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Economia micronacional

  • Miguel Aldobrandeschi (MiguelSobrinho)
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28 Mai 2013 22:57 #19044 por Miguel Aldobrandeschi (MiguelSobrinho)
Respondido por Miguel Aldobrandeschi (MiguelSobrinho) no tópico Economia micronacional
Mas para se iniciar esse ciclo, é necessário uma ação simples, mas vital: O dinheiro tem que sair do papel e ir pras mãos dos italianos.

Não adianta ficarmos debatendo e criando soluções para fazer rodar a maquina financeira se não temos o dinheiro em mãos. Vamos usar o periódico dell'italia como exemplo. Ele poderia muito bem parar de publicar notícias e só reiniciar quando pagarem por suas publicações. Mas vão pagar com o que? E se seguirem por esse caminho, a atividade em si vai parar, esperando o bendito dinheiro começar a circular.

Já temos a legislação aprovada, já temos o presidente do RBI, então porque o dinheiro ainda não começou a circular? É desnecessário ficarmos tentando criar necessidades de consumo. Essa necessidade vai surgir naturalmente assim que o dinheiro começar a circular.

Att,

S.G. Miguel Aldobrandeschi
Marchese di Monreale
Comune di Treviso - Provincia di Treviso - Regione Veneto
Soggetto della Corona Italiana
Pace e Speranza

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  • Líryan Umbria (liryan)
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29 Mai 2013 03:03 #19051 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico Economia micronacional
Ótimas colocações de todos, então volto com mais perguntas...

Sobre a cobrança dos serviços da Araldica, tratando-se a Araldica de um órgão público se faz necessário que o Senado se posicione sobre todo o serviços público, que tem que deixar de ser “público” para ser pago. Isso já foi feito? Em que pé que anda uma mudança neste sentido?

No caso da UNITALIA, retornamos ao Senado, pois, até que necessário seja ter um diploma, e assim, necessário seja cursar uma faculdade, não adianta abrir curso de qualquer coisa pois não tendo necessidade de o realizar, como já sabemos, ninguém há de cursar.

Sobre a necessidade de gastar, e ai penso, em investir. O nosso Banco já tem uma estrutura de investimentos? Se eu quiser fazer um investimento, posso? Como é esta parte? Se eu quiser comprar terras por exemplo? Posso? São coisas que temos que debater, e o Presidente do Banco aparecer e nos mostrar sua realidade seria muito bom.

Sobre termos dinheiro em mãos, o Senado já estipulou uma injeção de dinheiro? Creio que os titulo nobiliárquicos e de cavalaria possam ser remunerados inclusive de maneira retroativa, e isso justificaria a injeção de capital em todas as famílias, creio. Caso não, cria-se também uma injeção por paterfamilias. A que pé isso está no Senado? E sobre os salários? Quem trabalha para o Estado deve receber um, não? Para o presidente do RBI, como é esta realidade? O que lhe falta?

Atenciosamente...

Vostra Altezza Líryan Lourdes Kawsttryänny Umbria
Duchessa d´Avola
Amazon di Gran Croce dell'Ordine di Palermo
Amazon di Gran Croce dell'Ordine di Attività
Madre di Famiglia Umbra
Suddita della Corona Italiana
Immortale

Nunca subestime as trevas, nelas as sombras manifestam

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  • Pietro Bórgia (Pietro Bórgia)
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29 Mai 2013 04:20 - 29 Mai 2013 04:29 #19055 por Pietro Bórgia (Pietro Bórgia)
Respondido por Pietro Bórgia (Pietro Bórgia) no tópico Economia micronacional
Altezas,

O que posso afirmar como Senador e como Presidente do RBI é que sim, já temos a Lei que estipula a primeira emissão da tiragem do Banco, temos os valores da moeda definidas, temos a estrutura operacional do Banco legislada e publicada. Enfim, tudo está pronto para agir.

