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[Estudo] Livro Nosso Lar - André Luiz

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23 Ago 2016 13:29 - 23 Ago 2016 13:35 #33672 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico [Estudo] Livro Nosso Lar - André Luiz
Que bom que serviu à reflexão, é o objetivo! Eu fico de olho sim, gosto muito destes projetos, participo sempre que encontro uma "brecha" :D

São projetos muito bons por permitir um campo para falar e refletir sobre temas que participam de nosso cotidiano. E isso é muito bom!

E é bem este o "resumo": "se Deus não nos tirou o livre arbítrio quem somos nós para tirarmos o de alguém?". Muitas vezes algumas religiões pregam que são "enviados de Deus" e que, portanto, Deus as deu o direito (de atuar sobre o arbítrio alheio), mas, se nem ele mesmo o fez... O entendimento é justamente o contrário, aquela pessoa, daquela religião, assumiu automaticamente uma posição contrária à de Deus.

E este pensamento e esta reflexão é muito importante, especialmente para o convívio em sociedade. Por exemplo: se ela entende ser mulher, quem sou para considerar que não seja? Se ele prefere homens, quem sou para considerar que isso possa ser errado ou certo? Se ela é de uma etnia "x" quem sou para determinar que esta etnia seja melhor ou pior que outra? Se ele é do gênero "y" quem sou para afirmar que não ou que o gênero é superior a outro? Se ela quer pintar todo o corpo e entende isso como belo, quem sou para dizer que não é? Se ele se sente bem acima do peso, quem sou para dizer que é feio? Então isso nos leva a repensar o que realmente nutrimos de preconceito. E quem a tal "vergonha alheia" não faz sentido já que só se pode ter vergonha de si mesmo.

É sempre muito bom participar!

Vostra Altezza Líryan Lourdes Kawsttryänny Umbria
Duchessa d´Avola
Amazon di Gran Croce dell'Ordine di Palermo
Amazon di Gran Croce dell'Ordine di Attività
Madre di Famiglia Umbra
Suddita della Corona Italiana
Immortale

Nunca subestime as trevas, nelas as sombras manifestam
Last edit: 23 Ago 2016 13:35 by Líryan Umbria (liryan).
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02 Set 2016 13:35 #33736 por Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar)
Respondido por Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar) no tópico [Estudo] Livro Nosso Lar - André Luiz
Atividade Doutrinaria: Estudo do Livro Nosso Lar - André Luiz, Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Toda Sexta-Feira as 14:00 Hs


Olá caros amigos de doutrina.

Depois de uma grande pausa, vamos dando continuidade ao estudo do livro Nosso Lar, hoje damos continuidade ao segundo capitulo.


Link para baixar o livro Nosso Lar
Pois bem iniciemos nosso estudo.

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Que assim seja!

ÍNDICE

Novo Amigo 9

Mensagem de André Luiz 13

1 - Nas zonas inferiores 17
2 - Clarêncio 21
3 - A oração coletiva 26
4 - O médico espiritual 31
5 - Recebendo assistência 36
6 - Precioso aviso 41
7 - Explicações de Lísias 45
8 - Organização de serviços 50
9 - Problema de alimentação 54
10 - No bosque das águas 59
11 - Notícias do plano 64
12 - O Umbral 69
13 - No gabinete do ministro 74
14 - Elucidações de Clarêncio 80
15 - A visita materna 85
16 - Confidências 90
17 - Em casa de Lísias 95
18 - Amor, alimento das almas 100
19 - A jovem desencarnada 105
20 - Noções de lar 110
8
21 - Continuando a palestra 115
22 - O bônus-hora 120
23 - Saber ouvir 126
24 - O impressionante apelo 131
25 - Generoso alvitre 136
26 - Novas perspectivas 141
27 - O trabalho, enfim 146
28 - Em serviço 152
29 - A visão de Francisco 157
30 - Herança e eutanásia 162
31 - Vampiro 168
32 - Notícias de Veneranda 175
33 - Curiosas observações 180
34 - Com os recém-chegados do Umbral 185
35 - Encontro singular 190
36 - O sonho 195
37 - A preleção da ministra 200
38 - O caso Tobias 207
39 - Ouvindo a senhora Laura 214
40 - Quem semeia colherá 219
41 - Convocados à luta 225
42 - A palavra do Governador 231
43 - Em conversação 237
44 - As trevas 242
45 - No campo da música 247
46 - Sacrifício de mulher 253
47 - A volta de Laura 259
48 - Culto familiar 264
49 - Regressando à casa 270
50 - Cidadão de "Nosso Lar" 276


