Diplomata Brasileiro em terras italianas

Sem mais a adicionar à fala de Vossa Majestade.
Creio que meu objetivo aqui se cumpre no despertar desse assunto, deixo a vós então esta missão árdua de criar um modelo economico funcional no Reino.
Gostaria agora discutir com um representante da chancelaria Italiana, a possibilidade do reconhecimento do eBrasil como micronação perante o Reino da Itália. Seria uma honra levar este titulo de volta e anunciar o sucesso de volta a terra mãe.

Sr. Paolo

Atuo na equipe diplomática subordinada à Chancelaria Real Italiana. O Excelentíssimo Chancecler Real Gabriel Karmann von Kellendorfa encontrou alguns contratempos quanto a utilização da internet. Acredito o mesmo que estará disponível ou hoje ou amanhã.

Att.

O eRepublik é um jogo. Não existe conexão com o micronacionalismo.

Eis que temos uma boa oportunidade para falar do assunto e assim desacreditar certos mitos!

“Micronacionalismo”, esta enorme palavra que não existe em nossos dicionários designa um fenômeno humano multiface, sendo então relativo e possuindo múltiplas, variadas e peculiares “faces” que se caracteriza pela simulação de um país ou nação que, comumente, chamamos “micronações”.

Dentro deste fenômeno cultural humano estas micronações objetivam serem simulações culturais, filosóficas, estruturais e políticas de países. Sejam estes países com bases reais ou não, estejam estas micronações estruturadas em quaisquer tipos de mídia que lhes possibilita existir e se sustentar.

Tendo por definição a simulação de condições culturais, filosóficas, estruturais e políticas e então simulações de países, em quaisquer meios que estas simulações se derem, poderão produzir o que chamamos comumente de “micronacionalismo”.

Desta maneira podemos ter micronações estruturadas, por exemplo, fora do universo virtual. Um grupo de pessoas pode se reunir em um lugar comum e, em uma maquete comum, simular a estruturação de uma nação. Esta prática seria também o exercício de micronacionalismo. E assim as micronações em ambiente virtual podem se dar através de vários tipos de veiculação, como: listas de e-mails, grupos de e-mails, fóruns, portais, sítios e quauisquer outros meios.

É muito importante termos em mente que a definição de micronacionalismo está vinculada à simulação de um país, e não ao tipo de mídia na qual uma determinada micronação ou um determinado grupo delas se encontra estruturado.

E é bastante comum, no universo micronacional, se confundir estes dois aspectos. O que gera um “mito comum micronacional”. O de crer que micronações somente se dão em determinados tipos de mídia. E isso acontece desde quando começou a difusão do micronacionalismo em listas de e-mails. Naquela época era comum entender que o micronacionalismo só o era quando realizado nestas tais listas. O que, efetivamente, é uma inverdade.

É interessante entendermos, e assim nos livrarmos de determinados preconceitos, que sendo o microancionalismo a simulação de uma nação, qualquer que seja o meio utilizado ou entendido como mais adequado a um grupo, para conseguir este resultado, será “micronacionalismo”. Sejam comunidades de orkut, sejam comunidades que entendam ser melhor a ênfase em outros aspectos culturais, seja em que mídia for, se tratar-se da simulação de uma nação, será, eventualmente, microancionalismo.

Muito desta confusão se origina no fato de se entender que, erroneamente, que micronacionalismo seria a simulação da política macronacional. Um enorme equívoco! Nenhuma micronação conhecida hoje realiza, em íntegra, a simulação completa de todos os aspectos de um país. Algumas enfatizam a política, outras a cultura, outras os aspectos conflitantes culturais, outras o desenvolvimento de cultura livre (geralmente chamado pejorativamente virtualismo). Algumas, buscam a simulação de alguns destes aspectos, mas em função de diversos fatores não há como se ter, ainda, uma micronação que simule, em íntegra, todos os aspcetos de um país.

Cabe, a cada um de nós, entendermos esta diversidade cultural micronacional, bem como compreender a diversidade estruturacional e respeitar aquelas que nos são diferentes.

Namárië!