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V DOMINGO DO TEMPO COMUM

  • SA Neimar Bionaz (neibionaz)
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04 Fev 2018 22:00 #37903 por SA Neimar Bionaz (neibionaz)
V DOMINGO DO TEMPO COMUM foi criado por SA Neimar Bionaz (neibionaz)



CELEBRAÇÃO DA PALAVRA
V DOMINGO DO TEMPO COMUM

Cor litúrgica: Verde
31 de janeiro de 2018






RITOS INICIAIS



PROCISSÃO DE ENTRADA



SAUDAÇÃO DO PRESIDENTE DA CELEBRAÇÃO
Arc.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
As.: Amém.
Arc.: A paz esteja convosco.
As.: O amor de Cristo nos uniu.

ATO PENITENCIAL
Arc.: Irmãos e irmãs, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios.
A.: Confesso a Deus Todo-Poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.
Arc.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
As.: Amém.



GLÓRIA



ORAÇÃO
Arc.: OREMOS: Velai, ó Deus, sobre a vossa família com incansável amor; e, como só confiamos na vossa graça, guardai-nos sob a vossa proteção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
As.: Amém.


LITURGIA DA PALAVRA



I LEITURA (Jó 7,1-4.6-7)
Leitura do Livro de Jó: - Jó disse: “Não é acaso uma luta a vida do homem sobre a terra? Seus dias não são como dias de um mercenário? Como um escravo suspira pela sombra, como um assalariado aguarda sua paga, assim tive por ganho meses de decepção, e couberam-me noites de sofrimento. Se me deito, penso: Quando poderei levantar-me? E, ao amanhecer, espero novamente a tarde e me encho de sofrimentos até ao anoitecer. Meus dias correm mais rápido do que a lançadeira do tear e se consomem sem esperança. Lembra-te de que minha vida é apenas um sopro e meus olhos não voltarão a ver a felicidade! – Palavra do Senhor.
As.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL (Sl 146)
— Louvai a Deus, porque ele é bom e conforta os corações.
— Louvai o Senhor Deus, porque ele é bom, cantai ao nosso Deus, porque é suave: ele é digno de louvor, ele o merece! O Senhor reconstruiu Jerusalém, e os dispersos de Israel juntou de novo.
— Louvai a Deus, porque ele é bom e conforta os corações.
— Ele conforta os corações despedaçados, ele enfaixa suas feridas e as cura; fixa o número de todas as estrelas e chama a cada uma por seu nome.
— Louvai a Deus, porque ele é bom e conforta os corações.
— É grande e onipotente o nosso Deus, seu saber não tem medida nem limites. O Senhor Deus é o amparo dos humildes, mas dobra até o chão os que são ímpios.
— Louvai a Deus, porque ele é bom e conforta os corações.

II LEITURA (1Cor 9,16-19.22-23)
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios: - Irmãos: Pregar o Evangelho não é para mim motivo de glória. É antes uma necessidade para mim, uma imposição. Ai de mim se eu não pregar o Evangelho! Se eu exercesse minha função de pregador por iniciativa própria, eu teria direito a salário. Mas, como a iniciativa não é minha, trata-se de um encargo que me foi confiado. Em que consiste, então, o meu salário? Em pregar o Evangelho, oferecendo-o de graça, sem usar os direitos que o Evangelho me dá. Assim, livre em relação a todos, eu me tornei escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível. Com os fracos, eu me fiz fraco, para ganhar os fracos. Com todos, eu me fiz tudo, para certamente salvar alguns. Por causa do Evangelho eu faço tudo, para ter parte nele. – Palavra do Senhor.
As.: Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO (Mt 8,17)

Aleluia, aleluia, aleluia.
Cristo tomou sobre si nossas dores, carrego em seu corpo as nossas fraquezas.

