CARTA PASTORAL SOBRE A PAZ NA EUROPA MICRONACIONAL

Estimados irmãos e irmãs reunidos nesta Arquidiocese de Treviso,

Trago para conhecimento e maior publicidade junto a nossa comunidade a Carta Pastoral de Sua Beatitude Alberto, Patriarca da Comunidade Eclesial Micronacional sobre a Paz na Europa.
Que nos seja possível refletir as palavras do Beatíssimo Padre e somemos sempre nossas orações para que a paz e o amor sejam sempre vencedores nesse mundo!

Com minha benção,

Dom Willian Milet Cardeal Aldobrandeschi
Arcebispo Metropolitano de Treviso.


A PAZ E A UNIDADE CONTINENTAL



1. “Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus” (Mt 5,9). A unidade da Europa micronacional, como ideal de vida em comunidade, mostra-se dia-após-dia não ser uma busca em vão, mas um frutífero projeto em benefício de todos, construído a muitas mãos e que depende do empenho e sacrifício de todos os grupos micronacionais europeus.

2. A paz na comunidade micronacional europeia de nações é um anseio profundo e antigo de todos os Estados, que alicerçados nesta porção geográfica do orbe, mantém-se firmes no entendimento claro de que não se pode estabelecer-se em harmonia, senão no pleno respeito à ordem instituída, ás leis que regem os Estados, o respeito sagrado ás fronteiras das nações, a soberania que lhes qualifica como sujeitos de direito, a autodeterminação dos grupos micropatriológicos e a diplomacia como única forma válida e eficaz para a resolução de conflitos.


DOS INSTRUMENTOS QUE
PROMOVEM E GARANTEM A PAZ E A UNIDADE


3. Fomos testemunhas oculares em dias recentes de que a coexistência pacífica, o respeito pelo outro apesar de suas diferenças, fizeram da II Conferência de Microestados Lusófonos uma perfeita celebração da paz e de um futuro possível e desejável por todos, hoje ainda colhemos e colheremos os frutos desta tão ilustre reunião, que certamente será lembrada no futuro como um testemunho inconteste do que se pode fazer juntos em perfeita unidade e sintonia, quando o interesse mesquinho e individualista é posto de lado em detrimento do progresso de todos, sejam europeus, americanos, orientais, micronacionalistas.

4. Mas nem uma tentativa de buscar um bloco coeso e unido mostra-se tão certa como o Tratado do Neuschwanstein, instrumento de proporções continentais que desenham agora e para o futuro uma perspectiva de segurança interna, de paz duradoura e estabilidade continental, cenário perfeito para o progresso pessoal dos projetos micropatriológicos e em comunidade, deste instrumento nascem os sentinelas que guardam de modo incansável o nosso estilo de vida e direito comum de existência neste cenário geográfico que hoje uma grande parte do micromundo lusófono chama de lar.


UM PEDIDO A COMUNIDADE ECLESIAL DA EUROPA:
CLERO E FIÉIS


5. Como católicos, clérigos ou fiéis, como homens e mulheres de boa vontade, como micronacionalistas europeus, que coabitam este continente micronacional tão rico de culturas, saibamos ser conscientes da nossa responsabilidade individual de mantermos o que a duras penas fora conquistado no passado, conflitos que dilaceraram nossa comunidade foram cicatrizados ou mesmo curados pelo tempo, e muito disso se deve ao árduo trabalho dos diplomatas, dos conciliadores, dos esclarecidos que de modo desinteressado buscaram fórmulas eficazes de curar as feridas que a ignorância, a prepotência, o orgulho e a superioridade mesquinha pelejaram para instalar no seio de nossa comunidade.

6. Como fiéis membros de uma comunidade eclesial que tendo tido o privilégio de nascer neste continente sejamos fiéis a nossa missão de sermos promotores de paz, o católico carrega em seu coração está missão sagrada, semeemos sementes de diálogo para colher tranquilidade no futuro.


