Reflexões sobre Politica

Majestade,
Compatriotas.

A Política

Muito tem me incomodado situações políticas que presencio neste Glorioso Reino da Itália, e não só pelo fato de sermos uma democracia, sim, eu não morro de amores por este sistema político e explico. A democracia é um sistema como outro qualquer, possui erros e acertos, vantagens e desvantagens. Mas entre as maiores desvantagens da democracia está o fato dela induzir seus participantes de: acreditar que a maioria sabe o que diz, apenas por ser maioria e promover o direito de voto de maneira indiscriminada.

Parte dos problemas que existem na democracia se originam nestes dois pontos citados acima, pois, em função deles, o povo democrata tende a não se politizar. Tente a querer apenas “votar”, e entende nisso o tal dever de cidadania. As pessoas acreditam que se politizarem significa conhecer os nomes e números dos candidatos, bem como suas propostas. Mas, como não haveria de ser diferente, política é substancialmente mais complexo que isso.

Aqui no Reino da Itália observo, durante o tempo que estou, o desenvolvimento político, a criação do Senado, as mudanças da Casa. E nisso vi aqui estes exatos dois problemas, a crença da importância da maioria pela maioria e o direito indiscriminado ao voto.

E justamente buscando uma solução para este problema conversei no nosso Chat com várias pessoas, e o debate ali surgido se orientou de maneira que a conclusão é de que: precisamos educar politicamente nosso povo.

É vital, para qualquer democracia, conduzir o cidadão para a evolução política, para uma politização real e eficiente, para que este cidadão crie ciclos de desenvolvimento político que se sustentem evoluindo de maneira plena e significativa.

E buscando esta solução, para construirmos políticos melhores, e temos que entender que político é também aquele que vota, venho por este propor duas idéias, ei-las:

Primeira: criaríamos uma faculdade política filosófica com um curso básico permanente ao sistema em que as matérias ficariam fixas e os súditos poderiam se inscrever a qualquer momento. Bolar uma sistema de avaliação fixa para que pudesse ser possível avaliar o nível de conhecimento dos súditos sobre política micronacional permitindo dar a eles o diploma ou não.
Segunda: limitar o voto a apenas aqueles cidadãos que concluírem o curso básico.

É período eleitoral, ambas as idéias devem ser debatidas, melhoradas, lapidadas. Para que tudo se efetive e possamos começar um ciclo de política melhor temos que ter o empenho de todos, construir o curso, sustenta-lo e tornar lei a limitação. O que seria um trabalho para a próxima legislatura. Então, compatriotas, o que espero disso tudo é que debatamos, e debatamos, mas também venhamos a concluir e efetivamente construir um ciclo político melhor, produtivo, eficiente!

Atenciosamente,

Fantástica a ideia eu nesta proxima legislatura tomarei uma postura mais ostensiva ao cobra o senador que votei para que ele aja por mim no senado isso a meu meu ver é politica é cobrar os políticos não nosso representantes.
Este curo parce ser fundamental até para nossa vida vida macro nosso país está do jeito que está por causa do povo.

Concordo com S.G. se nós conseguíssemos levar a proposta a frente e torna-la concreta seria um grande feito

Achei a ideia de solução para a crise política do Reino no mínimo de mau gosto. Como restringindo a participação na casa do Povo a alguém que tenha passado numa prova torna a coisa mais democrática? Que critério seria empregado? Da onde emanaria a autoridade para dizer qual a resposta certa ou errada? De sua Majestade? Do Magistrado? Dum Reitor da UNITALIA? Já não há concentração de poder demais nas mãos de poucas pessoas?

Será que vale a pena entrar neste debate enquanto as decisões judiciais do Reino estão todas nas mãos de uma pessoa só, e sem um código penal/civil?

Enfim, já desencanei de política a muito tempo. E de democracia mais plena também.

Ao trabalho meus queridos!

Há braços.

A primeira ideia me agrada; a segunda, nem tanto.