V SÍNODO DA CEMIC - SEGUNDA SESSÃO ORDINÁRIA

Declaro aberta a II Sessão Sinodal, e convido os eminentes pares a reflexão que segue:

Qual o entendimento dos reverendíssimos senhores padres sinodais acerca da adoção por parte de membros do clero secular e regular, e como a Igreja deve responder isso diante do micromundo?

Para apreciação dos padres sinodais a declaração que segue abaixo. Favor apresentar sua posição quanto a mesma, bem como propostas de alteração, supressão ou inclusão de todo o texto ou partes do mesmo:

DECLARAÇÃO SINODAL
QUE DEFINE A BASE DO PATRIARCADO DA CEMIC
E CONDENA A USURPAÇÃO DO MINISTÉRIO PETRINO,
Á TODA COMUNIDADE CATÓLICA E AOS HOMENS DE BOA VONTADE

No decurso do tempo a medida em que a comunidade dos fiéis cresceu, e a Igreja foi se estruturando, convencionou-se a tratar o chefe e representante de nossa santa instituição pelo título de “Patriarca”, termo que só tem sentido pleno e compreensível uma vez ligado e indissociável da função de presidente da comunidade eclesial micronacional, sendo a este entregue toda a grave e sagrada responsabilidade de ser um elo visível de unidade entre as comunidades autocéfalas do micromundo e a tradição, disciplina, preceitos, costumes, práticas, leis e regras da Igreja Católica Apostólica Romana, seus legítimos pastores, o Santo Padre o Papa Francisco e seus sucessores canônica e divinamente eleitos.

A CEMIC, não é e nem pretende ser, um movimento sedicioso, e nem fomenta práticas subversivas ou separatistas, a CEMIC é a reunião de todos os fiéis católicos do micromundo, que identificam-se na nossa forma peculiar de organização, não nos declaramos e nem nos definimos como “únicos” representantes do catolicismo ou guardiões da fé católica, em detrimento de outros grupos e denominações, nem tampouco reclamamos pretensões e direitos únicos sobre a primazia da representação da Igreja no micromundo, logo reconhecemos todos os demais grupos autodenominados “católicos” se estes estiverem em plena comunhão com o Santo Padre e com a teologia católica, mesmo que não venham a comungar nem reconhecer o Patriarca da CEMIC ou com ele manter um compromisso de unidade e filiar irmandade.

Somos uma instituição micronacional, que por princípio e base se organiza estruturalmente como parte integrante da Igreja Católica Apostólica Romana, adotando sua estrutura e hierarquia organizacional, que busca viver no espaço virtual, dentro do bom censo, respeito e compreensão, aquela mesma realidade proposta pela vida eclesial macronacional.

A CEMIC, reconhece protocolarmente o seu primeiro servidor com os títulos de “Patriarca”, pai de toda a comunidade unida nele, e “Servo de Deus”, tradicionalmente usado por outros bispos e líderes seculares, como São Bonifácio e o rei de Aragão, Afonso II, a que na CEMIC constitui o primeiro servidor da comunidade dos fiéis.

Condenamos com veemência, toda e qualquer prática que caminhe para a instituição de pseudo papado, um é o Papa, e assim deve sempre ser e permanecer, posição tão importante e sagrada deve ser protegida e respeitada, seja digno da excomunhão do corpo eclesial aquele que insanamente rogue a si o título de Romano Pontífice e Vigário do Senhor na Terra, seja declarado excomungado e prescrito no catálogo dos seres dignos de condenação e seu grave ato receba a proclamação de anátema, afim de que sirva de doloroso exemplo a todo aquele que vier ao menos pensar em um dia se dizer Santíssimo Padre.

Cuidou a mesma tradição de conferir ao sólio patriarcal a função de reger no caminho da sã tradição e na observância dos cânones sagrados todo o Povo de Deus disperso pelo Orbe Micronacional, e esta missão patriarcal é coadjuvada pelos bispos, primeiros auxiliares do trono patriarcal, pastores por excelência, servidores primazes das comunidades cristãs, e testemunhas fiéis das revelações divinas, tem em sua dignidade episcopal a sagrada missão de confirmar as comunidades que lhes foram confiadas na fé e na caridade.

Para isso os bispos e o patriarca podem contar com o precioso auxilio dos padres e diáconos agentes diretos do bispo, dispensadores dos sacramentos da Igreja, e tem na celebração da Palavra o ponto auto de sua missão, guardando a observância da práxis litúrgica, da digna proclamação do Santo Evangelho de Cristo, os padres e diáconos devem prestar todo o auxilio as comunidades a que foram designados, obedientes as exortações de seu bispo deveram corroborarem um com o outro a fim de que um fiel testemunho de respeito, unidade e fidelidade seja proclamando diante de todos.

Eminência,

sobre o primeiro ponto, a questão da adoção por parte de clérigos, minha opinião que esta prática continue acontecendo, pois todos nós participamos de outras frentes e atividades em nossas micronações. Na Itália temos uma lei de famílias, poisas "Casas" italianas são o ponto de integração dos súditos da Coroa Italiana. Eu mesmo tenho uns 20 filhos, claro que a grande maioria está inatividade.

Penso que podemos adotar a disciplina do celibato adotada por nossos irmãos orientais, na questão de adotar filhos. Nossos filhos não são gerados na relação sexual, mas na amizade que temos com cada pessoa que procura a micronação e é a forma de integrá-los e gerar mais atividade.

Penso que devemos oficializar isto dizendo ao micromundo que podemos adotar filhos. O celibato é uma riqueza da Igreja Latina, às vezes mal entendido, permanece como sempre foi, que significa não casar por causa do Reino de Deus. É questão de vocação. A grande maioria de nossos padres vive bem seu celibato. A abolição do celibato não vai resolver os problemas de falta de padres da Igreja Católica.

Sobre o texto sobre o Ministério Petrino e a função do Patriarca da CEMIC, acredito que não precisa emendas. Diz tudo o que precisamos. Somos parte da Igreja Católica Apostólica Romana, guiados pelo Santo Padre Francisco e seus sucessores e aqui no micromundo guiados pelo Patriarca e pelo Colégio dos Bispos.

Att

Eminência,

Em relação a questão da adoção por parte dos membros do clero, ao observar a realidade micronacional na qual somos inseridos não percebo qualquer tipo de problema nessa pauta.
Corroboro com a fala de Dom Neimar, quando argumenta que, inclusive, devido a outras frentes em que nós nos envolvemos, principalmente observando a realidade que conheço, tal prática é forma de interação e inserção de novos micronacionalistas em nosso meio, não atrapalhando nosso contexto patoral.
Em relação a declaração sobre a base do Patriarcado e a condenação da usurpação do Ministério Petrino, não tenho nada a acrescentar, o que nos foi apresentado esta a contento.

Respeitosamente,

Eminência,


Em relação ao primeiro ponto não vejo qualquer problema também em relação á adopção.

Sobre o texto creio não haver nada a acrescentar.


Att