×
Edite sua assinatura

Para identificação automática em seus posts, use a assinatura do perfil. Para isso vá em Seu Perfil (menu de usuário, a direita no portal) e depois em Editar e Atualizar Perfil. Ali, na guia "Informações de Contato", ao final, há um campo de assinatura. Crie a sua e mantenha ela sempre atualizada!

Se você for um súdito da coroa, use o seguinte formato:

SEU NOME COMPLETO
Súdito da Coroa Italiana.

** Para personalizar sua assinatura, dispomos de um rápido tutorial em "Ajuda" >> "Tutorial Ilustrado", no menu principal do Portal.

CELEBRAÇÃO DA PAIXÃO E MORTE DO SENHOR

  • DOM ROGÉRIO BIONAZ (Rogerdedis)
  • Avatar de DOM ROGÉRIO BIONAZ (Rogerdedis) Autor do Tópico
  • Desconectado
  • Muito Experiente II
  • Muito Experiente II
Mais
10 Abr 2020 16:42 #41810 por DOM ROGÉRIO BIONAZ (Rogerdedis)
CELEBRAÇÃO DA PAIXÃO E MORTE DO SENHOR foi criado por DOM ROGÉRIO BIONAZ (Rogerdedis)

CELEBRAÇÃO DA PAIXÃO DO SENHOR
10 DE ABRIL DE 2020



Na tarde deste dia, por volta das três horas (a não ser que razões de ordem pastoral
aconselhem outra hora mais tardia), faz-se a celebração da Paixão do Senhor, que consta de
três partes: liturgia da palavra, adoração da cruz e sa­grada comunhão.

O sacerdote e o diácono, se está presente, revestidos de paramentos vermelhos como
para a Missa, dirigem-se ao altar em silêncio e, feita a devida reverência ao altar, prostram-se
de rosto por terra, ou, se parecer mais conveniente, põem-se de joelhos e oram em silêncio
durante um breve espaço de tempo. Todos os outros se põe de joelhos.




Depois o sacerdote, com os ministros, dirige-se para a sua cadeira e dali, vol­tado para
o povo, diz, de braços abertos, uma das orações seguintes, omitindo o convite:
Oremos:


Mons. Rogério Bionaz:
Deus de infinita misericórdia, que pela paixão de Cristo Nosso Senhor destruístes a morte, herança do antigo pecado transmitida a todo o gênero humano, fazei que, renovados à imagem do vosso Filho, assim como, pela nossa natureza, levamos a imagem do homem terrestre, levemos também, pela vossa graça, a imagem do homem celeste. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LITURGIA DA PALAVRA

Primeira Leitura (Is 52,13–53,12)

Leitura Livro do profeta Isaías:
13Ei-lo, o meu Servo será bem-sucedido; sua ascensão será ao mais alto grau. 14Assim como muitos ficaram pasmados ao vê-lo — tão desfigurado ele estava que não parecia ser um homem ou ter aspecto humano —, 15do mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos. Diante dele os reis se manterão em silêncio, vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas que jamais ouviram. 53,1”Quem de nós deu crédito ao que ouvimos? E a quem foi dado reconhecer a força do Senhor? 2Diante do Senhor ele cresceu como renovo de planta ou como raiz em terra seca. Não tinha beleza nem atrativo para o olharmos, não tinha aparência que nos agradasse.3Era desprezado como o último dos mortais, homem coberto de dores, cheio de sofrimentos; passando por ele, tapávamos o rosto; tão desprezível era, não fazíamos caso dele.

4A verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós pensávamos fosse um chagado, golpeado por Deus e humilhado! 5Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados, esmagado por causa de nossos crimes; a punição a ele imposta era o preço da nossa paz, e suas feridas, o preço da nossa cura. 6Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas, cada qual seguindo seu caminho; e o Senhor fez recair sobre ele o pecado de todos nós. 7Foi maltratado, e submeteu-se, não abriu a boca; como cordeiro levado ao matadouro ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não abriu a boca. 8Foi atormentado pela angústia e foi condenado. Quem se preocuparia com sua história de origem? Ele foi eliminado do mundo dos vivos; e por causa do pecado do meu povo foi golpeado até morrer.