UMA EXORTAÇÃO AOS PRÍNCIPES DA EUROPA


7. Muitos de vós, carregam nos ombros pesados fardos, como príncipes da Europa, reis, duques, imperadores, católicos, professantes de outras confissões ou não, lembrai-vos vós sóis as colunas que sustentam este continente alinhado na esteira da estabilidade, sois bastiões da nossa casa comum, o peso e a intensidade da forma como governam será sentido de Portugal a Rússia, da Escandinávia a Malta, exortamos-vos não se deixem iludir pelo falso prestígio pessoal, pela ganância desenfreada, e acima de tudo pela tentação do poder pelo simples prazer de subjugar as pessoas, como príncipes deste continente antes, vós sóis servidores de todos.


QUE TODA A IGREJA CELEBRE A UNIDADE


8. Por fim caríssimos filhos na fé e irmãos de boa vontade, é com jubilosa intenção que ainda dando continuidade as comemorações do Dia da Europa, no último dia 09 de maio, exortamos que o nosso clero patriarcal em suas dioceses e paróquias organizem uma solene celebração na intenção da paz e da unidade de toda a Europa micronacional, no dia 13 de maio de 2020, e confiem a Nossa Senhora de Fátima o continente europeu.


UMA SÚPLICA AO PRÍNCIPE DA PAZ


9. Estas nossas palavras sabre questões que tanto dizem respeito ao nosso continente micronacional e cuja solução condiciona o progresso de nossa sociedade, foram-nos inspiradas pelo profundo anseio que sabemos ser comum a todos os homens de boa vontade: a consolidação da paz e da unidade na Europa.

10. Esta paz, peçamo-la com ardentes preces ao Redentor divino que no-la trouxe. Afaste ele dos corações dos homens quanto pode pôr em perigo a paz e os transforme a todos em testemunhas da verdade, da justiça e do amor fraterno. Ilumine com sua luz a mente dos responsáveis dos povos, para que, junto com o justo bem-estar dos próprios concidadãos, lhes garantam o belíssimo dom da paz. Inflame Cristo a vontade de todos os Homens para abaterem as barreiras que dividem, para corroborarem os vínculos da caridade mútua, para compreenderem os outros, para perdoarem aos que lhes tiverem feito injúrias. Sob a inspiração da sua graça, tornem-se todos os povos irmãos e floresça neles e reine para sempre essa tão suspirada paz.

11. Em penhor desta paz e fazendo votos, veneráveis irmãos, para que ela se irradie sobre as comunidades cristãs micronacionais que a vós estão confiadas e sirva de auxílio e defesa especialmente dos mais fracos, concedemos de coração a bênção apostólica por intercessão dos Santos Padroeiros da Europa: Metódio, Cirilo e Bento, Catarina, Brígida e Teresa a vós, aos sacerdotes seculares e aos fiéis das vossas dioceses, particularmente àqueles que se esforçarão para pôr em prática estas nossas exortações. Enfim, para todos os homens de boa vontade, a quem também se destina esta nossa carta pastoral, imploramos de Deus Altíssimo saúde e prosperidade.


Dado na Santa Cidade do Vaticano, Palácio Apostólico, no ano da Encarnação do Senhor de 2020, aos 10 dias das calendas de maio, V Domingo da Páscoa, 5º ano de nosso patriarcado e 7º ano do pontificado de Francisco, Bispo de Roma.

Eminentíssimo Cardeal Aldobrandeschi!

Ontem tive acesso a brilhantíssima Carta Pastoral de nosso Patriarca Alberto I e foi com muita alegria e espírito evangélico que a acolhi.

Faço saber que amanhã, conforme solicitado por Vossa Beatitude o Patriarca do Vaticano, aqui na Paróquia de Santa Maria Madalena celebrarei para todo o povo de Deus a Palavra e a oferecerei pela paz do micromundo de forma mais específica o europeu.

Que a Beata Sempre Virgem Maria nos conduza nesses dias particulares e que possamos todos nós demonstrar que estamos unidos em Cristo e, portanto, cremos que podemos construir um micromundo fraterno.

Att.