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Sobre economia - ganhos e perdas

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17 Fev 2016 13:16 #29502 por Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar)
Respondido por Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar) no tópico Sobre economia - ganhos e perdas
A economia micronacional

Moeda todas micronações têm, o complicado é fazê-la circular. A viabilização de um sistema econômico que realmente funcione é ainda um grande desafio para as micronações, nós da Itália caminhamos a frente nesse quesito.

Com a viabilização da política interna, da diplomacia e da iniciativa privada, a economia baseada em uma moeda corrente é a última grande fronteira para o país-modelismo, um passo enorme para a Simulação se tornar mais completa.

Uma visita aos países lusófonos comprova que todos dão, em menor ou maior grau, atenção ao tema, nós a tempos discutimos e buscamos idéias para microeconomia mas ainda não fomos capaz de estimular o comércio e o dinheiro circula pouco.

Se todos parecem se interessar pelo assunto, porque a economia ainda engatinha? Porque há uma barreira difícil a ser transplantada: como convencer um cidadão micronacional a pagar por algo?

Soluções e métodos para se cobrar pelos serviços ou lucrar por eles existem como o exemplo dos jornais que já cobram assinaturas, a criação de uma home-page pode ser feita mediante pagamento e rádios e jornais podem ter espaços publicitários pagos.

A mentalidade dos habitantes do micromundo é que tem que mudar. Ele tem que entender que assim como há política, com suas disputas, alternâncias no poder e eleições, pode existir dinheiro, impostos, consumo, e mesmo riqueza.

E aqui senhores é que vejo onde se encontra o grande obstáculo, em nossa macro vida temos necessidades que nosso corpo pede (alimentação, água, higiene, vestuário), itens esses que não são úteis e nem fazem sentido em nossa micro vida.
Por outro lado, existem outros gastos que temos em nossa macro que podem muito bem existir em nossa micro e serem cobrados entre outros podemos citar, lazer, entretenimento, serviços, consultorias, etc.

Entendendo que existe essa possibilidade nos deparamos com mais uma barreira a ser superada, Por que uma empresa se preocuparia em atrair clientes?

Voltando mais uma vez a comparação macro e micro, uma empresa nesta, tem seus custos para se manter ativa (aluguel, impostos, energia, água, funcionários, etc) e para cobrir esses custos é que ela sempre está em busca de clientes. Já um empresa micro (até o momento) não possui gasto algum para se manter a não ser o valor pago pelo seu registro o que ajuda a microeconomia mas ainda assim não vem nos dar a base que precisamos para um economia sustentável, visto que com uma economia e parcerias é possível se levantar o valor do registro e depois essa empresa pode ficar ali parada, sem movimentação alguma.

Nesse ponto, se queremos girar a economia precisamos que essas empresas tenham seus custos para se manter.

Entendendo essas duas situações chegamos ao norte de que, para uma microeconomia se desenvolver é preciso que exista os GASTOS.

Existem dois tipos de gasto o voluntário e o involuntário;

Voluntário:Gastos por própria vontade do micronacionalista,como,universidades,apostilas assinaturas de jornais, ou seja aquilo que o micronacionalista pagaria por livre e espontânea vontade.

Involuntário:Contra a vontade do micronacionalista,nesse incluem-se impostos e determinações judiciais.

Todas as micronações que tentaram instalar um sistema econômico se depararam com um grande problema.O capital existia,salários eram pagos,mas não era interessante nem necessário o gasto do tal capital,o que gerava acúmulo e nenhum gasto,o que torna o sistema totalmente inútil e ineficiente.

Analisando a diferença dos dois tipos de gastos podemos dizer que só será possível acumulo se só existir gastos voluntários, para evitar o acumulo desenfreado que transformaria o sistema econômico mais bem elaborado em uma coisa ineficiente , no ponto de vista desse estudioso eis aqui o X da questão, para uma maior eficiência em nosso sistema econômico se faz necessário a implantação de gastos involuntários (impostos, taxas, aluguéis, etc).

Ora, micronação é simulação de um país. Se há poder político, qual o mal em existir poder econômico? Se há justiça para punir crimes, porque não permitir a justiça para cobrar dívidas?

