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Sobre o fim dos partidos políticos

  • Líryan Umbria (liryan)
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06 Jan 2014 15:13 #21878 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico Sobre o fim dos partidos políticos
É, e nada são flores! :D

Se por um lado eu realmente não acredito que possamos, com nosso contingente, vir a ter disputa política tendo o modelo partidário atual, por outro, é fato que se o povo não mudar sua atitude política não adiantaria nada extinguir os partidos.

Neste ambiente nebuloso me surgem questões:

1 – O problema que vejo hoje na estruturação partidária é que, temos dois partidos, para três vagas (imaginando excluir o Aristocrata). Como ter disputa? Temos 14 súditos ativos, acaba que um partido fica com uns 6 o outro com 5 os demais são apartidários. Com possibilitar disputa neste cenário? Ambos partidos sempre se elegeriam, por cotas ou maioria simples. Se um integrante de cada partido saísse e criasse outro partido, ficaram três partidos para três vagas. No sistema de cotas não teria disputa pois o terceiro não teria chances, na maioria simples não teria disputa pois todos acabariam entrando só com seus votos de legenda.

2 – Mantendo os partidos imagino que uma possível solução seria limitar, na legenda, quem pode se lançar candidato e quem não pode. Tendo isso de maneira rigorosa e fazendo uma estrutura que separe afiliados dos políticos. Em uma postura bem definida cada partido teria um número máximo (suponhamos dois) de integrantes que seriam os integrantes que poderiam ser candidatos (e não poderiam mudar). Não gosto muito disso, pois não vejo muita diferença no final das contas. Mas limitar este número tem um lado obscuro: e se o exercício democrático desejar que só um partido assuma o lugar? Ai entra a coligação bizarra que tivermos que atropelou todas as ideologias em função de poderio político: se os dois partidos coligarem, que disputa teremos? E a bem da verdade ambos iriam para o poder. Mas tem um lado que pode ser bom: os afiliados políticos ficariam mais em foco e teriam que pensar na sua história. Também seria mais fácil trabalhar a idelogia partidária com base na cobrança doas afiliados votantes. E também poderia ajudar a criar mais partidos já que os dois não mudariam, os na legenda que estivessem interessando apenas na roleta dos candidatos teriam que sair e criar seus próprios partidos. O que talvez gerasse disputa.

3 – Excluir os partidos também tem um lado sinistro: e se menos de cinco pessoas se interessarem em sair candidatas de forma independente? Voltamos a estaca zero, pois igualmente não haveria disputa. Igualmente, e se estes independentes adotarem a postura dos partidos atuais de só aparecerem nas épocas de eleições, o que mudaria substancialmente? Creio que nada. Talvez apenas emulemos uma disputa. E por fim, se o povo não cobrar destes individuais como não cobram dos partidos, o que mudaria? Nada!

4 – Surge o ponto: é vital mudar o povo, o pensamento e o exercício político. E ai vem a pergunta: é possível (partindo da possibilidade de mudar o povo) estabelecer disputa com dois partidos? Sendo que temos três vagas? Se sim, com fazer?

No fim, é uma sinuca, tal como o sistema de apuração por cotas que não funciona por causa do coeficiente. A bem da verdade muitas e muitas vezes a magistratura teve que intervir para eleger alguém pois, se fosse levar o sistema de cotas a risca, ninguém atingiria a bendita cota. E ai o que fazer? Ficar refazendo eleições até dar certo?

Bom, sei lá, eu partiria logo para o experimentalismo e começaria a testar sistemas e situações adversas sem me preocupar em tentar de novo e de novo. É onde eu encaixaria a idéia (que talvez nem dê certo) de sumir com os partidos para tentar colocar o povo mais próximo da política. Sim, estou dizendo que acredito que em nosso sistema os partidos políticos afastam o povo da política. Acontece que cria-se uma esfera política no partido, o povo vota no partido, o partido escolhe quem vai atuar na política. O indivíduo mesmo, está ausente. Distante da política.

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  • Fernando Bórgia (Fernando Bórgia)
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06 Jan 2014 21:56 #21882 por Fernando Bórgia (Fernando Bórgia)
Respondido por Fernando Bórgia (Fernando Bórgia) no tópico Sobre o fim dos partidos políticos
Na minha humilde opinião extinguir partidos seria algo ditatorial e anti-democrático, pois está tirando o direito de pessoas se organizarem politicamente e se unirem para para expressarem ideias afins.

Acho que não estamos amadurecidos o suficiente ainda, mas o que precisamos é que criemos uma legislação eleitoral mais clara e que a direção de cada partido se organize melhor.

Se os partidos deixarem de existir, que seja decisão deles próprios de se auto-dissolverem, mas às vezes parece mesmo que não faz sentido a existência de partidos nesta micronação quando há poucos súditos ativos.

