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Provérbio do Dia
- Cesare (Cesare)
- Autor do Tópico
- Visitante
Aliás, faz parte do meu momento, contestar os significados impostos.
Il potere é uma das facetas, uma face pequena de um processo logicamente complexo, estamos falando de uma ação que envolve e manifesta biologicamente, psiquicamente, influenciável socialmente e com significações diversas.
Não vejo ligação predominante para se responsabilizar por um tipo de cultura do estupro, do machismo, da exclusão como V.A disse. Isso é mais uma construção social, o poder sexual de um homem sobre a mulher não impera domínio ou discerna essas da forma como V.A colocou. Seria logicamente desenvolvida a cultura do estupro ao homem, do femismo, da exclusão masculina nas relações onde a mulher exerce poder sobre o homem durante o ato. Nunca encontraremos resultados para destruir essas colocações preconceituosas da sociedade promovendo essas explicações. Que aliás, muitos a fazem a bastante tempo.
Sobre il amore, é tão subjetivo sua explicação que torna quase inviável monopolizar os significados dessa relação, bem que se considera sua construção social e influencia histórica, simbolismo mítico mas é algo que mexe com o corpo.
Vamos lá, já li que Freud entendia il amore como instinto sexual, uma tensão química endógena dolorosa, que busca alívio; o sentimento então, tal qual necessidades fisiológicas como sede ou fome, leva o indivíduo a buscar o alvo do desejo sexual para a remoção dessa tensão incômoda e, enfim, à satisfação sexual mas acho que precisamos compreender o sexo com uma profundidade maior, mais ampla.
Já encontro uma explicação mais próxima ao que penso (apesar de contestar um pouco) sobre o que é o Amor e sua definição mais lógica, é a Teoria triangular do amor do Psicólogo Robert Sternberg.
, não vou falar tudo porque é longo e complexo, mas deixo um artigo para isso : www.scielo.br/scielo.php?script=sci_artt...13-82712011000100011
Enfim, a construção religiosa faz parte de todas construções sociais humanas, mas todas mesmo, não há nenhum pensamento isento, todos as definições e criações humanas pode ser relacionado, foi criado, corroborado ou contestado pela Religião, e quando digo Religião, digo geral mítica, simbológica, qualquer coisa relacionado a divindades e religiosidade, é a visão antropológica sobre o saber e suas tecnologias.
Mas por mais estranho que pareça, ainda contesto algumas coisas, mas a base que uso por definição é essa que falei.
Não vejo na maior parte a relação de poder intimamente ligada ao sexo.
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- Cesare (Cesare)
- Autor do Tópico
- Visitante
* Discussão sobre Sexo na Itália.
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- Líryan Umbria (liryan)
- Desconectado
- Moderador
De início, repito reiterando: discutir o amor... Primeiro, tenhamos em mente sua "natureza": amor é subjetivo, interpretativo, cultural e histórico. E é exatamente por isso que ele não existe "a priori". Então sim, minha posição (como a de qualquer outro ser humano, sobre amor, é subjetiva) pois como disse ele não existe "a priori". Assim, tudo que eu, você ou qualquer outra pessoa, até mesmo Deus, se ele aparecer aqui e vier falar de amor, estará falando subjetivamente do que entende por amor.
Sobre o aspecto da cultura do estupro e do poder e tudo o mais, já não é subjetivo, está ai para qualquer um estudar em todos aqueles estudos antropológicos e históricos desde os homens das cavernas que em conflitos escravizavam mulheres e as violentavam para demonstrar poder aos povos conquistados, seu inimigos e tudo o mais... Coisa que "virou moda" nos conflitos culturais (em todas as guerras isso aconteceu, tem todos os conflitos civis isso aconteceu, em todas as ditaduras...) E hoje, inclusive, já se sabe que o estupro nem mesmo é uma prática exclusiva da humanidade (graças a estudos de comunidades animais) que partindo para o "bestialismo" pode até desembocar em um de questionar a condição de racional e "humano" dos homo sapiens sapiens (que sabem pouco). Aqui, inclusive, podemos pender para a cultura do estupro como uma cultura bestial animal existente no Reino Animal. Não justifica, claro, mas explica ao relembrarmos a condição de "animais" dos humanos.
Dito isso, análise: "Já encontro uma explicação mais próxima ao que penso (apesar de contestar um pouco) sobre o que é o Amor e sua definição mais lógica, é a Teoria triangular do amor do Psicólogo Robert Sternberg." Não há propriamente "lógica" na teoria, é apenas a maneira subjetiva que Sternberg interpreta o amor. E você gosta da explicação pois, subjetivamente, ela está próxima do que você pensa.
Aliás, o triângulo me lembrou aquelas equações matemáticas que uns loucos fazem tentando provar a existência de Deus a partir delas... O triângulo é com uma equação matemática tentando provar a existência do amor, sendo que o mesmo não existe "a priori".
E também quero ver o Rei publicar no Face Aliás, matéria do Informante de hoje: "ferrenho debate sobre sexo na Itália"
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- Cesare (Cesare)
- Autor do Tópico
- Visitante
Bom, é o que falei no inicio, penso diferente porque minha construção geral dos aspectos é individual, portanto, difere da sua na origem e na base, mas não significa que ambos estão errados, além do mais, como ''amar'' é algo extremamente particular, jamais haverá apenas um pensamento para definir.
Não houve entrar no mérito da discussão sobre a cultura do estupro e do poder sobre o gênero e etc agora, primeiro porque é algo sensível e que apesar de nós dois consideramos hediondos, a construção dos aspectos que norteiam o assunto são polêmicos, portanto, não podemos debater o assunto aqui, podemos aprofundar mais, mas em um tópico específico.
No que vale a relação amor - gera poder- gera opressão, discordo pelos motivos que já expliquei.
Existe lógica na teoria do Sternberg, inegável isso, além do mais, estamos falando de um proeminente pensador contemporâneo, que muito qualifica a ciência e prática da ontologia, apesar de que timidamente.
Aliás, o triângulo me lembrou aquelas equações matemáticas que uns loucos fazem tentando provar a existência de Deus a partir delas... O triângulo é com uma equação matemática tentando provar a existência do amor, sendo que o mesmo não existe "a priori". Dito isto, lembro de Descarte e sua ideia de funil.
A loucura é nada mais que um pensamento anormal para a sociedade, processo instituinte que quando instituído deixa de ser loucura e passa a ser considerado pelos mais alto níveis da intelectualidade humana como normais.
Você considera loucura dentro uma visão de mundo, novamente subjetivo.
O Amor é, portanto, na sua origem, uma construção única e individual.
Mas não é raro encontrarmos teorias ou posições que assemelham ou justificam nossa própria concepção.
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- Cesare (Cesare)
- Autor do Tópico
- Visitante
Vamos incluir o incesto como pauta?
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