9Deram-lhe sepultura entre ímpios, um túmulo entre os ricos, porque ele não praticou o mal nem se encontrou falsidade em suas palavras. 10O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo sua vida em expiação, ele terá descendência duradoura, e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor. 11Por esta vida de sofrimento, alcançará luz e uma ciência perfeita. Meu Servo, o justo, fará justos inúmeros homens, carregando sobre si suas culpas. 12Por isso, compartilharei com ele multidões e ele repartirá suas riquezas com os valentes seguidores, pois entregou o corpo à morte, sendo contado como um malfeitor; ele, na verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia em favor dos pecadores.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL 30


— Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.
— Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.


— Senhor, eu ponho em vós minha esperança;/ que eu não fique envergonhado eternamente!/ Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito,/ porque vós me salvareis, ó Deus fiel.

— Tornei-me o opróbrio do inimigo,/ o desprezo e zombaria dos vizinhos,/ e objeto de pavor para os amigos;/ fogem de mim os que me veem pela rua./ Os corações me esqueceram como um morto,/ e tornei-me como um vaso espedaçado.

— A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio,/ e afirmo que só vós sois o meu Deus!/ Eu entrego em vossas mãos o meu destino;/ libertai-me do inimigo e do opressor!

— Mostrai serena a vossa face ao vosso servo,/ e salvai-me pela vossa compaixão!/ Fortalecei os corações, tende coragem,/ todos vós que ao Senhor vos confiais!


Segunda Leitura (Hb 4,14-16; 5,7-9)

Leitura da Carta aos Hebreus:
Irmãos: 14Temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos. 15Com efeito, temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado.

16Aproximemo-nos então, com toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno. 5,7Cristo, nos dias de suavida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus. 8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus, por aquilo que ele sofreu. 9Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

Anúncio da Paixão de Cristo (Jo 18,1–19,42)


Naquele tempo, 1Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos. 2Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos. 3Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e armas. 4Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse:

Pres.: “A quem procurais?”

Narrador 1: 5Responderam:

Ass.: “A Jesus, o Nazareno”.

Narrador 1: Ele disse:

Pres.: “Sou eu”.

Narrador 1: Judas, o traidor, estava junto com eles. 6Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram por terra. 7De novo lhes perguntou:

Pres.: “A quem procurais?”

Narrador 1: Eles responderam:

Ass.: “A Jesus, o Nazareno”.

Narrador 1: 8Jesus respondeu:

Pres.: “Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem”.

Narrador 1: 9Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito:

Pres.: “Não perdi nenhum daqueles que me confiaste”.

Narrador 2: 10Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. 11Então Jesus disse a Pedro:

Pres.: “Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?”

Narrador 1: 12Então, os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. 13Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano. 14Foi Caifás que deu aos judeus o conselho:

Leitor 1: “É preferível que um só morra pelo povo”.

Narrador 2: 15Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do Sumo Sacerdote. 16Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do Sumo Sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro. 17A criada que guardava a porta disse a Pedro:

Ass.: “Não pertences também tu aos discípulos desse homem?”

Narrador 2: Ele respondeu:

Leitor 2: “Não”.

Narrador 2: 18Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. 19Entretanto, o Sumo Sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento. 20Jesus lhe respondeu:

Pres.: “Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no Templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas. 21Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse”.

Narrador 2: 22Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:

Leitor 1: “É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?”

Narrador 2: 23Respondeu-lhe Jesus:

Pres.: “Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates?”

Narrador 1: 24Então, Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o Sumo Sacerdote. 25Simão Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe:

Leitor 2: “Não és tu, também, um dos discípulos dele?”

Narrador 1: Pedro negou:

Leitor 1: “Não!”

