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Cronache d´Avola - Texto Político

  • Líryan Umbria (liryan)
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24 Ago 2013 16:26 #19708 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico Cronache d´Avola - Texto Político

Anexo não encontrado


Carta ao povo italiano.
Texto Sócio-Cultural

Por vezes nos sentimos inúteis, por vezes, modificar nossa utilidade é tudo que nos resta. Mas sempre, mantermos em inutilidade nunca é a solução
.


O motivo desta carta não é o de ser um bilhete suicida, portanto, não se desespere, ó Rei, não estou me posicionando na guilhotina e me esticando para puxar a corda. O objetivo é uma breve análise de nossa atividade, portanto, se desespere, ó povo!

Faço hoje, parte de um coletivo de italianos que por diversas questões se mantém mediocremente ativo. Especular sobre estas questões é coisa para o Chat do Reino em nossos momentos de descontração, então pulemos esta parte cafona que apenas nos serve para nos mostrar o quanto aquela porcaria de pílula vermelha.

Pois bem, vivemos atualmente uma dificuldade com relação à nossa atividade, e isso precisa se modificar. E modificar-se-á apenas com o trabalho de nosso coletivo. Impossível, para qualquer um, reverter sozinho este quadro. O que é bom, pois fosse possível, não seria saudável.

Para resolvermos nosso problema de atividade precisamos compreender as bases estruturais deste problema, sendo elas: nosso baixo contingente de cidadãos ativos e as atividades macronacionais destes cidadãos, como trabalho, estudos, faculdade, família, responsabilidades... Estes pilares de nossa inatividade precisam ser considerados, pois, dificilmente, os modificaremos a curto prazo, e o que é sustentado por nossas atividades macronacionais, provavelmente, apenas se solidificarão com o passar do tempo, precisamos então, nos adequar.

Buscando então uma solução para o problema, creio termos que re-estruturar nossa atividade. Temos hoje muitos ministérios, e pergunto: absolutamente todos são necessários estarem ativos? Não sei, é uma pergunta real! Os súditos em outros países sendo embaixadores, é de vital importância que lá estejam? Levanto esta questão pois, muitas vezes, me parece, precisamos voltarmos a nós, para podermos crescer realmente e nos sustentar.

Precisamos de atividade, é inegável! E precisamos da atividade de todos, é vital! Mas precisamos que esta atividade esteja programada e pensada para a atividade virtual daqueles que; possuem famílias a sustentar, estejam fazendo doutorado, mestrado, pós-graduação, faculdade... Que trabalhem oito ou mais horas por dia e ao chegar em casa precisam realizar atividades domésticas, enfim, passou do momento de sairmos do modelo de atividade voltada para adolescentes para construirmos no micronacionalismo um modelo de atividade voltado para o adulto que trabalha, estuda e possui pesadas cargas de responsabilidades macronacionais. Creio que isso venha a fazer parte do amadurecimento do micronacionalismo.

Claro que não possuo todas as repostas para a questão, para esta mudança, para este adequar a amadurecimento de contingente, mas venho surgir algumas mudanças. Primeiramente, precisamos de maneira urgente modificar a forma como tratamos nossos novatos, e mesmo pessoas já um pouco experimentes. Precisamos de maneira urgente instruir e educar os nossos. Há anos estamos colhendo os frutos de não educarmos nossos cidadãos, e são nocivos. E são primeiramente notados em nossa política. Nosso Senado vem sendo ocupado ao longo de suas legislaturas por pessoas, quase sempre, comprometidas, bem intencionadas e ativas, mas sem nenhum conhecimento sobre política micro, sem conhecimento da estrutura de funcionamento de uma micronação, e o resultado disso vem sendo a criação de leis que já surgem precisando de reforma. O resultado é a manutenção de um ciclo de refazendas estéticas de leis sem progredir ou avançar em qualquer ponto, e, muitas vezes, retrocedendo. É um desperdício de tempo, tempo este que é nosso fundamental e não renovável recurso micronacional. Tivéssemos nós pessoas suficientes, deveríamos criar um “Ministério do Tempo” para gerir este recurso nosso recurso não renovável.

A única solução para este quadro que nos empaca é criamos não só os meios para se instruir, mas também a obrigatoriedade da instrução. O ponto complicado é que para tanto precisamos redirecionar pessoas que ocupem outros cargos, o ponto interessante é que, de “quebra”, isso resolve também o problema dos novatos já que pode, a mesma estrutura, ter dois “níveis” de ensino, um apara novatos e um para aqueles que desejam adentrar na política. E entendamos, e é vital entendermos, que o ato de votar é adentrar na política.

Não sou um sonhador, e sei que é absolutamente difícil re-estruturarmos para esta solução e que ela não acontecerá sem mudanças em nossa atividade, talvez, inicialmente, até visualmente “nociva”. Mas me parece não existir um remédio doce para nossa doença, e sim, apenas um amargo. Sei que isso não acontecerá só pelas mãos de um ou três, e sei que a atividade como está é de difícil união, no que sugiro que diálogos podem acontecer em um tópico único a fim de estruturarmos um meio de implementar um sistema de ensino.

