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Cronache d´Avola - Texto Político

  • Líryan Umbria (liryan)
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20 Mar 2013 17:24 #18400 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico Cronache d´Avola - Texto Político

Anexo não encontrado

Construindo um futuro micronacional.


Quando ingressei em minha primeira micronação, algo que aconteceu há mais de dez anos, o cenário no micronacionalismo era completamente diferente de hoje. Naquela ocasião éramos ali, talvez, mais de uma centena de pessoas. Certamente éramos várias dezenas de pessoas reunidas em um único grupo, do yahoogrupos, acreditando exercer micronacionalismo.

A verdade é que a grande maioria ali não estava bem certa do que era micronacionalismo. E uma minoria mais expressiva acreditava que micronacionalismo era um tipo de guerra pomposa à luvas de pelica entre famílias de nomes exóticos. Claro que todos nós sabíamos os conceitos básicos de “país modelismo”. Sabíamos que se tratava da realização virtual de uma nação. Que tinham leis, que existia a burocracia, que os ofícios tinham padrões determinados com assinaturas e timbres. Todos conheciam as autoridades do Estado e se referiam ou conversavam com elas como autoridades do Estado.

Mas ali, naqueles trezentos a quinhentos e-mails que se recebia por dia, a grande maioria eram referentes a “bom dia”. Réplicas de “bom dia”, tréplicas de “bom dia”... Muitos estavam ali pelo charme de se sentirem pertencentes a uma família saída das paginas de Tolkien ou Harry Potter. E a grande maioria das postagens eram poemas, mensagens meio “auto-ajuda-virtual”, dicas de livros, debates sobre obras de escritores e uma ou outra coisa sobre ocultismo. Que geralmente oculto em “sub-grupos” de “escolhidos” pode ter passado despercebido da maioria.

Naquela ocasião foi necessário olhar para além do horizonte, e se preparar para o que havia por vi. Era necessário uma mudança de plataforma, uma modificação nas estruturas, uma revolução micronacional em busca do amadurecimento da atividade. O que, naquela época, um jovem micronacionalista chamado Labrus Peregrinus, conseguiu a custas de bastante luta, hombridade e brilhantismo.

Hoje, o público micronacional não é mais composto por aqueles jovens apaixonados por Tolkien e Harry Potter. Estes jovens cresceram e hoje estão casados, com filhos e cuidando da vida, não necessariamente nesta ordem. O caso é que, provavelmente, nunca tendo sido microancionalistas de fato, largaram a atividade sem se importar muito com a coisa. Mas também o público micronacional não são mais aqueles jovens pomposos que tanto curtiam uma intriga familiar. Estes, largaram a atividade praguejando contra a sorte e vivem repetindo para si mesmos que nada mais será como antes. Bem, realmente espero que não, seria um retrocesso terrível!

Atualmente nosso público micronacional se compõe por historiadores, filósofos, sociólogos, arqueólogos, médicos, analistas de sistema... Pessoas com curso superior, fazendo mestrado, cuidando da vida, dos filhos, da família. E também alguns jovens bem mais interessados por política que seus colegas de classe. E este público nos faz precisar olhar para além do horizonte, novamente. Nos faz perceber que precisamos, além de nossas estruturas, construir objetivos que sustentem estas mentes no micronacionalismo. Objetivos que façam este perfil de pessoas se interessar em sem manterem ativas. E apenas a dação de títulos nobiliárquicos e medalhas, não será suficiente. E nem deve sê-lo.

Agora precisamos construir linhas de objetivos culturais, sociais e políticos que nos dêem o que fazer! Que mostrem para estes novos e mais maduros micronacionalistas o que eles podem extrair desta atividade e passar para ela, que, só agora, começa efetivamente a ganhar corpo. Claro que precisamos de uma faculdade e de cursos micronacionais, mas precisamos antes dos motivos para ter que fazer estas coisas. Precisamos de um modelo de economia, mas antes precisamos de ter motivos para usar um modelo de economia. Precisamos que um professor de um curso de história micronacional seja necessário, que o curso tenha necessidade para o cidadão, que isso limite e permita o exercício de cargos.

