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Grupo Espirita Jesus de Tomé

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16 Nov 2020 18:38 #44036 por S.G.Fabricius Mouton Bionaz (lodete40)
Respondido por S.G.Fabricius Mouton Bionaz (lodete40) no tópico Grupo Espirita Jesus de Tomé

ROTINA

Chico Xavier & Maria Dolores. Livro: Dádivas de Amor. Lição nº 20. Página 69.

Alma querida, às vezes, choras,
Na rotina que acolhes por dever
Pelo frio das horas
Que o relógio te aponta
No que tens a fazer.

É a profissão que te reclama tempo,
É o lar, pedindo-te atenção,
Através de pequenos compromissos,
E o tempo voa
Qual dádiva do Céu que passa em vão.

Mas a rotina inclui outros problemas:
É o carinho de alguém que chega de improviso,
É o amigo que vem
Recordar quanto é preciso
Trabalhar para o bem.

É o parente que chega para confidências,
Largou-se do trabalho por minutos,
Num estreito intervalo,
Fala das provações que está sofrendo
E faz-se imprescindível confortá-lo.

E o dia passa nas tarefas
E nos encontros com que não contavas...
O Sol se foi e eis que a sombra se inclina
Por toda a casa e ouço-te o lamento:
“Como é triste a rotina!”

Entretanto, alma irmã, ainda hoje,
Pude cumprimentar pessoas generosas
Aturdidas por amargura imensa...
Desejam trabalhar mas não conseguem,
Algemadas ao peso da doença.

Acompanhei equipes de visita,
Aos irmãos que tateiam livros, vasos, flores,
Segregados em rude solidão...
Anseiam abraçar amigos que aparecem
Mas estão cegos de visão.

Diversos companheiros vi, de perto
Mostrando no silêncio
Raciocínios agudos...
Pretendem dialogar, trocando idéias,
Entretanto, estão mudos.

Abeirei-me de muitas criaturas
Em estradas e ermos esquecidos
Aguardando o socorro que não vem...
Recordam com saudade os entes que mais amam
E não surge ninguém!...

Reflete nos irmãos, em grandes provas,
Que vivem sem a mínima esperança,
Da esperança que adoça os dias teus...
E, louvando a rotina que te guarda,
Rende Graças a Deus!...



S. G. Fabricius Mouton Bionaz
Conde de Vittorio Vêneto
Grão-Cavaleiro da Ordem de Atividade Micronacional
Cavaleiro da Honorável Ordem da Estrela de Alberto
Cavaleiro da Ordem de Atividade Micronacional
Cavaleiro da Ordem Suprema de Cristo
Filho do Principe de Treviso
Senador do 25ª mandato
Comandante della Guardia Italiana
Presidente do ICVB
Prefeito da Comuna de Rabat
Capitano da Guardia Reale
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18 Nov 2020 11:23 #44061 por S.G.Fabricius Mouton Bionaz (lodete40)
Respondido por S.G.Fabricius Mouton Bionaz (lodete40) no tópico Grupo Espirita Jesus de Tomé

Nossos filhos são espíritos, livres e independentes, filhos de Deus e responsáveis por semear e colher o que plantarem.

NOSSOS FILHOS SÃO ESPÍRITOS.


