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AAH - Clube de Debate Político

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20 Set 2016 11:58 #33851 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico AAH - Clube de Debate Político
Miguel

Sobre categorias informais como cabeleireiras e esteticistas (e eu vou significativamente a salões, sempre fui), estas categorias são, geralmente, compostas por autônomos. Funcionárias em salão, geralmente, já possuem acordos pré-fixados por ganho por produção. As horas são já combinadas uma vez que salão, geralmente, não atua em certos dias da semana. Então não vejo aplicação desta lei como benefício nesta categoria. Até o momento eu realmente só a vejo sendo aplicada como um “maquiador” de horas extras em funcionários das indústrias.

Sobre impostos, esta semana comprei um código para renovação de acesso à Live (para aproveitar enquanto ainda tenho internet, enquanto ela ainda funciona e enquanto ainda posso comprar um), é um tipo de assinatura de uso de serviço válido por um ano. Dos R$ 167,00 cobrados pelo serviço R$ 37,00 são impostos diretos, digo direto pois, nos outros R$ 130,00 estão embutidos gastos com funcionários, produção e outras coisas que também sofrem taxação de alguma forma. Mas nós temos mesmo que pagar montanha de impostos pois temos uma cultura de sustentar muitos políticos que ganham muito dinheiro.

O que disse sobre o coronelismo, é bem isso mesmo. Existirá a possibilidade de fazer um contrato de 12 horas para 4 dias e depois colocar o trabalhador trabalhando 8 horas nos demais três, precisamos ter em mente que no Brasil prática e teoria nunca são a mesma coisa. A teoria é que o trabalhador do campo trabalharia só 12 horas por só 4 dias. Notem que isso também mina a possibilidade de evoluir deste trabalhador como fazer uma escola noturna, um curso profissionalizante ou seja, se restringe – de quebra – as possibilidades de melhoria de vida a médio e longo prazo. O que acabará por assegurar sempre mão de obra barata e cada vez mais acostumada a trabalhar o máximo pelo mínimo. Mas não liguem pois a versão subversiva da meritocracia da Direita está ai para isso, dar a esperança e justificativa.

Toda esta situação é bastante complexa e em momento algum a figura do trabalhador está ou estará em foco. O foco também não parece estar na produção e sim no lucro. Coisas diferentes! Não se aumentará a produção, aumentará os lucros, especialmente com diminuição de custos com mão de obra o que significa exigir mais de um número menor de contratados que terão mais tempo para serem exigidos.

Mas esta não é a única notícia ruim, não sei como estão nos outros Estados mas as eleições aqui em MG estão focando fortemente a “segurança” buscando ampliar força policial. E isso não é bom, a contrário do que os ingênuos podem acreditar. Está para vir uma pesada mudança na educação (ai sim, nível nacional) que, se vier como os comentários extra-oficiais sugerem, marcará quase o fim da educação pública e da possibilidade de educar. E é curioso que os apoiadores do “impitmá” estejam se assustando com tudo isso! A menos é claro que evoquemos a Carta da Ingenuidade e atiremos sobre a mesa para que os pontos de ingenuidade do brasileiro subam a ponto de bloquear os pontos de inteligência e assim eles possam manter a crença pela fé de que só o PT é corrupto e que toda a corrupção do Brasil é do PT e que agora não temos mais corrupção e já vivemos o paraíso.

Nestas idas e vindas há alguns meses fiz uma pequena “enquete informal” na região onde moro, questionando as pessoas sobre corrupção: o que seria, do que alimenta, onde vive... E observei o seguinte: grande parte das pessoas é corrupta sem se ver corrupta, possuem softwares piratas, gatos na internet, energia elétrica, aceitam tanque de gasolina para colar propaganda de vereador no carro, compram produto sem nota... e entendem tudo isso como normal e corrupção para elas é apenas um grande esquema político. A outra parte da população se entende corrupta, mas ao mesmo tempo não vê isso errado “já que todos são, temos que ser também”.

