12ª LEGISLATURA DO SENADO REAL

Perfeito, Alteza! Estou de total acordo.

Antes, se o amigo ainda não deu uma olhada, peço que observe a Revisão da Lei de Fianças.

Teremos um valor de moedas a serem emitidos com base na pontuação de todos os membros do Reino. Neste sentido, os valores de títulos etc tem de estar dentro desta lógica, visto que nesta lei todos os súditos, independente de títulos ou não, ganharão um dote do Banco Real.

reinodaitalia.org/index.php?option=com_k...&id=16156&Itemid=256

Att,

Excelência,

Bem, o que tenho a dizer agora é que, se quisermos instituir uma economia saudável e progressista, vamos ter que, primeiro, mudar estes números da lei de finanças.

Observe o seguinte:

- Primeiro, a lei dá de graça, sem que tenha que fazer qualquer coisa, 10 mil liras. O que significa que nada no Reino, em termos de serviço privado, começará custando menos que isso, pois isso foi "dado" a todos. Eu sou contra dar o dinheiro assim, mas ainda que venhamos a distribuir dinheiro ao povo mesmo sem que este tenha mérito para receber, 10 mil é um valor inflacionário.

- Segundo, não calculei precisamente mas veja, temos uma injeção de 10 mil liras para cada súdito fora as premiações e tudo o mais, mas a quantidade de lira a ser colocada em mercado é de 100 liras por ponto de ranking. Me parece pouco se formos pensar em uma lógica que alguém que só entrou ganhará 10 mil, quanto deverá ganhar uma titulação de Duque, precedida de Marquesado, Condado, Viscondado e Baronado com três ou quatro medalhas de ordenação honrosa? Vamos ter em mente que em 1 x 100, eu, que sou o súdito de maior pontuação, geraria apenas 600.000 liras. O que, partindo da lógica dos 10 mil, não seria suficiente para me bonificar. Entende que haveria uma quebra?

- Terceiro, este deficit irá se somar ao pagamento de salários públicos. Oras, se uma pessoa recebe 10 mil por nada, quanto deverá receber um Primeiro Ministro mensalmente? Quanto receberá um Magistrado? E um Senador? E um Ministro? Bom, acontece que a emissão de moeda é atrelada à atividade (e isso é realmente interessante) mas ai entra: a atividade que um dado cargo gera por mês (em pontuação) será suficiente para levantar fundos para pagar seu próprio salário? Quantos pontos terá que fazer um Magistrado, por exemplo, num mês, para bancar seu salário? Acontece que este salário ele irá receber mesmo que não tenha levantado um ponto! Afinal, é salário do cargo e não da produtividade...

No que a minha ideia, neste momento, passa a ser de ponderarmos melhor sobre estes valores, os modificando. Sou contra distribuir dinheiro, mas se vamos fazer isso, se é o que a maioria quer, então penso que temos que fazer com um valor bem menor, pensando no que esta pessoa precisaria gastar para não gerarmos um inflacionamento de mercado onde haverá falta de moeda, e mesmo a curto prazo.

Att

Excelência,

Tentando expor de maneira visual mais simples o problema que estou falando que será gerado em função da má redação da Lei de Finanças, então, especulando valores sem precisão, temos:

A lei fala em 100 x 1 para termos o montante a injetar na economia, com base na atividade, isso significar que, o que vamos ter de dinheiro em caixa é: todos os pontos de atividade multiplicados por 100. Até aqui é lindo, uma boa idéia, e tudo o mais.

Só que, o cidadão com maior pontuação no Reino sou eu, aproximadamente 6000 pontos. Temos uns 12 ativos e que devem ter pontuação. Então vamos dar uma média de que teríamos ai um total de 5 milhões (50 mil pontos) de liras iniciais, que seriam a soma de todos os nossos pontos multiplicados por 100.

