12ª LEGISLATURA DO SENADO REAL

Alteza,

Não há votação para abrir, pois a reforma na Lei de Finanças já está aprovada desde a legislatura passada.

Temos de estipular outras coisas.

De toda forma, espero que o amigo tenha compreendido o que disse.

Att,

Excelência,

Não me referia sobre a Lei de Finanças, apesar do texto ser falho. Me refiro a qualquer que seja sobre o modelo econômico. Apesar de vossa vasta explicação, me pareceu que Vossa Excelência não compreendeu que o problema contido na Lei de Finanças não se relaciona com a relação de captação de capital e sim, com os 10 mil. O problema da redação da Lei de Finanças não são os 100 x 1 e sim os 10 mil.

Não pretendo explicar mais os problemas que isso confere. A única forma de, neste modelo, a coisa funcionar é não existir uma efetiva e eficiente distribuição inicial de capital. Existindo uma distribuição fracionada. O que me parece, perdão da expressão, serviço porco.

De qualquer forma, não há interesse meu em modificar qualquer coisa, este Senado vem e se mantem em uma longa história de aprovação de leis mal elaboradas e falhas. O que quer que se defina sobre o sistema econômico, será apenas mais uma.

No que, repito: construa a proposta e a publique para a votação. Não de uma modificação da Lei de Finanças, insisto em explicar, mas do que quer que seja que venha a ser feito sobre a distribuição e injeção de capital.

Att.

Senhores,


Desculpe, mas não tive tempo ainda para ler a referida lei. Preciso também do link que leve ao compêndio das lei do Reino.

Embora seja uma discussão repetitiva, mas não concordo que seja doado nenhum valor ao cidadão, seja pelo o motivo que for.

Pela experiência aplicada em França, sei que não funciona. Precisa-se criar a necessidade do dinheiro e depois os meios de adquiri-lo e só.

Contudo, vou ler profundamente a respeito e verificar os argumentos de ambos.


Se for melhor para o Reino, devemos criar sim uma legislação nova. Não acho perda de tempo discutir coisas já discutidas, creio que isso é aprimorar o que já foi feito.



Vosso,

Senhores,

As 10 mil liras são FINITAS. Não é uma "bolsa" como no governo federal do Brasil atual. Não mesmo.

Compreendam que estamos num Reino SEM ECONOMIA. Como cobrar impostos, como cobrar por serviços, como cobrar por todo tipo de trabalho se não tem dinheiro? E como as empresas vão gerar dinheiro se não tem consumidores para gastar??

Este dote inicial é para criar um grupo de consumidores que, com apenas este dinheiro, terão de aprender a viver num Reino da Itália capitalista.

A questão é apenas essa. Trata-se de lógica!

Att,

Alteza,

O dote de 10 mil liras para todos os súditos não irá criar um efeito inflacionário, pois nós ainda não temos nem sistema de preços no Reino!

Para que seja possível estipular preços, abertura de negócios, salários etc é necessário que o povo tenha dinheiro no bolso. Simplesmente assim.

Vamos imaginar que criamos o sistema sem dar nada aos súditos. Com que dinheiro as empresas irão trabalhar? Com dinheiro dado pelo governo? Mas isso não é iniciativa privada!

Para haver iniciativa privada é necessário que haja dinheiro individual investido. Logo, desses 10 mil os súditos que quiserem criar cooperativas, empresas ou comprar o que quiser, assim poderão fazer. E esses 10 mil poderá crescer ou diminuir, dependendo, tão e unicamente, do que o súdito fará para estabelecer sua saúde financeira.

Precisamos desse entendimento em mente. Os 10 mil será uma pequena parcela do PIB calculado para a emissão inicial de moedas no Reino. A partir do momento em que a renda dos súditos for crescendo, mais riqueza estaremos produzindo no Reino para ALÉM dos pontos de ranking. Este é o raciocínio.

O dote de 10 mil liras INICIAIS para os súditos é fundamental para existir um sistema financeiro.

Att,