Narrador 1: 26Então um dos empregados do Sumo Sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse:

Leitor 2: “Será que não te vi no jardim com ele?”

Narrador 2: 27Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o galo cantou. 28De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa. 29Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse:

Leitor 1: “Que acusação apresentais contra este homem?”

Narrador 2: 30Eles responderam:

Ass.: “Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti!”

Narrador 2: 31Pilatos disse:

Leitor 2: “Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei”.

Narrador 2: Os judeus lhe responderam:

Ass.: “Nós não podemos condenar ninguém à morte”.

Narrador 1: 32Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer. 33Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe:

Leitor 1: “Tu és o rei dos judeus?”

Narrador 1: 34Jesus respondeu:

Pres.: “Estás dizendo isto por ti mesmo ou outros te disseram isto de mim?”

Narrador 1: 35Pilatos falou:

Leitor 2: “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”.

Narrador 1: 36Jesus respondeu:

Pres.: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”.

Narrador 1: 37Pilatos disse a Jesus:

Leitor 1: “Então, tu és rei?”

Narrador 1: Jesus respondeu:

Pres.: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”.

Narrador 1: 38Pilatos disse a Jesus:

Leitor 2: “O que é a verdade?”

Narrador 2: Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus, e disse-lhes:

Leitor 1: “Eu não encontro nenhuma culpa nele. 39Mas existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos Judeus?”

Narrador 2: 40Então, começaram a gritar de novo:

Ass.: “Este não, mas Barrabás!”

Narrador 2: Barrabás era um bandido. 19,1Então Pilatos mandou flagelar Jesus. Ass.: 2Os soldados teceram uma coroa de espinhos e colocaram-na na cabeça de Jesus.

Narrador 2: Vestiram-no com um manto vermelho, 3aproximavam-se dele e diziam:

Ass.: “Viva o rei dos judeus!”

Narrador 2: E davam-lhe bofetadas. 4Pilatos saiu de novo e disse aos judeus:

Leitor 1: “Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum”.

Narrador 1: 5Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes:

Ass.: “Eis o homem!”

Narrador 1: 6Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar:

Ass.: “Crucifica-o! Crucifica-o!”

Narrador 1: Pilatos respondeu:

Leitor 1: “Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum”.

Narrador 1: 7Os judeus responderam:

Ass.: “Nós temos uma Lei, e, segundo esta Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus”.

Narrador 2: 8Ao ouvir estas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. 9Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus:

Leitor 1: “De onde és tu?”

Narrador 2: Jesus ficou calado. 10Então Pilatos disse:

Leitor 1: “Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?”

Narrador 2: 11Jesus respondeu:

Pres.: “Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior”.

Narrador 2: 12Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:

Ass.: “Se soltas este homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei, declara-se contra César”.

Narrador 1: 13Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado “Pavimento”, em hebraico Gábata”. 14Era o dia da preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus:

Leitor 2: “Eis o vosso rei!”

Narrador 1: 15Eles, porém, gritavam:

Ass.: “Fora! Fora! Crucifica-o!”

Narrador 1: Pilatos disse:

Leitor 1: “Hei de crucificar o vosso rei?”

Narrador 1: Os sumos sacerdotes responderam:

Ass.: “Não temos outro rei senão César”.

Narrador 2: 16Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram. 17Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado Calvário”, em hebraico “Gólgota”. 18Ali o crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio. 19Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito:

Ass.: “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”.

Narrador 2: 20Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego. 21Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:

Ass.: “Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’, mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos judeus’”.

Narrador 2: 22Pilatos respondeu:

Ass.: “O que escrevi, está escrito”.

Narrador 2: 23Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto abaixo. 24Disseram então entre si:

Ass.: “Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será”.

Narrador 2: Assim se cumpria a Escritura que diz:

Ass.: “Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica”.

Narrador 1: Assim procederam os soldados. 25Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe:

Pres.: “Mulher, este é o teu filho”.

