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FILOSOFANDO NA COMUNA 01

  • Nelson Weber (Nelson Weber)
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19 Jul 2012 06:21 - 19 Jul 2012 06:25 #15884 por Nelson Weber (Nelson Weber)
FILOSOFANDO NA COMUNA 01 foi criado por Nelson Weber (Nelson Weber)
O que é a vida?

Alguns dizem que é um minuto no tempo da eternidade.
E garantem que há vida após a morte do corpo físico.

Alguns rebatem e afirmam que não há vida espiritual e tudo encerra-se com a morte.

Pois aí eu pergunto ao primeiro:

Quem dos residentes desta micronação já falou com alguém, que após a morte, fez contato?

E ao segundo pergunto:

Do que vale todo nosso empenho em aprender através de estudos e adquirir vários conhecimentos se após a morte tudo acaba?

Quem está com a razão?

A igreja afirmou, no passado, que o Planeta Terra era o centro do Universo e muitos foram para fogueira por dizerem ao contrário.

Até que aparece alguém chamado Galileu Galilei e prova o contrário.

No passado a terra era quadrada e só havia o Velho Mundo! Um dia alguém ousou (e por favor não me digam que foi por acaso!) e descobriu o Novo Mundo.

E as perguntas que continuam....

O homem esteve na lua? e por qual motivo não retornou lá? Vai a outros planetas e não retorna a lua?

Estamos sós? Se não, por qual motivo que não fazem contato conosco?


É, somos um ponto junto dos milhares de pontos brilhantes que existem no universo e temos muitas dúvidas e questões a serem respondidas.

Fico as vezes pensando que somos muito frágeis, pois estamos em um planeta no meio de um grande e infinito universo correndo o risco de entrarmos na rota de colisão de um cometa ou de um asteroide qualquer e sermos extintos da noite para o dia! Aí me pergunto:

Não valerá nada o dinheiro que tenho na poupança.

A casa própria virará em pó.

Os amigos, os colegas e familiares não existirão mais!

Também me livrarei das dívidas, mas também não estarei mais aqui para desfrutar da tranquilidade de não tê-las.

O carro e notebook não existirá mais, puxa nem haverá tempo para fazer a última postagem no facebook!

Mas aí retorna as velhas e já apresentadas perguntas:

Tudo acaba com a morte?

Ou meu espírito irá viver em outra dimensão?

O que é a vida?


Carpe Diem
Last edit: 19 Jul 2012 06:25 by Nelson Weber (Nelson Weber). Razão: ajustes
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22 Jul 2012 01:31 #15926 por S.A.R. Jardel Pellegrini (Veloso2009)
Respondido por S.A.R. Jardel Pellegrini (Veloso2009) no tópico FILOSOFANDO NA COMUNA 01
Parabéns Nelson pela excelente reflexão, já estou aguardando as próximas reflexões!! :)

Att.


S.A.R Jardel Pellegrini
Príncipe de Nápoles
Marquês de La Maddalena
Commendatore dell´Ordine di Garibaldi
Proprietário do La Maddalena F.C.
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08 Set 2012 00:06 #16248 por Nelson Weber (Nelson Weber)
Respondido por Nelson Weber (Nelson Weber) no tópico FILOSOFANDO NA COMUNA 01
RECOMEÇAR
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Segundo o dicionário on-line ( www.dicio.com.br/recomecar/ ) a palavra recomeçar significa:

Significado de Recomeçar

v.t. Começar de novo; refazer depois de interrupção: recomeçar um trabalho.
Retornar a fazer qualquer coisa: recomeçar a chorar.
V.i. Começar a ser, a produzir-se novamente: recomeça a chuva.


E é exatamente isso que precisamos, as vezes, na vida! Recomeçar algo que iniciamos e que por diversas questões acabamos engavetando ou simplesmente o colocamos de lado.

Uma das coisas que aprendi na vida é que por mais planejamentos que façamos, nos não sabemos o que pode acontecer daqui 10 minutos em nossa vida, inúmeras coisas podem acontecer, desde ganhar na loteria até ser atropelado ao atravessar a rua para ir comprar um pão.

E digo isso não da boca para fora, mas por experiência! Em determinada época de minha vida estava feliz e seguro de mim, morando sozinho, trabalhando e todos os benefícios que a vida nos oferece. Um dia fui visitar a mãe de um amigo pois ela tinha tido um "AVC" e como éramos muito ligados, fiquei preocupado e fui visitá-la. Mas ao voltar para casa fui atropelado por um ônibus e acordei no pronto-socorro de minha cidade, sem saber o que tinha acontecido e todo imobilizado na cama e é claro que precisei de toda uma estrutura e fiquei dependente novamente até me recuperar.

