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O X DA QUESTÃO

  • Valdinei Martins (valdineivmjo)
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22 Jan 2017 17:16 #34693 por Valdinei Martins (valdineivmjo)
Respondido por Valdinei Martins (valdineivmjo) no tópico O X DA QUESTÃO
O X DA QUESTÃO

Esse é um projeto bem complexo, mas pretendo começar por um ponto bem simples, que muitas vezes é negligenciado e isso causa uma grande confusão em outros temas.

Qual é o papel da religião para a sociedade?


Felizmente, tanto na Italia quanto no Brasil, temos a liberdade de viver em estados laicos (nesses países há a liberdade de crença), o que não deve ser confundido com a imposição da ausência de crença, ou com a restrição das manifestações de fé aos templos religiosos.

Não venho aqui apontar os inúmeros registros da atuação cristã na política proporcionando democracia, reduzindo injustiças, provocando avanços na saúde, educação, cultura, arquitetura, saneamento, agricultura, garantindo direitos e proteções às mulheres, às crianças, aos homossexuais, aos pobres e aos deficientes.
As sociedades humanas ao longo da história sempre se mostraram muito duras, cruéis e competitivas, aqueles que de alguma forma detinham poder e entendiam-se protegido dos males ao redor, empenhavam-se cada vez mais em garantir e aumentar seus privilégios e impor aos outros pesados fardos.

O avanço do cristianismo proporcionou novas abordagens sobre os temas. Obviamente, toda forma de influência é cobiçada por aqueles que almejam poder e não é diferente com as religiões e o cristianismo registra ao longo de seus dois mil anos de história e poderíamos ir mais longe no judaísmo, períodos em que pessoas influentes deturparam os princípios de fé e incluíram uma série de desvios com sérias e trágicas consequências.

Esses desvios, no entanto, não refletem (sobretudo no cristianismo) o modus operandi praticado na maior parte de sua história e principalmente os princípios estabelecidos em seus registros sagrados.

Por se tratar da consolidação de uma nação teocrática, o judaísmo contém uma série de elementos de estado em sua lei religiosa ou religiosos em sua lei de estado. Na verdade, tratava-se da mesma coisa. O Cristianismo busca no judaísmo parâmetros universais aplicados a uma nação sob o governo romano, avançando para a Ásia e podemos observar no Novo Testamento a diferenciação de questões locais e transitórias e as universais e eternas. Isto, é claro, trata-se de questão de fé e nem todos precisam pensar da mesma forma.

Ocorre que hoje temos um regime político diferente do que tinham os judeus no período dos Juízes e diferente do que tinha o Apóstolo Paulo, em sua viagem à Filipos, na Macedônia. Hoje vivemos em uma sociedade em que o poder pertence ao povo. Não a nobres e reis, não a profetas ou juízes e nem é exercido diretamente por Deus ou em seu nome. A responsabilidade é do povo.

À época do impeachment de Dilma, ouvi de certos religiosos que seria um pecado atentar contra a autoridade da então Presidente. Há vários preceitos bíblicos que refutam este pensamento, mas nos bastaria a Constituição que atribui ao povo o poder e a autoridade da nação. Este poder e esta autoridade repousam sobre determinadas pessoas e instituições enquanto os seus verdadeiros detentores o permitem. Quando não, transferem para outros ou assumem para si.

O equilíbrio deste poder se dá de duas formas: imanente e transcendente. O equilíbrio imanente é a percepção elementar de que cada cidadão é parte na sociedade democrática. O equilíbrio transcendente, é o que dá a percepção de que todos nós igualmente responderemos diante de Deus sobre nossas ações, quando influência, fama, dinheiro ou poder não nos surtirão efeito.

Em Mateus 18:23-35 temos um exemplo de como Jesus vê a administração do poder. Alguém que entenda que deverá prestar contas a um Senhor justo e poderoso passa a tratar seus servos como gostaria de ser tratado por seu senhor. Isto certamente limita o exercício de poder daqueles que creem na Bíblia. Entretanto, a Bíblia também ensina que devemos conhecer, cumprir e fazer conhecidos os mandamentos de Deus. Temos desta forma, um equilíbrio.

Temos então isto, todos somos partes em uma democracia. Desta maneira, a formação do estado se dará pela interação destas partes e manifestação de suas características. Eu por exemplo, creio que a família é uma instituição divina constituída por homem e mulher mediante o matrimônio. Acredito que casamento civil é o reconhecimento pelo Estado desta instituição. Entretanto, entendendo que existe a liberdade individual garantida por Deus, entendendo que eu não sou melhor do que ninguém e que devo tratar os outros com o respeito e o cuidado com que gostaria de ser tratado, creio ainda que há direitos e necessidades sociais que devem ser garantidos àquelas pessoas que desconsiderando aquilo que eu entendo como mandamentos divinos, decidem unir-se a outra pessoa do mesmo sexo. Esta união não gera consequências a qualquer pessoas se não aos próprios interessados, então não cabe ao Estado proibi-la. Deve-se ainda atender às solicitações de adequação das normas legais a questões como dissolução, pensão, herança, seguro, reconhecimento social e etc.