Att,

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06 Jan 2014 22:03 - 06 Jan 2014 22:09 #21883 por Pietro Bórgia (Pietro Bórgia)
Respondido por Pietro Bórgia (Pietro Bórgia) no tópico Sobre o fim dos partidos políticos
Alteza,
Demais colegas,

Não sei se extinguir os partidos seria a solução. Se é para sermos realistas, então sejamos. Se os partidos deixarem de existir, ainda existirão as famílias, algumas comunas etc. Se o medo dos partidos existirem é justamente por conta dos votos na eleição, lembrem-se que NADA impede que as famílias, por exemplo, se organizem para eleger um membro de sua casa ou um súdito que queiram apoiar. Oras, pelo menos os partidos são mais plurais neste sentido. Em um mesmo partido sempre haverá gente de mais de uma família, o que democratiza um pouco mais as coisas.

Na atual conjuntura e nas próximas, o fato do povo se organizar para eleger um candidato sempre será verdadeiro. Não é extinguindo os partidos que se faz "competitividade". Os membros são os mesmos, a estrutura é a mesma e o sistema eleitoral é o mesmo. Se quiser competitividade, que se abra os portões do Senado para todos os súditos deste Reino. Ai sim teremos atividade volumosa e muita competitividade. Mas se for para ser conservador, então a única solução boa é extinguir o Senador Aristocrático e deixar três cadeiras livres. Que os partidos se organizem, nem que façam coligação em lista.

Enfim, faço coro com Sua Majestade. Não é extinguindo instituições que se melhora alguma coisa. As pessoas são as mesmas, lembrem-se disso! ;)

Abraços!
Last edit: 06 Jan 2014 22:09 by Pietro Bórgia (Pietro Bórgia).

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06 Jan 2014 22:08 #21884 por Pietro Bórgia (Pietro Bórgia)
Respondido por Pietro Bórgia (Pietro Bórgia) no tópico Sobre o fim dos partidos políticos
Em tempo, não podemos esquecer que os partidos não devem ser apenas lugar aonde o cidadão procura se candidatar a alguma coisa. Os partidos devem ter produção cultural interna. Ou seja, debates ideológicos, macro e micro. Debates sobre o futuro do reino. Esse tipo de coisa tem de ser incentivado, assim o partido deixa de ser apenas um lugar aonde o cidadão se candidata e ganha voto para se tornar, de fato, um local aonde se pode tomar PARTIDO.

A ideia do Li de limitar em dois candidatos por partido, no máximo, é interessante. Pelo menos, em caso de vitória por maioria na eleição, duas cadeiras serão do partido e a outra cadeira fica com o outro partido, havendo, portanto, dois partidos no Senado.

Abraços!

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06 Jan 2014 22:50 #21885 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico Sobre o fim dos partidos políticos
É, não é um problema simples de solucionar. Talvez a solução seja acabar com os partidos e com as famílias. No que começo a ver um fundamento e uma importância na "Batalha de Catanzaro".

Ninguém quer os Aristocradas no Senado. Nem os Aristocratas! Aliás, principalmente os Aristocratas. Mas então por que diabos estão lá? Por serem necessários! Tiramos os Aristocratas do Senado e depois tivemos que enfiar o rabo entre as pernas e voltar com eles. Infelizmente são os únicos que apresentam compromisso e sensatez. O que é terrível já que outros nobres também entram como eleitos. É terrível, aliás, que as taxas de participação e de desistências dos Aristocratas sejam as mais positivas, se comparadas às dos eleitos. E é uma prova da falência do sistema de nossos partidos o fato de os Aristocratas sempre se comprometerem mais e levarem mais a coisa a sério.

Se nossos partidos estivessem construindo política, estivessem preparando os súditos, estivessem formando líderes, estivessem disputando. Ninguém poderia falar nada contra eles. Mas infelizmente eles estão ai há anos e nada fizeram. Nada mesmo, me desculpem todos os partidários e amigos que criaram partidos. Mas os partidos nunca foram mais que uma fila para cadeiras no Senado onde a legenda se alterna. E isso não é boa política.

Os partidos também não contribuíram para a formação e politização do ser político. Ficando, penso, isso tem que mudar. Mas isso não vai mudar no comodismo atual, mudará quando houver discórdia e disputa. Voltamos a questão original: como criar disputa partidária e política se são dois partidos para três vagas?

Penso que nós, paterfamílias, não falhamos menos que os líderes partidários. Sem sumir com os partidos, e com as famílias, a única solução que vejo é limitar fortemente o número de partidários a poderem ser elegíveis e tornar estas pessoas fixas neste lugar até que saiam do Reino. Todos os demais da legenda seriam apenas votantes pela ideologia partidária. Se algum outro ali quiser chegar ao Senado, teria que sair e criar seu partido, buscar sua legenda. Talvez isso provocasse uma disputa. Espero que alguém veja uma solução melhor e mais fácil.

E eu talvez já esteja me envolvendo demais nisso :D

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