Então, volto a dizer que realmente não sabemos o que pode nos acontecer daqui alguns minutos, mas temos que ter coragem e confiança em nós mesmos em recomeçar quantas vezes forem necessárias até atingirmos novamente o reequilíbrio e prosseguirmos rumo ao nosso objetivo.


Carpe Diem.
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26 Out 2012 02:37 #16546 por Nelson Weber (Nelson Weber)
Respondido por Nelson Weber (Nelson Weber) no tópico FILOSOFANDO NA COMUNA 01
Prezados Leitores desta Coluna,

A partir desta data irei mudar o formato desta Coluna para aproximar a minha realidade de estudos e que serve de parâmetro para construção de qualquer sociedade.


BUROCRACIA - MAX WEBER
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A teoria da burocracia foi formalizada por Max Weber que, partindo da premissa de que o traço mais relevante da sociedade ocidental, no século XX, era o agrupamento social em organizações, procurou fazer um mapeamento de como se estabelece o poder nessas entidades.

Construiu um modelo ideal, no qual as organizações são caracterizadas por cargos formalmente bem definidos, ordem hierárquica com linhas de autoridade e responsabilidades bem delimitadas.

Assim, Weber cunhou a expressão burocrática para representar esse tipo ideal de organização, porém ao fazê-lo, não estava pensando se o fenômeno burocrático era bom ou mau. Weber descreve a organização dos sistemas sociais ou burocracia, num sentido que vai além do significado pejorativo que por vezes tem.

Burocracia é a organização eficiente por excelência. E para conseguir essa eficiência, a burocracia precisa detalhar antecipadamente e minuciosamente como as coisas deverão ser feitas. Mas acaba se esquecendo dos aspectos variáveis que se devem ser considerados, o que na sua negligencia acaba trazendo diversas disfunções na realização de ações especificas Segundo Weber, a burocracia tem os seguintes princípios fundamentais:

Formalização: existem regras definidas e protegidas da alteração arbitrária ao serem formalizadas por escrito.

Divisão do trabalho: cada elemento do grupo tem uma função específica, de forma a evitar conflitos na atribuição de competências.

Hierarquia: o sistema está organizado em pirâmide, sendo as funções subalternas controladas pelas funções de chefia, de forma a permitir a coesão do funcionamento do sistema.

Impessoalidade: as pessoas, enquanto elementos da organização, limitam-se a cumprir as suas tarefas, podendo sempre serem substituídas por outras - o sistema, como está formalizado, funcionará tanto com uma pessoa como com outra.

Competência técnica e Meritocracia: a escolha dos funcionários e cargos depende exclusivamente do seu mérito e capacidades - havendo necessidade da existência de formas de avaliação objetivas.

Separação entre propriedade e administração: os burocratas limitam-se a administrar os meios de produção - não os possuem.

Profissionalização dos funcionários.

Completa previsibilidade do funcionamento: todos os funcionários deverão comportar-se de acordo com as normas e regulamentos da organização a fim de que esta atinja a máxima eficiência possível.

Uma dada empresa tem sempre um maior ou menor grau de burocratização, dependendo da maior ou menor observância destes princípios que são formulados para atender à máxima racionalização e eficiência do sistema social (por exemplo, a empresa) organizado.
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06 Nov 2012 01:25 #16682 por Nelson Weber (Nelson Weber)
Respondido por Nelson Weber (Nelson Weber) no tópico FILOSOFANDO NA COMUNA 01
POSITIVISMO
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Ao idealismo da primeira metade do século XIX se segue o positivismo, que ocupa, mais ou menos, a segunda metade do mesmo século, espalhado em todo o mundo civilizado. O positivismo representa uma reação contra o apriorismo, o formalismo, o idealismo, exigindo maior respeito para a experiência e os dados positivos. Entretanto, o positivismo fica no mesmo âmbito imanentista do idealismo e do pensamento moderno em geral, defendendo, mais ou menos, o absoluto do fenômeno. "O fato é divino", dizia Ardigò. A diferença fundamental entre idealismo e positivismo é a seguinte: o primeiro procura uma interpretação, uma unificação da experiência mediante a razão; o segundo, ao contrário, quer limitar-se à experiência imediata, pura, sensível, como já fizera o empirismo. Daí a sua pobreza filosófica, mas também o seu maior valor como descrição e análise objetiva da experiência - através da história e da ciência - com respeito ao idealismo, que alterava a experiência, a ciência e a história. Dada essa objetividade da ciência e da história do pensamento positivista, compreende-se porque elas são fecundas no campo prático, técnico, aplicado.

