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COMUNIDADE CRISTÃ DE ÀVOLA

  • Henry Mompean Orleans-Grimaldi (jonfonpa)
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10 Mai 2021 02:53 #45117 por Henry Mompean Orleans-Grimaldi (jonfonpa)
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Lição 4: A expansão do Reino dos Céus

TEXTO ÁUREO


“O Reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem, pegando dele, semeou no seu campo”


Mateus 13.31


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE


Mateus 13.31,32; Atos 2.44-47.



Mateus 13

31 — Outra parábola lhes propôs, dizendo: O Reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem, pegando dele, semeou no seu campo;

32 — o qual é realmente a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu e se aninham nos seus ramos.



Atos 2

44 — Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum.

45 — Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade.

46 — E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,

47 — louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.


INTRODUÇÃO



Tendo como base a Parábola do Grão de Mostarda, mostraremos neste domingo a franca expansão do Reino de Deus sobre a terra através da Igreja. A fim de melhor compreendermos as lições reveladas pelo Mestre, dividiremos o nosso estudo em três pontos principais: a semente, a hortaliça e as aves do céu.

Roguemos ao Senhor, pois, que nos ajude a colocar em prática cada uma das lições encontradas nessa parábola.



I. A SEMENTE DE MOSTARDA (Mt 13.31)



1. O grão de mostarda (v.31). A palavra mostarda é de origem egípcia ( sinapis ) e aparece por cinco vezes nos três primeiros Evangelhos (Mt 13.31; 17.20; Mc 4.31; Lc 13.19; 17.6). Nos dias de Jesus, a mostarda negra ( sinapis nigra ) era a mais conhecida. Suas sementes, depois de trituradas, serviam de tempero para os alimentos.

A mostarda era uma planta que, em terra fértil, crescia rapidamente até três ou quatro metros. Em seus ramos, aninhavam-se as aves do céu.

2. A lição dos contrastes. Ao propor esta parábola, Jesus usa um artifício literário a fim de ressaltar o contraste apresentado por esta hortaliça. O grão de mostarda é a menor das sementes; ao crescer, é a maior das hortaliças (v.32). Considerando tal fato, Jesus queria que seus discípulos entendessem que mesmo uma semente tão pequena é capaz de produzir um grande resultado. A operação divina é o elemento que promove o crescimento do Reino de Deus.

À semelhança do grão de mostarda, o Reino de Deus surge do nada para demonstrar a plenitude do poder divino. Isto equivale dizer que a Igreja, como grão de mostarda, surpreendeu o mundo com a sua mensagem e com o seu poder irresistível no Espírito Santo.

No começo, seu desenvolvimento foi vagaroso por causa das dificuldades a serem vencidas, tanto em relação aos inimigos do reino, quanto à negligência dos lavradores. Mas, como nos diz a Palavra, o grão de mostarda “é realmente a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas e faz-se uma árvore” (Mt 13.32).

3. O poder misterioso da fé. Em outro evento, Jesus usou a figura do “grão de mostarda” para ilustrar o poder misterioso e qualitativo da fé. Ler Mt 17.20.

A dificuldade dos discípulos em curar um menino (Mt 17.14-19) deu a Jesus a oportunidade não só de expulsar o demônio que oprimia a criança, como também de mostrar-lhes que a fé é produtiva quando procede de Cristo. Esta é posta em ação, como confiança absoluta em Deus, segundo a sua Palavra. Voltando ao “grão de mostarda”, vejamos as suas características.

4. O campo de semeadura (v.31). O “campo” desta parábola pode ser interpretado como o mundo, onde foi semeado o evangelho. No dia de Pentecostes, o grupo de quase cento e vinte pessoas (At 1.15,16), mediante a ação do Espírito Santo, imediatamente cresceu e multiplicou-se para quase três mil almas (At 2.14,37-41).

5. A lição do crescimento. Jesus não estava apenas empenhado em crescimento numérico de discípulos, mas também em mostrar outro elemento fundamental para se avaliar o desenvolvimento do Reino de Deus: o qualitativo.

