O X DA QUESTÃO

Caro filho, faço votos que este projeto histórico-informativo frutifique.
Agradeço vosso apoio em relação ao Periodico dell'Italia. Em breve poderemos contar com novas edições. As férias macro vem chegando e poderemos trabalhar no jornal.

Att

Muito obrigado, querido pai. Tenho orgulho de ter herdado dentre outras características, a paixão por informar, dialogar e difundir conhecimento.

Muito bom, pena que não podemos discutir a respeito. O Duque Sérgio ia chamar de spam, mas bons novos tempos.

Poucos vão lembrar do Sérgio, um orientalzinho dos primórdios do reino.


Vosso,

Caro Fernando, esteja à vontade para expressar sua opinião sobre o assunto, ela é muito bem-vinda . Mas, como esta coluna se propõe a ser em breve parte do Periodico, poderemos apenas ter algo como "carta do leitor" não tendo a possibilidade de réplicas e tréplicas como no AAH.

O X DA QUESTÃO
2ª Edição – Corleone, 06/07/2015
“Por que o Brasil não é uma Monarquia?” 2/3

O contato anterior pode ter sido para alguns a primeira vez em que se teve notícias da Família Imperial Brasileira e do Plebiscito de 1993. Abordamos ali a questão da manipulação da informação por parte da grande mídia, o que volta à tona neste início de julho, com os casos Maju, Cristiano Araújo e as ofensas à Presidanta nos Estados Unidos.
Há muitas questões, mas o X parece ser o mesmo: Estão lendo as estórias para nós. Sim, estórias. Dissemos na edição anterior que não foi o povo que pediu a República, mas fizeram de uma forma a convencer-nos de que era o melhor para nós. Da mesma forma, fizeram-nos acreditar que todos nós sempre fomos fãs de música sertaneja, desta sertaneja do Luan Santana, não do Jair Rodrigues, por exemplo. Querem que o Brasil se ofenda por que brasileiros ofenderam a Presidenta, mas não nos importemos com o piquet que fizeram com a comitiva parlamentar na Venezuela, querem nos convencer de uma guerra racial utilizando as ofensas a uma jornalista feitas em sua grande parte por um mesmo robô.
Não quero aqui menosprezar esses eventos, mas mostrar o quanto somos vulneráveis às interpretações que a mídia faz das notícias. Um exemplo disto foi a entrevista do Dep. Fed. Jair Bolsonaro à Mariana Godoy, os nossos repórteres ao fazerem as perguntas fazem caras e bocas, alteram a voz e interpretam a informação. Nós consumimos opinião e não informação. Bolsonaro é bom ou ruim? Não cabe ao repórter definir, mas a nós lermos, interpretamos e julgarmos isto.
Da mesma forma, é comum ouvirmos que a Monarquia é retrógrada e antidemocrática. Falam que a Monarquia impediria a industrialização, as eleições, a imprensa... Comparando com a República do século XXI, com o Império do século XIV, talvez em alguns aspectos estejamos em alguma vantagem. Mas isto não é justo nem honesto. Talvez se compararmos nossa Império às repúblicas de sua época ou nossa República às monarquias de hoje veremos um quadro bem mais favorável à Monarquia.
Dificilmente alguém diria que os ingleses invejam nossa liberdade política ou que os noruegueses gostariam de ter um presidente como o nosso.
Mais uma vez, o Brasil cultiva uma incoerência: bombardeiam a própria monarquia e idolatram a dos outros. Quem não se lembra da comoção pela morte da Princesa Diana? Ou, quantas Charlot não foram batizadas no país este ano, graças à princesinha inglesa?
A próxima edição será a última desta série sobre a monarquia e responderá, ao menos no ponto de vista desta autor, “Por que o Brasil não é uma Monarquia?”. Apresentaremos o que fazem os principais monarcas atuais, Chefes de Estado das maiores democracias do mundo, como mostram as imagens abaixo, e como seria a política no Brasil caso adotasse-mos o modelo político do Reino Unido, por exemplo.
idade à Coroa que sempre lhes protegeu.
Ao me despedir quero agradecer a cada leitor pelo apoio a este projeto, a cada comentário, crítica e incentivo. Sei que há muito o que melhorar, tenho estudado para isto e aprendi que errar nem sempre é tão ruim, quando se percebe que o erro é prova inquestionável de que estamos tentado. O X DA QUESTÃO é não tentar incutir na mente das pessoas o que queremos que elas entendam, mas sermos honestos e apresentar claramente nossa opinião sobre o assunto, fundamentá-la e deixar que o leitor venha digerir cada palavra confrontando-a com seus próprios conceitos e informações até que, então, tire suas próprias conclusões. Você pensa, você existe, este é O X DA QUESTÃO.