IL NATALE DI ROMA

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Não por acaso a Cidade Eterna completa 2773 anos de fundação, ou como dizem os italianos “oggi festeggiamo il Natale di Roma” (hoje festejamos o Natal de Roma), em meio a grande pandemia do COVID-19. Para além das causas, sem naturais ou não, e dos óbvios e visíveis efeitos aniquiladores do vírus apresenta um potencial transformador imensamente maior que pode ser impresso na sociedade contemporânea.


Claro, que para que isso seja pelo menos cogitado a situação deve ser compreendida sob a ótica transformadora de Cristo. Cristo é o cumprimento das promessas de Deus. Cristo é o próprio Deus que se humilhando veio ao mundo para resgatar o gênero humano que se perdeu por não ser capaz de optar livremente pelo bem e deixando-se seduzir pelo pecado adentrou pelas portas da morte. Cristo é aquele que transforma todas as nossas misérias em ressurreição. Porque Cristo é o único que descendo ao mais fundo dos infernos de lá saiu vitorioso e não saiu como um herói solitário. Cristo saiu dos infernos e consigo portou todos os homens e mulheres de todos os tempos.


Se colocarmos esses óculos perceberemos a grandeza escondida “nell Natale di Roma” que se comemora de forma solitária em 2020. Roma, a Cidade Eterna, aquela que já nasceu grande para se manter eternamente grande, está hoje obscurecida pelo isolamento social imposto por um minúsculo vírus e seu povo sente um medo absurdo por não ter consciência de como será o amanhã. A história da cidade está intimamente ligada ao Cristianismo, abrigando o centro da catolicidade mundial e, assim como no passado, quem vêm oferecer alívio a dor do povo romano. Mas, sobretudo, acolhê-lo nos braços como o pastor protejo seu rebanho do ataque dos lobos durante a noite escura: é seu bispo, o Papa. Um jesuíta argentino já idoso de passos lentos e vacilantes.

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Foi esta dimensão que o Papa assumiu desde o início do seu pontificado, fazendo questão de manter proximidade com os bispos e sacerdotes de sua diocese, e com os romanos de maneira geral.
Um dos gestos mais eloquentes dos últimos tempos foi quando Francisco atravessou a cidade deserta para se dirigir à Igreja de São Marcelo, na arterial “Via del Corso”, para rezar pelo fim da pandemia.
Inúmeros foram os discursos que o Papa dedicou à cidade, o último deles em fevereiro deste ano, quando enalteceu a sua vocação universal à fraternidade:


“Sim, uma cidade fraterna! João Paulo II, que amou tanto Roma, citava frequentemente um poeta polonês: ‘se tu diz Roma, te responde Amor’. É aquele amor que não faz viver para si, mas para os outros e com os outros.”

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Tanti auguri, Roma!

Che Dio ti bendica sempre!

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Sou extremamente agradecido pelas vossas palavras, VMR!
Estou sempre a serviço do Reino: Primeiro do dos Céus e, em segundo lugar, não havendo contraditórios, ao da Itália!

Roma uma cidade abençoada, foco de olhares e esperanças, dali o Papa corresponde aos corações esperançosos e como fomos testemunhas abençoa todo o mundo!
Uma jóia que observa o mundo ao sul da Europa.

Abbracci,


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