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Revista Iluminar

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20 Set 2016 13:46 #33854 por Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar)
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Creio que não, não há nada que obrigue a isso.


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23 Set 2016 11:53 #33897 por SSA Vinícius I Januzzi Pellegrini Logos (januzzi)
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* 13 de setembro de 2007 *

Religiões Afro e Espiritismo:
uma confusão freqüente
Anderson Luiz da Silva

O Jornal Extra de 20 de fevereiro de 2000 publicou em primeira página a seguinte matéria: “Espíritas benzem a Linha Amarela”.

O Jornal O Dia de 02 de abril de 2000 também publicou em primeira página: “Rio esotérico atrai turistas. Os turistas australianos pagam R$ 5 mil por tour que inclui passe de Exu Veludo em centro espírita na usina”.

Novamente o Jornal Extra de 23 de maio de 2000 publicou em primeira página: “Espíritas ouvidos pelo EXTRA disseram que o baixinho (Romário) foi vítima de olho grande. Jair de Ogum, um dos mais famosos pais-de-santo do Rio, é taxativo: Ele (Romário) também tem culpa nisso, porque renegou o Espiritismo”.

Ora, meus amigos, depois de tudo isso podemos concluir um fato: nossos jornalistas desconhecem por completo o assunto religião, principalmente, quando se referem às religiões Afro e ao Espiritismo.

Vale a pena lembrar que o Espiritismo surgiu na França, a partir da publicação de “O livro dos Espíritos” em 18 de abril de 1857, sem nenhuma ligação com qualquer culto de origem africana. Além disso, o Espiritismo não possui nenhuma forma de culto material, nem adota nenhuma espécie de ritual, tais como: oferendas em encruzilhadas, danças, batuques, riscadura de pontos, fumo, etc.

Tudo isso são com coisas absolutamente estranhas ao Espiritismo, este que não possui nenhuma forma de culto exterior.

Já as religiões Afro-brasileiras tiveram seu início no século XVI com a vinda dos escravos africanos para o Brasil colonial. A Umbanda, particularmente, sofreu forte sincretismo com o Catolicismo. Isso aconteceu, porque os escravos foram obrigados a trocarem suas Entidades cultuadas na África pelos Santos da Igreja Católica. Por isso, é que nos Centros Umbandista, as imagens de São Jorge são cultuadas como Ogum, as de São Sebastião como Oxossi, e por aí adiante...

Entretanto, não são somente os nossos jornalistas que fazem confusão entre o Espiritismo e as Religiões Afro. Os próprios umbandistas e candomblecistas também o fazem. Esses nossos irmãos se autoclassificam como “espírita-umbandista” ou “espírita-candomblecista”. Isto é o mesmo que dizer: sou “católico-protestante” ou sou “judeu-cristão”. Espiritismo é Espiritismo, Umbanda é Umbanda, Candomblé é Candomblé, Protestantismo é Protestantismo, Catolicismo é Catolicismo, Judaísmo é Judaísmo. As religiões Afro-brasileiras são respeitáveis, sim. Mas não são Espiritismo conforme aprendemos nos livros de Allan Kardec. É importante ressaltar que o nosso objetivo é esclarecer conceitos. Sabemos que o Espiritismo é ecumênico por excelência, não estamos enaltecendo a Doutrina Espírita, nem denegrindo a imagem de nossos irmãos umbandistas e candomblecistas.

Deus na Sua infinita bondade e misericórdia permite as diversas religiões, pois sabe que diversos são os graus de entendimento humano.

Dá-nos, desta forma, a oportunidade de encontrarmos aquela que esteja de acordo com o nosso grau evolutivo. Repetimos para deixar bem claro, o nosso objetivo é esclarecer conceitos.

Os nossos irmãos espíritas também possuem uma parcela de culpa nesta confusão que fazem em torno da Doutrina. Quem nunca ouviu até mesmo dentro do Centro Espírita, o termo “espírita-kardecista”? Kardec não fundou Doutrina alguma. A Doutrina é dos Espíritos, por isso, o termo Espiritismo. Portanto, quando se diz “espírita-kardecista”, logo vem a pergunta: existe o “espírita-não kardecista”? Ora, meus irmãos, dizer por aí: sou “espírita-kardecista” é o mesmo que dizer “estou subindo para cima” ou “entrando para dentro”. É um pleonasmo desnecessário.