Estou apenas a espera da autorização do Rei para o RBI ter um tópico próprio no nosso sistema de fórum e também uma autorização para finalmente iniciar este processo de emissão. Eu estou totalmente pronto para dar o ponta pé inicial. Porém, meu trabalho está travado por alguns problemas técnicos, como o recém apresentado projeto de economia conjunta com as demais nações Pellegrini, o que poderia nos fazer repensar muita coisa e também a falta do RBI ter um ambiente para definir suas ações práticas (a exemplo do tópico que o Senado Real tem em nosso fórum). De resto, tudo já está pronto. Só precisamos de uma definição da coroa.

Respondendo a algumas indagações, irei tentar apresentar aos amigos uma ideia bem promissora para o reino. Eu penso na ideia de livre-mercado. Precisamos permitir que as pessoas no Reino usem o dinheiro e encontrem nas liras virtuais o instrumento de troca em prol de bens ou serviços. Por isso emitir as moedas é tão importante. Em teoria, S.A. Liryan, as terras ainda são públicas na Itália. No caso, se você quiser comprar uma terra no Reino, por exemplo, terá de comprar do Estado. Se partirmos do pressuposto que todo o mapa italiano é o território micronacional do Reino da Itália, então o único detentor atualmente dos direitos plenos sobre este território, economicamente falando, é o Estado.

Cada empreendedor vai estipular o valor que achar conveniente. O comprador é que deverá e poderá barganhar com o vendedor. Acho que esse modelo de comércio é bem apropriado para nós, até porque fica mais fácil. Vamos supor que Sua Alteza diz que o preço de um brasão, por exemplo, fica em Li$ 150,00. Eu posso achar caro e tentar barganhar com você, argumentando motivos diversos. Você pode baixar ou não o preço. Essa atitude sua é que irá definir, com o tempo, o valor de um produto. Se as pessoas não comprarem um brasão por acharem 150 liras muito caro, duas coisas podem acontecer: uma empresa privada criar brasões não-oficiais mais baratos, permitindo que cada súdito tenha seu próprio brasão, ou o Ateliê terá de baixar o preço dos brasões em detrimento da pouca demanda. A velha lei da procura e demanda é verdadeira.

Creio que do mesmo modo que você no mundo macro precisa pagar para ter um passaporte, por exemplo, não vejo problemas o Ateliê cobrar pela produção do escudo. Particularmente, não acho necessário uma Lei quanto a isso. No máximo um ato normativo inciando a cobrança dos serviços do ateliê.

Creio que a necessidade de uma coisa surge espontaneamente. Se ninguém achar que um diploma da UNITALIA é necessário, então não será necessário. Mas se ele começar a ser pressuposto de qualidade para alguém ou alguma empresa, se ter um diploma da UNITALIA representar alguma necessidade para os súditos, ai então ela começará a ganhar algum valor. Não existe serviço ou produto que não seja por necessidade. Os homens da idade da pedra criaram "roupas" com pele de animais devido a necessidade de se aquecer, por exemplo. E foi essa necessidade e a procura do produto que gerou um valor, baseado no trabalho e no custo de produção.

No micromundo tudo é bem mais simples do que no macro, evidentemente. Por isso alguns princípios funcionarão muitíssimo bem, principalmente quando os súditos conhecerem e souberem atuar plenamente. Tais princípios são:

1. Mercado auto-regulador;
2. Barganha de Preços;
3. Oferta e Demanda;
4. Investimento;
5. Competitividade;

Tendo as liras emitidas no Reino, restará a todos estipularem valores para seus produtos ou serviços. Os donos de jornais estipularão preços baseando-se no que acham justo para custear o trabalho e o custo de produção, levando também em conta o lucro para melhor desenvolver a atividade econômica. Os súditos em geral terão acesso a todo o tipo de serviço. E caso os produtos fiquem caros demais, bastará um súdito apresentar um produto semelhante ou melhor e mais barato, que irá renovar todo o mercado. Da parte do governo, após a emissão inicial e depois que o Reino tiver uma economia em andamento, ai sim será necessário um imposto de renda para o Governo arrecadar financiamento para seus custos (como folha de pagamento de funcionários, senadores, ministros etc). É por esse caminho que desenvolveremos uma economia plena, forte, saudável e benéfica para todos nós.

