Liberdade como prática, não como discurso

Súditos da Coroa,
Visitantes:

Canso-me, às vezes, em lembrar a quanto tempo e o quanto vivi neste hobbie. Sim, embora viciante, o micronacionalismo também nos exige. E quando olho para a Itália, mais ainda, para todo o processo micro-histórico que levou a sua fundação, suspiro aliviado.

Dias atrás publiquei aqui um duro, mas necessário, pronunciamento, na defesa dos verdadeiros italianos e no ataque daqueles que, antes de terem sido cassados, vilipendiaram a confiança da Coroa e do reino como um todo. Porém, é da minha função, como Defensor Perpétuo da Itália, chamar á atenção quando necessário.

Mas enfim, para além disso, o que sinto, ao ver a Itália hoje é uma mistura de satisfação com orgulho, de que aqui a liberdade não é um discurso, mas uma prática.

Uma vez citei, em outro pronunciamento, ainda que de forma desarticulada, que no século XIX, durante o Império do Brasil, um jornal estadunidense publicou que a mais livre república do mundo era o Império do Brasil. Sim, mais livre que uma república, foi uma monarquia.

É claro que exageros a parte, faz-se mister que consigamos o mesmo na Itália, e sinto que estamos nesse caminho. Sem desmerecer qualquer outra nação da lusofonia, sinto que posso dizer, com, segurança, de que aqui a liberdade não vive no prolixismo, não é retórica barata, é prática estabelecida.

Todos vocês, meus leais Súditos, gozam de liberdade real, de pensamento e de criação, enfim, vocês escreveram sua própria constituição, a qual orgulhoso jurei. Não se tratou de uma assembléia de escolhidos, não! Todo o povo italiano pode dar sua contribuição nesta Carta Magna que é sua vitória maior.

Muitos dizem que vivemos uma utopia, alguns dizem que é irreal o objetivo da Itália de fraternidade, desenvolvimento e lealdade. Ora, mas não o estamos conseguindo até aqui?

Portanto, Italianos, sintam-se orgulhosos de onde estão, honrem sua liberdade, façam dela um espaço para criação. Não se abstenham, não se escondam atrás de desculpas, venham e participem sempre. Vocês podem, eu confio nisso e lhes garanto a nação aconteça o que acontecer.

Não direi que somos o centro do universo, não direi que somos a única verdade, tampouco que somos apenas uma reunião de amigos. Direi antes, que somos uma nação, ciente de si, de honra ilibada e com um futuro que, ninguém, honestamente, poderá prever menos que glorioso.

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