Em Mateus 28.19,20, há uma relação do discipulado com o crescimento da Igreja. No cumprimento da Grande Comissão, os discípulos, já revestidos do poder do alto, mostraram haver aprendido as lições da parábola do grão de mostarda.



II. A GRANDE ÁRVORE (Mt 13.82)



1. A forma de crescimento. O crescimento de uma árvore é lento e progressivo; o de uma hortaliça, como a mostarda, é rápido e passageiro, porque esta vive apenas o suficiente para produzir flores e sementes.

Quando Jesus assemelhou o Reino de Deus a um grão de mostarda, sugeriu que, assim como a semente desta hortaliça desenvolve-se com muito vigor e misteriosamente, o Reino de Deus, através da Igreja, expandir-se-ia e surpreenderia o mundo apesar de seu início pequeno e humilde.

Todavia, precisamos levar em conta um contraste sugerido pela comparação: o crescimento da hortaliça é temporário e limitado; o do Reino de Deus é ilimitado.

2. As ameaças ao crescimento. Nas parábolas anteriores, aparece o campo de plantio com os seus problemas típicos: recepção, absorção e crescimento da semente lançada. Cada problema devia ser encarado com diligência pelo agricultor, pois, conforme diz a Bíblia, “o que planta e que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho” (1Co 3.8). Em sentido geral, a Igreja é o grão de mostarda semeado que se desenvolveu e tornou-se uma grande árvore.

Nesta parábola, o campo é um sistema de ação demoníaca comandado pelo Diabo, pois “sabemos que somos de Deus e que todo o mundo está no maligno” (1Jo 5.19).

Como Igreja, deparamo-nos com muitos oponentes neste mundo, como a carne, o mundo, o Diabo e o pecado, os quais incumbem-se de criar todas as dificuldades possíveis ao desenvolvimento do Reino de Deus. Ver 1Jo 2.16,17.

Não podemos esquecer-nos de que, no campo de boas sementes, vem o inimigo e semeia o joio.

3. O significado de “grande árvore” (v.32). Todos sabemos que a mostarda é uma hortaliça que pode crescer até uma altura de três a quatro metros, dependendo de condições ideais do meio ambiente, como é o caso do vale do Jordão. Em síntese, uma árvore chama a atenção porque se torna visível aos olhos humanos. Cada salvo, em Cristo, faz parte da igreja invisível. Porém, é a igreja visível que é observada.



III. AS AVES DO CÉU (Mt 13.32)



O texto sagrado diz: “Mas crescendo, é a maior das plantas e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu e se aninham nos seus ramos” (v.32). À luz do contexto das sete parábolas de Mateus 13 sobre a esfera atual do Reino dos Céus, bem como a analogia geral das Escrituras, as “aves do céu” simbolizam Satanás e seus demônios contra a Igreja. Herbert Lockyer, respeitado erudito bíblico, em seu livro sobre Parábolas, declarou: “as aves do céu não representam homens e nações, e sim o mal, isto é, Satanás, o príncipe da potestade do ar”.

A lição básica que o Mestre desejava ensinar era sobre o “crescimento da igreja no mundo”.



CONCLUSÃO



A Igreja, muito embora tenha tido um início humilde e até mesmo insignificante em relação as grandes religiões não-cristãs existentes no mundo, cresceu e frutificou abrigando milhões de seres humanos em sua sombra e copa.

Henry Mompean D’Orléans et Valois
Duque de Soissons
Conde de Mompean
Barão de Lille
Embaixador Francês
Comandante da Guarda Real Francesa
Secretário do Ministério da Relações Exteriores
Senador Real
Prefeito de Lille

Chanceler Oficial da Ordem da Mão de Ferro
Cavaleiro da S. Ordem Imperador Carlos Magno – S.O.I.C.M.
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11 Mai 2021 02:06 #45146 por Henry Mompean Orleans-Grimaldi (jonfonpa)
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Versículo para meditação diária
Segunda-feira - 10/05

Tema:Crescimento da igreja segundo a Grande Comissão



"Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém."



