AAH - Clube de Debate Político

Eu tenho ele, tenho jogado e falo pra vocês que é sensacionalismo tudo isso por dois motivos;

Primeiro por que a violência tem, quantos celulares não foram roubados por conta do face e do waths? Só não é divulgado por que virou rotina e não gera audiência, já com o jogo pais querem ler e assistir etc. Na minha faculdade mesmo uma moça teve o celular roubado, ai perguntaram pra ela se ela tava jogando e ela disse que tava no waths com o namorado.

Segundo, o raio de ação do jogo é de aproximadamente 50 metros, ou seja, de dentro da minha casa eu consigo pegar um pokémon na esquina, não existe essa necessidade louca de sair no meio da rua e tal.

Terceiro, é eu não sei contar kkkk, os lugares que o jogo coloca pontos de vantagens (pokestore e ginasios) são normalmente faculdades, praças, shoppings, lugares de grande movimentação.

Juntando as duas coisas você pode ficar sentado num café ou lanchonete e dali capturar pokémons e itens num raio de 50 metros.

Pra mim tudo não passa de sensacionalismo, claro que tem os fanaticos que querem sair feito loucos e ir em cada canto pra procurar (já ouvi um cara dizendo que ia no cemiterio pra ver se achava pokémon fantasmas ¬¬), mas tudo é questão de bom senso, usar com tranquilidade o jogo é muito divertido.

Quanto a andar tem como burlar, você só precisa ficar abaixo de 20 km/h e assim até mesmo em um circular você pode ganhar passos para chocar ovos e outras coisas.

Também tenho o jogo e concordo com o que o Julio disse. Como notícia ruim é o que vende jornal, é mais fácil divulgar esses tipos de desastres e idiotices. Mas há de se ressaltar que o jogo traz coisas positivas também: A BBC reportou uma notícia de um garoto autista que não saia de casa e agora está saindo por causa do jogo. Os parques públicos estão mais movimentados de jovens e adolescentes que só viviam trancados em casa.

Até meu cachorro tá curtindo o jogo. To passeando mais com ele hahahaha

Sugeri esse assunto pois, na minha opinião, ele evidenciou duas coisas: uma é a facilidade que nós humanos temos de nos obcecar por algo, nos isolar do ambiente ao redor e tal. O jogo, assim com whatsapp e facebook que foram citados são tecnologias que muitas pessoas usam de forma descontrolada, há pessoas que em uma festa, jantar, funeral e qualquer outro ambiente ficam robotizadas com a cara na telinha.

Outra coisa evidenciada pelo fenômeno é que quem não gosta do jogo, em especial as pessoas de mais idade, não se empenham em fazer uma leitura do que está acontecendo e acabam inferiorizando aqueles jogam.

Fato é que o ser humano em geral sofre dos dois males. Cada um tem seus vícios, suas manias, sua religião, seus conceitos e preconceitos. Uns são "viciados" em tecnologia, outros em novela, outros em famosos, religião, BBB, jogo, esportes, academia, comida... E temos a tendência de não apenas nos diferenciar, mas de nos opor aos que não são "diferentes iguais" a nós.

A propósito, eu também curto o joguinho. Não sou um treinador muito assíduo, mas acho interessante a ligação do jogo com pontos turísticos, como foi dito pelo Julio.

Eu tenho sorte, tem uma pokestore na esquina da minha faculdade, da minha sala da pra acessar ele rsrsrs e tem um Ginásio na praça em frente, ta lotado lá e sempre tem uma viatura da policia junto por ser um local de lazer e de universitários.

Já estão querendo burlar a parte mais significante do jogo! Tudo "BR BR" vocês! - risso

Bom, interessante as questões sobre o jogo e é claro que tem todo um circo sobre isso. Tragédia vende, o povo gosta, dá aquela adrenalina né? Porque claro, é o povo "muderno" público de Coliseu.

Não sabia destes detalhes técnicos do jogo, então deve mesmo ser só muita angústia para pouco dilema né?