EVANGELHO (Mc 1,29-39)
Diác.: O Senhor esteja convosco.
As.: Ele está no meio de nós.
Diác.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
As.: Glória a Vós, Senhor.
Diác.: Naquele tempo, Jesus saiu da sinagoga e foi, com Tiago e João, para a casa de Simão e André. A sogra de Simão estava de cama, com febre, e eles logo contaram a Jesus. E ele se aproximou, segurou sua mão e ajudou-a a levantar-se. Então, a febre desapareceu; e ela começou a servi-los. À tarde, depois do pôr do sol, levaram a Jesus todos os doentes e os possuídos pelo demônio. A cidade inteira se reuniu em frente da casa. Jesus curou muitas pessoas de diversas doenças e expulsou muitos demônios. E não deixava que os demônios falassem, pois sabiam quem ele era. De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou e foi rezar num lugar deserto. Simão e seus companheiros foram à procura de Jesus. Quando o encontraram, disseram: “Todos estão te procurando”. Jesus respondeu: “Vamos a outros lugares, às aldeias da redondeza! Devo pregar também ali, pois foi para isso que eu vim”. E andava por toda a Galileia, pregando em suas sinagogas e expulsando os demônios. – Palavra da Salvação.
As.: Glória a Vós, Senhor.

HOMILIA

Irmãos e irmãs, a paz esteja com vocês!

Hoje o livro de Jó no-lo apresenta submetido a um grande sofrimento. Diante de seus amigos abre seu coração, mostra sua desilusão. Eles, que defendem uma teologia distanciada da vida, não podem compreender a queixa de seu amigo, nem acompanhá-lo plenamente em sua dor. O grito de Jó está presente na vida diária de muitos homens e mulheres em todas as partes do planeta, que enfrentam uma vida de luta e dificuldade. Jó compara sua existência com a vida de um "mercenário": mercenário é aquele que vende sua luta, que abraça por dinheiro causas que não são suas e se esgota em trabalhos que não ama.

O livro de Jó, como sabemos, é uma joia literária dentro da Bíblia hebraica (da qual está tirado o "Primeiro Testamento"). É uma reflexão sapiencial sobre esse problema insolúvel, ou melhor, sobre esse mistério eterno, que é "o mal". O mistério do mal, sua presença injustificada no mundo, perante a qual precisamos justificar também aqueles que poderiam ser implicados pela existência do mal. A Deus, em primeiro lugar. Com efeito, a "teodiceia" ou disciplina filosófica que pretende mostrar a existência de Deus, trata na realidade de "justificar" a Deus, como expressa a etimologia mesma da palavra.

O importante do livro de Jó não são os "dados históricos" (que não existem, pois não é um livro histórico), nem as respostas de tipo explicativo que quisera dar sobre a dor humana (que estariam hoje absolutamente ultrapassadas), mas a sabedoria que encerra em suas reflexões.

Com efeito, a ciência avança cada vez mais, e não tem sentido estudar hoje a ótica na obra de Newton, por exemplo, que foi um de seus fundadores, pois, como ciência, sua obra está hoje inteiramente superada. Pois bem, se na ciência avançamos muito, em sabedoria progredimos muito pouco –que não está no mesmo plano da ciência–; hoje, a humanidade, com efeito, continua vivendo da sabedoria de personagens como Confúcio, Buda, Sócrates, Jesus...

Na realidade não conseguimos ultrapassar aquela sabedoria fundamental adquirida há três mil anos... Esta constatação permite-nos escutar e ler o livro de Jó, para continuar ruminando sua sabedoria.

