Debate - Especialmente aos Nobres!

Venho insistindo na questão de elaborarmos um plano de educação no Reino e continuarei a insistir neste ponto pois, além de considerar que é realmente fundamental, não vejo outra coisa que nos permita construir pilares renováveis, e sobretudo, de qualidade, para a sustentabilidade do Reino. E o foco inicial deste plano, dada a nossa estrutura, seria a educação política.

É vital formarmos políticos, e enquanto políticos digo-lhes que quem vota é também político! Então nos passa a ser vital formarmos votantes e votáveis. O Reino da Itália, hoje, não possui atividade política, nem partidária, nem independente. Igualmente não possui votantes capazes de compreender seu papel perante o voto e tão pouco votáveis, ou elegíveis, partidários ou não, que saibam cumprir seu papel.

O que temos é um povo incluído em uma política liberal e sem obrigações definidas, que “tocam o bonde” em refazendas, se conhecer nossas leis, nossa natureza social, o impacto de nossas leis na nossa sociedade, nossa estruturação política e todo o resto. E não há outro meio de começar isso sem estruturar a obrigatoriedade do ensino e padronizar os parâmetros qualitativos deste ensino. E a meus críticos direciono algumas perguntas indigestas: quantos de vocês já leram, mais de uma vez, a Constituição? Quantos conhecem nossas leis e quais estão ativas? Quantos possuem atividade em periódicos e desenvolvem projetos sócio-culturais? E, ainda, quantos absorvem e educam os novatos que entram no Reino pretendendo ser súditos?

Pois bem, estruturar um “PNEI” é algo complexo. É fundamental que o Senado crie, por lei, a obrigatoriedade de um súdito perpassar pelo conhecimento para ter direito a voto ou se lançar candidato a algo. Acontece que o Senado jamais poderá idealizar uma lei neste sentido sem que já exista o órgão formador. Aliás, seria até mesmo infrutífero que o Senado debatesse esta obrigatoriedade sem que exista uma faculdade ou algo que o valha e possa cumprir o dever de instruir os súditos.

Então, fundamental, é o nosso coletivo de nobres se unir em função de criar um complexo educacional capas de formar, primeiro, eleitores e segundo, candidatos. Naturalmente todos os súditos deverão passar pelo módulo de “eleitores” e aqueles que pretenderem se candidatar terão que “fazer a pós”.

Tendo esta estruturação, que só funcionará se for criada com o coletivo de cidadãos experientes deste Reino, o Senado deverá, de maneira urgente, criar a lei que obrigará ao súdito realmente se tornar súdito que súdito quiser ser e exercer direitos de súdito!

E assim termino este com o desejo de que nobres se posicionem com idéias e disponibilidades para podermos criar tal faculdade, ou liceu, ou instituição filosófica política ou que o valha, para podermos começar uma nova era no Reino, que é a construção de uma formação social e cultural voltada para a manutenção e sustentabildiade do Estado Micronacional.

A estrutura nós já temos. A Unitália não está ativa, mas ainda existe sua estrutura com site e fórum. Se não me engano também possui sistema de provas e notas. Poderíamos reativá-lo justamente com este curso.

Quanto ao tipo de curso, um curso voltado para eleitores é de um assunto bastante complexo, pois a política envolve várias questões. Porém, podemos dar o pontapé inicial em um curso básico sobre a Prima Legge, pois poucos aqui conhecem as leis que a compõe. Cito como exemplo a ação do Primeiro Ministro Marlon, que foi o único que consultou as leis e verificou a necessidade da criação de oficios padronizados, e que estes precisariam ser encaminhados para o Senado. Não lembro de nenhum outro (nem mesmo eu) ter tomado atitude parecida. Nesse caso, falta um conhecimento maior de nossas leis.

Mas questões técnicas como essa podem ser encaixadas na "pós" que foi mencionado por V.A.. Para o eleitor, faríamos um curso básico e rápido voltado para os direitos e deveres dos súditos. Tendo esse conhecimento, ele já fica mais embasado para cobrar de seu Senador se este não estiver fazendo um bom trabalho. Precisamos começar com algum conteúdo para ver o resultado prático e, com isso, fazendo as melhorias necessárias.

Já para a pós, que seria necessário para se candidatar ao Senado, além do exemplo que citei acima é interessante criar cursos mais técnicos que incluiriam até mesmo um curso de redação administrativa, métodos para criação de leis, etc... nesse caso, alguém com um conhecimento mais técnico poderia ministrar essa aula.