O Espiritismo não possui ramificações. Portanto, não existe “alto” ou “baixo” Espiritismo, Espiritismo “elevado”, Espiritismo de mesa; muito menos, o termo “kardecismo”. Sabemos que muitos espíritas falam desta forma para não serem confundidos com outras Doutrinas. Porém, esquecem-se que para o leigo se existe um “Espiritismo-kardecista”, deve também existir um “Espiritismo-não kardecista”, talvez um “Espiritismo-umbandista” ou um “Espiritismo-candomblecista”, quando sabemos que o Espiritismo é um só: o codificado por Allan Kardec.

Dessa forma, meus amigos espíritas, quando indagados por alguém sobre sua religião ou filosofia, digam por favor: sou espírita! E se esta pessoa esboçar qualquer dúvida, você está com a chance de esclarecê-la e estará colaborando para a divulgação do único Espiritismo: o dos Espíritos Superiores que foi codificado por Allan Kardec.


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30 Set 2016 12:57 #33916 por SSA Vinícius I Januzzi Pellegrini Logos (januzzi)
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* 29 de setembro de 2007 *

O Espiritismo é Religião?
Márcio Sales Saraiva

...não são nossas convicções teórico-doutrinárias que importam para as leis divinas (ou leis naturais) e sim nossa ação no mundo, aquilo que encontramos no Evangelho como "vossas obras"...

1- histórico da discussão:

Há muito essa discussão sobre o caráter religioso ou laico da Doutrina Espírita tem animado as hostes intelectuais do espiritismo brasileiro. Podemos afirmar que desde o fim do século XIX, quando o Espiritismo chegou no Brasil pela rota baiana de Luiz Olímpio Teles de Menezes, fundando o primeiro centro espírita do Brasil (o Grupo Familiar do Espiritismo), formaram-se duas facções no novo movimento: os laicos, também chamados de "científicos", liderados por Angeli Torteroli; e os "místicos", liderados por Bezerra de Menezes, considerado por muitos o "Kardec brasileiro", ainda que a sua maior contribuição ao Espiritismo não tenha sido no campo doutrinário (onde nada acrescentou), e sim, no campo da divulgação, vulgarizando idéias espíritas com seu carisma, senso de liderança e profunda caridade para com todos, em especial, para com os deserdados da vida. Claro que o religiosismo afro-místico-católico do povo brasileiro tenderia, mais tarde, a santificá-lo e rende-lhe culto particular através de mensagens distribuídas, festas comemorativas de sua passagem, quadros com sua imagem, ornamentos de flores, e expressões como "apóstolo da caridade" e "grande missionário".

Os místicos venceram essa batalha ideológica, hegemonizando o movimento espírita religioso, não só pela carismática atuação de Bezerra de Menezes, mas, principalmente com a ajuda de uma obra mediúnica de peso que a partir de finais da década de 30 começa a ganhar corações e mentes espíritas por todo o Brasil. Trata-se, é claro, da obra do querido Chico Xavier.

Sem entrar no mérito da questão, o livro Brasil: Coração do Mundo, Pátria do Evangelho é uma defesa de Roustaing e glorificação da FEB como responsável no plano espiritual pelo desenvolvimento do "cristianismo redivivo" (i.e., espiritismo) no Brasil, tendo a frente um anjo, um puro e imaculado espírito, o "Anjo Ismael". Emmanuel, na abertura deste livro, admite que se tratavam de histórias contadas oralmente, pela "tradição", no mundo espiritual. Talvez fossem até lendas, não se sabe, não há provas espirituais, mas o livro penetrou fundo na mente dos espíritas e a seqüência das obras mediúnicas do Chico confirmavam essa "ideologia emmanuelina-febiana".

