Opinião PESSOAL sobre as eleições

Amigos, (vamos começar assim para que, mesmo que haja discordância, não saia do tom amistoso)

Estive ausente por um bom período aqui do Reino, muito se deve ao cansaço que me abateu nessa nova fase da minha vida pessoal. Mas essa ausência foi extremamente prejudicial à mim, que me vi agora metralhado por informações e situações que aconteceram nesses 3 últimos dias. Mas, para não ficar perdido, tirei tempo para ler tudo o que aconteceu e colocar minha opinião. Quem sabe, assim, teremos um direcionamento para o que aconteceu.

Lembrando que isso que escreverei é opinião pessoal minha, e não reflete a posição do PNPI nem de organizações que represento, aos quais serão submetidos para que possam emitir comunicados oficiais se assim julgarem necessários.

Em primeiro lugar, direcionado ao Césare, que mesmo tendo saído sei que vai ler essa mensagem, não acredito que sair seja a solução. Ao meu ver, também houve equívoco em relação a sua candidatura, mas ainda não li as leis que a envolvem pra tirar uma conclusão de quem está certo. Por enquanto, acho que você tem a razão pois acredito que não houve perda dos direitos políticos durante sua ausência. Mas quero aqui reter-me à sua saída, já que o caminho que você havia escolhido, que é dar entrada judicial pra resolver a questão, seria o mais acertado. Com o pedido, o processo eleitoral seria paralisado ou sua candidatura estaria sub-judice. Ou seja, você estaria concorrendo ao passo de que sua candidatura estaria sendo analisada. Isso acontece aos montes em nossa política brasileira, então não vejo sentido em sua saída. Você falou em ingratidão, eu pessoalmente não vi onde houve ingratidão, mas a ofensa cabe ao ofendido, assim como o sentimento de gratidão. (lembrando, opinião pessoal)

Ao Líryan, em relação à candidatura feita em lugar errado pelo partido, temos aqui dois pontos: No primeiro, não vi aquela abertura de tópico específico às candidaturas logo após a emissão da UM, que era costumeira aqui no Reino. O que não inviabiliza o meu segundo ponto, que é assumir a mea-culpa pela bagunça ocasionada. Eu deveria ter postado as candidaturas, sabia que poderia ter aberto um tópico específico pra deixar tudo de forma clara. O Valdinei o fez visando obedecer o calendário. Não foi a forma ideal, mas agradeço por tê-lo feito.
Quanto à proposta apresentado pelo Valdinei, ela refletiu a posição sim do partido, já que foi discutida internamente. Fugiu um pouco da ideologia do partido? Não sei, pois mais uma vez assumo a mea-culpa, já que há tempos ficamos de definir nossa ideologia e não fizemos.
Quanto à sua atuação frente ao cargo de Magistrado Maior, não há de minha parte qualquer questionamento, de modo que não vi nada nesse período que desabone sua conduta como Magistrado. Quanto à prorrogação sem data do período eleitoral, não há atitude mais acertada que esta. Esse processo foi bastante bagunçado por nós mesmos, e devemos corrigi-lo.

Ao Valdinei, é uma pena ter saído do partido, mas respeito sua decisão e, analisando friamente, acredito que pode ser melhor para o Reino. Sua posição firme em relação ao que acredita representa uma pluralidade que é necessária ao Reino, e que provavelmente seria minada assim que direcionarmos nossa ideologia partidária.
Quanto à sua atuação no partido, não há nada que eu discorde. A publicação das candidaturas, mesmo que em espaço que não foi suficientemente claro à MM, foi vital para o Partido, já que por omissão minha não fiz a tempo, e agradeço por tê-lo feito. Quanto à sua campanha, foi bastante firme naquilo que discutimos internamente. O único ponto que discordo é quanto à uma possível "perseguição" do Magistrado Maior ao partido e à sua candidatura. Veja, como temos um contingente bastante reduzido, é vital que saibamos separar a opinião pessoal da posição que o cargo que ele representa deve ter. O cargo que temos aqui não deve impedir que tenhamos opiniões pessoais, pelo menos não enquanto temos esse elenco reduzido. É vital que saibamos separar.

Enfim, aos italianos, que isso que aconteceu sirva de lição, como pra mim serviu. Partindo do acontecido, pretendo mudar alguns pontos de minha atuação para que possamos evitar situações como essa.

(Lembrando, tudo isso é opinião PESSOAL)

Att,

Parabéns pela belíssima reflexão e muito obrigado pela parte que me cabe.

