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FESTA DA EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ

  • nei.bionaz (nei.bionaz)
  • Avatar de nei.bionaz (nei.bionaz) Autor do Tópico
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15 Set 2017 01:02 #37058 por nei.bionaz (nei.bionaz)
FESTA DA EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ foi criado por nei.bionaz (nei.bionaz)
Arc.: = Arcebispo
Diác.: = Diácono
As.: = Assembleia




Preparemos nosso coração para bem celebrar e ouvir a Palavra de Deus, no dia em que celebramos a Festa da Exaltação da Santa Cruz.

FESTA DA EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ
Cor litúrgica: Vermelho


RITOS INICIAIS

PROCISSÃO DE ENTRADA



SAUDAÇÃO DO PRESIDENTE DA CELEBRAÇÃO
Arc.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
As.: Amém.
Arc.: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo, esteja convosco.
As.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

ATO PENITENCIAL
Arc.: Irmãos e irmãs, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios (pausa). Confessemos os nossos pecados.
As.: Confesso a Deus Todo-Poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, (batendo no peito) por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.
Arc.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
As.: Amém.



GLÓRIA



ORAÇÃO
Arc.: OREMOS: Ó Deus, que, para salvar a todos, dispusestes que o vosso Filho morresse na cruz, a nós, que conhecemos na terra esse mistério, dai-nos colher no céu os frutos da redenção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
As.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

I LEITURA (Nm 21,4-9)
Leitura do livro dos Números. - Partiram do monte Hor na direção do mar Vermelho, para contornar a terra de Edom. Mas o povo perdeu a coragem no caminho, e começou a murmurar contra Deus e contra Moisés: “Por que, diziam eles, nos tirastes do Egito, para morrermos no deserto onde não há pão nem água? Estamos enfastiados deste miserável alimento.” Então o Senhor enviou contra o povo serpentes ardentes, que morderam e mataram muitos. O povo veio a Moisés e disse-lhe: “Pecamos, murmurando contra o Senhor e contra ti. Roga ao Senhor que afaste de nós essas serpentes.” Moisés intercedeu pelo povo, e o Senhor disse a Moisés: “Faze para ti uma serpente ardente e mete-a sobre um poste. Todo o que for mordido, olhando para ela, será salvo.” Moisés fez, pois, uma serpente de bronze, e fixou-a sobre um poste. Se alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, conservava a vida. – Palavra do Senhor.
As.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL Sl 77/78
Das obras do Senhor, ó meu povo, não te esqueças!
Escuta, ó meu povo, a minha lei, ouve atento as palavras que eu te digo; abrirei a minha boca em parábolas, os mistérios do passado lembrarei.
Das obras do Senhor, ó meu povo, não te esqueças!
Quando os feria, eles então o procuravam, convertiam-se correndo para ele; recordavam que o Senhor é sua rocha e que Deus, seu redentor, é o Deus altíssimo.
Das obras do Senhor, ó meu povo, não te esqueças!
Mas apenas o honravam com seus lábios e mentiam ao Senhor com suas línguas; seus corações enganadores eram falsos e, infiéis, eles rompiam a aliança.
Das obras do Senhor, ó meu povo, não te esqueças!
Mas o Senhor, sempre benigno e compassivo, não os matava e perdoava seu pecado; quantas vezes dominou a sua ira e não deu largas à vazão de seu furor.
Das obras do Senhor, ó meu povo, não te esqueças!

II LEITURA (Fl 2,6-11)
Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses. - Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua proclame: 'Jesus Cristo é o Senhor', para a glória de Deus Pai. – Palavra do Senhor.
As.: Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO
Aleluia, aleluia, aleluia.
- Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos, porque pela cruz remistes o mundo!



EVANGELHO (Jo 3,13-17)
Diác.: Dá-me tua bênção.
Arc.: Que o Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Diác.: Amém.

O diácono vai em procissão até o ambão carregando o Evangeliário que será incensado para a proclamação.

Diác.: O Senhor esteja convosco.
As.: Ele está no meio de nós.
Diác.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
As.: Glória a Vós, Senhor.
Diác.:Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: “Ninguém subiu ao céu senão aquele que desceu do céu, o Filho do Homem que está no céu. Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim deve ser levantado o Filho do Homem, para que todo homem que nele crer tenha a vida eterna. Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por ele”. – Palavra da Salvação.
As.: Glória a Vós, Senhor.

HOMILIA

Arc.: Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!
As.: Para sempre seja louvado!

