Notícias do Senado

Aooo lasqueira!

Rafael Soares Aldobrandeschi di Bonizio escreveu: Uma medalhinha de Garibaldi não seria má idéia. E se viesse acompanhada de um título nobiliárquico então!?? Hehehehehe

Se este pessoal soubesse o peso de um Título ficava caladinho

O Duque de Avola está mais pesado que as bigornas da 2ª GM.


Uma dica da próxima entrevista..


França....

Apresento hoje, para toda a Itália, uma curta entrevista, mas extremamente produtiva que tive com o querido turista Francês em nossas terras, Monsieur Raphaell du Lioncourt, Ministro da Educação e Cultura Francesa.

(Aplausos)
(Aplausos)
(battement de mains)

Vamos lá Raphaell, aliás, adorei a gravata!


Cesare > Como conheceu a Itália?

Raphael >Conheci o Reino da Itália quando ainda era monarca do Reino de Luna, uma micronação que teve período de vida muito breve mas que ainda vive no coração da ex-familia real. Não lembro como de fato conheci, mas acredito que foi durante minhas pesquisas no google para aprender sobre micronacionalismo.

Cesare > Recentemente fez uma contribuição no Clube de Debate Politico da AAH, fale mais da sua visão sobre turismo micronacional.

Raphael >O micronacionalismo lusófono é uma comunidade que, apesar de crescer a cada dia, possui uma quantidade de membros realmente ativos relativamente baixa. Vemos inúmeras one-man-nations sendo criadas e extinguidas a cada dia. Acredito que isto se deve por alguns fatores como: baixo incentivo pelos mais experientes (que muitas vezes agem com agressividade) e uma política de vistos restrita que afasta o micronacionalista do contato com mais de uma nação. A solução para o primeiro caso é simples: hospitalidade e incentivo aos novos projetos, e isso podemos conseguir com o turismo regular. Devemos sair um pouco de nossos países e rodar pelo micromundo, isso incentiva aos outros continuarem a desenvolverem seus projetos. A solução para o segundo caso é justamente a sequência do turismo com consequente “visto de trabalho”. Acredito que devemos também não só abrir nossas nações para o turismo mas também abrir para empresas estrangeiras, participação estrangeira (tanto como força de trabalho ou como geradores de emprego) significa desenvolvimento, e claro, podemos restringir o grau de participação política para estrangeiros (mantendo a soberania dos nativos). Resumindo, precisamos trazer o conceito de globalização para o micronacionalismo, atrevo-me a criar a palavra “microglobalização”.

Cesare > Como funciona a estrutura política da França?

Raphael >Somos uma monarquia constitucional, muito parecida com a maioria das monarquias da lusofonia. Temos o poder moderador, formado pela Casa Real, tendo como monarca S.M.R. o Rei Fernando II de Orleans-Umbrio, e a Assembléia Nacional como poder legislativo, formada pelos cidadãos franceses e tendo como presidente da assembleia o Exmo. Sr. Eduardo Wentz.

Cesare > O que acha da atual situação política da Itália?

Raphael >Apesar de não comentar (às vezes fico tímido pois sendo francês alguns assuntos não competem minha opinião rsrs) fico lendo alguns posts da vida política italiana. Vejo uma boa movimentação, especialmente pelas reestruturações do PNPI e do PDL. Se temos partidos políticos disputando sobre a condução do reino, temos a prova de que existe gente compromissada com o desenvolvimento! Evoluímos no debate e no confronto de ideias, a mesmice nos leva à estagnação.


Cesare > Há quanto tempo está no micronacionalismo? Qual é sua trajetória micronacional e qual seria seu conselho para os novos micronacionalistas?

Raphael > Minha trajetória oficial é curta. Mas acredito que tempo não relaciona-se com conhecimento, entrei há mais ou menos 2 meses e desde então “estudo” quase todo dia sobre história das micronações e tudo sobre o tema que eu puder encontrar. Analisando minha trajetória de vida macro entendo que o micronacionalismo sempre fez parte de mim. Quando criança (uns 9 ou 10 anos) desenvolvi junto com um amigo de escola um banco, chamava-se “Banco Internacional”, eu desenhava as notas em casa (tinha até sistema anti-falisificação.... minha assinatura kkkk) e todos da turma eram correntistas e alguns eram funcionários, conseguimos fazer até um comercio simples de balas utilizando nossa moeda. Enfim, esse banco durou 2 anos e quando mudamos de colégio (fomos para o mesmo), fizemos o banco por mais 1 ano, com o mesmo sucesso que no colégio anterior. Após isso lembro de brincadeiras com meus bonecos onde eu os colocava pra desfilar no dia da “Independência do quarto”, não tinha nome nem nda, era só pretexto pro “exército de bonecos” desfilarem ao som do Hino da Bandeira e Hino Nacional Brasileiro. Há uns 3 ou 4 anos atrás (tenho 28) encontrei o Reino do Rio de Janeiro, foi meu primeiro contato com o micronacionalismo de fato, mandei um email solicitando cidadania mas ninguém me respondeu, fiquei triste e deixei pra la. E agora voltei a me interessar, depois de ter lido umas notícias sobre Molóssia. Criei o Reino de Luna e fechei menos de 1 mês depois por problemas estruturais entre o que é praticado na lusofonia (modelismo) e o que eu pretendia para Luna (micro derivatista), Luna existia realmente na minha casa e por esse motivo seria inviável ter outros cidadãos além dos moradores da minha casa! Resolvi fechar Luna e entrar pra outra MN, vim pra França!
Meu conselho pros novos micronacionalistas é bem clichê: estudem, entendam o que é o micronacionalismo, como acontece, como é sua dinâmica, vocês vão se apaixonar! E nunca desistam, o hobby tem seus pontos fracos mas também tem seus pontos fortes, e se seguirem o que eu falei na frase anterior e se apaixonarem, só vão enxergar os pontos fortes! Hááá, e não posso esquecer: PARTICIPAÇÃO, a “máquina” só funciona com nossa participação. Me desculpem eu escrevo muito (rsrsrs), mania de redator de jornal!

Poxa, que entrevista! Reveladora!
Gostei muito meu chapa!

É isso ai pessoal, mais uma entrevista super, super, super bacana!!!!


(Aplausos)
(Aplausos)
(Duque de Avola bebendo uma cerveja nova)