Como diz a máxima de sabedoria espiritual: “Nossos filhos não são nossos filhos.” São apenas espíritos parceiros, irmãos espirituais numa mesma jornada de evolução. Vamos entender de uma vez por todas que não existem pais e filhos. Do ponto de vista espiritual, não há pai, mãe, filho ou qualquer outro papel biológico. Existem apenas espíritos que se ajudam numa mesma caminhada espiritual. Entenda que seus filhos não são seus filhos… são filhos de Deus. Deus é o único Pai de todos nós. Um Pai eterno, que tudo vê, tudo sabe e está presente em todos os lugares. Um Pai eternamente vigilante, que não dorme e sempre cuida dos seus filhos. Somos todos filhos de Deus, filhos e filhas de um mesmo Pai celestial. Por acaso os filhos vêm ao mundo pela nossa inteligência e habilidade de geração? Ou eles são gerados a partir de nós pela sabedoria infinita da criação divina. Permitimos que eles sejam gerados, mas não somos nós a causa da geração. Também não somos nós que lhes doamos o influxo vital e menos ainda seu espírito eterno. Tudo… absolutamente tudo é dado por Deus. Como filhos de Deus, nós temos o sagrado direito a maior herança que existe em todos os tempos. Essa herança é o cosmos infinito… que nos pertence e no qual viveremos pela eternidade. Dessa forma, por que se preocupar com o destino dos nossos filhos? Acaso esse Pai eterno e infinito, onipresente, onipotente e onisciente, deixaria seus filhos abandonados a sua própria sorte? Ou Deus, sendo soberanamente justo, bom e perfeito, sabe melhor do que nós como cuidar de seus filhos? Julgamos saber melhor do que a perfeição divina o que é melhor para os espíritos que chamamos filhos? O pai terreno pode abandonar, pode morrer, pode se magoar, pode falhar, pode duvidar, pode errar de inúmeras formas com seus filhos. Mas o Pai eterno jamais erra, jamais abandona, jamais duvida, jamais morre e está eternamente presente. A mãe e o pai terrenos desejam obter a posse do filho. Proclamam aos quatro ventos: “É MEU FILHO”. Há duas grandes ilusões nessa frase. A primeira é “meu”. Ele não é seu, pois não há qualquer condição de posse em relação a ele e tampouco a nenhum espírito em todo o universo. A segunda grande ilusão é dizer “filho”. Ele não é seu filho… é filho de Deus, filho no universo, filho do cosmos. Não é seu fruto… é fruto do infinito, da essência e fonte de toda a existência universal. Os chamados “filhos” são espíritos livres e independentes; são almas que têm seu passado, sua história, suas experiências e seu próprio destino. Os pais que desejam ter a posse dos filhos e desejam controlar seu destino deverão prestar contas diante de Deus, o verdadeiro Pai. Não tem problema o filho do outro ser lixeiro… contanto que meu filho seja doutor. Os pais declaram sempre que precisam orientar seus filhos nas veredas da existência. Isso é verdade. A orientação, o ensino de valores e virtudes é importante, mas o exemplo de vida e a prática do que se ensina é muito mais importante. Além disso, é certo que muitas vezes os filhos ensinam muito mais aos pais do que os pais aos filhos. Há muitos espíritos de filhos que vêm com a missão de ensinar e orientar o espírito de seus pais. Mesmo crianças podem ensinar, orientar e ser um exemplo de conduta e sabedoria muito melhor do que seus pais. Se tanto pais como filhos podem ensinar-se mutuamente, fica a pergunta: quem educa quem? Um aprende com o outro e não há hierarquia educativa dos pais em relação aos filhos. Por que nos arrogamos o direito de dizer-lhes o que fazer, o que pensar e como devem ser? Aquele que acredita saber o que é melhor para os filhos se engana imensamente, está mergulhado numa perigosa ilusão. Os seres humanos aprendem mais com a falta do que com o ganho, mais com a perda do que com a conquista.
Por isso, não se comprometa com o auxílio de tudo lhes dar e nada deixar faltar. Nem tente preserva-los das adversidades da vida. Muitas vezes acreditamos estar colaborando e os estamos prejudicando. Deixe que eles façam sua jornada naturalmente, pois suas experiências são inexoráveis. O que eles precisam e merecem viver, eles vão viver, independente de nossa vontade e proteção.
Não temos o direito de decidir por eles, de controla-los e menos ainda de fazer deles nossa imagem e semelhança. Alguns afirmam que devemos guia-los em sua evolução. Mas sabemos mesmo como ajudar um espírito a evoluir? Esse “guiar” pode ser na verdade um “moldar” o outro, segundo o que acreditamos ser o certo. O que julgamos ser o certo para ele, pode ser apenas uma projeção de nossas crenças. A maioria não sabe nem mesmo o que é melhor para si mesmo. Não ajuda nem a si mesmo. Não resolve nem sua própria vida. Muitos sequer praticam aquilo que deveriam ensinar aos filhos. Por isso, os filhos devem ser livres para ser, fazer e pensar o que desejarem. Eles devem semear e colher aquilo que plantaram, pois é assim que os espíritos ascendem e se purificam. E lembre-se: não há o que se preocupar, pois há um Pai perfeito cuidando deles. Na hora da prova, o Pai acompanha seus filhos… Deus permite que eles errem para que aprendam com as consequências dos seus atos. Como disse Jesus: “Se vós, pois, que sois maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celeste dará boas coisas aos que lhe pedirem”. Nossos filhos são espíritos, eles trazem toda uma bagagem espiritual que estamos muito longe de compreender. Entenda isso e entregue esses espíritos nas mãos de Deus. O Pai celestial não falha. Quem erra somos nós mesmos. Hugo Lapa.



S. G. Fabricius Mouton Bionaz
Conde de Vittorio Vêneto
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19 Nov 2020 11:13 #44068 por S.G.Fabricius Mouton Bionaz (lodete40)
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ALZHEIMER
Reflexão Espírita

Associação Médico Espírita/SC


A doença de Alzheimer tem também origem em conflitos do espírito refletidos na matéria, o que a psicologia chama de somatização.
Assim como o corpo físico pode ingerir alimentos prejudiciais que intoxicam os tecidos, também o organismo perispiritual absorve elementos que lhe degradam, com reflexos sobre as células materiais.