Mateus 28.19,20

Henry Mompean D’Orléans et Valois
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11 Mai 2021 03:30 #45147 por Lidy R. Sts. (Lidy)
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Amém

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17 Mai 2021 03:13 #45266 por Henry Mompean Orleans-Grimaldi (jonfonpa)
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Lição 5: Cristo, o tesouro incomparável

TEXTO ÁUREO


“Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”.


Mateus 6.21


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE


Mateus 13.44; 6.19-21; Filipenses 3.7,8.



Mateus 13

44 — Também o Reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem e compra aquele campo.



Mateus 6

19 — Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam.

20 — Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam.

21 — Porque onde estiver o vosso tesouro, ai estará também o vosso coração.



Filipenses 3

7 — Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo.

8 — E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo.

INTRODUÇÃO



A parábola que vamos estudar hoje se encontra apenas no Evangelho de Mateus. Esta curta narrativa certamente prendeu a atenção dos ouvintes, porquanto tratava de um assunto do interesse de todos — a descoberta de um tesouro. Trata-se de um homem que descobriu casualmente um tesouro escondido num campo e, com grande alegria, tomou todas as providências a fim de adquirido. Isto diz respeito ao zelo, interesse e empenho com que se deve buscar o Reino dos Céus.



I. O TESOURO ESCONDIDO



1. O sentido de “tesouro” na Bíblia. Um tesouro consiste em volumosa riqueza que pode ser em dinheiro, joia, ouro, prata, e inúmeros outros bens que uma pessoa possua (Pv 15.16).

2. O costume oriental de ocultar tesouros. Era costume dos povos dos tempos bíblicos esconder tesouros em suas terras a fim de protegê-los de ladrões e de vizinhos avarentos, ou pela simples falta de meios para preservação de suas riquezas. Não havia bancos como em nossos dias (Jó 3.21; Pv 2.4). Jesus usou esse fato para enfatizar o supremo valor do Reino dos Céus.

3. A possibilidade de ser o dono do tesouro descoberto. Muitas vezes acontecia de um camponês achar um desses tesouros enquanto cavava os campos. Entretanto, o fato de alguém encontrar um tesouro em terreno alheio, não lhe dava o direito de possuí-lo. Caso o afortunado estivesse realmente interessado naquela riqueza, teria de adquirir a propriedade na qual o tesouro fora encontrado (Mt 13.44).



II. INTERPRETANDO OS ELEMENTOS DA PARÁBOLA



Em linhas gerais, o Reino dos céus é comparado a um tesouro inestimável, e o interesse de encontrá-lo deve estar acima de qualquer outra coisa. Vejamos o que representa cada elemento desta parábola:

1. O “campo” (v.44). “O reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo”. O “campo” certamente trata-se do mundo habitado ao qual Jesus veio: “Porque Deus amou o mundo [grifo meu] de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). Ler também Lucas 2.1 e Marcos 16.15.

2. O “homem” (v.44). “Um tesouro escondido num campo que um homem achou e escondeu”. Na parábola do semeador, Jesus é o “homem” que “semeia a semente”. Na do tesouro escondido, “o homem” representa o pecador que encontra Cristo, o maior tesouro que alguém pode descobrir. “Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo. E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo” (Fp 3.7,8; Mc 10.28-30).

3. O “tesouro” (v.44). Como já vimos anteriormente, o tesouro é Cristo. No capítulo 3 de Filipenses, verificamos que o apóstolo Paulo reconhece que todos os valores terrenos desaparecem diante da alegria de conhecer a Jesus. O profeta Jeremias já nos alertava: “Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas. Mas o que se gloriar glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor, que faço beneficência, juízo e justiça na terra...” (Jr 9.23,24). O crente não deve se gloriar em seu conhecimento secular, talentos ou bens, pelo contrário, deve exultar por haver conhecido o mais valioso de todos os tesouros — Jesus.



III. CRISTO, O TESOURO SUPREMO



Todos os legítimos tesouros desta vida e deste mundo, sejam riquezas materiais, fama, prestígio ou sabedoria humana, não podem ser comparados à magnificência do reino e sua glória de que seremos participantes (Cl 2.2,3; Rm 8.18 ).