2- Kardec e o conceito de religião:

O fato é que Allan Kardec sempre temeu associar Espiritismo à religião. Kardec, sempre que se referia ao Espiritismo como religião ele colocava aspas, no sentido de que sempre complementava com outras informações pois sabia ele, que em sentido usual, o espiritismo não é uma religião. Ele dizia que

"no sentido filosófico, o Espiritismo é uma religião" mas logo adiante ele se interroga: "Por que, então, declaramos que o Espiritismo não é uma religião? Porque não há uma palavra para exprimir duas idéias diferentes, e que, na opinião geral a palavra religião é inseparável de culto: desperta exclusivamente uma idéia de forma, que o Espiritismo não tem."

O raciocínio dialético de Kardec, vivendo num contexto de ataque religioso-católico e perseguição ideológica, faz com que use o "sim" e o "não", argumentando que filosoficamente poderia ser religioso mas, não era religioso no sentido prático-social. Numa outra passagem, em O que é o Espiritismo? , Allan Kardec é mais explicito:

"O Espiritismo é antes de tudo uma ciência e não se ocupa de questões dogmáticas [religiosas/mss]. Essa Ciência tem conseqüências morais, como todas as ciências filosóficas. (...) Seu verdadeiro caráter é portanto o de uma Ciência e não o de uma religião." (p. 104-105 – Terceira parte: o diálogo com o padre; grifo meu).

Mais claro que isso, é impossível. Sendo assim, no meu entendimento [e no entendimento de Kardec], o Espiritismo não é religião, em seu sentido original, mas é majoritariamente religioso no Brasil atual, onde temos um "neocatolicismo-espírita" e é com essa realidade social-cultural que eu convivo diariamente no movimento espírita, na minha Casa Espírita e na maioria dos Centros e Sociedades Espíritas de minha região.

3- o contexto de Allan Kardec:

Em pleno século XIX, associar-se à religião era ser mal visto pela classe letrada (tendência anti-clerical dos intelectuais da época); cheirava a mofo, dogmatismo, fechamento, ortodoxia, clero, ritual, sacerdócio corrupto, etc. A imagem "religião" não era a imagem que Kardec desejava para o Espiritismo, ainda que o codificador considera-se, em algumas passagens, a doutrina espírita como religião, mas num outro sentido, como um laço que une a criatura ao Criador, como campo de "adoração racional" (ver "Lei de Adoração" em O Livro dos Espíritos), como código ético-moral, sem rituais, sem dogmas indiscutíveis, sem sacerdotes, sem misticismos arcaicos.

É inegável a dimensão religiosa (ético-moral) do Espiritismo. Falo aqui de "dimensão", não me refiro à totalidade ou mesmo hegemonia. Uma coisa é falar que o carro do Sr. Manuel tem uma dimensão azul (os pára-choques, por exemplo) e outra coisa é afirmar que o carro do Sr. Manuel é azul. Nesse sentido, o Espiritismo não é religião, no sentido comum da palavra religião, mas se entendermos religião como qualquer doutrina ético-moral ou "aquilo pelo qual um homem vive", aí sim, poderemos dizer que Espiritismo é religião. Percebemos aqui o quanto é complexa uma resposta rápida e simplista à essa questão, tudo dependerá daquilo que chamamos "religião", o que entendemos por isso.

4- o ponto central de nossa evolução cósmica:

Não poderei furtar-me a uma seríssima reflexão trazida por um amigo na Internet: "Qual a diferença que isso [essa discussão sobre religião] faz na minha vida, na minha evolução espiritual, nas minhas provações, expiações e carmas?".

Responderia, ainda que hesitante, que nenhuma diferença faz, porque, de fato, não são nossas convicções teórico-doutrinárias que importam para as leis divinas (ou leis naturais) e sim nossa ação no mundo, aquilo que encontramos no Evangelho como "vossas obras"... Nos "Prolegômenos" de O Livro dos Espíritos temos essa mesma visão:

"A vaidade de certos homens, que julgam saber tudo e tudo querem explicar a seu modo, dará nascimento a opiniões dissidentes. Mas, todos os que tiverem em vista o grande princípio de Jesus se confundirão num só sentimento: o do amor do bem e se unirão por um laço fraterno, que prenderá o mundo inteiro. Estes deixarão de lado as miseráveis questões de palavras, para só se ocuparem com o que é essencial. E a doutrina será sempre a mesma, quanto ao fundo, para todos os que receberem comunicações de Espíritos superiores." (grifei).