Me resta então dizer o que já disse antes: se você sonha com um país melhor a passagem para a Finlândia custa entre U$ 600,00 e U$ 900,00.

Os. Sobre sindicados, em relação ao sindicato dos professores daqui de MG, eles não sabem nem mesmo com o que devem se preocupar. É sério!

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20 Set 2016 12:46 #33852 por Fernando Orleans (fernandoorleans)
Respondido por Fernando Orleans (fernandoorleans) no tópico AAH - Clube de Debate Político

Me resta então dizer o que já disse antes: se você sonha com um país melhor a passagem para a Finlândia custa entre U$ 600,00 e U$ 900,00.

:laugh: :laugh: :laugh: :lol: :lol: :lol: :woohoo: :woohoo: :woohoo:


Ri litros aqui.

O grande problema disso é que uma conservadorismo saudosista ta inflando na grande população desinformada "inverdades". Diz que o problema do desemprego é o salário e o trabalhador, MENTIRA.

Diz que o problema da segurança pública é o Direitos Humanos, MENTIRA.

Diz que o problema da educação é ensinar ciências humanas em vez das ciências exatas, MENTIRA.

Que os problemas sociais vem pela desconstrução da família tradicional e da militância GLBT, Mentira.

Veja, aos meus olhos essas mentiras tem fundos de verdades muito inferiores ao que se alardeá-se, o que gera o grande perigo. Não só apenas nós, o EUA e o Europa estar no mesmo caminho, estamos voltando a era pós primeira guerra e não estamos nos dando conta.

O enfreamento disso tudo se dar no campo politico, quando disse meu amigo Gustavo da França: quando abrimos mão da participação politico, abrimos espaço para um canalha ocupar.

Creio que a luta vai ser colossal nos próximos anos para não regredimos a idade das trevas.

Vosso,


PS. Se ficou confuso, perdoe, o pensamento é muito mais veloz que os dedos:) :) :)


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20 Set 2016 13:50 #33855 por Valdinei Martins (valdineivmjo)
Respondido por Valdinei Martins (valdineivmjo) no tópico AAH - Clube de Debate Político
Vocês vão à feira? Eu costumo ir todos os sábados. Acordo cedo normalmente e vou comprar frutas, legumes e tal pra semana. Eu dou uma passada pela feira (aqui não é muito grande) e vejo preço, qualidade aí na volta faço as compras. Eu não sei o nome da maioria dos vendedores, suas posses, não sei quanto eles pagam pelo produto, de onde eles vem... Eu procuro algumas características nas mercadorias e o menor preço.

Isso se chama livre mercado. Certamente entre os feirantes existem os que tem mais ou menos filhos, os que precisam de mais ou menos dinheiro... Existem os que vem de muito longe e isso eleva o preço do produto, mesmo que ele abra mão de boa parte do lucro para ser competitivo.
Mas não existe e nem deve existir lei me impedir de economizar minhas moedinhas. Isso é livre mercado.

Na verdade os vendedores não podem fazer cartel, monopólio, propaganda enganosa, etc. Essas "vantagens" para o cliente o estimulam a gastar mais dinheiro e fazer a economia girar. Estimula também que a competitividade dos vendedores gere uma oferta de produtos cada vez melhores. Por isso os países captalistas tendem a ter maiores avanços tecnológicos e científicos.

A relação patrão/empregado precisa ser fiscalizada e vigiada sim, por que diferente do comércio, gera relacionamento permanente. Mas deve ser estimulada a negociação.