Irmãos, a cruz era uma forma de tortura e de execução da pena de morte. Ela servia para aterrorizar possíveis inimigos políticos do império romano. Os crucificados podiam agonizar lentamente durante dias, em completa nudez e à vista de todos. Não tinham direito aos ritos funerários nem ao sepultamento, algo fundamental na Antiguidade, de modo que os cadáveres apodreciam suspensos na cruz. Essa situação era compreendida como exílio do espírito impedido de se reunir aos seus antepassados, como se acreditava acontecer aos mortos (Gn 15,15). Para os judeus, a cruz não era apenas humilhação e tortura, mas maldição (Dt 21,22-23).

É necessário se perguntar como um instrumento de tortura, de morte cruel e de maldição pôde se converter em símbolo para o seguimento de Jesus (Mt 10,38). Essa mudança radical no significado da cruz, que de símbolo de maldição se transformou em sinal de salvação, somente foi possível porque a cruz se tornou o modo concreto de Jesus demonstrar com que intensidade Deus amou o mundo (Jo 3,16).

Em vez da tirania e da opressão de uns sobre os outros, a vitória da cruz não é outra senão aquela do amor sobre o ódio, do perdão sobre a vingança, do abaixamento e do serviço (Fl 2,7-8). A atitude de Jesus na cruz é contrária à atitude do império romano e dos demais condenados por rebelião contra o dominador político. Estes estavam dominados pelo ódio; aquele, pelo amor ao extremo.

A fidelidade de Jesus ao Pai e seu ato de confiança ilimitada no Deus de Israel superam toda rebeldia e orgulho da criatura na tentativa de suplantar o Criador. Na cruz se mostra a fidelidade e o amor de Deus ao ser humano, de modo que nem mesmo a morte terrível de seu Filho amado impediu a efetivação desse amor. Na cruz também se mostra até que ponto o ser humano pode manter-se fiel a Deus e ao projeto salvífico. Jesus suspenso na cruz é, ao mesmo tempo, o sinal do amor extremo de Deus pela humanidade e do amor humano na fidelidade a Deus. Eis a vitória da cruz.

Na primeira leitura, tirada do livro dos números, por causa de sua rebelião contra Deus, os hebreus foram mordidos por serpentes e curados ao fixar o olhar na serpente de bronze. Esse episódio é citado por Jesus para mostrar o paradoxo da cruz: sinal de nossa rebelião contra Deus e de nossa salvação por causa do amor de Deus para conosco.

Em ambos os casos, no tempo de Moisés e no tempo de Jesus, o ser humano está sob uma sentença de morte como consequência do pecado (transgressão da Lei) e Deus, juiz misericordioso, provê o meio de libertação dessa sentença para que o ser humano receba a vida e não a morte. Deus não nos trata conforme nossos pecados nos fazem merecedores.

Ao relacionar o ato de Moisés com o seu, pelo qual oferta a vida na cruz, Jesus não estabelece comparação entre si próprio e a serpente, mas ressalta a libertação que se realizou em ambas as situações por meio de uma elevação. No Evangelho de João, o termo elevação alude tanto à cruz de Cristo quanto à sua ascensão ao Pai. Significa que a exaltação de Cristo é a condição para a introdução do ser humano na “casa do Pai” (cf. 14,2), no âmbito celeste.

A consequência dessa elevação/ascensão é que o ser humano passa a ter a vida em Cristo. A vida eterna se inicia já neste mundo para aquele que se decidiu por Cristo e fez adesão da própria vida àquela oferta realizada na cruz.

Jesus, elevado na cruz, aparece vencedor da morte e doador da vida para todos os que creem nele e se associam à sua oferta de vida ao Pai. Contudo, a obra de redenção realizada por Jesus é a “obra do Pai” (cf. 17,4). Portanto, na cruz de Cristo se enfatiza a gratuidade do amor do Pai, que chega ao extremo. É o Pai quem oferece a salvação ao ser humano; esse convite continua aberto, esperando o “sim” de cada um, até que Cristo venha.

Hoje, também elevo minha ação de graças ao Senhor, pela eleição de Sua Excelência Reverendíssima Mons. Miguel, como Bispo Auxiliar de Reims-Paris. Louvamos ao Senhor, porque um filho de nosso clero, agora torna-se sucessor dos Santos Apóstolos. Que o Bom Pastor conduza seu ministério, que possa produzir muitos frutos e aliviar o peso da cruz do povo a ele confiado.


CREDO
Arc.: Professemos a nossa fé:


RITOS FINAIS


PAI NOSSO
Arc.: Guiados pelo Espírito de Jesus e iluminados pela sabedoria do Evangelho, ousamos dizer:



BENÇÃO
Arc.: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
As.: Amém.
Diác.: Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
As.: Graças a Deus.

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Moderadores: Willian Milet Aldobrandeschi (WillianMilet)