Discussão: Reforma Partidária

Quando me candidatei a presidência do partido, tinha como principal plataforma mover o Partido para uma real política em busca de um projeto de governo para a Itália. Assim sendo, venho, por meio desta, iniciar os debates para a reforma do projeto do Partido Nacionalista do Povo Italiano.
Essa reforma teria como objetivo, não destruir a história e a tradição do PNPI, mas adicionar a ele um novo nível de interação e existência política que carece no micronacionalismo. Precisamos ser um tanto idealistas para isso, é verdade, mas, afinal, qual seria a graça da política partidária sem um pouco de idealismo? Toda realidade não começa com um idealismo?
Bem, para a introdução de um pensamento político claro no partido e a nossa inserção em um mundo de espectros políticos e ideologias, precisamos nos manter fieis ao nome da nossa agremiação, mas, sobretudo, ao que os nossos membros estimam e desejam ver aqui. Com esse intento, peço que cada um dos membros esclareçam em que lado do espectro tradicional(sim, estou ciente de suas falhas e imperfeições, mas é o mais simples e o que precisamos agora) se situam, e defendam alguns pontos importantes:

1. O Estado deve ser grande ou pequeno?
2. Protecionismo e outras medidas de nacionalismo econômico são justificáveis?
3. Leis trabalhistas têm sido mais benéficas ou maléficas para a sociedade, em termos gerais?
4. Estado de Bem-Estar Social(Altos gastos e investimentos do Governo, altos impostos) ou Laissez-faire(Baixos impostos, pouca intervenção estatal e baixos gastos), de qual você está mais próximo?
5. Segundo o seu ponto de vista, há muita preconceito e desigualdade na sociedade, e se sim, isso é, necessariamente, ruim?

Creio que tendo essas cinco perguntas, poderemos começar a traçar os novos rumos do PNPI.

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Também creio que eu já deva responder, para deixar claro minha posição, nesse caso.

1. Um Estado Grande que defenda os interesses nacionais e estimule o desenvolvimento econômico e social, é o ideal.

2. Não só justificáveis, como muitas vezes necessárias. O protecionismo em particular pode salvar um setor nacional de uma concorrência desleal com outro país, por exemplo.

3. As leis trabalhistas foram e ainda são benéficas, pois assim é possível que haja um controle que proteja o trabalhador, impedindo a exploração.

4. O Estado de Bem-Estar Social. Com taxação progressivas, elevados impostos e uma alta participação do Estado no desenvolvimento social do país, proporcionando Educação e Saúde gratuitas, universais e de alta qualidades, Segurança, Infraestrutura, Seguro-desemprego, aposentadoria, entre outros benefícios e portos seguros para o cidadão.

5. Ainda há muita desigualdade, racismo, e sexismo, completamente pautados na ignorância e servem apenas como entraves para o desenvolvimento saudável.

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Atenciosamente,

Vamos lá,

1. Quando vc pergunta grande ou pequeno, seria grande no sentido Geográfico, grande no sentido de atuação no cenário internacional...não entendi.
Agora, concordo quando VC diz que tem que defender os interesses nacionais. Sou bastante patriótico e defendo o meu lugar. Aquela velha frase de que a grama do vizinho é mais verde não funciona comigo.

2. Sim, são justificáveis. O governo que não acompanha de perto perde a mão na economia. Não estou falando em controle total, mas é mais ou menos a mesma coisa daquele pai que dá a mesada ao filho pra ele comprar o que quiser, mas quer saber em que ele tá gastando.

3. As leis trabalhistas são benéficas, necessárias e podem ser melhoradas.

4. Estado de bem-estar Social. Os alto investimentos do governo é o que possibilita maior desenvolvimento. Mas alto impostos não pode ser confundido com alta carga tributária. O imposto alto bem colocado é mais eficaz que vários impostos pulverizados.

5. Claro que há preconceito e desigualdade. Muita. E isso é EXTREMAMENTE ruim.

Com Estado Grande ou Pequeno, quero dizer o grau de atuação do Governo no país, como intervencionismo.

Em relação ao intervencionismo o ideal é o moderado. Se falarmos em termos micros, não podemos ter um governo que aja como a uma babá, mas também já vimos que não funciona deixar o Estado totalmente em nossas mãos. Pelo menos não por enquanto.