Debate: Modificação de sistemas culturais.

Quem possui um cargo relevante no governo?

Que atue em vários setores do Reino?

Quem sabe os novatos possam ser inseridos como auxiliares destes para ter uma atividade e ir conhecendo cada parte do Reino.

por que nos é tão difícil aceitar a existência da exigência de um curso específico para conduzir uma sociedade e para escolher estes condutores?

Porque aqui flertamos com algo totalitário e, principalmente, igualizador. Todo profissional nas áreas em que é obrigatória uma qualificação específica como você citou faz suas escolhas num universo macro que apresenta várias correntes sobre o assunto e ponto de vista, que somados a experiência privada do indivíduo vai formando e moldando seu jeito/estilo.

Nós não temos espaço para isso no micro, não ainda. Aqui nós vamos aprovar quem escrever o que nós tivermos necessariamente passado em curso, por exemplo. Não há garantia de que manteremos a pluralidade de vozes, jeitos e estilos por aqui. Eu, particularmente, gosto dessas coisas, mesmo que as vezes tenhamos que lidar com pequenas crises por causa disso, mas não podemos reclamar da falta de um excelente aprendizado prático.

Quanto a qualificar pra votar eu nem quero entrar nesse debate. Pra mim soa como um sequestro da vivência que o novo súdito deve ter absurda. No macro, isso nunca funcionou, aliás, funcionou para perpetuar determinados grupos no poder e excluir determinados tipos de eleitores cujas as vozes eram indesejáveis.

Já sei que sou voto vencido pelo menos quanto a questão da transformação do político na Itália em um tecnocrata, e não vou implicar demais com isso, agora, quanto a segunda questão eu vou brigar até a morte, porque, até que consigam me convencer do contrário, vai completamente na contramão do que eu acredito prática de uma democracia saudável.

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Lucas, desculpe, eu não entendi o seu post. Se puder me explicar um pouquinho melhor, eu agradeceria.

att

É que estou perdido.

E aí como auxiliar de alguém que conheça e ande por todos os setores ajudaria na compreensão e conhecimento desse Reino.

Senhores,


Pelo que vejo o debate sobre o tema está surtindo o efeito esperado. De minha parte dou meu apoio a S.A. Duque de Avola.

Também sonho com algo que fosse possível a participação de todos e de fato, mas não vejo isso acontecendo. Acabamos sempre nas mesmas desculpas. Chega de tapar o sol com a peneira.

Quanto aos novos, precisamos sim integra-los e ajuda-los em tudo o que for necessário. Não esqueçam sem parcerias a coisa não funciona. Projetos isolados só nos deixam cansados.

Acabamos por "mandar" pessoas embora por não sabermos como ajuda-as e elas por não entenderem a necessidade de produção e participação ativa. Sabendo como administrar, o possível curso e as funções necessárias para o bom andamento do Reino, penso que podemos investir nesta proposta do Liryan.

Att

É bom que implique, a discórdia é algo profundamente saudável, Marlon.

O ponto seu que ainda não entendi até o momento é onde se cruzam a informação fornecida com o controle mental aparentemente sugestionado por se requerer instrução de quem vota.

Um curso no sentido a que proponho vem de encontro com apresentar a um súdito conhecimentos teóricos de nossa cultura, de nossas leis. De nossa história, de nossa política. Em momento algum isso significará conduzir um pensamento.

Ninguém neste Reino, e eu realmente me sinto no direito de falar isso, brigou tanto por pluralidade de idéias quando eu. Sei da importância disso, e se quero propor que as pessoas se instruam antes de poderem votar e se elegerem é justamente para permitir a elas reflexões sobre minorias. É um assunto delicado pois minorias, teoricamente, não possuem vós em democracia. Por isso temos que assegurar a esta minoria que ela tenha vós.

Mas, insisto, vós consciente! Nosso modelo macro é um exemplo de que a não exigência de instrução para o voto não funciona. Ninguém sabe ao certo o papel dos políticos, votam em partidos por preguiça de saber o número dos candidatos. Ou votam em candidatos famosos por serem famosos. É este câncer social que vislumbro combater. As pessoas precisam de liberdade, mas precisam antes de conhecimento, para saber o que fazer com a liberdade delas.

Eu realmente não vejo onde possa estar o grande impasse controlador em se pedir, por exemplo, que se leia uma constituição. Em que se conheça o mínimo sobre a história e a cultura na qual se há de se inserir, em se conhecer um mínimo sobre as leis... Eu vi refazendas inacreditáveis no Senado simplesmente em função das pessoas não se ocuparem em saber o que há de lei, o que há de real no cenário... Isso gera um grande gasto de energia, de debate, de tempo... E no fim, tudo que se vê são pessoas andando em ciclos, e a coisa não caminha.

Posso estar errado, claro. Mas venho de uma experiência macro e micro de décadas de sistema onde não se requer instrução do votante e do votado e isso grita aos meus olhos que não funciona. Por isso eu sugiro esta mudança cultural.