É muito bom que a maturidade consiga extrair bons resultados mesmo nesta situação. Como foi dito e reiterado por Sua Graça, trata-se de uma opinião pessoal, e por tanto, não cabe debates ou deliberações. No entanto, é importante encorajar esse tipo de atitude de uma pessoa na sua posição, sobre tudo com a clareza e, (opinião minha) correção exemplar aqui apresentadas.

Precisamos pensar na Italia e seguir com nosso hobby. Afinal, este é um espaço para confraternizarmos e todos os elementos aqui representados são em essência instrumentos desta confraternização.

Miguel,

Ao que me compete informar, a titulo de informação, puramente, é que realmente estamos com umas eleições tumultuadas por diversos motivos. A maneira que a Magistratura está encontrando para possibilitar as soluções é exatamente o que ela já realizou, de prorrogar os prazos, indefinidamente, até que tudo se possa corrigir e assim todos possam ter seus direitos assegurados. Pois, uma vez que os prazos se suspendem, tudo fica em aberto e todos tem tempo para correr atrás das correções necessárias.

Sobre a situação do partido PNPI, simplesmente ainda não aconteceu o pronunciamento oficial, de quem pode representar o partido, da candidatura para a eleição. Vale informar que uma mensagem trocada dentro de um tópico de discussões de um partido não pode ser interpretada como informação oficial. Pecou a Magistratura em não abrir o bendito do tópico. Apesar do Cesare ter feito tudo corretamente e em tempo hábil, para a solicitação da candidatura dele.

No resumo das coisas, elas estão finalmente entrando nos eixos, já temos, finalmente, uma candidatura válida e um pronunciamento oficial do ND. Então é aguardar o pronunciamento do PNPI, para que o Rei possa ter condições de pronunciar quanto a vagas, para que se possa pensar nos meios de apuração e dar segmento. Infelizmente, mais uma vez, muito do que está tumultuando são as fragilidades interpretativas e emocionais, que apaixonadas, criam tempestade em gotas de água. Mas, até o momento não houve indeferimento sem uma justificativa, ninguém e nenhum partido foi realmente prejudicado, os prazos estão em aberto e se espera que tudo se resolva bem.

Atenciosamente.

Retratando minha mensagem anterior, o Julio me enviou a Lei dos Direitos Civis. E, em seu art. 4º, diz claramente:

Artigo 4º – Terá direito a exercer os Direitos Políticos somente o súdito que, impreterivelmente:
I – For cidadão ativo por um período mínimo de quarenta dias;

Então, a decisão do Ministro da Imigração foi acertada.

Att,

Miguel,

Sobre esta situação do Cesare, e acredito que neste ponto devamos parar de tocar no assunto, haja vista que o mesmo não se encontra mais para se posicionar, - e justamente buscando colocar um ponto nisso - a situação, a meu ver, não é sobre a Lei de Direitos Civis, que é clara.

O que acontece é que passou a existir uma situação de obscuridade em relação ao Cesare ter ou não, naquela ocasião, deixado de ser cidadão. Pelo que tenho de dados até o momento ele havia saído, e então voltado. A interpretação até então da situação era de ter saído - quando realizou o ofício saindo da Magistratura e informando estar saindo do Reino.

Contudo, o mesmo chegou a afirmar que não teria saído em uma conversa informal, mas estas coisas geram confusão. As pessoas precisam começar a entender que você postar algo no meio de uma conversa em um chat acaba por não estar acessível a todos. Situações assim já haviam acontecido - não com ele, mas em diversas outras ocasiões -, a meu ver era meramente o caso dele se pronunciar, e ou ate fazer como fez para solicitar à justiça a apuração do caso, para que se viesse o que realmente aconteceu, saiu? não saiu? Saiu só do cargo, não saiu do Reino? Isso ficou obscuro.

O problema é que - também a meu ver, bem pessoa isso -, mais uma vez, antes do diálogo, antes de buscar solução legal, antes de buscar recurso jurídico, antes de buscar um processo de se provar o que se precisa para resolver, mesmo ele não tendo tido a candidatura efetivamente negada pela justiça, a paixão falou mais alto e optou-se por sair. É imperativo que todos nós comecemos a aprender, em todas as situações, a agir com diálogo, a buscar a justiça, ou seja, parar com esta loucura de "não me agrada, estou saindo". Me pergunto se na vida macro também agimos assim, "não me agrada, estou saindo". Acredito que devam existir meios, antes de saídas, para buscar soluções.

Pois se não, para que ter uma Magistratura? Para que ter uma Constituição? Para quê ter sistema judicial e político?