1. Descobrindo as riquezas de Deus em Cristo Jesus. Somente Cristo pode satisfazer os anseios da alma humana: “Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus! A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo...” (Sl 42.1,2). Quando o pecador vem a Cristo, aceitando-o como seu Salvador, recebe como herança toda a riqueza do Reino de Deus (Ef 1.3,17,18). Cristo é, portanto, o tesouro de valor incalculável que deve ser sempre buscado acima de tudo.

2. Cristo é nosso tesouro permanente. As riquezas deste mundo são transitórias e perecíveis e não nos acompanham por toda a vida. A Bíblia nos aconselha: “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam” (Mt 6.19). Jesus não é semelhante ao ouro nem à prata (At 17.29). Nossa verdadeira e multiforme riqueza permanecerá conosco por toda a eternidade: Jesus Cristo, o Pai da Eternidade (Is 9.6), “o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso” (Ap 1.8 ).



IV. A ESCOLHA DO MAGNÍFICO TESOURO



A Bíblia nos afirma que Jesus não é precioso somente aos olhos de Deus, mas também aos olhos daqueles que creem em seu nome: “Pelo que também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido” (1Pe 2.6). Todavia, esta “Pedra Preciosa” pode receber distintas respostas humanas, como veremos a seguir.

1. Pessoas que escolheram o magnífico tesouro de Deus. Pedro e André trabalhando no mar da Galileia ouviram o convite de Jesus para segui-lo. Imediatamente deixaram tudo e seguiram-no (Mt 4.18-20). Tiago e João procederam da mesma maneira ao serem convocados pelo Mestre: “Eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no” (Mt 4.22). O apóstolo Paulo também declarou a sua escolha por Cristo: “Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo” (Fp 3.7). O eunuco etíope não conseguiu resistir à exposição do plano de salvação executado por Jesus. Diante da pergunta de Filipe, confirmou sua fé, foi batizado e prosseguiu sua caminhada regozijando-se por ter encontrado o Tesouro Incomparável (At 8.35-39).

2. A rejeição do Bom Tesouro (Lc 18.18-30). O jovem rico desta passagem bíblica colocou suas riquezas acima do Mestre. Seu coração estava tão apegado aos bens materiais que, apesar da sua tristeza, rejeitou o convite de Jesus. É também o caso dos ouvintes mencionados em Jo 5.40. Por causa de suas prioridades, o jovem rico é desafiado a vender suas riquezas e doá-las aos pobres. Contudo, seu apego às riquezas é tão grande que torna-se um obstáculo intransponível entre ele e o Salvador. Este homem preferiu desfrutar das riquezas desta terra a ter um tesouro no céu. Diante desta escolha, Jesus conforta seus abnegados discípulos (que haviam deixado tudo para segui-lo): “Na verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou pais, ou irmãos, ou mulher, ou filhos pelo Reino de Deus e não haja de receber muito mais neste mundo e, na idade vindoura, a vida eterna” (Lc 18.29,30).



CONCLUSÃO



A busca por tesouros sempre exerceu um fascínio sobre a humanidade. Ao narrar esta parábola, o Mestre enfatiza a alegria daquele homem ao descobrir um tesouro. O mesmo ocorre com o pecador que se encontra com Jesus, pois o Senhor é tão precioso que o pensamento e a linguagem humanos são incapazes de expressar o seu valor. Quando temos Cristo, possuímos absolutamente tudo o que precisamos para viver realmente felizes aqui na terra, tendo dEle a certeza da vida eterna.

Henry Mompean D’Orléans et Valois
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24 Mai 2021 02:53 #45337 por Henry Mompean Orleans-Grimaldi (jonfonpa)
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Lição 6: Lançai a rede

TEXTO ÁUREO


“Igualmente, o Reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar e que apanha toda qualidade de peixes”.


Mateus 13.47


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE


Mateus 13.47-51; Romanos 2.5-11.



Mateus 13

47 — Igualmente, o Reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar e que apanha toda qualidade de peixes.

48 — E, estando cheia, a puxam para a praia e, assentando-se, apanham para os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora.

49 — Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos e separarão os maus dentre os justos.

50 — E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali, haverá pranto e ranger de dentes.