São duas as causas espirituais que estão atreladas ao desenvolvimento do Alzheimer:


Obsessão:
Indivíduos envolvidos em processos obsessivos graves e por longos períodos podem sofrer consequências orgânicas provenientes da emanação do pensamento doentio tanto do obsessor, quanto dele mesmo, imprimindo na matéria as consequências dessas vibrações.
O cérebro é a sede do pensamento e por isso seria a estrutura material mais prejudicada pelas baixas vibrações espirituais.


Auto-obsessão:
Esta é a principal causa do Alzheimer atribuída à origens espirituais. Auto-obsessão é um processo nocivo desencadeado pelo próprio espírito, muito comum nas pessoas com rigidez de caráter, introspectivas, egocêntricas e portadoras de sentimentos doentios como o desejo de vingança, o orgulho e a vaidade.
Invariavelmente o sentimento de culpa incutido inconscientemente no espírito e que as vezes se arrasta por várias reencarnações é o fator determinante.
O espírito é chamado à ajustes com a própria consciência, necessitando de isolamento e esquecimento temporário de suas ações do passado.

Envolvidas em obsessão e auto obsessão:
As pessoas com Alzheimer podem estar envolvidas nas duas situações citadas, uma vez que o pensamento nocivo atrai espíritos do mesmo padrão vibratório que acabam por iniciar um processo de obsessão mútua, uma espécie de simbiose.


Alzheimer nos idosos:
Por ser um processo que pode se arrastar por muito tempo até desencadear uma patologia física, por esse motivo o Alzheimer é tão comum na fase senil.
Angústias e tormentos psíquicos que duram uma vida inteira, muitas vezes com origem em outras existências, sucumbirá no final da vida física traduzido em doenças diversas da matéria.
A doença constitui grande oportunidade de aperfeiçoamento moral não somente para o paciente, mas também para todos aqueles que estão diretamente envolvidos com o processo do cuidar.

Os familiares e suas provações:
Os familiares que estão novamente reunidos para resgatar débitos contraídos entre si enfrentam provações dolorosas com a doença, porém reparadoras.
Aquele que cuida hoje, certamente foi algoz no passado e necessita reajustar sua conduta ou até mesmo desenvolver sentimentos que ainda não possui.

Para os cuidadores terceirizados, o ensejo é de exercitar a paciência, desenvolver a compaixão e o amor ao próximo, executando a missão escolhida por ele mesmo na espiritualidade.


Prevenção:
Do ponto de vista espiritual, a prática da caridade, o desenvolvimento do amor ao próximo, o exercício incansável do bem, e o trabalho edificante como prevenções para doenças do espírito.
Retidão de caráter e elevação de pensamento, contribuem para o aperfeiçoamento do espírito e evitam transtornos de todas as ordens.

Cristo recomendou: Orai e vigiai sempre.



S. G. Fabricius Mouton Bionaz
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21 Nov 2020 01:01 #44075 por S.G.Fabricius Mouton Bionaz (lodete40)
Respondido por S.G.Fabricius Mouton Bionaz (lodete40) no tópico Grupo Espirita Jesus de Tomé

Esse é o segundo vídeo da série "Espiritualidade Multidimensional".
Temas desse vídeo:
Realidades paralelas.
Mediunidade.
Espiritualidades.
Mentores espirituais.
Comunicação com os Espíritos.
Mônadas.




S. G. Fabricius Mouton Bionaz
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21 Nov 2020 20:26 #44077 por S.G.Fabricius Mouton Bionaz (lodete40)
Respondido por S.G.Fabricius Mouton Bionaz (lodete40) no tópico Grupo Espirita Jesus de Tomé
Poderá o Espírito, por própria culpa, falir na sua missão?

REVISTA ESPÍRITA MAIO 1862
DISSERTAÇÕES ESPÍRITAS OS DOIS VOLTAIRES
(SOCIEDADE ESPÍRITA DE PARIS, GRUPO FAUCHERAND MÉDIUM: SR. E. VÉZY)

Sou eu mesmo, mas não aquele Espírito trocista e cáustico de outrora. O reizinho do século dezoito, que dominava pelo pensamento e pelo gênio a tantos soberanos, hoje não mais tem nos lábios aquele sorriso mordaz, que fazia tremer os inimigos e os próprios amigos! Meu cinismo desapareceu diante da revelação das grandes coisas que eu tinha pretensão de saber, mas que só conheci no além-túmulo!