Mas, sobretudo, precisamos ser práticos e rápidos!

Estamos, ao longo de anos, cometendo os mesmos erros que se comete nas sociedades macronacionais: a não preparação dos novatos para que estes se tornem cidadãos ativos socialmente. Precisamos abdicar deste erro caso queiramos sobreviver, pois não temos o contingente de uma sociedade macro para manter esta precária roda girando.

Vostra Altezza Líryan Lourdes Kawsttryänny Umbria
Duchessa d´Avola
Amazon di Gran Croce dell'Ordine di Palermo
Amazon di Gran Croce dell'Ordine di Attività
Madre di Famiglia Umbra
Suddita della Corona Italiana
Immortale

Nunca subestime as trevas, nelas as sombras manifestam
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24 Ago 2013 18:46 #19711 por SMR Francesco III Pellegrini (Francesco)
Respondido por SMR Francesco III Pellegrini (Francesco) no tópico Cronache d´Avola - Texto Político
Alteza,

Como sempre, um texto bem escrito e ponderado. Bem, permita-me algumas observações.

Tanto eu, quanto Vossa Alteza, viemos de um modelo micronacional que ruiu por conta de um total colapso das relações sociais daquela nação. Havia quase que uma Guerra Civil.

O que vejo aqui no Reino é, de certa forma, uma falta de planejamento com relação ao uso do tempo que o súdito dispõe para a Nação. Enfim, todos nós temos afazeres macronacionais e eu, pessoalmente, tenho muitas, mas é possível otimizar o tempo que disponho a fim de que eu possa responder às mensagens mais centrais.

Sinto falta de nossas famílias (que já foram motivo de alvoroço na lusofonia) e sinto uma falta inata de nossos partidos (não há política na Itália micronacional).

Fico pensando que, se cada um, ao entrar no portal, buscasse postar algo, já seria suficiente para manter e fazer crescer um novo ritmo de atividade. Muitas vezes durante a corrida do dia a dia, olho o portal e vejo vários dos nossos, online e, ao retornar ao Reino, não há nenhum post desses. Enfim, porque não criar algo?

Me orgulho muito dessa Nação. Ela é única. Nunca nos preocupamos em destruir os nossos, não nos ocupamos de destruir outras nações e nem nos permitimos perturbar pelo que falam de nós. Somos únicos, autênticos, fortes.

Com todo respeito às demais micronações da lusofonia, o Reino da Itália é único, um exemplo sobre o que significa o profissionalismo micronacional e a ética em nossa atividade. Porém, como bem lembrou vossa alteza, seguimos resvalando em erros antigos e isso precisa mudar.

O que eu não daria por um periódico que fosse, de fato, periódico. O que eu não daria por ver nossas famílias disputando os novos tratando-os como as joias mais importantes da Coroa. O que eu não daria por ver nossos partidos agindo como tal, como partidos, fazendo política, debatendo, enfim, política ágil, firme, ideológica...o que eu não daria....

Enfim, tenho falado muito sobre tudo isso, e tido, ainda, poucas respostas...

att


S.M.R il Re Francesco III Pellegrini d'Italia
Re Costituzionale e Difensore Perpetuo d'Itália
Protettore della Serenissima Repubblica di San Marino e dell'Ordine di Malta.
Duca di Bologna, Catania, Palermo, Torino, Napoli,
Reggio Calabria, Firenze, Taranto, Perugia, Benevento, Aquila e Cagliari.
Duca di Smirna, in Pathros
Duca di Dumfries, nella Scozia
Duca di Cimiez, nella Francia
Duca di Hohendorf, nella Prussia
Markgraf von Greifenberg, nella Germânia
Conte di Porto Alegre, in Piratini
Gran Maestro dell'Ordine di Palermo
Gran Maestro dell´Ordine di Garibaldi
Gran Maestro della Reggia Ordine Italiana dell´Attività Micronazionale
Cavaliere Gran Croce dell´Ordine Sassone d´Alberto, nella Sassonia, Germania
Cavaliere Gran Croce dell'Ordine della Perla Nera, Pathros
Cavaliere Gran Croce del Sovrano Ordine di Merito Militare, Francia
Cavaliere Gran Collana dell'Ordine della Croce di Ferro, Germania
Cavaliere Gran Croce della Più Antica e Più Nobile Ordine di Mandela, in Brigancia i Afrikanda
Gran Collana del Sovrano Ordine Imperatore Carlo Magno, Francia
Cavaliere dell'Ordine dello Sperone d'Oro, Vaticano
Cavaliere dell´Ordine di Le Port, Riunione
Cavaliere Maximae Virtus dell´Ordine Massima di Borbone, Riunione
Cavaliere del Sovrano Militare Ordine di Giovanna d'Arco, nella Francia
Patriarca dalla Famiglia Pellegrini
"Pax, Vita et Honos"