Como maioria ou minoria em uma, cabe ao cristão manifestar-se a agir dentro do possível para influenciar a sociedade mediante a sua cosmovisão (na verdade este é o papel de todo cidadão) isto inclui muitas vezes eleger pessoas, adotar leis e políticas que desagradarão a determinados grupos que se dirão perseguidos por uma religião e ao mesmo tempo frear ações, pessoas, políticas ou leis que sejam nocivas ainda que não a si, mas aos seus conservos.

O discurso atual de que uma opinião, uma lei ou um voto estão carregados de conceitos fundamentalistas ou religiosos é a tentativa de imposição ou censura. Por isso pouco se evolui atualmente.

Como cristão, o impulso e o limite de uma ação está na mesma observação: Como Cristo me trata nesse aspecto?

Valdinei de Bragança e Coeleone Bionaz
BARÃO DE POZZOMAGGIORE
Magistrado Maior
17º Presidente do Senado Real
1º Presidente di AIRI
Azionista di Lotto Micro
Diretor da Rádio Micronacional
Azionista di Bolsa de Valores e Cambio
Súdito da Coroa Italiana
"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons."

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  • Valdinei Martins (valdineivmjo)
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29 Abr 2017 17:38 #35459 por Valdinei Martins (valdineivmjo)
Respondido por Valdinei Martins (valdineivmjo) no tópico O X DA QUESTÃO
O X DA QUESTÃO
SOBRE A RENÚNCIA DO MM

O dia 29/04 registrou acontecimentos lamentáveis na história desta micronação. Ao narrar os fatos neste artigo eu não me eximo de reconhecer e desculpar-me diante de todos por ter cedido às provocações.

Cesar fez uma pergunta sobre a aplicação do Estatuto Eleitoral e eu respondi que ele entraria em vigor no segundo dia da próxima Legislatura, como expresso em seu Art. 12.
www.reinodaitalia.org/index.php?option=c...=17766&limitstart=20

Intencional ou não, este comentário levanta questinamentos muito sérios

Depois de algumas postagens entre Neimar e Cesare, Liryan escreve:

"E eu pensando que a Magistratura por parte da Magistrada é que interpretava leis e se manifestava sobre elas, o que é, o que não é... Eu nem sei por quê ainda temos uma magistratura e tão pouco por que me mantém nela...

Eu mesma nem vi o raio da lei né, porquê, alguém postou isso em algum lugar? (risos)"

Sabendo se tratar de um assunto requentado e superado, para o bem de todos, eu preferi me abster. Passaram-se outras postagens até que Cesare diz o seguinte:

cesare escreveu: Bom, as leis hoje são criadas para que a interpretação jurídica não tenha espaço... rs

Mas nada a reclamar, criando e sancionando já é um grande passo, precisamos incentivar isso.


A Lei: reinodaitalia.org/index.php?option=com_k...&id=17769&Itemid=639

Att


Intencional ou não, é um comentário que levanta questionamentos. Principalmente seguido da seguinte fala do Liryan:
"Qualquer senador interpreta uma lei e dá seu parecer, qualquer cidadão faz o mesmo, não estou dizendo que isso seja ruim ou bom, estou dizendo que é assim e que nesta estrutura a Magistratura é apenas um enfeite e quem quer que esteja nela vai apenas enfeitar. Novamente, não estou dizendo que seja ruim, apenas levanto o questionamento: para quê, então, uma Magistratura?
Mas esta pergunta não é para você."

Depois de mais alguns comentários eu me pronunciei citando dentre outros, o seguinte:

1- Que o Estatuto foi amplamente debatido, inclusive eu cheguei a provar anteriormente que enviei por email a proposta pro Lyrian muito antes de colocá-lo a votação.
2- Que sobre o Estatuto eu havia respondido a uma pergunta informal de um Juiz e candidato ao Senado.
3- Que é óbvio que um dos parlamentares que votaram a lei e especialmente o redator deve se apresentar quando questionado sobre ela.

www.reinodaitalia.org/index.php?option=c...d=17766&limitstart=5

Liryan respondeu mais uma vez reclamando da estrutura do Reino e criticando tudo, inclusive as condições da Magistratura. Eu apenas o questionei sobre propostas. E ele decidiu renunciar., não sem hiper valorizar-se antes.

Alguns pontos aqui merecem atenção:

1- A RENÚNCIA.

Embora eu não seja o maior entusiasta do desempenho do Liryan nesta função, ele é um servidor do Reino às vésperas de uma eleição que ele mesmo convocou. Abandonar o barco a essa altura não nos ajuda muito. Não sou entusiasta do seu desempenho pois ele não respondeu aos convites que eu fiz como Presidente do Senado a unir forças, participar dos trabalhos, propor mudanças... Não o vi em nenhum momento propor alguma coisa, tentar melhorar algo... Ele só critica, menospreza e diz que "nem queria ser MM".


