CARTAS AO REI DA ITÁLIA

CARTA 04

Majestade, momentos de crise são extremamente necessários para nos provocar a criatividade e nos aprimorar as capacidades de superar situações adversas.
Creio que passado esse momento, nosso reino estará mais unido, mais ativo, mais forte e amadurecido.
Na minha primeira coluna no tópico PERIODICO DELL'ITALIA, escrevi sobre a Vitória em meio à Segunda Guerra Mundial, o contexto é o mesmo: conseguir bons resultados de situações difíceis.
Em 1824, o lendário Imperador Brasileiro outorgou a Constituição mais sublime da história daquele país, e talvez das Américas. Sugiro a V.M. que faça o mesmo, e que nesta Constituição seja criado um mecanismo que possibilite enxugar a máquina do Estado da seguinte forma:

1- Como a população está reduzida, não há necessidade de uma democracia representativa, com Parlamento e Judiciário. Penso que o voto popular seria suficiente.

2- O mesmo conceito se aplicaria aos ministérios reais, se não há nobres ou políticos suficientes, o Rei e o povo poderiam indicar e aprovar nomes para assumir as pastas.

Em síntese, os cargos públicos servem para agilizar o serviço público, se não há o público nem o serviço, não há a necessidade dos cargos. Desta forma, proponho o outorgamento de uma Constituição com Plano de Emergência Populacional, em que a máquina pública seja funcional e condizente com o tamanho e as demandas da micronação.

Por fim, registro um apelo ao Rei e aos patrícios que acompanhem, comentem, critiquem e debatam os pensamentos expostos nestas cartas.

Minha opinião, olhando e lendo tudo, é que muitas das propostas são postas para um outro momento.

A Liga no Cartola, quem quiser abrir, pode faze-lo. Neste momento seria mais adequado que isso fosse uma iniciativa privada, área que precisa começar a andar no Reino.

Pelo que me lembre, atualmente, há uma lei em vigor que veda a criação de novas famílias, indeterminadamente. No mais, acredito que vedar a livre iniciativa é nocivo a atividade, tanto no curto quanto no médio prazo. Adotamos uma política "liberal", neste sentido: se a coisa encontrar demanda, não importa por quem seja feito e como esteja sendo feito, tem de ter seu direito de seguir adiante. No mais, barreiras naturais vem se impondo, como a cobrança de uma pesada taxa para abrir um negócio. Meritocracia já nos critérios de Sua Majestade para escolher seu pessoal e distribuir títulos nobiliárquicos, na esfera do que é do Estado, agora, no privado, o natural é que se dê o máximo de liberdade.

Discutir sobre como funcionará uma próxima Constituição é um passo que eu também prefiro deixar para depois.

Att,

Agradeço ao Sr. Marlon Bionaz pela participação neste tópico, é uma honra tê-lo aqui.
Reitero minha fala no sentido de que acredito que o Estado precisa provocar e fortalecer as relações de seu público civil. Reconheço que, como novo súdito, não conheço com profundidade as leis infraconstitucionais, e quero humildemente me retratar por alguma má colocação.
Entretanto, antes de me associar a este reino, pesquisei sobre alguns outros e observei que justamente a falta de hierarquia e uma relativa facilidade de ascensão social (como auto nomeação, promoções rápidas, posições de influência) os levam à ruína ou incham até estagná-los.
Veja bem, sou novo súdito e estou propondo isto. Sei que serei talvez o mais afetado, mas prefiro ser pequeno por um pouco mais de tempo para fazer o reino da Itália grande, a crescer rapidamente às custa do crescimento de nossa tão amada micronação.
Respeitosamente,

Que isso, camarada, "tamo" às ordens.

A bem da verdade, ou ao menos de uma das interpretações dela, nós já tentamos mais Estado, menos Estado, misturar bastante as coisas e, ainda assim, nos encontramos onde nos encontramos. Inclusive no esporte. Eu ainda daria mais tempo a livre iniciativa, aliás, acho até que vou tomar a dianteira, porque no Cartola eu brinco. Tu não tem que te retratares de nada, as vezes a coisa é um pouco confusa na parte jurídica do Reino. Muito remendo, muita revogação e depois revogação de revogação... Tudo isso faz parte. Eu acho que a sua impressão, do seu "tour" e pesquisa pelo micromundo, não está errada. De fato, ascensões meteóricas costumam causar mais prejuízos no médio prazo do que benefícios, mas, posso garantir que aqui no Reino sempre contornamos isso, na medida do possível. É claro que, na falta de mão de obra, sempre foi muito bem vindo um novo súdito auxiliando um ministério ou se integrando a disputa partidária, mas os frutos disso, ao menos por aqui, foi uma geração de micronacionalistas que durou bastante e produziu bastante, apesar do declínio de agora. Eu não descarto, de todo, essa ideia de se impor uma rígida hierarquia de atividade e supervisão, mas ela cobraria uma dedicação de atividade dos supervisores, nobres ou não, que é muito difícil de se encontrar no Reino, e não só aqui.

Acho que, a partir das suas colocações, e com mais discussão, poderemos encontrar um bom meio de equilíbrio.

Att,

Valdinei Martins escreveu: Como já afirmei em outras oportunidades, o Reino da Itália é um ambiente virtual ímpar, que oferece em sua própria estrutura organizacional praticamente todas as ferramentas necessárias ao micronacionalismo, exceto a que julgo mais importante, as relações pessoais.
Relações pessoais não são programadas, ditadas ou ensaiadas, elas acontecem e são imprevisíveis. É a graça da vida.
Sugiro ao Gabinete Real que avalie algumas questões antes que se Outorgue a próxima Constituição (sim, sou cético em relação à política atual):

1- Quem são os micronacionalistas?
Faixa etária,
Grau de instrução,
Visão Política macronacional.
Assim poderemos recrutar, e fornecer atrativos ao nosso povo.

2- "Plano de Carreira"
Observei que pelo atual modelo, qualquer um pode fundar um partido, empresa, família ou reino. Qualquer um, como eu, pode individualmente fazer uma proposta de reforma política. Isto ridiculariza o micronacionalismo, torna-o grande apenas horizontal e não verticalmente.
Sugiro a V. Majestade que crie um sistema em que todos iniciem como operários e possam terminar como duques, mediante participação. Esta segunda proposta, explanarei melhor na segunda carta.

Digníssimo Valdinei Martins,

Primeiramente gostaria de oferecer minhas Boas Vindas a este Reino, mesmo que atrasadíssimo.

Infelizmente, por motivos particulares - "macro" - (que todos nós um dia encontramos ao fazer parte do micromundo), me impediram de estar ativo e dar prosseguimento aos projetos que me propus a desempenhar.

Segundo, vou responder suas cartas, citando-as uma a uma, por achar que assim possa desenvolver melhor.

Quanto essa primeira carta:

1) quanto ao levantamento sobre quem são os micronacionalistas que aqui estão, acho ótima, pois iriamos traçar um ótimo mapa onde poderíamos coletar dados para desenvolver atividades aqui no Reino.


2) De certa forma esse "plano de carreira" já existe, mas vamos ver a segunda carta.


Atenciosamente,