Instituto Cultural Vincenzo Bellini (ICVB) - 01

O Instituto Cultural Vincenzo Bellini(ICVB), retornando à atividade, tem o prazer e a honra de apresentar a seus leitores alguns dados interessantes acerca do país que detém a cultura que é aqui nosso objeto de estudo, ou seja, dados sobre a histórica Itália, acompanhe:

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"Conta uma das mais longas histórias do mundo e é, ao mesmo tempo, um dos mais recentes Estados da Europa. Sede da Renascença e herdeiro de uma cultura refinada, é também o país das canções napolitanas e restaurantes barulhentos; o país dos hábitos e gestos expressivos onde se fala com as mãos; mas, também, o país misterioso e berço da temida Máfia. Na Itália, enfim, o contraste e o paradoxo não são eventuais, mas característicos."

Ponto de Encontro:

Até a segunda metade do século XIX, os habitantes da península itálica distribuíam-se por vários pequenos estados. Só então, após longas lutas pela unidade nacional se constituiu a Itália, um dos mais recentes Estados Nacionais Europeus. Com uma superfície de 301.270 Km2 ocupa uma estreita faixa de terra ligada ao continente pelos Alpes, que se projeta pelo Mediterrâneo, praticamente dividindo este mar ao meio, além, a Itália engloba também as duas maiores ilhas mediterrâneas, a Sicília e a Sardenha.
A península itálica representa uma linha de demarcação entre o Ocidente e o Oriente, é a verdadeira ponte entre a Europa Central e o Norte da África. Essa posição privilegiada fez da península um ponto de encontro de diferentes povos e civilizações permitindo o surgimento do Renascimento Cultural no século XIV e também que na região do Lácio, Roma, construísse um império, levando ao Oriente e a todo o Ocidente - Gália, Ibéria, Germânia, África, Britânia - a civilização que herdara da Grécia.

O Ambiente

A região norte do pais esta limitada pelos Alpes. É o cento da atividade econômica e tem a maior concentração industrial e agrícola do país. Na península, dividida pelos Apeninos, predomina a atividade pecuária e a agricultura, especialmente os cultivos de azeitonas e vinhedos, que ocupam também a faixa costeira do extremo sul. A Itália mais ao sul compreende Sicilia e Sardegna.

A Sociedade

Povo: Tradicionalmente, Itália foi um país de emigrantes, que no fim dos século XIX e início do século XX foram principalmente para a Argentina, Brasil e Estados Unidos.

População: 60.303.800 (2009).

Religião: maioria católica.

Idioma: italiano.

Partidos políticos: Forza Italia, de Silvio Berlusconi; Partido Democrático de esquerda (PDS-ex Partido Comunista Italiano); Alianca Nacional, neofascista; Liga do Norte, regionalista xenófoba; Partido da Refundação Comunista (PRC-proveniente do PCI); Partido Popular Italiano (PPI-ex Democracia Cristiana); Pacto para Italia; Partido Socialista Italiano (PSI); Partido Socialista Democrático Italiano (PSDI); A Rete-Movimento pela Democracia; Partido Liberal (PLI), Partido Republicano (PRI); Partido Popular de Tirol do Sul; Federação Nacional pela Lista Verde, ecologistas.
O Estado

Nome oficial: Repubblica Italiana.

Superfície: 301.270 Km2

Divisão administrativa: 20 regiões divididas em 103 províncias.

Sistema político: República Democrática. O presidente é eleito a cada 7 anos pelo parlamento.

Capital: Roma, 2.546.804 hab. em 2001.

Outras cidades: Milano 1.358.000 hab.; Napoli 1.070.000 hab.; Palermo 697.000 hab.; Torino 953.000 hab.(1993).

Festa nacional: 25 de abril.

Moeda: Euro

Claro, Fernando, toda contribuição é bem vinda.