Mas para isso a mudança não tem que ocorrer apenas nas esferas administrativas de nossa micronação, falto o bom senso de nós micronacionalistas participarmos dessas transformação, incentivarmos iniciativas, participarmos do comércio.
Aqui peço um adendo para transcrever uma postagem de nosso amigo Sua Alteza Líryan Kawsttryänny Umbrio

liryan escreveu: Juventude italiana; produza, que a gente compra! Temos possibilidades extraordinárias, pois somos um bando de ricos querendo gastar nosso dinheiro para fazer a economia girar! Inventem coisas para vender, vendam! Inventem serviços, prestem! Arregacem as mangas e trabalhem que não vai faltar clientes!



Pois bem Liriam, não é bem assim, a algum tempo criei a empresa Casa de Jogos Bona Fortuna, a mesma serviu para esse estudo que fiz e lhes explicarei por que.

Vejam a casa de jogos trouxe o jogo do bicho, uma forma divertida de brincar e tentar ganhar alguns trocados, pelas regras criadas por mim não haveria apostas mínimas (idéia já para ver quantos iriam participar) e mesmo assim poucos participaram. Medo de perder dinheiro? Creio que não e vou explicar o por que;

- Cada postagem feita no reino acima de x caracteres o micronacionalista ganha 2 liras, o modelo de postagem para aposta do jogo do bicho foi bolado visando isso, ou seja assim que o micronacionalista faz sua aposta ele já ganha 2 liras. Visto que não existe valor mínimo o micronacionalista poderia apostar 1 lira e caso seja ganhador este poderia ganahr até 15 liras, caso não fosse ganahdor mesmo assim micronacionalista ganharia 1 lira (afinal ele ganhou duas pela postagem e só gastou uma na aposta).

Como pode ver eu produzi e não houve quem comprasse, não houve "um bando de ricos querendo gastar nosso dinheiro para fazer a economia girar", poucos quiseram participar, como viram era uma forma divertida e que o risco de perder era inexistente. Todos poderíamos se divertir sem ninguém perder.

Aqui volto a usar a falar do amigo.

liryan escreveu: E, clientes, gastem! Cobrem da imprensa, contratem jornalistas, criem cultura, vendam cultura, criem editoras, vendam periódicos... Expandem isso no mundico! Apostem! Cobrem, lutem, briguem... Encontrem um PvP gratuito e façam apostas no vencedor! Vendam serviços de gerência de castelos, de blogs, de sites de histórias de famílias tradicionais! Inventem empresas de turismo pagando para a Chancelaria... Cobrem por consultoria, por periódico, criem a demanda em um povo com grana para torrar!


Um sistema econômico tem que ser um objetivo de todos, como uma meta para a existência de micronações mais realistas e ao mesmo tempo, para que possamos tentar fazer na nossa simulação de país o que sonhamos para nossas vidas reais: um mundo melhor.

Espero ter conseguido passar meu entendimento nesse meu curto porem extenso estudo de como melhorar nossa microeconomia. Em tempo volto a postar mais opiniões.


Julio Cesar Januzzi Logos
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18 Fev 2016 09:58 #29507 por Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar)
Respondido por Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar) no tópico Sobre economia - ganhos e perdas
A ideia de quando postei era que esse fosse a primeira postagem para um debate sobre nossa economia, mas pelo visto o povo não ta afim de debater :P


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18 Fev 2016 14:13 #29520 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico Sobre economia - ganhos e perdas
Como sempre, eu...

Então, creio que um dos maiores empecilhos à continuidade da economia (sim, continuidade, espero explicar adiante) seja a situação de não existência da necessidade no mundo micro. Há anos, quando começamos a falar sobre sistema e modelo econômico, minha principal e mais difícil batalha foi tentar convencer as pessoas de que elas poderiam inventar o que quiserem, mas sem necessidade de consumir não seria possível continuar uma economia. Continuar pois, implementar é simples, o fizemos. Gerar um fundo inicial, endossar isso, dar alguma veracidade é absolutamente simples! Só demoramos depois para fazer pois sabem como somos, democráticos, então tudo é discutido ao rigor da exaustão.

Continuar uma economia micro requer necessidade, e esta não temos e esta não conseguimos criar. Diante desta dificuldade de criar uma necessidade de consumo em uma micro, que é mais difícil de criar uma necessidade de consumo em um jogo online (por exemplo), produzi as duas falas (fora de contexto) que estão sendo ditas.