Narrador 1: 27Depois disse ao discípulo:

Pres.: “Esta é a tua mãe”.

Narrador 1: Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. 28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse:

Pres.: “Tenho sede”.

Narrador 1: 29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 30Ele tomou o vinagre e disse:

Pres.: “Tudo está consumado”.

Narrador 1: E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.

TODOS SE AJOELHAM
Narrador 2: 31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.

Ass.: 35Aquele que viu, dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro;

Narrador 2: e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. 36Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz:

Ass.: “Não quebrarão nenhum dos seus ossos”.

Narrador 2: 37E outra Escritura ainda diz:

Ass.: “Olharão para aquele que transpassaram”.

Narrador 1: 38Depois disso, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus — mas às escondidas, por medo dos judeus —, pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. 39Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Trouxe uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés. 40Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar.

Narrador 2: 41No lugar onde Jesus foi crucificado, havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. 42Por causa da preparação da Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

HOMILIA

“Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus, por aquilo que ele sofreu. Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem” (Hb 4,8-9).

Hoje, estamos contemplando a consumação da vida de Jesus na cruz. Estamos contemplando Jesus Crucificado, nosso Deus abandonado dando Sua vida por amor a nós.

Tantas lições podemos tirar da cruz, mas a primeira delas é o amor. Jesus morreu somente por amor, porque nos amou e nos ama. Amar é dar a vida, é dar a vida até no sentido de perder para ganhá-la. Por isso, hoje, celebremos o amor extremo que Deus tem por nós.

Quando me falta amor, quando não tenho as forças do amor, quando não estou conseguindo amar, olho para Jesus Crucificado, n’Ele me sinto amado, restaurado e consumado para amar.

No mistério da cruz de Jesus, contemplamos o silêncio do Pai e o silêncio de Jesus em meio às dores e angústias que a morte provocou n’Ele. Não é o silêncio do vazio, é o silêncio da plenitude, é o silêncio do encontro e da entrega.
Faz-se, hoje, um silêncio por toda a Terra. E o quanto é difícil silenciarmos, o quanto é difícil tantas coisas que estão barulhentas dentro de nós, estão gritando dentro de nós. Busquemos mergulhar no silêncio de Deus, no silêncio da Paixão de Cristo, para sermos consumados e consumidos por esse amor profundo que Deus tem por nós.

Olhemos para a Paixão de Cristo e contemplemos a paixão que muitos sofrem nesta vida. A paixão dos doentes, dos enfermos, sofredores, daqueles que estão vivendo a Paixão do Cristo na sua própria vida.

Cristo se une à paixão do ser humano e quer que todas as nossas dores estejam unidas à Sua Paixão. Ele aprendeu a ser obediente ao Pai ouvindo e deixando-se guiar pelo amor do Pai em tudo que fazia. Se nós Lhe formos obedientes, n’Ele também encontraremos a nossa salvação eterna.

Olhemos para Jesus e contemplemos o amor sem fim de Deus por todos nós.

ORAÇÃO UNIVERSAL

I. Pela santa Igreja

Oremos, irmãos caríssimos, pela santa Igreja de Deus, para que o Senhor lhe dê a paz, a confirme na unidade e a proteja em toda a terra, e a todos nós conceda uma vida calma e tranquila, para glória de Deus Pai todo-poderoso.
Oração em silêncio. Depois o Mons. Rogério diz:
Deus eterno e omnipotente, que em Jesus Cristo revelastes a vossa glória a todos os povos da terra, protegei a obra da vossa misericórdia, para que a Igreja, dispersa por todo o mundo, persevere firme na fé para dar testemunho do vosso nome. Por Cristo, Nosso Senhor.