Precisamos então, reformular nosso modelo político e nossas leis. Precisamos parar de fazer dezenas de leis inúteis que busquem obrigar a atividade para fazermos umas duas ou três que exijam a participação para a atividade. Temos que melhorar nossa democracia vinculando-a à necessidade de se passar por uma faculdade política, para que possamos precisar daquele nosso professor de história micronacional. Para que os novos micronacionalistas precisem estudar a atividade para se inserirem nela e se manterem nela de maneira produtiva. Precisamos que nossos políticos conheçam nossa história, conheçam nosso sistema político, tenham lido efetivamente nossa Constituição. Precisamos que nossos eleitores tenham que nos estudar para serem eleitores, pois é isso que nos permitirá rodar nosso sistema: exigindo, possibilitando, cobrando e permitindo.

Ou seja, precisamos, por lei, exigir que os súditos usem nossos sistemas (educacionais), possibilitar que este sistema chegue aos súditos, cobrar tanto pelo serviço quanto pela necessidade de se ter feito o curso e por fim permitir a quem tenha o curso executar tarefas que, quem não tem, não poderá realizar. Como, por exemplo, votar, se lançar candidato, abrir uma empresa, se candidatar à magistratura, receber um escudo de armas, receber um título nobiliárquico...

Dentro desta nossa necessidade precisamos, ainda, dissociar o conhecimento macronacional e o conhecimento micronacional. Para que realmente se possa necessitar estar presente no ambiente micronacional, para que se possa se fazer realmente efetivo, atuante, presente, participante!

Vostra Altezza Líryan Lourdes Kawsttryänny Umbria
Duchessa d´Avola
Amazon di Gran Croce dell'Ordine di Palermo
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Madre di Famiglia Umbra
Suddita della Corona Italiana
Immortale

Nunca subestime as trevas, nelas as sombras manifestam
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24 Mar 2013 01:39 #18430 por SMR Francesco III Pellegrini (Francesco)
Respondido por SMR Francesco III Pellegrini (Francesco) no tópico Cronache d´Avola - Texto Político
Meu amigo, se estivesse frente a frente contigo, após esse texto, lhe daria um abraço cumprimentando-o. Linda reflexão!

Confesso que lendo-o passou uma retrospectiva em minha cabeça e passados mais de 11 anos, sei por que amo esse hobbie e por que, até hoje, permaneço firme dele.

att


S.M.R il Re Francesco III Pellegrini d'Italia
Re Costituzionale e Difensore Perpetuo d'Itália
Protettore della Serenissima Repubblica di San Marino e dell'Ordine di Malta.
Duca di Bologna, Catania, Palermo, Torino, Napoli,
Reggio Calabria, Firenze, Taranto, Perugia, Benevento, Aquila e Cagliari.
Duca di Smirna, in Pathros
Duca di Dumfries, nella Scozia
Duca di Cimiez, nella Francia
Duca di Hohendorf, nella Prussia
Markgraf von Greifenberg, nella Germânia
Conte di Porto Alegre, in Piratini
Gran Maestro dell'Ordine di Palermo
Gran Maestro dell´Ordine di Garibaldi
Gran Maestro della Reggia Ordine Italiana dell´Attività Micronazionale
Cavaliere Gran Croce dell´Ordine Sassone d´Alberto, nella Sassonia, Germania
Cavaliere Gran Croce dell'Ordine della Perla Nera, Pathros
Cavaliere Gran Croce del Sovrano Ordine di Merito Militare, Francia
Cavaliere Gran Collana dell'Ordine della Croce di Ferro, Germania
Cavaliere Gran Croce della Più Antica e Più Nobile Ordine di Mandela, in Brigancia i Afrikanda
Gran Collana del Sovrano Ordine Imperatore Carlo Magno, Francia
Cavaliere dell'Ordine dello Sperone d'Oro, Vaticano
Cavaliere dell´Ordine di Le Port, Riunione
Cavaliere Maximae Virtus dell´Ordine Massima di Borbone, Riunione
Cavaliere del Sovrano Militare Ordine di Giovanna d'Arco, nella Francia
Patriarca dalla Famiglia Pellegrini
"Pax, Vita et Honos"

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  • Líryan Umbria (liryan)
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04 Abr 2013 01:13 #18527 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico Cronache d´Avola - Texto Político

Anexo não encontrado


2010: O ano em que fizemos contato
.