1º Vamos dar 10 mil para qualquer um, de graça.
2º Temos nobres, vamos fixar um teto para nobres de 500 mil o que é pouco e injusto com base no primeiro se formos pensar na hierarquia nobiliárquica.
3º Temos Senadores e pessoas como Vossa Excelência, mais ativos, vamos pensar em 300 mil para estes
4º Temos títulos honrosos, vamos pensar em 200 mil para cada

Vamos pensar nos 12: 12.000
Vamos pensar que temos 5 nobres: 2.500.000
Vamos pensar que temos 4 como Vossa Excelência: 1.200.000
Vamos pensar que de uns 6 súditos exista uma média de 3 medalhas para cada, e cada uma recebendo 200 mil: 3.600.000

Só até aqui, sem falar em salários públicos a pagar, nós temos:

Em caixa: 5.000.000
A distribuir: 7.312.000

Ai pergunto: como não haverá uma quebra? No momento em que gerarmos o montante de moeda que temos com base na atividade dos súditos e o distribuirmos nas contas, teremos um déficite. Ou seja, vamos começar devendo a súditos. Então como a coisa vai girar? E se as pessoas não gastarem? O que irá ser arrecadado pode demorar. Imposto tem que ser por período. E os salários públicos?

Ah, mas não vamos dar 500 mil para um Nobre com três ou quatro títulos acumulados. Mas ai entra a incoerência, se 10 mil será dado para o cidadão comum, não tem como dar menos do que uns 100 mil para um título de Don, e ai vem baronato, viscondado, condado, marquesado...

É preciso pensar isso melhor, no modelo que tá não vai dar certo. Quer votar como está, vote, mas não vai dar certo. Vai faltar moeda, vai ser injusto, vão ser montante inflacionados, vai ser muito zero atoa. O preço das coisas será inflacionado pois nada custará menos de 10 mil, este dinheiro para retornar ao banco vai demorar.

Agora, quer votar a coisa assim, vota! Eu, com disse, lavo minhas mãos. Mas, caso queiram solucionar o problema é simples, vai na lei de finanças e corta os zeros dos 10 mil. Passa aquilo para 10. Ai sim., o cara recebe 10, um título de Don pode ser 100, uma medalha de ordenação honrosa pode ser 150... Ai sim, fica lira em caixa para girar os salários, para esperar o retorno dos impostos... Ai um Senador pode ganhar 120 por mês... Ai dá.

Alteza,

Muito há o que devemos explicar sobre nosso sistema. Ele é bem simples e não há espaço para dúvidas. Mas antes de passar a explica-lo, vou procurar estabelecer entre nós uma via de comunicação.

O que o senhor diz possui uma lógica, mas não possui aplicabilidade agora. Quando criei o sistema 1 ponto de ranking vezes 100 liras, foi para ESTIPULAR a primeira tiragem. Ou seja, eu usei os pontos de ranking para CALCULAR o PIB do Reino da Itália. Não temos como emitir uma primeira leva de moedas sem ter como base algum tipo de cálculo. E usar os pontos de ranking para APENAS CALCULAR a renda de todo o Reino é o melhor caminho.

A tiragem de 10 mil liras para cada súdito é única, não será dada novamente. Ela visa tão e unicamente INJETAR moedas no Reino. Não é necessário nessa primeira leva considerar títulos nobiliárquicos, condecorações ou mesmo riqueza das comunas. Queremos só colocar o primeiro montante de dinheiro em circulação. E SÓ.

Depois disso, teremos impostos sendo cobrados pelo Reino da Itália (como Governo Federal) e pelas Comunas (como Governos Estaduais). É por conta disso que todo súdito tem 10 mil liras, para ter como pagar estes impostos, além de pagar por serviços etc. Serviços estes que levarão os súditos a ganharem salários, a criarem negócios e cooperarem um com o outro fazendo o mercado do Reino nascer. É isso que vai girar a roda da economia. O Nobre é apenas um agente público para o mercado. Neste sentido, o Duque tem de cuidar de sua comuna, tem de gerir as despesas, tem de recolher impostos e sua fortuna é baseada em seu trabalho, não no seu título de nobreza.

Os nossos pontos de ranking, individualmente, NÃO DETERMINA quanto você ganhará. Aqui está a confusão. Os nossos pontos de ranking são usados APENAS para calcular o PIB do Reino. Afinal, é injusto pagar 600 mil liras para você, 300 mil liras para mim e 2 mil liras para outro. Nós não estamos produzindo riqueza de verdade no Reino só com pontos de ranking (afinal ele retrai-se muitas vezes e não é eficaz para calcular a real riqueza do Reino).