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  • S.A.R. Jardel Pellegrini (Veloso2009)
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25 Ago 2013 05:05 #19717 por S.A.R. Jardel Pellegrini (Veloso2009)
Respondido por S.A.R. Jardel Pellegrini (Veloso2009) no tópico Cronache d´Avola - Texto Político
Parabéns Vossa Alteza

Texto lúcido e que retrata muito bem o contexto atual de boa parte dos súditos do Reino. Tal contexto nos impõe um novo modo de agir para que não possamos prejudicar por completo nossa atuação aqui no Reino, e certamente a gestão do tempo macro é questão fundamental.
Eu mesmo tenho refletido muito nesses dias como gerenciar melhor o meu tempo, para que eu possa recuperar o mínimo necessário para atuar com qualidade aqui no Reino.

Att.


S.A.R Jardel Pellegrini
Príncipe de Nápoles
Marquês de La Maddalena
Commendatore dell´Ordine di Garibaldi
Proprietário do La Maddalena F.C.

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26 Ago 2013 04:38 #19725 por nei.bionaz (nei.bionaz)
Respondido por nei.bionaz (nei.bionaz) no tópico Cronache d´Avola - Texto Político
Vossa Alteza,

Quero parabenizar pelo texto! Sempre temos aqui uma ótima reflexão sobre o micronacionalismo.

Não sei se é mesmo problema de tempo mesmo, ou se é compromisso. Que precisamos melhorar as coisas por aqui, isso é de extrema importância e urgência, pois não se trata de uma simples brincadeira, como alguns pensam que é o micronacionalismo e pedem sua microcidadania.

Não é simplesmente a quantidade de postagens que irá mudar a situação, mas projetos sólidos, coerentes com nossa realidade. Pena que não temos um verdadeiro senso de coletividade, e falta-nos coragem e humildade para abraçarmos juntos projetos culturais ou políticos.

Espero que as coisas mudem. Quero fazer minha parte, mas tenho certeza de que sozinho não faço nada.

Sem mais

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  • Miguel Aldobrandeschi (MiguelSobrinho)
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26 Ago 2013 18:00 #19728 por Miguel Aldobrandeschi (MiguelSobrinho)
Respondido por Miguel Aldobrandeschi (MiguelSobrinho) no tópico Cronache d´Avola - Texto Político
Um texto extremamente interessante, principalmente a obrigatoriedade da instrução que é citado.

Pra revertermos esse quadro atual precisamos, além de receber muito bem o novo súdito, prepará-lo e treiná-lo para se desenvolver ativamente no Reino. Veja, são poucos os que entram no Reino e tomam a iniciativa por si só para participar ativamente. A prova disso são nossos súditos atuais, onde devem concordar que cada um que estamos aqui tivemos essa preocupação. Mas não devemos esperar o súdito tomar a iniciativa. E aí entra a obrigatoriedade da instrução que S.A. bem colocou em seu texto.

Vim de outras micros antes de aportar por aqui no Reino, e muitas delas não tiveram essa preocupação. O resultado disso é que era sempre os mesmos cidadãos que movimentavam a micro, o que causava uma rotina prejudicial às micros. Havana e Pasárgada foram por esses caminhos e hoje não existem mais.

Mas não estou aqui deduzindo que o fim da Itália está próximo. O Reino conta com uma maturidade incrível que não vi em nenhuma outra micro. Então precisamos despertar essa maturidade nos novos súditos também, para que eles sintam que precisam participar do Reino. A instrução faz com que os preparemos mais para isso.

Já vi súditos aqui que deram ideias para criar um exército só para ser General, já criaram até ferrovias, e na política já tivemos membros que se sentiam perseguidos por que não aceitavam alguma sugestão dele. Cadê a maturidade? Todos nós aqui, sem exceção, tem experiência para trocar com esses novos súditos, mas se essa troca ficar apenas na área da gentileza não vai funcionar.

Devemos criar um sistema como no caso da Chancelaria. Se a Chancelaria não preparasse seus diplomatas, qualquer um seria diplomata e poderíamos até ter um incidente diplomático caso estes encontrassem mensagens críticas sobre o Reino. Estou extrapolando o exemplo, mas poderia muito bem acontecer. Por isso a importância na preparação.

Se criarmos a obrigatoriedade da instrução, valorizaríamos o cargo que está sendo ensinado. Pra se ter uma ideia, só temos o Líryan como o único preparado para assumir a Magistratura. Então porque não preparar novos súditos com um curso básico das nossas leis, para que ao final se faça um concurso para assumir esse cargo. Assim como no Senado, como no Executivo também. Podemos explorar essas áreas e valorizá-las, despertando o interesse do súdito.

Att,

S.G. Miguel Aldobrandeschi
Marchese di Monreale
Comune di Treviso - Provincia di Treviso - Regione Veneto
Soggetto della Corona Italiana
Pace e Speranza

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