Em João, no Novo Testamento, temos diversas reflexões que nos colocam a centralidade do amor-caridade, como nesta passagem:

"Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. 4.8 Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor." (correlata, João 14:7).

Também nas cartas de Paulo de Tarso temos belíssimas passagens, cf. abaixo:

"Ora, no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência. A ciência incha, mas o amor edifica." (1Cor. 8:1)

"E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria." (1Cor 13:2-3)

Não é casual a afirmação kardequiana de que "fora da caridade [amor] não há salvação". Claro está que o Espiritismo não é salvacionista, é evolucionista, mas o que quero afirmar é que o amor é hierarquicamente superior às convicções doutrinárias e religiosas de cada um, ou seja, pouco importa se você [nesta encarnação] é laico, místico, ubandista, ramatiziano, evangélico, católico, budista, judeu, islâmico, umbandista ou ateu, você vale pelo que você é, pelo que faz, pelo que pensa, por aquilo que constrói, por suas obras (a cada um segundo as suas obras - Romanos 2:6). Essa é a tese central do evolucionismo kardecista.

5- conclusão:

Por fim, não quero com isso desmerecer o debate doutrinário no Kardecismo. Acho-o enriquecedor e importante para o progresso do Espiritismo, que é doutrina progressista. Desejo apenas colocar, do ponto de vista da evolução cósmica, a centralidade e universalidade do amor-caridade, no seu aspecto amplo, político, social, econômico, moral etc., sobre toda e qualquer doutrina ou convicção particular (como disse o antigo sábio, "discordo do que pensas, mas defendo o direito de o dizeres"). Será que consegui?

[2ª ed.]


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04 Out 2016 11:47 #33960 por Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar)
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Mais um bela publicação.


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21 Out 2016 16:21 #34260 por SSA Vinícius I Januzzi Pellegrini Logos (januzzi)
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* 18 de outubro de 2007 *

Que é Deus ?
Paulo Roberto Martins

O professor Rivail, já utilizando desde então o codinome "Allan Kardec", abre o capítulo primeiro, do livro primeiro da codificação da Doutrina (Ensinamentos) dos Espíritos, com a pergunta título deste artigo.

Kardec já tomava por base que para iniciar e ter total empenho nas suas pesquisas espíritas, nunca seria demais a máxima frieza e o sistemático controle das paixões evitando descambar-se para a religiosidade muito forte da época, para a curiosidade pueril, para a sede do sobrenatural ou quaisquer manifestações deste gênero. Tanta convicção tinha neste comportamento que mais adiante advertiria os seus seguidores: "O Espiritismo será científico ou não subsistirá".

Recebeu dos Espíritos que "assinam" os prolegômenos de "O livro dos Espíritos" a resposta mais próxima da verdade científica até hoje já concebida: - Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas.

A lei básica que rege o Universo (todas as coisas) é a lei de Causa e Efeito ou Ação e Reação, como é conhecida no meio científico. Para um efeito inteligente sempre haverá uma causa inteligente correspondente.

Para que possamos chegar próximos a entender o que é Deus, devemos fazer um esforço para idealizarmos mais ou menos o que seria o Universo, começando portanto pela tomada de consciência do espaço tridimensional (comprimento, largura e altura) que ocupamos no mesmo, passando daí para a percepção do espaço da nossa residência, bairro, cidade, estado, país, continente e planeta Terra com seus 40.000 quilômetros de extensão na circunferência. A Terra faz parte de um sistema solar que possui apenas 9 planetas com 57 satélites no total de 68 corpos celestes. A "grosso modo" em relação a outros astros do sistema solar, a Terra possui um volume 49 vezes maior que o da lua e 1.300.000 vezes menor que o do sol. É preciso que tenhamos noção de sua pouca importância diante do restante do Universo.

Nosso sistema solar faz parte de uma pequena galáxia conhecida por Via Láctea, um aglomerado de cerca de 100 bilhões de estrelas, com pelo menos cem milhões de planetas e conforme os astrônomos, no mínimo cem mil com vida inteligente e mil com civilizações mais evoluídas que a nossa.