2- O CESARE

O Cesare é um personagem conhecido em nosso Reino. Infelizmente, é dificil encontrar alguém que já passou por esta micro que não tenha tido problemas com ele ou Liryan. Pior, esses problemas não são simplesmente ideológicos, tornam-se pessoais, atingindo os níveis mais baixos.

3- A INTRIGA

Infelizmente todo o ocorrido foi potencializado pelos comentários do Cesare. Aliás, desde que voltou o rapaz não tem poupado esforços para promover algum mal estar. Sempre procurando os caminhos mais difíceis, as minúcias que levem à polêmica.

4- O Liryan

Não é segredo que Liryan e eu temos nossos embates. Entretanto, por um esforço mutuo superamos as agressões pessoais mas as diferenças de pensamento persistem. A coisa fica insustentável pelo ruído criado quando tudo o que o Liryan diz ou o que se diz ao Liryan é atravessado pelo Cesare, sempre com aquele sarcasmo e veneno conhecido aqui.

5- O VALDINEI

Esse não é mole...
Tenho meus erros, posso não ter sido o melhor senador. E lamento ter cedido às provocações, e participado de diálogos que ninguém aqui merecia presenciar.


6- A POLÊMICA

Tudo isso me atingiu quando o Cesare solicitou ao Liryan acesso ao Senado. Ele não se dirigiu ao Senado, mas à Justiça. Vendo que não teria sucesso tentou organizar um motim. O Senado não cedeu, confiando nas instituições desta micro. Caso tivesse a sincera intenção de acessar o Senado ele poderia tentar uma solicitação à Casa, o Miguel era favorável ou uma lei de iniciativa popular.

Cesare e Liryan não apenas argumentaram a favor da abertura que àquela altura já contava com forte apoio. Eles atrelaram àquilo insinuações das mais estapafúrdias que nos deixavam numa situação muito delicada. Qualquer recuo de nossa parte poderia significar confissão de culpa.

Lamento que isso tenha acontecido. Lamento que tenha me deixado envolver nesse jogo sujo e baixo. Não espero que gostem ou concordem com tudo o que eu venha a fazer aqui, mas qualquer um que tiver paciência de acompanhar os fatos verá que tudo isso poderia ser evitado se cada um agisse com maturidade e intencionando algo produtivo para esta micro.

Valdinei de Bragança e Coeleone Bionaz
BARÃO DE POZZOMAGGIORE
Magistrado Maior
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Os seguintes usuário(s) disseram Obrigado: Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar)

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29 Abr 2017 18:38 #35460 por cesare (cesare)
Respondido por cesare (cesare) no tópico O X DA QUESTÃO
Valdinei, nunca me senti tão ofendido com algo em toda minha vida, não apenas no micronacionalismo como na vida macro.

Não tenho condição nem de responder o que escreveu aqui.

Espero que se desculpe um dia.


Att

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29 Abr 2017 18:42 #35461 por cesare (cesare)
Respondido por cesare (cesare) no tópico O X DA QUESTÃO
Só preciso dizer uma coisa.


Sinto muito, do fundo do meu coração se você pensa isso tudo a respeito do meu caráter. Sinto muitíssimo se lhe ofendi pessoalmente em algum momento, coisa que juro que não fiz e nem jamais tive a intenção.

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30 Abr 2017 01:41 - 30 Abr 2017 13:26 #35465 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico O X DA QUESTÃO
Eu ia fazer "textão", mas como estou tomando um delicioso café noturno, conversando com uma das garotas mais interessantes e geniais que conheci nos ultimos tempos, e portanto, de muito bom humor, vou me limitar a parafrasear o André Mifano, segue o contexto:

No "The Taste" Filipe Bronze (o chato), interrompeu André Mifano (o gênio) e disse;

- Você para parou para pensar que nós podemos ter opiniões diferentes das suas? (perguntou Bronze)
- Mas é claro que já, mas vai ser estúpida... (respondeu Mifano)

Edit: resolvi tirar tudo que tinha escrito porque seria só mais babaquice sobre babaquice e das babaquices deste lugar estou farta. Deixo só uma das partes: vocês nunca me respeitaram, nem como micronacionalista, nem como pessoa, nem enquanto gênero ou opções, o que é normal pois respeito, há muito, já vi que não participa da ideologia de vocês. Então tenham ao menos a decência de me esquecerem.

Vostra Altezza Líryan Lourdes Kawsttryänny Umbria
Duchessa d´Avola
Amazon di Gran Croce dell'Ordine di Palermo
Amazon di Gran Croce dell'Ordine di Attività
Madre di Famiglia Umbra
Suddita della Corona Italiana
Immortale

Nunca subestime as trevas, nelas as sombras manifestam
Last edit: 30 Abr 2017 13:26 by Líryan Umbria (liryan). Razão: Evitar desgastes desnecessários

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