MENSAGEM DA COROA PELOS 9 ANOS DO REINO

Roma, 17 de Novembro de 2011.


Súditos da Coroa,
Autoridades, Cidadãos e Súditos das demais micronações lusófonas:


Há 9 anos escrevo a cada 17 de Novembro. 9 anos! Todos nós sabemos o que isso significa em termos micronacionais, aliás, em termos de uma vida, realmente. Em cada mensagem que escrevi ao longo dos oito anos anteriores, sempre lembrava que quando o então Reino Unido da Sicília foi fundado, em 17 de Novembro de 2002, diziam que não duraria um único mês. Pois eis que nos aproximamos de uma década ou, exatamente, 120 meses. O Reino da Itália nada mais tem a provar, ninguém mais tem a convencer, a Itália micronacional formou, efetivamente, com todos os desafios, crises e sucessos o seu micronacionalismo, nós efetivamente somos e conformamos uma microsociedade.

Nos afirmamos não pelos números, mas pela qualidade do que publicamos. Não causamos conflitos nem os alimentamos, não intervimos. Alguns nos julgam omissos, outros estagnados, alguns ainda, irrelevantes. Mas não, estamos longe disso, estamos longe do que consideramos o desvirtuamento da prática micronacional lusófona. Mantemos intocados nossos princípios. Aliás, é integro aquele que apesar de todos os desafios sustenta sua moral, sua ética independente do que acredita este ou aquele. Na Itália, valores não são negociáveis, não se negocia títulos, não se acolhe covardes, não se faz conchavos, não alimentamos o ódio para com outras nações ou outros micronacionalistas, não cerceamos a liberdade mas antes, a garantimos. Somos um país com uma Constituição escrita pelo povo, e garantida em nome dele, independente do que qualquer um ache ou deixe de achar.

Atingimos a excelência no que se refere ao exercício de um micronacionalismo profissional, sem arroubos ou ingenuidade, formamos de fato e de direito um Estado-Nação micronaconal. Não fazemos do micronacionalismo um jogo de War ou Diplo, atividades divertidas, mas longe dos requisitos de sofisticação e inteligência próprios da prática micronacional. Já fomos reconhecidos não uma, mas já quatro vezes, em periódicos macronacionais como “uma escola de como fazer direito na gestão da coisa pública”, formamos, portanto, um modelo de gestão macro. Marcamos o início de uma nova forma de organização nas comunicações, usando um portal com WEB Forum próprio, tecnologia e know-how exportado com total colaboração a pelo menos 5 diferentes micronações.

Temos três poderes de fato ativos e constituídos, um senado que há 7 legislaturas, enfrentando dificuldades e vivenciando sucessos, tem se mantido inquebrantável, tanto quanto o espírito democrático dos italianos micronacionais. Temos um regimento interno de chancelaria já elogiado por diplomatas macro, com dispositivos modernos e regras de arbítrio e reconhecimento respeitadas.

Sim, esta é uma mensagem de afirmação de um modelo micronacional que deu certo, ainda que tudo tenha sido feito para obstaculá-lo. Não somos apenas uma micronação, somos guerreiros de uma causa, de um ideal, e ideais, meus senhores e minhas senhores, como sabiamente foi dito em um filme: são à prova de balas, são imortais!

Por fim, neste 17 de Novembro de 2011, 9 anos depois do início desta micronação, tenho a dizer a cada um de meus leais súditos e a cada autoridade e cidadão ou súdito das demais micronações lusófonas que o Reino da Itália não flerta com o micronacionalismo, mas se relaciona seriamente com ele. A Itália micronacional tem muito a escrever mas não mais a este ou a aquele, mas apenas a si, pelo que acredita e pelo que defende. Somos uma microsocidade, somos um modelo micronacional, somos, sem sombra de dúvida, uma MICRONAÇÃO.
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Atenciosamente