LIVRARIA DE SIENA

Parabéns pelo belo layout da Livraria de Siena, muito interessante também a logomarca do projeto.

Quanto as obras boa a iniciativa de disponibilizar para o acesso público obras clássicas da literatura universal. Farei o possível para lê-las.

Att.

Faço minhas as palavras do Visconde.
O layout e a logo estão muito bons!! Ótimo projeto!
Andamos tão atarefados que não encontramos tempo para ler clássicos como estes disponibilizados. Acho que essa iniciativa torna-se um estímulo para investir em tais leituras.

Abraço,

Literatura e cinema
A ligação é sanguínea. Desde que o cinema se vale de narrativas, estas são buscadas no campo literário. Se há alguma novidade nos dias atuais é uma alimentação cada vez maior a partir dos best-sellers. Se por bom tempo havia certo pudor em utilizar-se deste material, hoje não há mais, que o digam as séries de Dan Brown e Stephenie Meyer e suas bem-sucedidas versões cinematográficas. Há também a velha máxima de que bons filmes não dão bons livros. Que tem lá seu fundo de verdade.



Literatura e cinema II
A tendência geral das adaptações é uma tentativa de transposição fiel entre as linguagens. Talvez esteja aí o maior dos equívocos. Há uma diferença material entre o cinema e a escrita impossível de ser transposto. Não bastam enxertos de diálogo ou a supressão de personagens secundários. Há uma temporalidade e uma utilização do espaço pelo escritor impossível de ser manipulada neste mundo tridimensional em que vivemos e fazemos filmes. É pequena a porcentagem de ficção literária moldável a cenários, figurinos e roteiro.



Literatura e cinema III
O cinema tem sido mais bem sucedido quando toma por ponto de partida a literatura, ao invés de tentar transplantá-la. Trabalho árduo e complexo, adaptar linguagens requer domínio técnico, e, acima de tudo, uma capacidade de retirar o essencial de uma obra ficcional. Algo que nem sempre o espectador contemporâneo, refém de uma ideia de fidelidade absoluta, gosta de assistir.



Pesado, mas cabe no bolso
Já falei aqui algumas vezes das coleções de bolso, que não param de crescer em nosso mercado. Para o leitor mais voraz é uma oportunidade rara para ampliar as bibliotecas domésticas com obras de referência e volumes incontornáveis, em edições de qualidade de nossas melhores casas editoriais. Abaixo algumas indicações da coluna.



Pesado, mas cabe no bolso II
O selo de bolso Ponto de Leitura, da editora Objetiva , tem no seu catálogo o catatau “O cânone ocidental”, do crítico inglês Harold Bloom por R$ 29,90. Compêndio do que de mais relevante foi escrito pelas culturas ocidentais é, apesar das idiossincrasias próprias ao autor, um belíssimo orientador para leituras sistemáticas. Já no Companhia de Bolso, da Cia das Letras, é possível ler obras de Kafka, Conrad, Philip Roth, John Updike, entre outros, por preços abaixo de R$ 25,00.

Fone -Jose godoy - cbn livros