1 - CLARÊNCIO



A quem recorrer? Por maior que fosse a cultura intelectual trazida do mundo, não poderia alterar, agora, a realidade da vida. Meus conhecimentos, ante o infinito, semelhavam-se a pequenas bolhas de sabão levadas ao vento impetuoso que transforma as paisagens. Eu era alguma coisa que o tufão da verdade carreava para muito longe. Entretanto, a situação não modificava a outra realidade do meu ser essencial. Perguntando a mim mesmo se não enlouquecera, encontrava a consciência vigilante, esclarecendo-me que continuava a ser eu mesmo, com o sentimento e a cultura colhidos na experiência material. Persistiam as necessidades
fisiológicas, sem modificação. Castigava-me a fome todas as fibras, e, nada obstante, o abatimento progressivo não me fazia cair definitivamente em absoluta exaustão. De quando em quando, deparavam-se-me verduras que me pareciam agrestes, em torno de humildes filetes dágua a que me atirava sequioso. Devorava as folhas desconhecidas, colava os lábios à nascente turva, enquanto mo permitiam as forças irresistíveis, a impelirem-me para a frente. Muita vez suguei a lama da estrada, recordei o antigo pão de cada dia, vertendo copioso pranto. Não raro, era imprescindível ocultar-me das enormes manadas de seres animalescos, que passavam em bando, quais feras insaciáveis. Eram quadros de estarrecer! acentuava-se o desalento. Foi quando comecei a recordar que deveria existir um Autor da Vida, fosse onde fosse. Essa idéia confortou-me. Eu, que detestara as religiões no mundo, experimentava agora a necessidade de conforto místico. Médico
extremamente arraigado ao negativismo da minha geração, impunha-se-me atitude renovadora. Tornava-se imprescindível confessar a falência do amor próprio,
a que me consagrara orgulhoso.

E, quando as energias me faltaram de todo, quando me senti absolutamente colado ao lodo da Terra, sem forças para reerguer-me, pedi ao Supremo Autor da Natureza me estendesse mãos paternais, em tão amargurosa emergência.

Quanto tempo durou a rogativa? Quantas horas consagrei à súplica, de mãos-postas, imitando a criança aflita? Apenas sei que a chuva das lágrimas me lavou o rosto; que todos os meus sentimentos se concentraram na prece dolorosa. Estaria, então, completamente esquecido? Não era, igualmente, filho de Deus, embora não cogitasse de conhecer-lhe a atividade sublime quando engolfado nas vaidades da
experiência humana? Por que não me perdoaria o Eterno Pai, quando providenciava ninho às aves inconscientes e protegia, bondoso, a flor tenra dos campos agrestes?

Ah! é preciso haver sofrido muito, para entender todas as misteriosas belezas da oração; é necessário haver conhecido o remorso, a humilhação, a extrema desventura, para tomar com eficácia o sublime elixir de esperança. Foi nesse instante que as neblinas espessas se dissiparam e alguém surgiu, emissário dos Céus. Um velhinho simpático me sorriu paternalmente. Inclinou--se, fixou nos meus os grandes olhos lúcidos, e falou:

- Coragem, meu filho! O Senhor não te desampara.

Amargurado pranto banhava-me a alma toda. Emocionado, quis traduzir meu júbilo, comentar a consolação que me chegava, mas, reunindo todas as forças que me restavam, pude apenas inquirir:

- Quem sois, generoso emissário de Deus?

O inesperado benfeitor sorriu bondoso e respondeu:

- Chama-me Clarêncio, sou apenas teu irmão.

E, percebendo o meu esgotamento, acrescentou:

- Agora, permanece calmo e silencioso. É preciso descansar para
reaver energias.

Em seguida, chamou dois companheiros que guardavam atitude de servos desvelados e ordenou:

- Prestemos ao nosso amigo os socorros de emergência.

Alvo lençol foi estendido ali mesmo, à guisa de maca improvisada, aprestando-se ambos os cooperadores a transportarem-me, generosamente.

Quando me alçavam, cuidadosos, Clarêncio meditou um instante e esclareceu, como quem recorda inadiável obrigação:

- Vamos sem demora. Preciso atingir "Nosso Lar" com a presteza possível.




Abro espaço para debate sobre o estudo.


Julio Cesar Januzzi Logos
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Membro da Soberana Ordem Militar Joana D'Arq
Cavaleiro da Soberana Ordem do Grão Ducado da França
CIDADE DE NOVA CORINTHIUS
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23 Set 2016 11:34 #33894 por Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar)
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Olá caros amigos de doutrina.

Depois de uma grande pausa, vamos dando continuidade ao estudo do livro Nosso Lar, hoje iniciaremos o terceiro capitulo, por ser extenso irei dividi-lo em varias partes..