A ideia é dar vida nova ao ICVB agora no forum do Reino. Vou republicar os antigos informes e depois seguir com novos. Espero contar com todos.

abraço

A Bandeira Italiana:

O pavilhão tricolor Italiano, verde branco e vermelho, é uma variante da bandeira da Revolução Francesa. Obteve a primeira sanção oficial em outubro de 1796, quando Napoleão, sob proposta dos patriotas reunidos em Milão, aprovou sua adoção para as legiões lombardas Italianas.

Quando, em 1848, Carlo Alberto di Savoia, rei da Sardegna e do Piemonte, pensou em livrar os Estados Italianos sujeitos ao domínio estrangeiro, quis que suas tropas, entrando no Lombardo Veneto submisso à Áustria, levassem a bandeira tricolor tendo ao centro o escudo dos Savoia. Desde então, até 1946, o pendão tricolor com escudo dos Savoia foi a bandeira Italiana. Em 1946, por plebiscito, foi proclamada a República na Itália e a bandeira foi novamente tricolor pura, verde branca e vermelha.


A Seleção Italiana de Futebol - La Squadra Azzurra:

Se tem algo em que o italiano realmente muitíssimo se parece com o brasileiro é com certeza o amor pelo futebol ou como é conhecido na Itália, pelo "calcio". A Seleção Italiana de futebol é uma das mais tradicionais do mundo tendo conquistado pelo menos três títulos mundiais, seus jogos contra a seleção brasileira aliás são sempre muito emocionantes e quase imprevisíveis lembrando aliás jogos igualmente quentes como Argentina e Brasil por exemplo.
Todos conhecem a seleção italiana de futebol como "La Squadra Azzurra" isso em razão de seu famoso uniforme azul. É natural que muitos se perguntem: "-Mas por quê o uniforme é azul se as cores italianas são o Verde, Branco e Vermelho?" De fato a pergunta é pertinente, ocorre que em homenagem à Casa de Savóia, última dinastia reinante na Itália e cuja cor símbolo é o azul, o uniforme da seleção italiana passou assim a estampar tal cor em lugar do natural conjunto "verde, branco e vermelho" da bandeira nacional, porém não apenas a Azzurra usa a cor dos Savoia mas também a seleção italiana de vôlei por exemplo.

Apesar da fama de que gozou em vida, Vivaldi foi logo esquecido com o advento do classicismo. Seus originais, encadernados após sua morte em 27 volumes e vendidos a particulares, foram redescobertos na década de 1920. Antonio Lucio Vivaldi nasceu em 4 de março de 1678, em Veneza. Em 1703, ordenado sacerdote, foi nomeado mestre de violino do Ospedale della Pietà, instituição veneziana que acolhia crianças abandonadas, famosa por seu conservatório musical. Impedido de celebrar missa em decorrência de uma doença crônica, provavelmente asma, Vivaldi compôs a maior parte de suas obras para os grupos musicais da instituição e assim consolidou sua reputação como compositor e maestro. A partir de 1713, o diretor do coro do Ospedale deixou seu posto e a Vivaldi foi encomendada música vocal sacra. O compositor criou mais de trinta cantatas, oito motetes e um Stabat mater. No mesmo ano, sua primeira ópera, Ottone in villa, foi produzida em Vicenza.

De 1718 a 1720, Vivaldi trabalhou em Mântua como diretor musical e compôs várias óperas. A década de 1720 correspondeu ao auge de sua carreira. Novamente radicado em Veneza, forneceu obras instrumentais para toda a Europa. A música instrumental do barroco tardio deve a Vivaldi muitos de seus elementos característicos. De sua obra conservam-se quase 500 concertos, compostos na maior parte para um instrumento solista, orquestra de cordas e contínuo. Destacam-se as coleções L'estro armonico (1712), La stravaganza e Il cimento dell'armonia e dell'inventione (1720), que inclui os concertos conhecidos como Le quattro stagioni (As quatro estações). A partir de 1729, parou de publicar suas obras, por perceber que era mais lucrativo vender os manuscritos a compradores particulares. Na década de 1730, seguiu-se o declínio. Vivaldi morreu em Viena, em 28 de julho de 1741. Seus concertos foram tomados como modelos formais por vários compositores do barroco tardio, inclusive Bach, que transcreveu dez deles para teclados.