Abraços!
Last edit: 29 Mai 2013 04:29 by Pietro Bórgia (Pietro Bórgia).

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  • Pietro Bórgia (Pietro Bórgia)
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29 Mai 2013 04:46 #19056 por Pietro Bórgia (Pietro Bórgia)
Respondido por Pietro Bórgia (Pietro Bórgia) no tópico Economia micronacional
Mais algumas reflexões:

Quanto aos salários em geral, incluindo o dos súditos que forem trabalhar, temos de pensar o seguinte.

Só haverá salários se houver emprego. E só haverá emprego se houver investimento de algum empreendedor em função de algum serviço. O reino da Itália não é uma nação com milhões de pessoas e as mais diversas variáveis que implicam na ciência econômica. As coisas aqui são bem mais simples.

A relação salário-trabalhador deve ser estipulada entre o empregador e o trabalhador. Porém, não é o dono da empresa micronacional que define o valor do trabalho do súdito, mas é o súdito que faz o próprio valor. Isso, inclusive, também vale na vida maco. Se um súdito é um gênio na confecção de brasões, o salário dele será bem alto. Isso exigirá, portanto, uma especialização dos súditos em determinados assuntos. Não é todo mundo que desejará ser um confeccionador de escudos, mas mesmo que um outro súdito, não tão gênio, queira ser confeccionador de escudos, ele poderá ser! Irá ganhar o montante relativo a qualidade e procura de seu trabalho, mas irá ganhar! Logo, livre-mercado é o maior gerador de emprego que existe.

O céu é o limite. Gerando necessidade de especialização, por exemplo, o gênio confeccionador de brasões poderá criar um curso para quem desejar trabalhar neste ramo. Ele poderá cobrar o quanto quiser para dar este curso e os súditos que desejarem se tornar confeccionadores de brasões terão de fazer este curso com o gênio dos brasões.

Enfim, isso é apenas um exemplo, mas serve para todas as outras coisas. Livre-mercado significa incentivo a criatividade. Se ninguém, além desse gênio em confeccionar escudos, desejar trabalhar nesse ramo, teremos então um monopólio de um serviço. E o confeccionador de brasões poderá estipular o preço que desejar. A diferença é que no Reino da Itália, aonde a barganha é bem mais possível do que na vida macro, o preço deverá ser barganhado com cada comprador. E isso não impede, ainda, que surja algum novo confeccionador de brasões que cobre mais barato do que o gênio.

Para terminar, deixo um vídeo do economista Milton Friedman explicando de uma maneira simplificada a relação dos bens e serviços e o trabalho investido nelas. Ele cita o exemplo de um lápis e mostra a roda da economia que está em volta de um simples objeto do cotidiano. O que disse acima sobre o os escudos é um exemplo desse ciclo econômico.

Qualquer dúvida, perguntem exaustivamente que sempre procurarei responder a cada questão.



Abbracci!

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  • Danilo d'Ausburgo-Lorena (Danilo d'Ausburgo-Lorena)
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29 Mai 2013 06:56 #19060 por Danilo d'Ausburgo-Lorena (Danilo d'Ausburgo-Lorena)
Respondido por Danilo d'Ausburgo-Lorena (Danilo d'Ausburgo-Lorena) no tópico Economia micronacional
Confesso que ainda não consegui ler todas as mensagens desta postagem, mas quero ler e responder depois. Acho que tenho umas coisas para falar que podem ser interessantes, já que já vivi em uma micronação com sistema econômico, o Principado de Sofia.

Bom, mesmo depois de anos de implantação o sistema sempre foi objeto de muitos debates... enfim. Lembro que cheguei a montar um dossiê na revista do Instituto Histórico e Geográfico Sofista sobre o assunto. Vou deixar o link da revista aqui para vocês darem uma olhada. Há temas especificamente sofistas, mas há pontos que acho que podem interessar a qualquer micro que queira implementar um sistema econômico. São só questões para se pensar, nada muito definitivo.
www.geocities.ws/institutohistoricoegeografico/revista002.htm

Abracci

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