As últimas observações do telescópio Hubble (em órbita), elevaram o número de galáxias conhecidas para 50 milhões. Em 1991, em Greenwich, na Inglaterra, o observatório localizou um quasar (possível ninho de galáxias) com a luminosidade correspondente a 1 quatrilhão de sóis.

Diante destes números pensaríamos haver chegado na idéia do que é o Universo; ledo engano, pois estas áreas, ou melhor, volumes, representariam apenas 3% do que seria a totalidade de tudo dentro do tridimensional e espaço / tempo como conhecemos. Os espaços interplanetários, interestrelares e intergalácticos, obviamente, formariam a maior parte daquilo que chamamos de Universo.

Os fenômenos de aporte (transporte de matéria através de outras dimensões) tão conhecidos dos pesquisadores da paranormalidade e a anti-matéria já produzida em laboratórios experimentais mais desenvolvidos através do planeta, nos dão a confirmação dos estudos de pesquisadores da capacidade de um Friedrich Zöllner, que no século passado , comprova a existência da quarta dimensão e conseqüentemente outros tantos Universos, quantas tantas dimensões for possível conhecermos.

A teoria mais moderna da criação do Universo, nos remete não apenas para o Bigbang (a grande explosão) início de tudo, mas, para a idéia de vários bigbangs, com Universos cíclicos através de quatrilhões ou mais de anos.

E aí? Será que conseguimos chegar perto da idéia da concepção e tamanho da obra de Deus, para tentar entendê-lo?

Não seria no mínimo estranho que após esta monumental obra inteligente, Deus colocasse em um planeta que representa um ínfimo grão de areia em uma cadeia de montanhas como o Himalaia, sua grande criação, o homem, feito sua imagem e semelhança?

Nosso grande irmão e amigo Jesus, há 2000 anos, já passava em forma de contos e parábolas vários conhecimentos intelectuais e morais que possuía devido ao seu grande estado evolutivo, quando em missão entre nós, confiada pelo Criador afirmou: "Na casa de meu pai existem muitas moradas".

Para concluirmos esta nossa pequena intenção de lançarmos nossos confrades na especulação ao entendimento do que seria Deus, iremos nos valer da "coleção de livros" chamada Bíblia, que no entender do grande intelectual e eminente espírita Dr. Carlos Imbassahy, é um livro como outro qualquer, em que nos seus textos contém tudo que a gente queira para justificar, a favor ou contra qualquer coisa.

No Antigo Testamento, Livro Gênesis, Capítulo 1 (Criação do homem), versículo 26 temos: "e (por fim) disse: Façamos o homem à nossa imagem e semelhança (sic...)".

Se tomarmos como verdadeira a hipótese de que a Bíblia é a palavra de Deus, qual seria a imagem correta do nosso Criador? Um homem ou mulher? Velho, ariano de barbas longas ou de cor negra, e magro como os etíopes (teoricamente os primeiros hominídeos) ?

Não seria melhor tentarmos entender uma concepção mesmo que não a conheçamos bem? Como por exemplo: o que sabemos a respeito do que somos (espírito)? Qual a imagem fiel que temos do mesmo? Ninguém sabe, ou melhor, conhecemos bem o corpo material, e relativamente o periespiritual, mas não o espírito. Conforme Allan Kardec, o espírito é alguma coisa formado por uma substância, mas cuja matéria, que afeta nossos sentidos, ele não nos pode dar uma idéia.

Pode-se compará-lo a uma chama ou centelha cujo clarão varia de acordo com o grau de sua depuração. Sendo assim, pois, teríamos o entendimento melhor de nossa imagem de acordo com a de Deus.

No tocante a semelhança é mais fácil a sua comparação quando procuramos compreender a eternidade, já que a palavra pressupõe algo que não tem início nem fim, como Deus; que é infinito, único, perfeito e todo-poderoso. Já ao passo que nós somos algo como semi-eternos; tivemos um começo criado por Ele e evoluímos na Sua direção conforme o Seu desejo.


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