Manifestos Umbrios

Meus cumprimentos Duque!

É um grande troféu para os Umbrios e para o Reino!

Parabéns

Parabéns meu primo.

Vosos,

Majestade
Compatriotas
Autoridades Estrangeiras


Atualmente vivemos algo inédito no Reino da Itália: um súdito abre processo contra um órgão do Estado, e eis que com isso reafirmamos de maneira incontestável a nossa posição de Nação Democrática, livre e que busca igualdade para todos acima de tudo! E este não é, nem de longe, nosso único benefício com caso, este pronunciamento tem por objetivo considerar questões que, por minha experiência micro, considero importantes serem expostas.

O micronacionalismo é, em si, uma atividade desgastante, estressante e dura. Aqui, acredito que a grande maioria, ou talvez até em integralidade, ninguém construa personagens de si mesmos. Mudamos nossos nomes, assumimos novas famílias, usamos outras fotos e símbolos a nos representar mas somos, antes de tudo, nós mesmos. Muitas vezes, somos mais “nós mesmos” no micro que no mundo macro, ainda que às vezes demoremos para perceber isso. No micro, não estamos como em um jogo de RPG, no qual criamos um personagem. Por mais complexa que seja a possibilidade de criar um personagem em um RPG, jamais chegará perto da complexidade de sermos, simplesmente, nós mesmas no micromundo. E é exatamente por isso que, neste ambiente micronacional, diferente do ambiente de um RPG, temos maiores facilidades de levar tudo para o lado pessoal. Aqui, não estamos em um jogo, aqui, somos o jogo.

É preciso ponderar, antes de tudo, para o fato de nos atermos à situação em que, nada aqui é pessoal. Nada é direcionado ao “ser” e sim apenas a parte de seu “alter-ego”. E às vezes nem a isso; é direcionado a uma instituição, ou um princípio...

Voltando ao tema do processo que, novamente, nos brinda em deleite com a reafirmação de nossa liberdade, nossa democracia. Quero chamar atenção para outros elementos, inclusive apontados por outras pessoas, sobre os benefícios deste acontecimento. O acontecimento em si também expõe falhas no nosso sistema, e isso é ótimo. Expõem falhas em nossas leis, e isso é lindo. Expõem falhas em nossas atuações, e isso é importante e instrutivo. Expõem falhas de nossa política e isso é importante. Ainda, o processo nos mostra potencialidades para o sistema financeiro, nos mostra caminhos de como podemos explorar o sistema a nosso favor. Nos mostram áreas que podem ser melhoradas, que podem ser exploradas. Só falando em Senado, a próxima legislatura já tem trabalho para uns 5 mandatos só para analisar o cenário atual e discutir melhorias para ele. Sim, melhorias, e não mudanças! Precisamos aprender a parar de mudar e começar a melhorar o que se tem, micro e macro.

Estes são alguns dos prós de um evento, incialmente percebido como algo “ruim”. Não importa se liras serão devolvidas, não importa se houve erro deste ou daquele, importa o saldo. Importa o fato de sair de uma “zona de conforto” e ver que há coisas por fazer e melhorar em todos os aspectos. Não há perdedores, não errou quem cobrou, não erra quem busca recuperar o que pagou. Precisamos levar isso em conta, precisamos ter integridade e maturidade para líder com isso tudo de maneira produtiva.

“Areté”, senhores, “Areté”! A busca pela excelência deve nos guiar, e a busca por excelência não é “não errar” e sim, errar para corrigir os erros. “Areté” é compreender que precisam existir processos para que possamos ver os pontos a melhorar. E em muitos pontos estes processos serão judiciais.

Então, antes de “inflamarem”, antes de levar qualquer coisa par algum lado pessoal, antes de se punirem ou se sentirem injustiçados, pensem nas possibilidades já abertas, nos pontos positivos, na graça de podermos ver novos meios de lidar com as coisas, de buscar soluções para problemas revelados. Buscar novos meios de agir e construir e melhorar o que se tem.

Avola, dia dois de janeiro do novo ano de dois mil e dezessete.

Menção Umbria para o Ano Novo Macro.

Segundo os marcos do cristianismo começamos mais um novo ano. E pelas contas chegamos a 2017, apesar de toda aquela conversa de que 2000 "não passaria". Independente de qualquer coisa acredito que apesar de todos os votos de felicidade e paz e também saúde. Sempre caberá a nós sermos os construidores de nossa paz, de nossa felicidade e também de nossa saúde. Seja física e mental.

Estamos sempre em sociedades conflituosas e é parte da evolução humana lidar com estes conflitos em busca de construir uma sociedade melhor. O que não se pode fazer sem um profundo conhecimento e respeito ao próximo. Sua cultura, seus modos, seus gostos, suas crenças, suas singularidades.

Ao contrário do que nos prega a história da cultura dominante, o desconhecido não deve ser temido, não deve ser repudiado e nem alçado a níveis demoníacos. Todo desconhecido é apenas algo a, primeiramente, se conhecer. Para então, depois de ponderar, discernir, respeitar, considerar o quão nos afeta, o quão nos modifica, para melhor ou para pior.

É parte da construção da cultura, e da construção de uma cultura melhor, mais evoluída, se libertar das crenças que se pode perceber equivocadas. Se desprender dos preconceitos, das posições autoritárias. Da visão retrógrada que aponta tudo que não é conhecido como errado por princípio.

A todos deste belo país, deixo aqui o pedido para maiores ponderações, maiores reflexões e que, a partir da ética, do pensamento, da razão, nos coloquemos em direção à construção de culturas melhores.

E sim, "culturas", pois não somos todos um, não somos todos iguais, não pensamos e nem temos que ser uma coisa só! Estamos, entretanto, tod@s conectad@s, e assim precisamos pensar em nossa individualidade e em nossa conexão com a totalidade para podermos verdadeiramente desconstruir nossas mazelas e delas construir uma cultura verdadeiramente humana.

Nós somos tod@s indivíduos, peculiares, originais e individuais. Nós estamos tod@as conetad@s, imersas em um único ambiente, partícipes de um único organismo.Ou entendemos isso, ou nos mataremos para sempre.