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ÍNDICE

Novo Amigo 9

Mensagem de André Luiz 13

1 - Nas zonas inferiores 17
2 - Clarêncio 21
3 - A oração coletiva 26
4 - O médico espiritual 31
5 - Recebendo assistência 36
6 - Precioso aviso 41
7 - Explicações de Lísias 45
8 - Organização de serviços 50
9 - Problema de alimentação 54
10 - No bosque das águas 59
11 - Notícias do plano 64
12 - O Umbral 69
13 - No gabinete do ministro 74
14 - Elucidações de Clarêncio 80
15 - A visita materna 85
16 - Confidências 90
17 - Em casa de Lísias 95
18 - Amor, alimento das almas 100
19 - A jovem desencarnada 105
20 - Noções de lar 110
8
21 - Continuando a palestra 115
22 - O bônus-hora 120
23 - Saber ouvir 126
24 - O impressionante apelo 131
25 - Generoso alvitre 136
26 - Novas perspectivas 141
27 - O trabalho, enfim 146
28 - Em serviço 152
29 - A visão de Francisco 157
30 - Herança e eutanásia 162
31 - Vampiro 168
32 - Notícias de Veneranda 175
33 - Curiosas observações 180
34 - Com os recém-chegados do Umbral 185
35 - Encontro singular 190
36 - O sonho 195
37 - A preleção da ministra 200
38 - O caso Tobias 207
39 - Ouvindo a senhora Laura 214
40 - Quem semeia colherá 219
41 - Convocados à luta 225
42 - A palavra do Governador 231
43 - Em conversação 237
44 - As trevas 242
45 - No campo da música 247
46 - Sacrifício de mulher 253
47 - A volta de Laura 259
48 - Culto familiar 264
49 - Regressando à casa 270
50 - Cidadão de "Nosso Lar" 276


3 - A ORAÇÃO COLETIVA - PARTE I




Embora transportado à maneira de ferido comum, lobriguei o quadro confortante que se desdobrava à minha vista.

Clarêncio, que se apoiava num cajado de substância luminosa, detevese à frente de grande porta encravada em altos muros, cobertos de trepadeiras floridas e graciosas. Tateando um ponto da muralha, fez-se longa abertura, através da qual penetramos, silenciosos.

Branda claridade inundava ali todas as coisas. Ao longe, gracioso foco de luz dava a idéia de um pôr do sol em tardes primaveris. A medida que avançávamos, conseguia identificar preciosas construções, situadas em extensos jardins.

Ao sinal de Clarêncio, os condutores depuseram, devagarinho, a maca improvisada. A meus olhos surgiu, então, a porta acolhedora de alvo edifício, à feição de grande hospital terreno. Dois jovens, envergando túnicas de níveo linho, acorreram pressurosos ao chamado de meu benfeitor, e quando me acomodavam num leito de emergência, para me conduzirem cuidadosamente ao interior, ouvi o generoso ancião recomendar, carinhoso:

- Guardem nosso tutelado no pavilhão da direita. Esperam agora por mim. Amanhã cedo voltarei a vê-lo.

Enderecei-lhe um olhar de gratidão, ao mesmo tempo que era conduzido a confortável aposento de amplas proporções, ricamente mobilado, onde me ofereceram leito acolhedor.

Envolvendo os dois enfermeiros na vibração do meu reconhecimento, esforcei-me por lhes dirigir a palavra, conseguindo dizer por fim:

- Amigos, por quem sois, explicai-me em que novo mundo me encontro... De que estrela me vem, agora, esta luz confortadora e brilhante?

Um deles afagou-me a fronte, como se fora conhecido pessoal de longo tempo e acentuou:

- Estamos nas esferas espirituais vizinhas da Terra, e o Sol que nos ilumina, neste momento, é o mesmo que nos vivificava o corpo físico. Aqui, entretanto, nossa percepção visual é muito mais rica. A estrela que o Senhor acendeu para os nossos trabalhos terrestres é mais preciosa e bela do que a supomos quando no círculo carnal. Nosso Sol é a divina matriz da vida, e a claridade que irradia provém do Autor da Criação.

Meu ego, como que absorvido em onda de infinito respeito, fixou a luz branda que invadia o quarto, através das janelas, e perdi-me no curso de profundas cogitações. Recordei, então, que nunca fixara o Sol, nos dias terrestres, meditando na imensurável bondade dAquele que no-lo concede para o caminho eterno da vida.
Semelhava-me assim ao cego venturoso, que abre os olhos para a Natureza sublime, depois de longos séculos de escuridão.




