O X DA QUESTÃO

Eu tinha gostado do texto anterior...

Claro, não iria concordar com tudo, mas faz parte. É ums espécie de desintoxicação.

Eu escrevi aqui um texto bastante pesado, foi um desabafo sincero. Não precisava ser assim, este aqui é um hobby, um meio de interação e recreação.

Quando se fala sobre o que deve ser priorizado ou o que deve ser largado, é preciso levar em conta os múltiplos pontos de vista, as múltiplas habilidades e compreender que na maioria das vezes elas se complementam. No fim, há espaço para tudo: política, religião, economia, arte, história... cada um contribuindo com o que lhe interessa. Não adianta um querer que o outro pare o que está construindo para investir no que o outro quer.

Nesse sentido, eu gostei do texto, pois se uma pessoa deixa de trabalhar em uma área onde ela não está feliz e os outros estão reclamando, para produzir algo que primeiro lhe agrade e possa agradar a outros, isso é muito bom.

Sobre respeito e tal, é algo mais complexo. Infelizmente, direta ou indiretamente é normal alguém aceitar uma provocação e responder com uma ofensa ou agressão. Tirando isso, não podemos ser pessoas mimadas e prepotentes e achar que sempre que as pessoas não agirem exatamente como queremos elas estão nos desrespeitando ou oprimindo.

Cada pessoa tem seus princípios, valores, interesses e consciência. Às vezes as pessoas saem da frente para passarmos, outras elas seguem seus próprios caminhos e ele em certos momentos atravessam os nossos. Não podemos escrever uma cartilha sobre como o outro deve nos ver, ver o mundo ou coisas do tipo.

Não podemos nos agredir e ofender, isso é fato. Mas não podemos confundir respeito com política da boa vizinhança. O respeito implica agir de modo que nossas ações reflitam nossas convicções e afetem o outro do mesmo modo como estaríamos dispostos a ser afetados pelas ações deles. A política da boa vizinhança é cínica, é agir de modo que não incomode o outro, simplesmente. É falar algo mesmo pensando exatamente o contrário, só pra não desagradar. É ser falso, pra não perder o amigo. Mas que amizade é essa?

Enfim, espero que viremos essa página. Que cada um aqui seja feliz e haja com respeito. Que saibamos aproveitar a distância do mundo virtual para simplesmente ignorar o que não nos interessa.

Sinceramente, Liryan, espero que tudo isso passe. Não precisamos ser amigos, mas não quero o seu mal nem o do Cesare. Pensamos muito diferente, mas em espaço para todos. Vou evitar interferir nas coisas de vocês, como de fato já tenho feito, mas apoiar o que for possível, pelo bem do Reino.

Eu tirei pois eu não gostei daquele texto, de qualquer forma tudo que estava escrito ali está melhor escrito na publicação que fiz hoje.

Bom, continuem priorizando o que quiserem, se não priorizarem sobre o que alertei pode acontecer de não terem uma sociedade para continuar priorizando o que querem.

Este Reino vive exatamente o mesmo câncer social do macro, só que daqui a gente sai fácil. Ou só para de vir. Ou aparece uma vez por semana, uma por mês... Tem quanto tempo ai que a gente não efetiva e realmente torna um novato ativo e contínuo? Minha memória não é boa mas penso que, o ultimo novato que se efetivou realmente ativo foi você Valdinei! Posso estar errada, mas acho que foi.

Enfim, tudo que estava aqui está lá na outra postagem.

Grande dia na Italia!!!

Nossas eleições estão ocorrendo normalmente, em breve teremos o Senado formado e isso é um motivo de muita alegria. A solidez das instituições a consolidação de nossa micronação nos pilares propostos por S.M.R. e seus apoiadores de ontem, de hoje e de sempre confirmam e valorizam os esforços do passado e nos encorajam diante das crises do presente.

Certamente poderemos discordar em alguns pontos dos candidatos que agora acessam o Senado, mas é preciso reconhecer que ninguém se dispõe a assumir um cargo público micronacional a não ser para contribuir para o melhor exercício deste entretenimento.

Diante disso, parabenizo a todos por se disporem a isto. Como cidadão italiano agradeço a cada um por seu trabalho. Nós cidadãos temos também nosso papel de apoiar as iniciativas que julgarmos positivas, nos opor às que não aprovarmos e acatar a vontade da maioria.

O Senado tem desafios importantes. Sabemos que não será fácil e nem rápida a solução de todos os problemas, mesmo por que eles não param de aparecer. Mas precisamos estar comprometidos a fazer cada um a sua parte.

E assim vamos vivendo noss micronacionalismo: um dia de cada vez, dias bons, dias maus, dias de desafios, dias de superação, mas sempre juntos, sempre em frente.

Viva a Italia!!!

Então,

Pessoalmente, não é como eu vejo as coisas. Vou tentar ser o mais respeitosa possível em colocar uma visão contrária. Eu vejo, e sou eu, é um opinião, que nós temos três candidatos a três vagas, e que por nosso modelo eles podem entrar no Senado com o próprio voto. Se cada um votar em si, eles são Senadores. Eu, verdadeiramente, vejo isso como uma falência de nossa democracia. E não como algo a ser ovacionado.