Paulo, de maneira parecida a Jó, encontra-se numa discussão acalorada com seus interlocutores, na comunidade de Corinto, na qual grupos e facções criticam e questionam sua autoridade (v.3). Paulo responde fazendo uma defesa radical de sua missão e declara sua absoluta liberdade frente a toda manipulação ou poder humano. Não se declara membro de um movimento ou representante de alguma instituição, mas como um homem "obrigado a cumprir uma tarefa". No império Romano era comum a prática do clientelismo, na qual o benfeitor se transformava em patrão de quem recebia seus benefícios. O apóstolo deseja deixar bem claro a pureza de sua mensagem, que não está vendido a nenhum "cliente", nem moldado por nenhum interesse pessoal (v. 17-18). Esta liberdade em Cristo, permite ao apóstolo ser um servidor dos demais. Não tem medo de amoldar-se às condições de vida dos destinatários de sua mensagem: judeus, seguidores da lei ou rebeldes a ela, frágeis. Paulo anuncia assim o Evangelho da liberdade que não se configura com a rigidez, nem faz o jogo de nenhum interesse particular ou sectário, mas que é capaz de entrar em diálogo com a diferença e de chegar a "todas" as realidades humanas, como uma Boa Notícia do amor de Deus.

Isto é precisamente o que faz Jesus no evangelho de Marcos: entrar na vida das pessoas, ser um deles no seu dia a dia. Domingo passado, vimos Jesus curando um endemoniado. Hoje, o acompanhamos com Simão e André à casa de Pedro. A casa é o lugar íntimo onde se comparte o teto, a mesa. Ali se encontra com uma anciã enferma, a sogra de Pedro. Jesus se aproxima, toma-a pela mãos e a levanta. Um gesto tão simples de aproximar-se e tomar pela mão, faz o milagre de recuperar esta mulher, que não somente recupera sua saúde, mas sua capacidade de serviço. Ao entardecer muitos vieram para buscá-los, e o evangelista relata que Jesus continuou ali fazendo suas curas. Era comum na época de Jesus que os enfermos fossem tidos como amaldiçoados ou possuídos por espíritos maus, de maneira que eram afastados, excluídos e ninguém se atrevia a aproximar-se deles. Jesus, ao contrário, se entrega com amor e dedicação ao seu cuidado, sendo seu servidor.

A prática da cura, a luta contra o mal, ou seja, a libertação do ser humano... é a prática habitual de Jesus. Tão importante como fazer o bem, é evitar o mal e lutar contra ele: dar a vida na tarefa de procurar a paz, a saúde, o bem-estar, a felicidade... a todos aqueles que a perderam. Ser cristão é, entre outras muitas coisas, lutar contra o mal, não permanecer de braços cruzados, ou fechado nos próprios assuntos, quando vivemos num mundo com cifras alarmantes de pobreza e miséria.

Anunciar hoje o Reino não é questão apenas de palavras; exige simultaneamente construí-lo com os fatos. A evangelização, a nossa, há de ser como a de Jesus. Seu anunciar a boa notícia não é questão de transmitir simplesmente informação religiosa... mas de fazer, de construir, de lutar contra o mal, de cuidar, curar, reabilitar os irmãos, colocar-nos a seu serviço, acompanhar e dignificar a vida, que em todas as suas manifestações é manifestação da mão criadora de Deus.


PROFISSÃO DE FÉ




RITOS FINAIS



PAI NOSSO
Arc.: Guiados pelo Espírito de Jesus e iluminados pela sabedoria do Evangelho, ousamos dizer:



BENÇÃO
Arc.: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo.
As.: Amém.
Diác.: Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
As.: Graças a Deus.


S.A. Neimar Bionaz
(Gerardo II - Grão-Mestre da Ordem de Malta)
Príncipe de Treviso
Presidente do Senado Real Italliano
Barão de São Simeão em Zadar, Croácia, Império Alemão
Cavaleiro Grão-Cruz da Ordem de Palermo
Cavaleiro Grão-Cruz da Ordem da Unificação Paulisa, Reino de Bauru e São Vicente
Comendador da Ordem Italiana da Atividade Micronacional
Comendador da Ilustríssima Ordem do Cisne, Império Alemão
Cavaleiro da Ordem do Leão de Ouro - Nova Inglaterra
Cavaleiro da Soberana Ordem Imperador Carlos Magno - Reino da França
Cardeal Arcebispo de Reims-Paris - Reino da França
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