O Reino da Itália não é para "corações fracos" :)

Meus leais súditos,

Hoje conversava, reflexivamente, como o Duque de Ávola sobre algumas características de nossa nação. Enfim, no ano em que celebraremos nossa primeira década, tenho feito um balanço do que alcançamos e dos desafios que se colocam à frente.

Em minha agradável conversa com Sua Alteza, comentava que a Itália tem uma característica bastante curiosa no universo lusófono: a lealdade de seus súditos para com o projeto. Em geral, mesmo aqueles que já chegaram a deixar o reino, um dia voltaram, e os que não voltaram fizeram desta Nação o seu gran finale no micronacionalismo.

Certa vez, um grande amigo micronacional pathrano, SAR Gustav Graves comentou certa vez que ele admirava a lealdade dos italianos e de fato é algo a ser reconhecido.

Sua Alteza o Duque de Avola comentou quem está na Itália é por que realmente deseja estar, pois é uma nação "dura", enfim, nos nos profissionalizamos a um nivel de excelência ímpar. E não praticarei aqui falsa modéstia sobre o que conseguimos construir. Enfim, passados 10 anos, é hora de colocar os dados na mesa sem rodeios. Nós realmente construímos uma Micronação, em todos os sentidos da palavra.

Não somos um playground, não somos um cartório, nem uma empresa júnior de direito ou um campeonato, somos de fato uma Nação. Por isso, justamente por que conseguimos construir uma nação com um grau de profissionalismo e sofisticação altos, é que digo que esta não é uma micronação para "corações fracos". Para ser um italiano (a) é preciso determinação, lealdade e sentido de comunidade.

Nossa taxa de renovação populacional é baixíssima e, acredito, muito por que nem todos se adaptam a nossa estrutura. Porém não somos desonestos com ninguém, não abraçamos todos do nada para aumentar nosso quorum, mas antes tentamos formar novos e bons micronacionalistas, gente que de fato trabalhe por este hobbie e como em qualquer espaço de formação, nem todos chegam a se formar.

Orgulho-me, como seu monarca, com o que temos construído, porém não deixo de cobrar a mim e a vocês, meus leais súditos. Jamais os deixarei acomodar, jamais os deixarei totalmente confortáveis, e não por que eu seja tiranico ou coisa que o valha - sabem que não sou - mas por que amo este projeto e sei que, aqui, cada um sempre pode dar o seu melhor, tanto melhores sejamos, melhor será o Reino da Itália, um verdadeiro farol micronacional lusófono.

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