17ª Legislatura - Plenário

Eu acho interessante a intenção da proposta. Pelo que entendi, funcionaria mais ou menos como um porta-voz do Senado. Porém pode não funcionar do jeito que está.

O Senado, apesar de ser a casa do povo, é altamente plural, e isso pode gerar conflito no responsável por ser o porta-voz do Senado. Graças a Deus nosso Senado na maioria das Legislaturas viveu momentos de tranquilidade e de bons debates, mas nem sempre foi assim. A um tempo atrás, no período de implantação do sistema econômico, os italianos presenciaram um debate nada amistoso entre dois Senadores, que culminou em processo judicial e paralisação do Senado. As trocas de acusações eram ásperas, mesmo com cada um citando artigos da Legge para defender-se. E se naquele período houvesse esse cargo de porta-voz? O Senador que era contrário à proposta apresentada transmitiria de forma imparcial?

Para evitar isso, em primeiro lugar acho que o mais sensato é abrirmos o Senado para que o povo possa acompanhar tudo o que é debatido nessa casa, além de verificar a frequência de cada Senador. Com o conhecimento do que é debatido e como é debatido, observado todas as opiniões contrárias e favoráveis, fica mais fácil para o italiano chegar a alguma conclusão.

Feito isso, o segundo passo seria contratar algum italiano, melhor seria um novato, para ocupar esse cargo. Além de ter uma visão imparcial do que ocorre em nossa Casa, também faria com que o novato se ambientasse mais facilmente ao nosso Senado e ao nosso Reino.

Fica a minha sugestão.

Sen. Miguel, as colocações que V.Exa. apresenta são realmente muito importantes.
Felizmente eu não participei do conflito mensionado, mas posso assegurar que o Projeto em questão está protegido deste risco, justamente por seu caráter impessoal. O Projeto em si já apresenta mecanismos que minimizam a possibilidade de um indivíduo imprimir à coletividade suas convicções pessoais, esses mecanismos podem ser aperfeiçoados e reforçados. Um exemplo disso é a obrigatoriedade de aprovação unanime do Senado para cada texto a ser postado.

Estou estudando a uma proposta a ser apresentada futuramente sobre proteção à imagem e à privacidade. Abrangendo macro e micronacionalmente.

Ainda sou favorável ao modelo atual, do sigilo das discussões no Senado. Sobre essa matéria, me aprofundo mais quando for apresentada.

Termino meu adendo agradecendo por suas contribuições e pedindo que continue cooperando no sentido de tornar este projeto o mais proveitoso quanto nós seja possível, uma vez que, caso ele não seja aprovado e, se mantendo o modelo atual do Senado não teremos nem a abertura pública e nem a institucional, o que significaria uma derrota em relação ao que propusemos em nossas campanhas.

Sem mais, aguardo as considerações dos Nobres Senadores.

Excelências, estou aos poucos lendo as postagens aqui no fórum. Vejo boa intenção neste projeto, mas uma coisa é nós que conseguimos dialogar. Miguel nos lembra de tempos complicados que foram superados, porém não sabemos o futuro. Confesso que preciso de mais uns dois dias pra analisar com mais calma. Aqui onde estou tenho as vezes 15 minutos mais livre e vou ajeitando o que posso.
Senhor presidente, quando colocares em votação o projeto peço que avise pelo whatsap que logo possível respondo com meu parecer.

Muito obrigado, Senador Neimar

Sua solicitação já está sendo atendida. Nesta primeira quinzena, eu solicitei que os Senadores mais experientes reapresentassem temas passados que merecem reconsideração.

Estamos, obviamente abertos a temas de certa urgência. Apresentei este PL por que, caso ele seja aprovado, todos os próximos trabalhos desta Casa serão veiculados por meio dele.

Peço aos Senhores que apresentem temas novos ou passados, o prazo de quinze dias vence no próximo dia 16, mas pode tranquilamente ser prorrogado. Como só temos este PL, creio que já poderíamos começar a votar no dia 16/01.

Quanto a este tema, e ouvido as explicações, eu aprovo parcialmente a proposta. Tenho ainda uma ressalva quanto ao uso de um Senador para desempenhar o cargo. Não tenho mais o receio da mensagem pessoal, pois conforme explicado haveria ainda a aprovação prévia dos demais senadores. Mas eu ainda vejo como mais um acumulo de função. Eu sinceramente acredito que se trouxéssemos um súdito italiano para fazê-lo, além de não ter a sobrecarga poderia estimular o envolvimento deste súdito com nossa política.

Além disso, sugiro que o súdito responsável por essa função ficasse responsável também pela atualização do site do Senado. Só precisaria um contato com S.M.R. para passar os dados do site e fazer a atualização.