Pobres cérebros demasiado estreitos para conterem tantas maravilhas! Humanos, calai-vos e humilhai-vos ante o poder supremo! Admirai e contemplai! É o que podeis fazer. Como quereis aprofundar Deus e o seu grande trabalho? Apesar de todos os seus recursos, a vossa razão não se quebra diante do átomo e do grão de areia que ela não pode definir?

Eu empreguei a minha vida a procurar e conhecer Deus e seu princípio. Minha razão se enfraqueceu e eu cheguei ao ponto não de negar Deus, mas a sua glória, o seu poder e a sua grandeza. Eu o explicava desenvolvendo-se no tempo. Uma intuição celeste me dizia que rejeitasse tal erro, mas eu não escutava e me fiz apóstolo de uma doutrina mentirosa... Sabeis por quê? Porque, no tumulto e na confusão de meus pensamentos, num entrechoque incessante, eu só via uma coisa: meu nome gravado no frontão do templo da memória das nações! Eu só via a glória que me prometia essa juventude universal que me cercava e parecia saborear com suave delícia a essência da doutrina que eu lhe ensinava.

Entretanto, empurrado não sei por qual remorso de minha consciência, quis parar, mas era tarde. Como toda utopia, todo sistema que abraçamos nos arrasta. A princípio segue a torrente, depois nos arrasta e nos quebra, tão rápida e violenta é por vezes a sua queda.

Crede-me, vós que aqui estais à procura da verdade, encontrá-la-eis quando tiverdes tirado de vosso coração o amor às lantejoulas, que um tolo amor-próprio e um tolo orgulho fazem brilhar aos vossos olhos.

Na nova via por onde marchais, não temais combater o erro e desafiá-lo, quando se erguer à vossa frente. Não é uma monstruosidade preconizarmos uma mentira, contra a qual ninguém ousa defender-se, pelo fato de saber-se que fizemos discípulos que ultrapassaram as nossas crenças?

Vedes, meus amigos, que o Voltaire de hoje não é mais aquele do século dezoito. Eu sou mais cristão, porque aqui venho fazer-vos esquecer a minha glória e vos lembrar o que eu fui na juventude e o que eu amava em minha infância.

Oh! Como eu gostava de me perder no mundo dos pensamentos! Minha imaginação ardente e viva percorria os vales da Ásia em busca daquele que chamais Redentor... Eu gostava de percorrer os caminhos que ele tinha percorrido. E como me parecia grande e sublime esse Cristo em meio à multidão! Eu acreditava ouvir a sua voz poderosa, instruindo os povos da Galileia, das bordas do Tiberíades e da Judeia!...

Mais tarde, nas minhas noites de insônia, quantas vezes me ergui para abrir uma velha Bíblia e reler suas páginas santas! Então minha fronte se inclinava diante da cruz, esse sinal eterno da redenção, que une a Terra ao Céu, a criatura ao Criador!... Quantas vezes admirei esse poder de Deus, subdividindo-se, por assim dizer, e cuja centelha se encarna para fazer-se tão pequena, vindo entregar a alma no Calvário, em expiação!...vítima augusta cuja divindade eu negava, e que, entretanto, me fez dizer:

Teu Deus que tu traíste,

Teu Deus que tu blasfemas;

Para ti, para o Universo,

Morreu nesses lugares!

Sofro, mas expio a resistência que opunha a Deus. Eu tinha a missão de instruir e esclarecer. A princípio o fiz, mas o meu facho se extinguiu nas minhas mãos, na hora marcada para a luz.

Felizes filhos do século dezenove e do século vinte, a vós é que é dado ver luzir o facho da verdade. Fazei que vossos olhos vejam bem a sua luz, porque para vós ela terá radiações celestes, e sua claridade será divina!

VOLTAIRE

Filhos, deixei que em meu lugar falasse um dos vossos grandes filósofos, principal arquiteto do erro. Quis que ele viesse dizer-vos onde está a luz. Que vos parece? Todos virão repetir-vos: “Não há sabedoria sem amor nem caridade”. Dizei-me, que doutrina será mais suave para ensinar que o Espiritismo? Nunca seria demasiado repetir-vos que o amor e a caridade são as duas virtudes supremas que unem, como diz Voltaire, a criatura ao Criador. Oh! Que mistério e que laço sublime! Ínfimo verme da Terra, que pode tornar-se tão poderoso que a sua glória atingirá o trono do Eterno!...

SANTO AGOSTINHO

ALLAN KARDEC



S. G. Fabricius Mouton Bionaz
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Moderadores: SA Neimar Bionaz (neibionaz)