Nova publicação na Folha Peregrina

Majestade

Li suas palavras no saudoso "Folha Peregrina" e faço suas as minhas palavras, cada letra e cada pontuação.

Preciso fazer um longo testemunho pessoal a seu respeito. Peço desculpas adiantadas pela longa carta.

Como vossa majestade também é fã de "Band of Brothers", cito um trecho que está no livro e que não consta na versão televisiva, aonde o já Major Winters escreve, já quase no final na guerra, na Suíça: "Hoje sou comandante do 2o. batalhão, mas a época mais divertida foi quando eu era o simples comandante da Easy Company, pois eu tinha contato direto com os homens. Hoje eu comando comandantes, presto atenção a gráficos, administro finanças, etc."

Eu me lembro quando eu recebi meu primeiro título de nobreza, de Barão de Welland, em Outubro de 2002, quando estava no Principado de Sofia. Era fruto dos meus trabalhos heráldicos naquela MN. Depois ... a cada elevação de título era uma festa. Sem contar que tudo era regrado a muito tempo gasto com os micronacionalistas de lá. O tempo passou e me tornei o rei de Pathros, e ai então ... a coroa de um monarca !!! Mas a realidade foi outra !!!

Concluindo ... depois de um tempo é que percebi que chegar ao posto de monarca é importante sim, mas é uma situação de isolamento e ao mesmo tempo de entrar em assuntos algumas vezes cruéis e que as vezes dá vontade de largar a coroa e virar um simples dono de padaria, só pra não ter que lidar com as intrigas palacianas e as relações externas, muitas vezes lidando com "líderes" que muitas vezes são amantes de games de RPG, que nada querem saber de micronacionalismo de fato.

Por outro lado ...

A razão pela qual micronações como a Itália são grandes, ainda hoje depois de tantos anos, é justamente porque tem o corpo monárquico que tem. A sustentação de uma monarquia depende do monarca que tem, e a Itália é o que é por causa do monarca que tem. O título prussiano que VM recebeu foi lhe dado justamente por esta razão. O imperador alemão deu crédito à minha escolha quando soube dos meus motivos para vossa titulação como Duque de Hohendorf, e não porque ele era vosso filho micronacional.

Colo aqui o texto de uma mensagem sua lá no ano de 2004:


Palermo, 31 de Maio de 2004.

Eu, S.M.R o Rei Labrus I Peregrinus da Sicilia, visando uma completa reestruturação da nação siciliana, venho pelo presente DECRETAR o fechamento das fronteiras da Sicília por tempo indeterminado.

Todos os estrangeiros no reino bem como diplomatas terão a condução da Guarda Real no tocante ao retorno a seus países de origem até o próximo dia 02 de Junho de 2004, nesta próxima quarta-feira. Fica ainda determinado o regresso imediato a solo nacional de todos os diplomatas sicilianos presentes atualmente em outras nações.

O Reino Unido da Sicilia sente que é hora de mudanças drásticas e espera contar com a compreensão da comunidade intermicronacional e das nações com as quais possui relações oficiais. Quando tudo estiver normalizado as embaixadas serão novamente e prontamente abertas bem como o turismo sempre marcado pelo carinho do povo siciliano para com todo o micromundo.

Atenciosamente

S.M.R o Rei Labrus I Peregrinus da Sicília.
Rei Constitucional e Defensor Perpétuo da Sicília
Duque de Enna, Catania, Palermo e Caltanissetta
Grão-Mestre da Ordem de Palermo
Patriarca da Família Peregrina
"Pax, Vita Et Honos"
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Isso foi resposta de SM a mais uma das tantas investidas (não foi só uma na história da Itália micro) de gurizada que não tem mais nada a fazer do que tentar azucrinar a vida dos outros, infelizmente algo comum naqueles primeiros anos de 2000,

É a existência de vossa majestade como tal que faz da Itália ser o que é. Micronações que não têm monarcas que assumem seu papel, que infelizmente é um pouco isolado mesmo, somem, basta ver os balaiões de MN's que surgem e somem em média depois de três meses e outras tantas que podem ainda existir no nome, mas que na prática já estão mortas, e nem mesmo tem gente viva pra colocar a pá de cal por cima do corpo.

Longa vida à Itália e longa vida ao seu monarca !!!

Atenciosamente,

Saudações,

Apesar dos pesares, sou também um assíduo leitor da Folha Peregrina.

Bela postagem, Majestade.

Uma posição que, na minha concepção, pesa a ponto de tirar a qualidade recreativa que o micromundo proporciona, ou poderia.

Apesar de não rezar, reflito sempre e envio boas sensações ao meu monarca em Pathros, Vinicius Januzzi IV.

É uma tarefa para poucos.

Parabéns pela publicação.

At.te

Quando eu presidia o Senado eu tentava ao máximo seguir esse tipo de ideia, e de lá eu percebo que não tenho muita vocação pra Rei.

Aja paciência as vezes hahaha