Além de ser uma reação contra o idealismo, o positivismo é ainda devido ao grande progresso das ciências naturais, particularmente das biológicas e fisiológicas, do século XIX. Tenta-se aplicar os princípios e os métodos daquelas ciências à filosofia, como resolvedora do problema do mundo e da vida, com a esperança de conseguir os mesmos fecundos resultados. Enfim, o positivismo teve impulso, graças ao desenvolvimento dos problemas econômico-sociais, que dominaram o mesmo século XIX. Sendo grandemente valorizada a atividade econômica, produtora de bens materiais, é natural se procure uma base filosófica positiva, naturalista, materialista, para as ideologias econômico-sociais.

Gnosiologicamente, o positivismo admite, como fonte única de conhecimento e critério de verdade, a experiência, os fatos positivos, os dados sensíveis. Nenhuma metafísica, portanto, como interpretação, justificação transcendente ou imanente, da experiência. A filosofia é reduzida à metodologia e à sistematização das ciências. A lei única e suprema, que domina o mundo concebido positivisticamente, é a evolução necessária de uma indefectível energia naturalista, como resulta das ciências naturais.

Dessas premissas teoréticas decorrem necessariamente as concepções morais hedonistas e utilitárias, que florescem no seio do positivismo. E delas dependem, mais ou menos, também os sistemas político-econômico-sociais, florescidos igualmente no âmbito natural do positivismo. Na democracia moderna - que é a concepção política, em que a soberania é atribuída ao povo, à massa - a vontade popular se manifesta através do número, da quantidade, da enumeração material dos votos (sufrágio universal). O liberalismo, que sustenta a liberdade completa do indivíduo - enquanto não lesar a liberdade alheia - sustenta também a livre concorrência econômica através da lida mecânica, do conflito material das forças econômicas. Para o socialismo, enfim, o centro da vida humana está na atividade econômica, produtora de bens materiais, e a história da humanidade é acionada por interesses materiais, utilitários, econômicos (materialismo histórico), e não por interesses espirituais, morais e religiosos.

O positivismo do século XIX pode semelhar ao empirismo, ao sensismo (e ao naturalismo) dos séculos XVII e XVIII, também pelo país clássico de sua floração (a Inglaterra) e porquanto reduz, substancialmente, o conhecimento humano ao conhecimento sensível, a metafísica à ciência, o espírito à natureza, com as relativas conseqüências práticas. Diferencia-se, porém, desses sistemas por um elemento característico: o conceito de vir-a-ser, de evolução, considerada como lei fundamental dos fenômenos empíricos, isto é, de todos os fatos humanos e naturais. Tal conceito representa um equivalente naturalista do historicismo romântico da primeira metade do século XIX, com esta diferença, entretanto, que o idealismo concebia o vir-a-ser como desenvolvimento racional, teológico, ao passo que o positivismo o concebe como evolução, por causas. Através de um conflito mecânico de seres e de forças, mediante a luta pela existência, determina-se uma seleção natural, uma eliminação do organismo mais imperfeito, sobrevivendo o mais perfeito. Daí acreditar o positismo firmemente no progresso - como nele já acreditava o idealismo. Trata-se, porém, de um progresso concebido naturalisticamente, quer nos meios quer no fim, para o bem-estar material.

Mas, como no âmbito do idealismo se determinou uma crítica ao idealismo, igualmente, no âmbito do positivismo, a única realidade existente, o cognoscível, é a realidade física, o que se pode atingir cientificamente. Portanto, nada de metafísica e filosofia, nada de espírito e valores espirituais. No entanto, atinge a ciência fielmente a sua realidade, que é a experiência? E a ciência positivista é pura ciência, ou não implica uma metafísica naturalista inconsciente e, involuntariamente, discutível pelo menos tanto quanto a metafísica espiritualista? Nos fins do século passado e nos princípios deste século se determina uma crise interior da ciência mecaniscista, ideal e ídolo do positivismo, para dar lugar a outras interpretações do mundo natural no âmbito das próprias ciências positivas. Daí uma revisão e uma crítica da ciência por parte dos mesmos cientistas, que será uma revisão e uma crítica do positivismo.

Nessa crítica e vitória sobre o positivsmo, pode-se distinguir duas fases principais: uma negativa, de crítica à ciência e ao positivismo; outra positiva, de reconstrução filosófica, em relação com exigências mais ou menos metafísicas ou espiritualistas.


Fonte: www.mundodosfilosofos.com.br/comte.htm
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