Fato é que a lei como exemplifiquei anteriormente, muitas vezes "engessa" de tal forma que mesmo que o acordo seja favorável ao trabalhador, não pode ser feito.
S.A. falou sobre os profissionais autônomos dos salões, há jurisprudência contrária a esta fala. Um autônomo que trabalhe vários dias na semana com carga horária especificadas exercendo funções diretamente relacionadas ao lucro de um estabelecimento não é autonomia, é emprego disfarçado. Significa que estes profissionais perdem vários direitos por que não há flexibilidade nos acordos contratuais. A Carteira de Trabalho não é um instrumento interessante para diversos trabalhadores como babás, diaristas, motoristas, vendedores...

Sobre os trabalhos análogos ao escravo, não é esta lei que vai influenciar ou não. Isso não faz sentido. Escravidão, tráfico, prostituição infantil... não é uma mudança na jornada de trabalho que vai aumentar ou diminuir essas práticas que encontrariam em um regime ou no outro a configuração de crime. O que falta é fiscalização e punição para quem os pratica. Escravo tem hora de almoço, férias, décimo terceiro, folga remunerada e teto de dez horas diárias? Se a CLT assim como está não funciona para eles, a mudança não afetaria. Precisamos de diligência, investigação e punição.

A questão é que na maior parte da indústria esse aumento da produção é sazonal. No meu trabalho, por exemplo tem épocas que por fatores diversos, trabalhamos muito e na semana seguinte compensamos com escala de folgas. Isso não é regido por leis, mas encontramos uma forma de equilibrar as coisas. Por que não permitir isso para a CLT?


Sobre impostos, é algo muito difícil de falar quando temos um Estado cada vez mais inchado. Por outro lado, isso é um ciclo. Os impostos sobre produtos industrializados "protegem" o mercado interno. Infelizmente nossa indústria importa muito e, esses impostos são uma forma de segurar parte desse dinheiro aqui. Do contrário, quando compramos uma lâmina de barbear, todo esse dinheiro seria enviado para a Gillete que não é brasileira. Assim como Carrefour, Walmart, Extra... Enfim, a alta carga tributária é um instrumento da esquerda, algo que eu não gosto mas que não se muda de uma vez, é aos poucos por que é um mal necessário
Sobre categorias informais como cabeleireiras e esteticistas (e eu vou significativamente a salões, sempre fui), estas categorias são, geralmente, compostas por autônomos. Funcionárias em salão, geralmente, já possuem acordos pré-fixados por ganho por produção. As horas são já combinadas uma vez que salão, geralmente, não atua em certos dias da semana. Então não vejo aplicação desta lei como benefício nesta categoria. Até o momento eu realmente só a vejo sendo aplicada como um “maquiador” de horas extras em funcionários das indústrias.

Volto a dizer, o projeto visa racionalizar a mão de obra. Uma vez que não vai aumentar o total de horas trabalhadas, é apenas usar mais trabalho quando é mais necessário e menos quando não é. Imagine se você tivesse uma fábrica e, cheio de produtos no estoque visse seus funcionários ociosos? Dias depois com a demanda aquecida, os funcionários precisando ir embora por que extrapolaram o teto de horas de trabalho.

Aí inventaram o MEI e o contrato de experiência. Não é melhor deixar tudo certinho na lei e no contrato em vez de fazer esses subterfúgios?

Valdinei de Bragança e Coeleone Bionaz
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20 Set 2016 14:08 #33856 por Fernando Orleans (fernandoorleans)
Respondido por Fernando Orleans (fernandoorleans) no tópico AAH - Clube de Debate Político
Meu caro,


Como eu não conheço o projeto em si, nem sei se há projeto de fato ou apenas especulações.

Fato é que a lei como exemplifiquei anteriormente, muitas vezes "engessa" de tal forma que mesmo que o acordo seja favorável ao trabalhador, não pode ser feito.


Na verdade o problema não estar na CLT e sim a não observância dela, raramente se ver acordos mais favoráveis ao trabalhador que a CLT vede, a única questão que vejo como problema é o "direito adquirido", muitas vezes quando a econômica estar aquecida, os empregadores oferecem vantagens para cooptar os melhores profissionais ou devolvem um pouco dos lucros, quando há um esfriamento, em regra não se consegue retirar essas vantagens, de resto não vejo grandes impeditivos não.

