AAH - Clube de Debate Político

Lí,


Não exagera

Pois o fanático só é ofensivo quando sai de sua órbita de atuação. O Cara ser um fanático neo-pentecostal só afeta a sociedade quando ele quer impor a todos a sua visão de mundo, enquanto ele ficar pregando na praça com o bombo, ta tranquilo.


FO

Duque Líryan,

É bom ver de volta o assunto da saúde mental que eu iniciei quando falava sobre os ruídos da comunicação, assunto que o Rei Felipe II desenvolvia. Contudo, acho urgente que analisemos umas questões que podem, talvez, estar relacionadas ao assunto. Uma delas é o de se referenciar a fala de alguém e, na mesma postagem, desenvolver um assunto completamente distante, repetitivo e de relevância questionável.

O ponto forte ao meu ver é realmente a questão de saúde que, recentemente eu tenho considerado bastante a respeito de algumas participações.

Vamos desenvolver o tema, talvez seja importante para alguém se identificar e se for possível, encontre assim alguma melhora e quem sabe se reabilite ao convívio social.

Fernando,

"Exagerado, jogado aos seus pé eu sou mesmo..." ... um filhinho de papai surtado usando o "sistema" para falar mal do "sistema" que o permitiu usar o sistema para falar mal do sistema...

Brincadeiras à parte... O que estou dizendo, ou tentando, de uma forma sucinta é que: hoje o cara chuta a porta do quarto porquê o time dele perdeu. Amanhã bate nas esposa porquê imagina que ela tenha flertado com outro. No dia seguinte espanca o filho pois este apresentou um gesto que na cabeça o indivíduo é indicativo de homossexualidade (como se homossexualidade fosse um erro). Esta estrutura, que vai de uma coisa aparentemente banal: chutar uma porta, e por outra ainda mais banal: o time ter perdido. Nos revela um condição peculiar de intelectualidade, que é o que venho criticar e que precisa ser entendido como passível de tratamento.

Se isso tem ou não envolvimento com esta ou aquela religião é uma outra história. Inclusive, os bons religiosos e as boas igrejas também devem se ater para estas coisas e possuem também, tal como a filosofia, filosofia clínica, a psiquiatria, a psicologia... elementos para trabalhar o indivíduo. Usei o exemplo de um fanático religioso pois era o que veio primeiro à mente... Mas poderia ser de qualquer fanático esportivo.

O grande problema é que o fanático está sempre, sempre, impondo sua visão de mundo! Se uma pessoa, em seu bairro residencial, estoura foguetes em comemoração à vitória do campeonato Brasileiro, esta pessoa está nesta condição que alego , e está impondo ao mundo sua visão, desrespeitando as casas com crianças que dormem, os idosos, os animais domésticos, o cara estudando para um concurso... Entenda a gravidade da coisa que estou gerando aqui: esta "paixão" doentia está muito presente na nossa sociedade e todos os participantes dela estão envolvidos de alguma forma e em algum nível impondo sua visão ao mundo.

Às vezes se impõe só a um indivíduo: o filho, a esposa, o esposo, a amante, o amante, o animal de estimação... Às vezes se impõe ao condomínio: gritos, pequenas bombas.... Às vezes ao bairro: foguetórios, buzinas, carros de som...

Proponho o seguinte debate:

Redução da maioridade penal

Meu posicionamento: Como estudante de Psicologia, sou totalmente contrário.


Antes de tudo é preciso abordar o que são as crianças e os adolescentes em conflito com a lei, entender o que são as medidas socioeducativas e principalmente o impacto que qualquer restrição a liberdade ou marginalização faz em uma individuo.

Crianças e adolescentes estão em processo de aprendizado, em construção psíquica e social. Ao mesmo tempo que não se condena um indivíduo em sofrimento psíquico, não se pode condenar alguém em formação psíquica.

O crime e a forma que é enfrentando macrossocialmente é o que deve ser abordado, qual é a efetividade do combate as mazelas sociais, as condições e ao que leva as contravenções penais e atos infracionais?

Será que pedir a redução da maioridade penal é combater o crime ou combater quem pratica algum crime?
É necessário um aprofundamento epistemológico sobre o crime e o que engloba qualquer contravenção.