51 — E disse-lhes Jesus: Entendestes todas estas coisas? Disseram-lhe eles: Sim, Senhor.



Romanos 2

5 — Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus,

6 — o qual recompensará cada um segundo as suas obras,

7 — a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, e honra, e incorrupção;

8 — mas indignação e ira aos que são contenciosos e desobedientes à verdade e obedientes à iniquidade;

9 — tribulação e angústia sobre toda alma do homem que faz o mal, primeiramente do judeu e também do grego;

10 — glória, porém, e honra e paz a qualquer que faz o bem, primeiramente ao judeu e também ao grego;

11 — porque, para com Deus, não há acepção de pessoas.


INTRODUÇÃO



A Parábola da Rede é semelhante a do Trigo e do Joio em alguns aspectos. Ambas mostram a convivência temporária nesta vida entre os bons e os maus, e a separação final entre eles. É o caso da luz entre as trevas (Ef 5.8; Mt 5.16). Isto está bem explorado em 1Co 5.9-13. As duas parábolas concluem afirmando que a separação inevitável e inadiável entre um e outro ocorrerá “na consumação dos séculos” (Mt 13.40,49).

Na Parábola da Rede, somos advertidos à paciência, a evitarmos o julgamento precipitado, e a convivermos com todas as pessoas, sejam boas ou más. Esta, a última das sete parábolas registradas em Mateus 13, apresenta o fim da dispensação da Graça e o juízo final.

Nesta parábola, cinco elementos se destacam: a rede, o mar, os pescadores, os peixes e os anjos.



I. A REDE (Mt 13.47)



O Reino dos céus, diz o texto, é semelhante a “uma rede lançada ao mar”. O tipo de rede mencionada neste versículo é a de arrasto, empregada na pescaria de varredura, que recolhe todos os tipos de peixes.

1. A malha dessa rede. A malha desse tipo de rede recolhe toda espécie de peixes: bons e ruins, úteis e inúteis. De modo semelhante, quando a igreja lança a rede por meio da pregação do Evangelho, alcança e abrange todo tipo de pessoa, sem qualquer discriminação. Entretanto, nem todas permanecem em suas malhas, visto que entre o povo de Deus há muitos que não são verdadeiramente leais a Cristo e à sua Palavra. “Mas, agora, escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais” (1Co 5.11).

2. A rede não discrimina os peixes. A rede mencionada na parábola é manejada por vários pescadores. Há também a rede individual de pescar, como a popular tarrafa e outras modalidades. Isso ilustra a pescaria espiritual (Mt 4.19): a evangelização de massa ou coletiva e a pessoal ou individual. A rede da pescaria espiritual para o reino de Deus, lançada no Dia de Pentecostes, continuará a ser usada até ao final da dispensação da graça.



II. O MAR (Mt 13.47)



1. O mar representa a humanidade. O mar na linguagem figurada da Bíblia, que inclui as parábolas, representa a humanidade em geral (Is 57.20; Dn 7.3; Ap 17.15). O que a Bíblia sugere acerca do mar não está limitado apenas à sua superfície; envolve também a sua profundidade e obscuridade por causa das trevas do pecado. Todavia, o evangelho tem o poder de resgatar do fundo do mar o mais vil pecador: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego” (Rm 1.16).

Quando a rede é lançada ao mar, recolhe toda espécie de peixes. Assim também o evangelho: a ninguém discrimina, mas é pregado a toda criatura (Mc 16.15). A seleção não é feita pelos pescadores na malha da rede, mas depois que a rede é recolhida à praia. A separação entre “bons e maus” será executada na consumação de todas as coisas.



III. OS PESCADORES (Mt 13.48 )



O texto não destaca os pescadores como tais, mas o seu trabalho. Isso é instrutivo. O trabalho constitui em lançar a rede e puxá-la para a praia, separando os peixes bons dos ruins. Naturalmente, esse ponto representa a missão principal da Igreja de Cristo na terra — evangelização e discipulado.

1. A convocação dos doze pescadores de homens. Como alguns dos discípulos eram pescadores, Jesus sabiamente usou esta parábola em virtude da relação desta com o trabalho deles. Foi por isto que, ao convocá-los, estimulou-os a serem pescadores de homens (Mc 1.16-18 ). Suas redes seriam outras; receberiam pessoas de toda classe, raça, cultura e nação.