Lendo as alterações na Constituição vi a derrubada do art 32 (salvo engano).Não que seja importante ou ruim, ou o que for, derrubar um art, mas, em nosso contexto, onde temos uma psdeudo-democracia, onde dito acima, a derrubada do art permite que qualquer pessoa entre, no Reino, em qualquer momento, se candidatar, votar em si, e se torna Senador. Não que isso seja exatamente perigoso pois, detendo o poder do portal como o Rei dentem, basta que ele corte a pessoa e tudo certo. Mas se vamos, pelo menos, maleporcamente, fingir alguma "democracia" com algum senso "estético" deveríamos estar preservando.

Nossa estrutura política permitiria, por exemplo, que eu retornasse à Magistratura, me candidatasse, votasse em mim, e virasse Senadora. Isso é desagradável sabe? Esta possibilidade existir, é desagradável! E dentro do Senado eu já votaria em mim para manter-me na magistratura! Olhem que coisa louca!

Claro que o Rei poderia entrar, me cortar do portal... Mas, percebem o aspecto desagradável da coisa em si?

Hoje eu vejo que aqui, no fim, ninguém respeita ninguém, de verdade! Eu inclusa, contribui para a construção de uma sociedade absolutamente toxica, onde, sejamos sinceras, sejamos pessoas sinceras: ninguém aqui está feliz. Vamos parar com esta hipocrisia, todo mundo fala em sair. E ninguém sai por causa única do Rei. MAs ninguém há aqui, que esteja feliz. Economia fracassou, democracia é o que falei, nossas leis sãos uns remendos porcos jogados nalgunlugar que a justiça em si não acessa.

Então, se vocês curtem muito e curte mesmo este hobbie, pensem nestas coisas, pense nesta situação da sociedade toxica, pensem que a democracia não rola com 12 pessoas, pensem nisso. Vocês que vão lidar com isso, eu não tenho mais nada com isso, se eu ficar, se, ficar... vai ser meramente estética na Araldica.

Hoje eu sou uma pessoal com interesse Zero nisso aqui (me perdoe Rei, é a verdade) e uma pessoa com interesse Zero em algo é a única que pode ter 100% de sinceridade sobre a coisa. Então, vocês pensem nisso, certo. Não há o que "viver", sejam realistas, repensem, isso aqui está um caco quebrado onde ninguém está bem. Pensem nas pessoas, nada humano vive sem pessoas. Esqueçam o Estado.

É uma questão de pontos de vista. Sim, eu respeito, mas discordo.

Temos três candidatos a três vagas, mas poderemos não ter Senado por insuficiência de candidatos. Realmente há um ambiente tóxico, posso falar por mim mesmo que como registrei o final de semana muitas vezes respondo às provocações alardeando as tensões.

Mas a forma de se fazer e de enfrentar oposição por aqui precisa mudar, não adianta simplesmente evitar. Alguém precisa nortear as regras por aqui e nortear as ações, e é muito bom que o Rei tenha delegado isso ao nosso sistema democrático. Precisamos aprender a lidar com ele.

Quando entrei para o Senado eu pretendia colocar em discussões vários pontos que eu via como problemáticos e propor soluções. Vieram problemas internos que nos consumiram quase dois meses e a sofremos muita pressão externa. Opor-se a ideias é algo normal, mas a pressão foi desnecessária. Ficou muito mais difícil nos discutir sobre vários problemas e então eu decidi focar na Reforma Eleitoral.

Fiquei feliz por poder apresentar antes a "maquete" do meu projeto e seguir passo a passo. No final eclodiu uma crise sobre a "questão dos seis meses" acontece que ela era fundamental para a conclusão do projeto que iniciamos previamente. Entretanto, ninguém foi capaz de sugerir uma alternativa. A Consulta Pública ficou empatada e o Plenário aprovou por maioria.

Sobre o Art. 32A nós consolidamos as normas eleitorais. A Constituição define normas basilares que são esmiuçadas em uma única lei, o Estatuto Eleitoral que simplificará todo o processo. Ali mantivemos a questão dos 40 dias, especificamos que estará inelegível não alguém que tenha sido condenado, mas que esteja cumprindo condenação, e asseguramos o direito de renúncia por motivo excepcional, ou por assunção dos cargos de Premier ou Magistrado. Princípios esses que podem vir a ser alterados sem uma mudança na Constituição. Queremos uma Constituição que seja mais sólida sofrendo menos mudanças. Acontece que se a Constituição detalha tudo, sempre que algo for mudar, muda-se a Constituição e ela perde o sentido.

Como disse, são questões de opinião. Eu me desgastei no Senado, preferi me afastar e como já havia anunciado, apresentar candidatura à Magistratura. Se não for eleito, vou seguir com O X da Questão, a Rádio, a AIRI e o Clube dos Milionários. Sei que houve aborrecimentos, mas espero sinceramente que sejam superados e possamos curtir o micronacioalismo cada um a seu modo, mas com respeito a cima de tudo.