Proposta de Sustentação Micronacional - A Todos

Majestade.
Compatriotas.

Há alguns dias estive em meio a um debate no Grupo de Micronacionalistas do Facebook no qual observei a falta que há nas micronações de uma estrutura educacional que esteja voltada à formação não só de novos súditos mas como também de novos micronacionalistas.

Desde então venho pensando nisso e em como, aqui em nossa micronação, poderíamos desenvolver um projeto voltado para a nossa cultura e direcionado à formação de micronacionalistas como nossos súditos.

E pensando nisso me veio a idéia de elaborarmos a Faculdade Italiana de Filosofia Política Micronacional, a qual, incialmente, possuiria apenas um curso, o de Introdução ao Micronacionalismo. A grande funcionalidade desta faculdade se daria, de fato, se a exigência do diploma fosse requerida para permitir o direito ao voto. O que seria um precedente ímpar na Evolução do Estado Democrático. E antes que o debate enverede para outro lado, o da “limitação do voto no Estado Democrático”, quero lembrar a todos que todo Estado Democrático possui limitações onde separam a população entre os que podem e não votar, ainda que seja meramente a idade. A proposta neste sentido seria apenas tornar produtivo, realmente produtivo, esta limitação. Mas, eu acredito também que uma mudança neste nível em nossas leis a ponto de permitir esta exigência, somente poderá acontecer quando tivermos um Senado mais bem preparado para lidar com política, o que pode demorar.

Mas é urgente tomarmos medidas para formar súditos, formar micronacionalistas melhores, formar pessoas que saiam do ciclo da refazenda para compor uma espiral progressista. E justamente focando esta urgência eu gostaria de debater com os interessados sobre a viabilização deste projeto.

Esta faculdade teria, de imediato somente este curso citado, e nele entrariam as seguintes matérias, mais aquelas que os interessados acharem por bem inserir:

- Introdução à História Italiana e Micronacional: uma orientação breve à nossa história, nossos valores e à história micronacional geral. E, especialmente à história micro, seria breve, estamos falando de um curso básico, introdutório, apenas para começarmos a formar os novos.
- Introdução à Filosofia Micronacional: aqui uma orientação básica à filosofia e à ética, e compor isso dentro de um quadro de ética micronacional.
- Introdução à Política Micronacional: exatamente o que o nome indica, seria uma orientação básica a sistemas políticos micronacionais, como de fato desenvolvem. E como podem ser aprimorados para que se saia da idéia de ficar refazendo as coisas para ir para a de seguir melhorando-as.
- Introdução ao Desenvolvimento Cultural Micronacional: para instruir ao jovem micronacionalista que ele deve criar sua cultura, compor bem sua família, desenvolver projetos culturais e assim enriquecer a si mesmo e à nação onde estiver.
- Introdução às Leis: para apresentar a necessidade de se ler e compreender a Carta Magna bem como nossas principais leis, que conduzem e sustentam nossa sociedade.
- Introdução à Araldica Micronacional: para que o novo possa não só saber como funciona a hierarquia nobiliárquica mas também saiba reconhecer nossa simbologia, o que ela indica, como funciona, e realmente fazer da Araldica um sistema de código de reconhecimento a todos.

Por fim, sei que tivemos tentativas de faculdades, sei da dificuldade disso. O que penso para esta, além de sua necessidade praticamente vital para, no futuro, continuarmos uma micronação sustentável, é que este curso deveria ser pré-programado. Não seria um curso com data de início ou de fim, isso já se mostrou complicado no micronacionalismo. Seria um curso flexionado ao micronacionalista. Ou seja, quando um novato entra, ele começaria o curso, ao invés de esperar pelo curso em si. Claro que cabe maior debate a esta estruturação mas seria algo neste sentido.

Alteza,

Vossa proposta é muito interessante, mas como se diz no macro: na teoria tudo é belo, mas a realidade é outra - isso não que dizer que não possamos modificá-la - digo isso pelo fato de está atuando a parte prática no tema proposto.

