Abertura de debate sobre faixa etária

Vejo como pertinente o questionamento da Juliana, de fato, (ou especialmente no passado) o mundo micro foi um lugar para pequenos gênios. Mas há contextos ai, pois parece ter acontecido uma mudança de público. De qualquer maneira o nosso próprio entendimento de "menor" de "criança" e de seus direitos mudou muito, muito mesmo, na ultima década.

Penso que resguardar a imagem do menor seja vital! Não só a imagem, a imagem, o intelecto, a condição... Se por um lado podemos ser úteis para algum menor excepcional, por outro podemos ser nocivos em outras escalas. Ainda que eu não veja como hoje podemos ser assim muito úteis a crianças abaixo dos quatorze, por exemplo, por mais genial que esta possa ser.

Talvez possamos ter regras vinculadas à idade, ter tópicos direcionados ou bloqueados pela idade, se existir possibilidade técnica para isso, regras para participação em chat e video-chat, onde, meu posicionamento atual é o de ser restrito apenas a maiores em idade. Haja vista que ali sempre somos adultos descontraído e por mais que nunca nem tenhamos tido algum assunto mais "pesado" é uma situação desconfortável, creio que para todos.

Enfim, realmente penso que alguma coisa precisamos realizar no sentido de estruturar uma posição e regras para a participação do menor.

Inclusive vou me citar aqui como exemplo:

Acabo de me dar conta de que a postagem que fiz ontem, no Avola Rock, possa ser absolutamente imprópria! O "impróprio" hoje mudou... A arte é "imprópria", muitos pensamentos filosóficos se tornaram "impróprios", o próprio pensamento dawinista sobre a evolução humana já pode complicar a situação envolvendo um menor, se este por partícipe de determinadas culturas religiosas.

Então não é só mais o "erotismo", o "sexo", as "drogas", é... "política" ou "armas" que passam a ser impróprios para determinadas faixas etárias... E eu realmente ando preocupada com isso e agora nem sei se é o caso de "cancelar" a postagem de ontem.

Aliás, vou recorrer ao meu "censor" que sempre me ajuda com isso! Por gentileza Majestade, depois dê uma olhada lá e se caso for delete o programa de ontem.

Estava no meu e-mail quando li sobre esse tópico aqui, então acho que vale a minha participação neste debate que vai me afetar diretamente.

Eu me tornei súdito de SM à altura dos meus 15 anos. Hoje estou com 17 recém completados. Nesses quase 2 anos, demonstrei aqui que a idade não significa muita coisa pois já fui até Presidente da Assembléia Nacional na minha breve experiência aqui. Creio que sem a interação por meio de chat, não amadureceria tanto em tão pouco tempo a ponto de exercer a maioria dos cargos que tive aqui.

Integração com súditos mais experientes foram essenciais pra mim enquanto aqui o Reino. Essa experiência não só me moldou como micronacionalista, mas também como pessoa que estava numa fase de criação de pensamento crítico, e sinceramente, boa parte do meu pensamento como cidadão brasileiro macronacional se deve a experiências e contatos que tive aqui.

Eu entendo que, privando o acesso de menores ao webchat, se estaria privando também o exercício da interação que é próprio do micronacionalismo.

Por outro lado, entendo também a posição de vocês, pois sei que grande parte não se sentiria à vontade em falar de determinados assuntos na frente de menores.

Eu, sinceramente, nunca me incomodei com os assuntos tratados no webchat. Não é por que o Líryan falava das belas cervejas que ele tomava na sexta-feira que comecei a beber (Até por que elel mesmo me disse que bebidas alcoólicas somente acima dos 21 anos e com moderação); não é por que o Cesare falava sobre os diversos tipos de charutos que eu comecei a fumar; não é por que o Nei é católico ou o Júlio é espírita que mudei minha religião. Pelo contrário, com o contato com tanta diversidade foi que me tornei mais tolerante, responsável e crítico sobre vários assuntos.

No fim, acho que isso seria um instrumento pouco eficaz, pois se pode colocar qualquer data de nascimento no cadastro no portal.

Eu proponho a criação de um termo de responsabilidade a ser aceito no cadastro no portal, em que o solicitante a microcidadania saberia do conteúdo que ele poderia encontrar no portal; orientasse a idade mínima pra uso do portal e isentasse o Reino da Itália e seus responsáveis legais de qualquer responsabilidade quanto o conteúdo postado a partir da aceitação do termo.
Proponho também, a veiculação obrigatória de rede sociais, a fim de se verificar a autenticidade das informações postadas no cadastro no portal, sendo que, constatada a inveracidade das informações, se daria o indeferimento da cidadania italiana e a sua consequente exclusão do portal ou limitação de cesso a determinadas partes do portal.

Espero ter contribuído nesse debate tão importante.

Atenciosamente,

Rafael,

Importantíssima a sua apresentação! Inclusive, quanto mais vermos de opiniões distintas melhor podemos pensar uma posição de como desenvolver um sistema, seja de restrições, seja de regras, ou o que for, que possa resguardar a situação do menor.

Infelizmente não podemos pensar que todo o contato com menores que venhamos a ter se dê tal como foi contigo, então precisamos pensar nos problemas que podem surgir para o menor. E é ai que reside a preocupação e o objetivo desta discussão.

Entendo, pelo que sei, que termos de responsabilidade podem se "desfazer" uma vez que o menor não é responsável por si, ai seria interessante uma posição jurídica sobre o caso.