II. Pelo Papa
Oremos pelo nosso Santo Padre, o Papa N., para que Deus nosso Senhor, que o elevou ao episcopado, o conserve e defenda na sua Igreja para governar o povo santo de Deus.
Oração em silêncio. Depois o Mons. Rogério diz:
Deus eterno e omnipotente, que tudo governais com sabedoria, atendei favoravelmente as nossas súplicas e, por vossa bondade, protegei o Pastor que escolhestes para a vossa Igreja, a fim de que o povo cristão, governado por Vós sob a direção do Sumo Pontífice, progrida sempre na fé. Por Cristo, Nosso Senhor.

III. Por todos os ministros e pelos fiéis
Oremos pelo nosso Bispo N.* e por todos os bispos, presbíteros e diáconos, pelos que exercem na Igreja algum ministério e por todo o povo de Deus.
Oração em silêncio. Depois o Mons. Rogério diz:
Deus eterno e omnipotente, cujo Espírito santifica e governa todo o corpo da Igreja, ouvi as súplicas que Vos dirigimos por todos os membros da comunidade cristã, e fazei que, ajudados pela vossa graça, todos Vos sirvam com fidelidade. Por Cristo, Nosso Senhor
.
IV. Pelos catecúmenos
Oremos pelos [nossos] catecúmenos, para que Deus nosso Senhor os ilumine interiormente e lhes abra as portas da sua misericórdia, de modo que, recebendo o perdão de todos os seus pecados pela água regeneradora do Batismo, sejam incorporados em Jesus Cristo Nosso Senhor.
Oração em silêncio. Depois o Mons. Rogério diz:
Deus eterno e omnipotente, que dais continuamente novos filhos à vossa Igreja, aumentai a fé e a sabedoria dos [nossos] catecúmenos, de modo que, renascendo na fonte batismal, sejam contados entre os vossos filhos de adoção. Por Cristo, Nosso Senhor.

V. Pela unidade dos cristãos
Oremos por todos os nossos irmãos que crêem em Cristo, para que Deus nosso Senhor lhes dê a graça de viverem a verdade em suas obras e os reúna e guarde na unidade da sua Igreja.
Oração em silêncio. Depois o Mons. Rogério diz:
Deus eterno e omnipotente, que reunis os vossos fiéis dispersos e os conservais na unidade, olhai propício para todo o povo de Cristo, para que vivam unidos pela integridade da fé e pelo vínculo da caridade todos aqueles que foram consagrados pelo mesmo Batismo. Por Cristo, Nosso Senhor.

VI. Pelos judeus
Oremos pelo povo judeu, para que Deus nosso Senhor, que falou aos seus pais pelos antigos Profetas, o faça progredir no amor do seu nome e na fidelidade à sua aliança.
Oração em silêncio. Depois o Mons. Rogério diz:
Deus eterno e omnipotente, que confiastes as vossas promessas a Abraão e à sua descendência, atendei com bondade as preces da vossa Igreja, para que o povo da primeira aliança alcance a plenitude da redenção. Por Cristo, Nosso Senhor.

VII. Pelos que não crêem em Cristo
Oremos pelos que não crêem em Cristo, para que, iluminados pelo Espírito Santo, possam também eles encontrar o caminho da salvação.
Oração em silêncio. Depois o Mons. Rogério diz:
Deus eterno e omnipotente, concedei aos que não crêem em Cristo que vivam de coração sincero na vossa presença, a fim de encontrar a verdade, e a nós, vossos filhos, concedei também a graça de entrar profundamente no mistério de Cristo e de o viver fielmente na união da fraterna caridade, para darmos ao mundo o testemunho perfeito do vosso amor. Por Cristo, Nosso Senhor.