Precisamos produzir riqueza de acordo com a necessidade comercial de nossas atitudes, isso é produtividade. Neste caso, impostos servem para pagar funcionários públicos e nisso incluo nobres. Os pontos de ranking são apenas formas de calcular a participação dos membros historicamente. Usei este método para calcular a primeira tiragem geral de liras a serem emitidas pelo banco. As próximas tiragens serão baseadas já na produção de riqueza.

Os nobres ganharão, enquanto nobres, baseando-se na sua participação como agente público. Neste sentido, podemos pensar em leis que estipulem UM único pagamento de "dote" para cada nobre no futuro, levando-se em conta o dinheiro disponível nos cofres públicos. Sua fortuna mesmo terá de ser ganha com trabalho. Mas ai é outra história. Mesmo na Grã-Bretanha macro, os membros da família real precisam ganhar seu dinheiro de maneira privada. A Rainha recebe um dote público por ser rainha. Do mesmo modo, o Rei e os nobres assim receberão. Mas não serão os mais ricos do reino só por ser nobres. Isso não tem nada haver com produção de riqueza. No capitalismo, a riqueza é produzida pelas pessoas que trabalham. Para haver sistema monetário aqui precisamos saber SEPARAR dinheiro público de dinheiro privado.

Se os nobres fossem pagos o tempo todo, só por serem nobres, então seria mais interessante a "corrida por nobreza" do que a "corrida por riqueza". E não queremos que os súditos vivam em função de ganhar um título ou condecoração que só é entregue uma vez ou outra e por méritos. Queremos que os súditos participem e façam fortuna com sua participação.

Este é o x da questão. As 10 mil liras serão dadas UMA única vez. De resto, o cálculo de fortunas, de valores públicos etc serão feitos baseando-se em outros tipos de cálculos que o Senado, junto do Banco Real deverá estipular. Os pontos de ranking servirá para calcular o PIB do Reino junto da fortuna em movimentação no comércio do Reino. Isso fará nosso PIB existir. Mas os pontos de ranking só determina a sua participação dentro do PIB, não sua fortuna individual.

Vamos procurar entender de maneira mais didática.

Eu tenho exatos 3779 pontos de ranking ao escrever esta postagem. Isso quer dizer que tenho direito a 377.900 liras?? Não!

Os pontos de ranking são um HISTÓRICO e não um cálculo de riqueza. Historicamente, eu movimentei no Reino o equivalente a 377.900 liras com minhas atividades. Este movimento é usado para calcular o PIB geral do Reino. Como ainda não temos moedas em circulação, usamos esta movimentação histórica como meio de calcular a primeira tiragem. Depois da primeira tiragem, baseada nesse histórico, teremos moedas em circulação e a produção de riqueza em todo o Reino. O próximo cálculo do PIB, que penso em ser mensal ou bimestral, irá levar em conta o montante de dinheiro movimentado pelo comércio MAIS o histórico revisitado de pontos de ranking. Então daqui a dois meses eu poderei ter 4 mil pontos de ranking, mostrando que aumentei minha participação.

Mas isso não é tudo. Ao passo que eu ganho pontos de ranking, o Reino pode perder súditos e junto deles, seus pontos. Assim como, súditos podem perder pontos de ranking. Isso quer dizer que o PIB pode retrair-se ou aumentar. Como o PIB NÃO É CALCULADO SOMENTE pelos pontos de ranking, mas principalmente pela riqueza gerada no reino, o nosso capitalismo será bem dinâmico. E por ser dinâmico, será também mais aberto. Teremos como calcular a riqueza de nossa nação baseando-se em nossas próprias atividades, como as nações macro fazem. Se outras micronações adotarem o NOSSO sistema, então todo o micromundo terá uma economia BEM MAIS REAL e seremos capazes de calcular qual micronação é economicamente uma potência ou não. Não é baseado em realidade que se faz micronacionalismo?

Compreende, Alteza? Sim, temos de estipular vários valores para impostos, para taxas diversas, temos de desenvolver um método de registro da circulação de dinheiro no Reino e temos de ter um Banco capaz de calcular isso bimestralmente ou talvez semestralmente. São estes os pontos que temos de tratar. O modo de como será injetado dinheiro já existe. Com organização e simplicidade, conseguiremos isso com louvor.

Qualquer dúvida, fique a vontade para perguntar.

Att,

Excelência,

Faça como quiser e abra a votação.

Att