No Reino temos um curso de introdução ao micronacionalismo, que tem como material base a cartilha de orientação ao novo súdito. Possuímos também o CIVIS - Corpo Italiano de Integração ao Súdito que deveriam ser formados por súditos experientes para se tornarem tutores e ministrarem o curso aos novos súditos, bem como lhe descem assistência. Mas, esbarramos nos problemas de sempre: o não envolvimento dos súditos quanto o assunto diz respeito aos temas do Ministério da Imigração.

Convidei vários súditos experientes para compor o CIVIS mas obtive um não como resposta, os que aceitaram tirando raras exceções não cumpriram com suas obrigações o que sobrecarregava o Ministro da Imigração.

Terminando o lado dos súditos antigos, passamos aos novos... o que recentemente tem chamado a atenção do Ministério da Imigração é que está sendo muito difícil a consolidação dos novos súditos por estes simplesmente solicitarem a microcidadania e em seguida desaparecerem dos últimos novatos a grande maioria eu não consegui se quer marcar um encontro seja no chat ou no msn para conversar sobre o Reino. E não é por falta de tentativa de entrar em contato.

Para concluir, o que quero questionar é: se com a atual estrutura que considero simples não conseguimos colocar em prática de forma plena, eu pergunto se conseguiremos colocar em prática um projeto muito mais complexo como é o caso do projeto que Vossa Alteza propõe?

Att.

Esse tema dos novos súditos é sempre muito complexo porque envolve o Estado, os velhos súditos e o novo súdito. Em outras micros onde estive, era normal ver o interesse do novo súdito em se ambientar à nova cultura e ao novo hobby, mas o Estado não oferecia estrutura satisfatória para acolhe-lo. Ou seja: O novato que se vire, como já ouvi uma vez em Porto Claro.
Mas aqui, o problema é outro. A grande maioria dos novatos simplesmente não se interessam. Eu mesmo tenho em meu msn vários novos súditos que respondem as primeiras mensagens, mas em pouco tempo ignoram. O CIVIS é uma ferramenta que realmente funciona quando há o interesse dos antigos, mas principalmente dos novos.
Não me entendam errado achando que estou dizendo que o problema não é nosso, por favor. Mas tive experiências que era como dar murro em ponta de faca. É a mesma luta de um professor tentando explicar matéria para a turma da bagunça (novamente, não me entendam errado). Mas acho interessante a nova proposta, porque é nossa obrigação, como é a do professor, não desistir dos alunos. Temos que achar meios de atrair a atenção do novo súdito sem que se torne uma coisa massante e assim ajudar no surgimento de novos micronacionalistas.
Porque se continuar assim, sobrevivendo sempre com os mesmos micronacionalistas, esse hobby um dia vai acabar.

Então...

Justamente para que a coisa se concretize de fato é que, no futuro, seria necessário a consolidação em lei da exigência de se ter passado por este curso para se poder votar. É uma coisa complicada, mas, já que o povo não se interessa de todo cabem às leis empurrá-los para o interesse ou ao menos filtrá-los.

Eu tenho pensado em uma estrutura "auto-sustentável". Que seria no sentido de:

1 - Pessoas do Reino que pudessem se interessar ajudariam na composição que seria estudado em cada um dos tópicos que eu enumerei. Por exemplo, SMR, caso pudesse, comporia a introdução à História Micro e Italiana. Estas composições passariam a quem foi dirigir o projeto (até o momento penso em eu mesmo)
2 - De posse do curso completo ele seria enviado em módulos aos súditos, novatos ou não, que se interessarem em fazer esta "Faculdade de Introdução". No fim dos módulos avaliações ainda que com consulta para "forçar" que realmente estejam fazendo o curso.
3 - No Facebook um grupo seria criado para postagem de dúvidas e debates, apenas para os ingressados e professores voluntários.
4 - No fim do curso os que concluírem receberiam a diplomação

Agora, é fundamental vincular a concretização do curso a algo importante. O ideal a meu ver é vincular à possibilidade do exercício do voto. De maneira que para ser eleitor ou candidato o mesmo tivesse que ter o curso completo.

Mas até que isso possa ser feito podemos vincular a conclusão do curso, para os novados, à possibilidade de ter o Escudo de Súdito, e aos veteranos um elemento, identificador, a constar em seu Armorial.

Também é fundamental que paterfamílias se empenhem em puxar cada um de sua família a fazer o curso, e assim por diante.