Assim, quando digo: produza que a gente compra, estou dizendo que sim, vamos comprar se houver produção a partir do momento que entendermos que não temos a necessidade de comprar mas precisamos fazê-lo por meio de continuar a economia. Mas ai abre um precedente: precisamos saber o que queremos comprar. Eu mesmo preciso comprar um serviço de criação de símbolos pessoais para a Araldica, mas não saímos da conversa (nosso maior problema histórico, dificilmente saímos da conversa). De forma que, se alguém produzir um serviço de criação de símbolos pessoais para a Araldica, eu serei cliente.

Neste sentido já existe uma necessidade sem atendimento, atendê-la ajudará a continuar a economia. Tentei implementar um sistema de impostos em Avola, as por falta de um Governador que pudesse tocar o negócio, afundou. Outra necessidade sem ser suprida.

E aqui esclareço como que todos precisam gastar, pessoalmente e individualmente precisamos criar necessidades e gastar nelas. E não estou dizendo que continuar uma economia micro seja simples, ela realmente dependerá de todos, de um conjunto de ações focadas em continuar esta economia. E precisamos disso, deste conjunto de ações.

Só que precisamos disso a partir de consciência pessoal da população pois não podemos ou temos como criar necessidade (até o momento não conseguimos) que permitam esta roda girar sozinha.

Att.

Vostra Altezza Líryan Lourdes Kawsttryänny Umbria
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18 Fev 2016 23:06 #29538 por Marlon Bionaz (marlon)
Respondido por Marlon Bionaz (marlon) no tópico Sobre economia - ganhos e perdas
O micro ainda é um espaço praticamente Éden.

Ao mesmo tempo que temos usado como trunfo essa iniciativa liberal para que todo mundo faça o que bem entender como bem entender com o próprio dinheiro, criamos alguns paradoxos. Na questão de jogos de azar, temos três empresas no Reino, e a concorrência entre elas, mais leal e menos leal, acabou causando este tipo de situação, além do que, não temos gente suficiente pra todos os serviços oferecidos. De fato, até o preço da Loteria italiana vem se tornando um problema, porque não temos súditos com dinheiro o suficiente pra jogar o tempo todo. A criação de necessidades passa por vários tipos de regulamentações criadas pelo Estado, mas eu ainda prefiro apostar na continuidade deste vale tudo.

Minha dica é que quem continua apostando tanto em empreendedorismo tenha um pouco de cautela, pegue dinheiro com os súditos mais velhos e mais endinheirados, corra atrás também de uma fonte de renda fixa como um emprego ou coisa do tipo.

Sua Grazia Marlon Bionaz
Il Conte d'Assisi
Cavaliere di Gran Croce dell'Ordine di Palermo
Patriarca della Famiglia Bionaz
Anagrafe Reale
Proprietário da Assisi Sports Investments
"Tempus est optimus judex rerum omnium."

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  • Miguel Aldobrandeschi (MiguelSobrinho)
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19 Fev 2016 00:06 #29541 por Miguel Aldobrandeschi (MiguelSobrinho)
Respondido por Miguel Aldobrandeschi (MiguelSobrinho) no tópico Sobre economia - ganhos e perdas
Minha opinião é que, mesmo com pouca necessidade de consumo, da pra achar se procurar direito. Com o desejo do retorno do futebol vi possibilidade de capitalização. Além da taxa da inscrição, ganho até na ausência do time na partida. E além disso ainda tive interessados em comprar os direitos q tenho sobre o torneio.

Mas a questão não é ficar pensando demais no que VC pode fazer pra atrair o consumo. A questão é tentar. Colocar em prática. Quando criei o Aposta Certa já tinham duas modalidades de aposta. Não deu certo, mas o q foi que eu perdi? Basta pensar em outra estratégia.

O que parece é que acham que em uma micro o nicho comercial é pequeno, se restringindo a jornais e sites no máximo. E já foi mostrado por Liryan que há uma gama de coisas que podem ser explorados. Por exemplo já vi várias pessoas falando de criar sites. Se o cara conhece linguagem HTML, pq não vender um curso sobre isso? Eu seria cliente.

S.G. Miguel Aldobrandeschi
Marchese di Monreale
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