MENSAGEM PELO FALECIMENTO DE SUA MAJESTADE O KAISER ALEMÃO

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Roma, 05 de Março de 2024

Meus leais súditos e súditas,
Súditos da Coroa Imperial Alemã,
Comunidade Intermicronacional Lusófona:


Nada mais inesperado que a vida, nada mais indesejado que a morte. Foi com profundo choque e pessoal pesar que soube, nesta data, do falecimento de Sua Majestade Imperial Wilhelm III da Alemanha, meu filho micronacional, mas acima de tudo, um amigo macronacional já há longos 22 anos. Confesso que escrevo esta mensagem em um misto de incredulidade e tristeza profunda.

Me permitam a indulgência de, neste particular momento, me referir à Sua Majestade Imperial como sempre o chamei privadamente e em nossos encontros macronacionais: Bruno.

Lembro bem de nosso primeiro contato, quando eu ainda dava os primeiros passos na consolidação do então Reino Unido da Sicília e, ele, da Nobre Monarquia do Alto-Reino. Éramos, realmente, duas criaturas micronacionais dos idos dos anos 2000, um tempo tanto criativo quanto combativo e Bruno sempre estava lá, firme, buscando construir tudo ao nível de inquestionável excelência.

Seu pioneirismo, seu arrojo, muitas vezes, era confundido com dureza, mas lembro do Bruno pessoalmente. Humor inteligente, direto e sem papas na língua não perdia, contudo, o trato, a decência e a altivez. Em momentos mais difíceis, ele estava lá, aliás, creio que um verbo que bem o definia era Estar. Bruno não era o tipo ausente, ou distante. Sempre atento, estava conectado não só a absolutamente tudo no micronacionalismo mas, também, ao que e como seus amigos estavam.

Uma de suas últimas mensagens a mim, há pouco tempo, foi um post cômico sobre Star Wars, produção que ele sabia, sou fã. E ele sempre se lembrava com aquele toque de amigos que nem sempre falam todos os dias mas que sempre dizem um ao outro a mensagem de que "Estou aqui", e Bruno sempre esteve.

Enfim, é difícil escrever uma mensagem de despedida a um amigo de tantos anos, me perdoem se a mensagem não tem o teor formal que o trato diplomático talvez exigisse, mas não poderia ser diferente, digo adeus não só ao imperador alemão, mas de modo muito mais sensível, real, e doloroso a um amigo.

Você fará imensa falta ao hobbie, Bruno, mas sobretudo fará falta a seus amigos. Descanse em paz e até um dia!