Trabalho com folha de pagamento há 18 anos, em contabilidade há 11 anos e não vejo muito alem disso.

O que acontece em regra é que a pessoa não tem condições de criar uma empresa e não cumpre a legislação.

O que penso se é pra cortar na pele, todos tem que sofrer: as famílias, o Estado e o Capital, para que todos ganhem lá na frente, mas em regra o corte é só na pele do trabalhador, o que é injusto pois ele não participa dos lucros, mas sofre com os prejuízos, pode ser uma lei de mercado, mas sem equilíbrio, todos perdem.


Vosso,


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20 Set 2016 15:59 #33859 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico AAH - Clube de Debate Político
Fernando,

Na educação, nos anos do governo Lula, tivemos boas chances de avançar enquanto construção de seres humanos - e é isso tudo que interessa, sem demagogia, ok? é absolutamente só isso que importa pois todo o restante é fator "sub-produto" desta prática, economia, criminalidade, qualidade de vida... Tudo é fator dependente da "Condição 1"- . Foi a partir do governo Lula que as escolas Estaduais passaram a receber diversas possibilidades de trabalhar o fator humano e buscar construir cidadãos melhores. Poucas pessoas sabem mas avanços na abrangência do leque de formação, a possibilidade de trabalhar diferenças religiosas, étnica, trabalhar diferenças de gêneros, trabalhar a posição da mulher na sociedade, a diversidade, pluralidade religiosa, a cultura quilombola e indígena, história e cultura brasileira. Estatuto do idoso, da criança, conhecimento de direitos e constituição, minimização de violência contra a mulher... enfim, várias questões que surgiram como possibilidades enquanto componentes “obrigatórios” nos currículos escolares, e voltados para a formação de cidadania.

Enfim, todas estas possibilidades foram abertas a partir da inclusão destes assuntos como componentes curriculares. Na prática, a inclusão foi só nas grades curriculares e os materiais para serem trabalhados ficaram arquivados nas escolas em razão de não aceitação da população. É aquela velha história, não se pode ensinar métodos contraceptivos nas escolas para alunas – engravidando precoce – pois falar de sexo na sala de aula tornaria as alunas promíscuas e elas engravidariam precocemente. Então este tipo de pensamento no Brasil é muito comum e sempre baseado em erros conceituais transformados em “verdades”.

Nesta linha, além de uma série de problemas cada vez mais bem enraizados na nossa sociedade o momento que se teve de debate-los, não se quis. Hoje já vemos um caminho reverso por parte do atual governo – e que seria o mesmo de um governo PSDB – ou de qualquer outro partido de Direita pois traz em si um discurso histórico muito bem estruturado pela nossa Direita, no sentido destes “ideais tradicionais”. Este caminho reverso volta a restringir assuntos, busca-se a afunilar áreas, provavelmente a partir da fusão de conteúdos, é o que está para vir na Educação. E estes pensamentos, que são muito bem definidos possuem “cadeira cativa” em momentos da nossa História, como o Nazismo, o Fascismo, a Idade Média – pois é um pensamento medievo.

E concordo contigo sobre um retorno ao cenário de um pós Primeira Guerra, pois, se em alguns meses retrocedemos ao silêncio oportuno e adequado dos anos 90, não espantaria que até o fim do ano estejamos no pensamento de pós Primeira Guerra para, até o fim do mandato, estarmos perfeitamente ambientados ao medieval.

Repito uma coisa que sempre disse, oportunamente usou-se de uma manipulação de imprensa sobre economia para gerar um ambiente favorável ao Golpe Branco. Esqueceu-se do que estava ao redor e ao interior desta economia. E agora a dúvida é a seguinte: comprar passagens para a Islândia ou investir as economias em armas?

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