VIII. Pelos que não crêem em Deus
Oremos pelos que não crêem em Deus, para que, pela retidão e sinceridade da sua vida, cheguem ao conhecimento do verdadeiro Deus.
Oração em silêncio. Depois o Mons. Rogério diz:
Deus eterno e omnipotente, que criastes os homens para que Vos procurem, de modo que só em Vós descanse o seu coração, concedei-lhes que, no meio das suas dificuldades, compreendendo os sinais do vosso amor e o testemunho dos crentes, todos se alegrem de Vos reconhecer como único Deus verdadeiro e Pai de todos os homens. Por Cristo, Nosso Senhor
.
IX. Pelos governantes
Oremos pelos governantes de todas as nações, para que Deus nosso Senhor dirija a sua mente e o seu coração segundo a sua vontade, para buscarem sempre a verdadeira paz e a liberdade de todos os povos.
Oração em silêncio. Depois o Mons. Rogério diz:
Deus eterno e omnipotente, em cujas mãos estão os corações dos homens e os direitos dos povos, assisti os nossos governantes, para que, com o vosso auxílio, se fortaleça em toda a terra a prosperidade das nações, a segurança da paz e a liberdade religiosa. Por Cristo, Nosso Senhor.

X. Pelos atribulados
Oremos, irmãos, a Deus Pai todo-poderoso, para que livre o mundo de todos os erros, afaste as doenças e a fome em toda a terra, abra as portas das prisões e liberte os oprimidos, proteja os que viajam e reconduza ao seu lar os emigrantes e os desterrados, dê saúde aos enfermos e a salvação aos moribundos.
Oração em silêncio. Depois o Mons. Rogério diz:
Deus eterno e omnipotente, consolação dos tristes e fortaleza dos que sofrem, ouvi as súplicas dos que Vos invocam nas tribulações, para que todos tenham a alegria de encontrar em suas dificuldades o auxílio da vossa misericórdia. Por Cristo, Nosso Senhor.

APRESENTAÇÃO DA SANTA CRUZ
O diácono, com os ministros, ou outro ministro idóneo, vai à sacristia, da qual traz processionalmente a Cruz, coberta com um véu de cor roxa, e, acompanhado por dois ministros com velas acesas, leva-a através da igreja até ao meio do presbitério.
O sacerdote, de pé, diante do altar, voltado para o povo, pega na Cruz, descobre-a um pouco na parte superior, levanta-a e começa o convite à adoração Ecce lignum crucis (Eis o madeiro da Cruz). Todos respondem: Venite, adoremus (Vinde, adoremos), ajudado no canto pelo diácono, ou, se for preciso, pelo coro. Terminado o canto, todos se prostram de joelhos durante alguns momentos em adoração, enquanto o sacerdote se mantém de pé, com a Cruz levantada.



ADORAÇÃO DA CRUZ




Mons. Rogério Bionaz: Rezemos com amor e confiança a oração que o Senhor nos ensinou.



ORAÇÃO SOBRE O POVO

Mons. Rogério Bionaz:
Derramai, Senhor, a vossa bênção sobre este povo que celebrou a morte do vosso Filho na esperança da sua ressurreição; concedei-lhe o perdão e o conforto, aumentai a sua fé e confirmai-o na esperança da salvação eterna. Por Cristo, Nosso Senhor.
R. Amém.
E todos, depois de fazer uma genuflexão à Cruz, se retiram em silêncio.

Dom Rogério Bionaz

Arcebispo Metropolitano de Praga
Administrador Paroquial da Igreja Santa Ana - Reino do Manso
Vigário Paroquial da Igreja de Santa Ana dos Palafreneiros
Filho do Patriarca da Casa Bionaz
Oficial da Honorífica Ordem Nobiliárquica da Rainha Marina
Cidadão Honorário do Reino do Manso
Cidadão Honorário do Vaticano
Capelão Pregador da Casa Patriarcal
Conselheiro Teólogo da Cúria Vaticana
Monsenhor Protonotário Apostólico Supranumerário
Súdito da Coroa Italiana em serviço na Boêmia
"Benedictus nomen Domini"
Os seguintes usuário(s) disseram Obrigado: SA Neimar Bionaz (neibionaz), Paulo Rossi Aldobrandeschi (Possi1)

Por favor Entrar ou Registrar para participar da conversa.

Moderadores: Willian Milet Aldobrandeschi (WillianMilet)