Majestade,
Excelentíssimos Senhores Senadores,
Povo Italiano,
Mais uma vez tenho a honra de comungar com Vossas Excelências uma cadeira junto à casa de máxima representação do Povo, o Senado Real. Com pesar dessa vez, entretanto.
Explico.
Não só é uma lástima que o Príncipe de Roma, que tão bem serve a este país desde que iniciado foi na prática micronacional, mas também, pelo movimento apressado e impensado que foi o retorno dos Senadores Aristocráticos tão bem foram extintos pela ação socialista.
Disseram que o problema do Senado era não ter a presença dos Aristocráticos, que repito, nunca representaram o povo, mas sim o rei, o qual por si detém cinquenta por cento do poder legiferante do Reino com sua prerrogativa de iniciativa e sanção legislativa.
Pois bem. Este marco de carência paternal infundada, típico traço do colonialismo brasileiro se mostra na Itália. O Legislativo vai mal. Mas não vai mal por ser popular o voto. Vai mal porque a Itália tem medo de que seu Senado avance em suas competências, ou que se crie uma tirania democrática. Evento o qual, não vislumbro.
A mudança na estrutura se mostrou tão ineficiente quanto a manutenção desta. Em direito vemos que as estruturas das instituições podem perdurar por milênios, desde que a função se mostre fluida. Esta não se dá pelo jurista ou pela regra jurídica formulada pelo legislador, mas pelo próprio povo.
Findo o momento crítico, é com orgulho que tomo o fardo, mais uma vez, de representar S.M. junto ao Senado Real. Sem, contudo, me esquecer da ideologia que carrego que busca sempre motivar a participação popular nas instituições políticas do Reino. É um espírito republicano, mesmo que de uma monarquia se trate.
Buscarei trabalhar correta e principalmente no que toca à implantação de nosso sistema econômico. O Senado é órgão imprescindível em sua implantação no que toca, mormente, à aprovação da lei orçamentária e na instituição de tributos.
Coloco meu conhecimento e minha prática, mais uma vez, ao dispor de todos os italianos, esperando que dessa vez, minha interferência se dê de forma definitiva. E a Itália possa efetivar a glória a que se destina no cenário micronacional em sua plenitude.
Atenciosamente,