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AAH - Clube de Debate Político

  • Miguel Aldobrandeschi (MiguelSobrinho)
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19 Set 2016 11:06 #33834 por Miguel Aldobrandeschi (MiguelSobrinho)
Respondido por Miguel Aldobrandeschi (MiguelSobrinho) no tópico AAH - Clube de Debate Político
Sinceramente, eu não vejo essa vantagem toda que estão pregando por aí. O carro chefe da proposta é aumentar a jornada para no máximo 12 horas por dia, sem aumentar a jornada semanal de 44 horas. À essa modalidade dão o nome de flexibilização, e que as negociações ficarão por conta das centrais sindicais.

Agora, vamos ao meu ponto de vista contrário. Tirando os sindicatos dos professores, dos bancários e dos rodoviários, que eu ainda vejo lutando um pouco, quais outros sindicatos ligam pra você? Eu trabalhei no comércio durante muito tempo e nesse tempo inteiro não vi um representante de sindicato brigando pela gente. Nada sobre as horas extras que são trocadas por folgas, nada do aumento do almoço quando se trabalha no feriado, nada de defesa dos funcionários de apoio (auxiliares e estoquistas que trabalham muito)... e quando você vai fazer uma homologação, é um descaso só. Fazer consulta sobre como tirar a contribuição sindical então? nem sonhando.

E quando você finalmente consegue ser contratado, você tem apoio do sindicato? Não, pq vc só se sindicaliza depois que recebe o primeiro salário e vê lá a contribuição sendo descontada. Então, quando é contratado, quem te defende? quem vai negociar com você? Agora, que o contrato pode ser por horas, quem garante que o patrão não vai ganhar em cima daquele trabalhador leigo, que estava desesperado pra conseguir esse emprego?

Eu ainda tenho os dois pés atrás. Vamos ver na prática, já que parece que já está tudo consumado.

S.G. Miguel Aldobrandeschi
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19 Set 2016 11:31 #33836 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico AAH - Clube de Debate Político
Em princípio, a mim, parece que esta medida irá, assim como está, apenas impactar negativamente no pagamento de horas extras para alguns setores. Pessoas que hoje, ganham hora extra por estourarem as 8 horas diárias, terão a "flexibilidade" do patrão de não pagar já que não teriam estourado as 8 horas diárias em função de poder serem 12. Entra o problema da carga horária semanal, entra a flexibilização travestida de "banco de horas", sai o direito do trabalhador, vira um problema futuro para ser questionado na justiça trabalhista - entenderam a jogada?

Pois bem, o que não dá para entender é ver, aqui onde trabalho, um aglomerado de trabalhadores que apoiaram o "fora PT" indignandso com esta medida - o que diabos esta gente esperava afinal? -, que, também serve, a meu ver, apenas como "porta de entrada" para profundas mudanças nos direitos trabalhistas. Podemos esperar aumentarem as benditas 44 horas em futuro próximo! Porque passar esta é como um "termômetro" para ver até onde vão poder apertar o nó da forca.

É o que me parece, ao menos.

Vostra Altezza Líryan Lourdes Kawsttryänny Umbria
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19 Set 2016 14:35 #33841 por Valdinei Martins (valdineivmjo)
Respondido por Valdinei Martins (valdineivmjo) no tópico AAH - Clube de Debate Político
Conde Miguel,

Também trabalhei no comércio, mas foram só seis meses na casa do biscoito (uma franquia de revenda de biscoitos, doces e coisas do gênero), e vi um regime quase escravocrata. A loja lucrava muito nos produtos, pagava salário mínimo e explorava ao máximo cada segundo da carga horária. As horas extras eram quase obrigatórias e ganhavamos um valor bem abaixo do previsto.

Antes disso, no ensino fundamental e no médio, participei de movimentos estudantis que recebiam apoio de partidos como pstu, pt, pco e pcdob entre outros, ligados a sindicatos como sintuperj, sindicato dos bancários, rodoviários e tal. Não foram poucas as vezes que fomos convocados por eles a apoiar greves e manifestações na Alerj, na câmara municipal, palácio Guanabara. Lá estávamos sempre, afinal, eles nos apoiavam.
Com o tempo percebi que não ganhavamos nada além do telefone de um assessor, emails redundantes e vazios e um abraço do deputado ou do candidato a presidência que perdeu até pros votos nulos rs. Eu me sentia parte da revolução, confesso. Rs

Mas vi sindicatos, principalmente sintuperj (por que era minha"militância")
e bancários (por que estava para um dos partidos como metalúrgicos pro pt) vi esses sindicatos jogarem jovens e profissionais no campo de batalha. Greves, manifestações e conflitos... Lembro de uma manifestação esvaziada em que pra fazer barulho me deram a recomendação de trancar a escola que era perto do palácio do governo e bloquear a via em frente ao palácio nos dois sentidos. A polícia tinha muita dificuldade com os estudantes e as meninas eram orientadas a se queixar de assédio e como eram poucas mulheres na PM... Agt sempre ganhava rs

Mas nossos heróis não estavam lá. Saiam dos carros de som que tão gentilmente nos sediam e iam direto para um encontro com a governadora, o prefeito ou um representante.

Por isso, não acredito em sindicato. Nós elegemos representantes e esses sindicatos lucram muito para fazer o que os políticos deveriam fazer e acaba que ninguém faz.

A relação patrão/empregado deve ser regida por leis específicas, mas precisa ser, de todo caso, um negócio.