2. Incontáveis pescadores de homens. O número de pescadores começou com 12 homens e tem se multiplicado em milhões através dos séculos. Apesar de todas as investidas do inimigo de nossas almas para deter o avanço da Igreja, a rede continua firme; jamais se rompeu; jamais se desfez.

3. Cada crente, um pescador de homens. Todo ganhador de almas é um pescador neste grande mar. Por conseguinte, é missão de cada crente ser um pescador de almas para o Reino de Deus (Mc 16.15; At 1.8 ). A ordem imperativa de Marcos 16.15 não é para um grupo específico, mas para todos aqueles que pertencem à Igreja de Jesus.



IV. OS PEIXES (Mt 13.47)



1. Os peixes que caem na rede. Sabemos que a rede não discrimina, nem seleciona os peixes. A parábola diz que a rede apanha peixes de toda espécie, bons e maus. A igreja, num certo sentido, é a continuação da rede, pois à ela achega-se todo tipo de pessoas.

2. Os peixes bons e ruins. Os crentes verdadeiros são os bons; os ruins são aqueles que têm nome de crente e não o são. Era esse o caso dos fariseus — crentes de aparência. O Senhor Jesus deixou isso muito claro em Mateus 23. O ensino de Jesus nesta parábola não é diferente do de outras, como é o da distinção entre o trigo e o joio. A separação só é feita no momento apropriado. A igreja visível e local, em seu rol de membros, tem uma mescla de crentes espirituais e carnais. Uns são parte integral da igreja como servos fiéis do Senhor; outros são apenas acompanhantes, ninguém sabe até quando. E com toda essa gente misturada, às vezes torna-se difícil distinguir quem é quem na vida comum de uma igreja local (visível).

O apóstolo Paulo declarou que “nem todos os que são de Israel são israelitas” (Rm 9.6-8 ). Muitos se dizem cristãos, mas não o são. Pertencer à igreja visível não implica ser membro da igreja verdadeira. Há pessoas religiosas, porém não regeneradas; que se batizaram em águas, todavia nunca foram lavadas pelo sangue de Cristo. Pessoas que se professam cristãs, entretanto, interiormente não possuem qualquer sinal do cristianismo bíblico (Mt 7.21-23).

Grande e terrível será a surpresa dos que aqui na terra permanecerem na incredulidade até à morte, e também para aqueles que confiam em sua religião, em suas boas obras, em seus sacrifícios, nos homens ou nos anjos.



V. O PAPEL DOS ANJOS NO FINAL DOS TEMPOS (Mt 13.49,50)



Lamentavelmente, tem havido distorções e falsas doutrinas quanto ao papel dos anjos em relação à Igreja e ao mundo presente. Na atual dispensação, é o Espírito Santo que está formando ativamente a igreja, e não os anjos.

Segundo a Bíblia, no final desta dispensação, na volta de Cristo à sua igreja amada, os seres celestiais entrarão em ação no arrebatamento dos vivos e na ressurreição dos mortos em Cristo.



CONCLUSÃO


O reino de Deus é anunciado a todos, porém a maioria dos homens é indiferente e permanece na miséria do pecado, ou então, contenta-se em ser um cristão meramente nominal.

Esta parábola ensina-nos a definir nosso papel como obreiros que, semelhante aos pescadores, lançam a rede do evangelho para apanhar o maior número possível de almas para Cristo. Que o Senhor nos permita estender a rede da salvação e convidar a todos os homens para que se arrependam de seus pecados e creiam no evangelho.

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Embaixador Francês
Comandante da Guarda Real Francesa
Secretário do Ministério da Relações Exteriores
Senador Real
Prefeito de Lille

Chanceler Oficial da Ordem da Mão de Ferro
Cavaleiro da S. Ordem Imperador Carlos Magno – S.O.I.C.M.
Medalha do Mérito da S. O. Militar Joana D´Arq – S.O.M.J.A.


Súdito da Coroa Francesa

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