E reparem que esses cursos que citei em nada moldam o pensamento político do súdito, mesmo porque ele só terá essa experiência no momento em que ele participar ativamente da política. Então não há porque levantar um possível pensamento sobre "manipulação política", apenas um preocupação maior com o nosso súdito.

Deixo aqui minha sugestão. Não sei se seria útil para ministrar algum curso (acho até que preciso muito dessas aulas rsrsrs), mas seria ótimo se usássemos nossa experiência em prol do Reino.

Att,

Alteza,

Quero expressar aqui meu total apoio a este projeto, pois é o que verdadeiramente precisamos.

Formação é chave para obtermos sucesso em nossas futuras legislaturas.

Se ainda continuar no MEC, incentivarei e farei de tudo para que a UNITALIA possa efetivar o curso.

Att

Então, tentemos não ficar somente nos apoios mútuos, que são de fato importante, mas que não vão solucionar nosso dilema.

Minha ideia-proposta inicial a ser sistematicamente modificada diante de nossas possibilidades técnicas e temporais é a seguinte:

Curso para formação de eleitores.
Condição: obrigatória para o voto
Requerimento: ser súdito e estar em alguma família
Titulação do curto: Bacharelado em Política Micro

Matérias:
- Filosofia política: que viria a ser uma breve introdução ao que é filosofia política.
(quem pode desenvolver - qualquer um dos historiadores ou filósofos do Reino)
- Introdução à Politica micronacional: seria uma introdução à politica micro geral
(quem pode desenvolver: qualquer pessoa experiente no caso, Rei? Vi SMR levantando a mão? )
- Política micro-italiana: um pouco mais elaborado sobre nossa política, como ela se dá, questão de democracia micro, partidos, a quem cobrar realizações, et cetera.
(quem pode desenvolver: qualquer um qualificado para compor o texto)
- Introdução à Leis: uma abordagem superficial sobre nossas leis, abordando com ênfase na constituição. Penso que, acima de listarmos uma lei, deveriamos abordar a importância delas, como surgem, finalidades, estas coisas.
(quem pode desenvolver - qualquer um qualificado)
- Prática de voto: matéria voltada para dar uma base reflexiva sobre o voto, sua importância e o que desencadeia o voto.
(quem pode desenvolver - qualquer um qualificado)
- Introdução partidária: uma apresentação sobre cada partido, sua ideologia, ambições, bandeira....
(quem pode desenvolver - cada líder partidário desenvolveria o seu com a sua cara)




Curso para formação de candidatos
Condição: obrigatoriedade para se lançar candidato
Requerimento: ter concluído o Formação de Eleitores
Titulação: Mestrado em Política Micro

- Filosofia e ética política micro: um aprofundamento da filosofia política e noções de como se comportar de maneira ética com os demais Senadores.
(quem pode desenvolver - qualquer um qualificado)
- Redação política: métodos de como estruturar uma lei, e apresentar em um modelo padrão
(quem pode desenvolver - qualquer um qualificado)
- Leis microitalianas: um geral sobre leis e interpretação delas.
(quem pode desenvolver - magistrado, penso)
- Introdução à relações exteriores: um básico geral sobre como funciona a Chancelaria e o contato entre micronações.
(quem podem desenvolver - chanceler, penso)


Método de funcionamento:
Cada matéria seria um módulo com avaliação, ai entra a disponibilidade técnica da UNITALIA que não conheço. O idela é que os alunos pegassem um módulo e só pudessem ir para o seguinte após passar no que estão. E assim até o fim do curso, se reprovar em alguma matéria se refaria exercícios e leituras. Método de ingresso no curso: redação de até duas laudas explicitando os motivos que levam o súdito a querer ingressar no curso.

O que me dizem?

Muito complexo e pouco aplicável, desculpe a intromissão, já que não sou nobre. Conduto se houver uma dinâmica independente de A ou B, pode ser bastante proveitoso, embora acredito piamente que isso não resolve, ajuda a resolver.


Se houver a construção dos módulos e livre acesso dos interessados, sem as duas laudas para explicar porque se quer fazer curso, creio que é um passo gigante para uma "profissionalização", embora deixa o hobby extremamente burocrático.

Desculpem mais uma vez a intromissão.


Vosso,