Minha mãe, por exemplo, é cuidadora de idosos. Trabalha 48h semanais segidas e não tem uma série de direitos que a lei garante.
Na verdade, ela tem tantos direitos que para manter o emprego que ela escolheu com um salário bem atrativo ela não tem direito algum. Trabalha na informalidade. Flexibilizar é permitir que cada regime de trabalho possa ser contemplado em contrato isso vai ajudar milhões de pessoas como minha mãe a sair da informalidade, ajudar patrões a manter e gerar empregos, ajudar o país a frear o desemprego e a informalidade.

Valdinei de Bragança e Coeleone Bionaz
BARÃO DE POZZOMAGGIORE
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19 Set 2016 14:42 #33844 por Valdinei Martins (valdineivmjo)
Respondido por Valdinei Martins (valdineivmjo) no tópico AAH - Clube de Debate Político
Duque Liryan,

Se o estudo se tornar proposta e esta for aprovada, terá certamente um impacto positivo para o empregador e isso é bom. Quem abre uma empresa visa lucrar, manter e melhorar a sua vida e da sua família. Quem não tem esta possibilidade, vê no sonho dos outros uma possibilidade de, ajudando-o nisso, obter seu sustento, melhorar sua vida e de sua família e realizar seus sonhos. Cada um dentro de suas possibilidades.

Acontece que o país perde em produtividade, arrecadação, direitos trabalhistas e empregos com o atual modelo. É caro pagar horas extras. A empresa deixa de produzir mais é isso gera diversos impactos, inclusive aumento de preço e desemprego, ou o empregado trabalha mais sem receber o que a lei estipula, a informalidade.

O trabalhador, através de uma medida que socorra o mercado brasileiro tem a garantia do seu bem mais precioso, o emprego. As empresas produzem mais e não significa que o empregado vai ganhar menos, vai ganhar a mesma coisa, mas de forma melhor administrada.

Eu acho desonesto aceitar um acordo trabalhista e, posteriormente, questionar na justiça. Sobretudo, se este acordo for firmado de acordo com a lei, não se tem o que questionar.

Questões práticas: no caso da minha mãe, ela atravessa a cidade para trabalhar, os idosos precisam de tempo para se adaptar às pessoas e essas jornadas longas facilitam o trabalho dela e ela ganha cinco dias de folga por semana. Por outro lado, não tem garantia de férias, décimo terceiro, adicional noturno... A necessidade dela e o interesse no emprego certamente influenciaram na negociação, contudo, ela não foi obrigada a aceitar nem a permanecer, mas foi na opinião dela, a melhor opção no momento.

Pense num salão de cabeleireiro, por exemplo. Trabalham de terça a sábado. Mas até quarta o movimento é baixo. Quinta melhora, sexta e sábado explode. Não é lá um empreendimento milionário, e o dono precisa se virar pra racionalizar isso. Muitas vezes apela para a informalidade... Imagine que sexta é sábado todos trabalham 12h. Nos outros dias, se revezam em turnos.

Isso pode trazer melhor aproveitamento das horas de trabalho e de folga agrupadas, com reflexos no transporte e no comércio.

Eu gostaria de trabalhar só 4 dias...

Como o tema aqui é jornada de trabalho, em respeito aos participantes eu vou comentar a parte política em outro fórum, No x da questão que no momento encontra-se desocupado.

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20 Set 2016 11:23 #33850 por Miguel Aldobrandeschi (MiguelSobrinho)
Respondido por Miguel Aldobrandeschi (MiguelSobrinho) no tópico AAH - Clube de Debate Político
Na verdade comentei sobre os sindicatos citados acima porque não sou da categoria, mas são os que vejo fazendo alguma greve. Mas acredito fortemente na sua versão.

Quanto a questão das horas, eu concordo que tem categorias que podem se beneficiar com isso, principalmente as informais cabeleireiras, manicures, esteticistas e etc. Minha ex-esposa é cuidadora de idosos e isso pode mesmo beneficia-la. Mas, por outro lado, tem categorias que serão bastante prejudicadas. Quantas fazendas tem aí seus empregados com "carteira assinada" mas em condições análogas ao escravo? Com essa modalidade, o Coronel pode muito bem fazer um "contrato de 12 horas por 4 dias", mas vai lá ver se o trabalhador vai estar apenas nesses 4 dias? E se hoje, do jeito que está, já é difícil a fiscalização, com a flexibilização então.

Eu acho que se quer aumentar a produção, não é mexendo no trabalhador, indiscutivelmente o elo mais fraco dessa nação. Porque não diminuir a carga tributária, principalmente para importações e exportações? Hoje, um produto de informática tem uma carga tributária de 60%. A própria Sony desistiu de fabricar o PlayStation aqui no Brasil por causa da alta carga tributária. Diminuir na carga tributária, aos olhos do governante, significa menor arrecadação, mas só nesse exemplo significa menos uma fábrica no país, menos empregos e menos arrecadação.

Outro exemplo: No mês dos namorados comprei um perfume pra minha esposa, que custou R$ 169,00. Ao olhar o cupom fiscal, só de impostos Federal, Estadual e Municipal eu paguei R$ 85,00. Olha a carga tributária nesse produto!!! A carga tributária é alta, o que faz os preços aumentarem e o consumo cair. Com o consumo caindo, onde a empresa recupera seu lucro? Demitindo trabalhador (olha o elo fraco aí de novo). E pra aumentar a produção, onde eles querem mexer? No trabalhador.

Claro que tem alguns setores que poderão se beneficiar com isso, mas uma proposta que veio a partir de sugestão da FIESP, eu duvido que eles estejam preocupados com os direitos dos trabalhadores.

S.G. Miguel Aldobrandeschi
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