Abro espaço para debate sobre o estudo.[/quote]


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23 Set 2016 11:40 #33895 por Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar)
Respondido por Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar) no tópico [Estudo] Livro Nosso Lar - André Luiz
Como podemos observar até aqui, André Luiz depois de sua morte padeceu sobre seus erros em purificação no Umbral, lugar obscuro onde todos nós precisamos passar para sanar nossos erros. Mas como visto, a providencia divina sempre atua em sua misericórdia e após em prece humilde seu pedido de socorro e ele foi socorrido e levado para esferas espirituais mais elevadas. Seu socorro veio como sempre vem para todos nós.


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14 Out 2016 10:35 #34103 por Julio Cesar Julio Cesar Januzzi Logos (Julio_Cesar)
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Novo Amigo 9

Mensagem de André Luiz 13

1 - Nas zonas inferiores 17
2 - Clarêncio 21
3 - A oração coletiva 26
4 - O médico espiritual 31
5 - Recebendo assistência 36
6 - Precioso aviso 41
7 - Explicações de Lísias 45
8 - Organização de serviços 50
9 - Problema de alimentação 54
10 - No bosque das águas 59
11 - Notícias do plano 64
12 - O Umbral 69
13 - No gabinete do ministro 74
14 - Elucidações de Clarêncio 80
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16 - Confidências 90
17 - Em casa de Lísias 95
18 - Amor, alimento das almas 100
19 - A jovem desencarnada 105
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23 - Saber ouvir 126
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28 - Em serviço 152
29 - A visão de Francisco 157
30 - Herança e eutanásia 162
31 - Vampiro 168
32 - Notícias de Veneranda 175
33 - Curiosas observações 180
34 - Com os recém-chegados do Umbral 185
35 - Encontro singular 190
36 - O sonho 195
37 - A preleção da ministra 200
38 - O caso Tobias 207
39 - Ouvindo a senhora Laura 214
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3 - A ORAÇÃO COLETIVA - PARTE II




A essa altura, serviram-me caldo reconfortante, seguido de água muito fresca, que me pareceu portadora de fluidos divinos. Aquela reduzida porção de liquido reanimava-me inesperadamente. Não saberia dizer que espécie de sopa era aquela; se alimentação sedativa, se remédio salutar. Novas energias amparavam-me a alma, profundas comoções vibravam-me no espírito.

Minha maior emoção, todavia, reservava-se para instantes depois.

Mal não saíra da consoladora surpresa, divina melodia penetrou quarto a dentro, parecendo suave colmeia de sons a caminho das esferas superiores. Aquelas notas de maravilhosa harmonia atravessavam-me o coração. Ante meu olhar indagador, o enfermeiro, que permanecia ao lado, esclareceu, bondoso:

É chegado o crepúsculo em "Nosso Lar". Em todos os núcleos desta colônia de trabalho, consagrada ao Cristo, há ligação direta com as preces da Governadoria.
E enquanto a música embalsamava o ambiente, despediu-se, atencioso:

- Agora, fique em paz. Voltarei logo após a oração.

Empolgou-me ansiedade súbita.

- Não poderei acompanhar-vos? - perguntei, suplicante.

- Está ainda fraco - esclareceu, gentil -, todavia, caso sinta-se disposto...

Aquela melodia renovava-me as energias profundas. Levantei-me vencendo dificuldades e agarrei-me ao braço fraternal que se me estendia. Seguindo vacilante, cheguei a enorme salão, onde numerosa assembléia meditava em silêncio, profundamente recolhida. Da abóbada cheia de claridade brilhante, pendiam delicadas e flóreas guirlandas, que vinham do teto à base, formando radiosos símbolos de Espiritualidade Superior.

Ninguém parecia dar conta da minha presença, ao passo que mal dissimulava eu a surpresa inexcedível. Todos os circunstantes, atentos, pareciam aguardar alguma coisa. Contendo a custo numerosas indagações que me esfervilhavam na mente, notei que ao fundo, em tela gigantesca, desenhava-se prodigioso quadro de luz quase feérica. Obedecendo a processos adiantados de televisão, surgiu o cenário de templo maravilhoso.

Sentado em lugar de destaque, um ancião coroado de luz fixava o Alto, em atitude de prece, envergando alva túnica de irradiações resplandecentes. Em plano inferior, setenta e duas figuras pareciam acompanhá-lo em respeitoso silêncio. Altamente surpreendido, reparei Clarêncio participando da assembléia, entre os que cercavam o velhinho refulgente.

Apertei o braço do enfermeiro amigo, e, compreendendo ele que minhas perguntas não se fariam esperar, esclareceu em voz baixa, que mais se assemelhava a leve sopro:

- Conserve-se tranqüilo. Todas as residências e instituições de "Nosso Lar" estão orando com o Governador, através da audição e visão a distância. Louvemos o Coração Invisível do Céu.




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Moderadores: SA Neimar Bionaz (neibionaz)