Foi no ano de 1968 que Stanley Kubrick dirigiu o filme “2001: A Space Odyssey” e foi no ano de 1984 que Peter Hyams dirigiu o filme “2010: The Year We Make Contact”, que busca ser uma continuação da obra de Kubrick. Ambos estes filmes foram roteirizados respectivamente por seus diretores e o escritor e inventor britânico Sir Arthur Charles Clarck. Clarck, que tanto escreveu ficções quanto divulgou trabalhos científicos, foi a mente por trás destes dois filmes icônicos.

Ambos os filmes abordam de uma maneira direta e literal a possibilidade da raça humana estabelecer viagens pelo Espaço e, com isso, estabelecer contato com vida inteligente extra-terrestre. É a ficção que eles trazem em si, e os anos, então 2001 e 2010 são os anos em que o visionário Clarkc imaginou a possibilidade tanto de ser possível ir a planetas próximos ao nosso quanto fazer contato com civilizações de outros planetas. E aqui temos que ter em mente um contexto: foi em vinte de julho de 1969 que Neil Armstrong, então comandante da missão Apollo 11, se tornou o primeiro homem a pisar na Lua. Então a espera de progresso científico e tecnológico para os anos posteriores aos anos 2000 eram realmente altas.

Mas como sabemos, mal encontramos vida inteligente dentro do planeta Terra! E por motivo da raça humana estar bem mais interessada na crença religiosa e na opção sexual do seu semelhante, bem como empreender esforços em batalhas por estes motivos ou outros semelhantes, ir a outros planetas não é economicamente viável. Então, aquela Odisséia ao Espaço bem como o contato com vida extra-terrestre ficará para um momento histórico mais favorável.

Entretanto existem dois ganchos nestes filmes, que não literais na obra, mas sugeridos, implícitos em sua construção, e que, estes sim, se fizeram presentes em nossas sociedades. Pois, realmente, no ano 2001 nós fizemos uma odisséia ao espaço e estabelecemos contato no ano 2010!

No ano 2001 vivia-se a sensação do mundo não ter acabado no ano anterior. Quem viveu se lembra que em 2000 tivemos noticiários satirizando o fato do mundo não estar acabando, vimos grupos de suicidas se matando para pegar carona em espaçonaves, fanáticos religiosos refazendo as contas para tentar compreender por que diabos o mundo ainda estava de pé, atentados e toda sorte de pessoas pasmas pois, realmente, acreditavam que o mundo tinha que acabar naquele ano profético. Mas como a quase totalidade das profecias religiosas a coisa do mundo se acabar não rolou e entramos em 2001 na expectativa de algo novo. E algo novo aconteceu, mas, talvez, apenas uns poucos tenham observado.

Aqui, voltamos à década de sessenta. Pois no ano de 1960 surgia a internet e em 1962 um tal Licklider, cientista do MIT, falava em se ter uma “Rede Intergaláctica de Computadores”. Meio esperançoso demais com esta de “intergaláctica” na verdade. Mas o caso é que a coisa tomou forma, ou melhor, “virtualidade”. E na década de oitenta começou a se popularizar sendo que no início da década de noventa se falava em uma “super-estrada da informação”. Ao mesmo tempo, nos anos noventa, em países como o Brasil, a internet começava a surgir, começava a se tornar popular e, sobretudo, acessível às pessoas. No fim dos anos noventa, mesmo no Brasil, já se tinha uma grande diversidade de sites de todos os tipos, salas de bate-papo e até mesmo micronações, precursoras ai das redes sociais mais modernas.

Desta maneira, desconsiderando um pouco a exatidão numérica dos anos, podemos dizer que no ano de 2001, já com internet popularizada, já com recursos, câmeras, notebooks, telefones celulares, satélites enviando dados, sites recebendo dados... Pôde a humanidade realizar, pela primeira vez, uma odisséia em seu espaço geográfico!

Através desta grande estrada de informações que se desenvolveu em ambiente virtual em meio a cabos na Terra e satélites fora dela, a partir do ano 2001 passamos a poder viajar pelo nosso planeta, em uma verdadeira odisséia, a fim de conhecer geografia, história, cultura, paisagens... Sendo possível ver, em tempo real, um acontecimento que rolava do outro lado do planeta. Tendo a possibilidade de ir a outros países, a outros lugares, e observar tanto geografia quanto cultura em tempo real, e, interagir com isso!

O uso que passou a se dar para esta grande estrada da informação e o que se retira dela, bem, isso é um outro caso. Mas o fato é que um pouco antes de 2001 e seguramente a partir de 2001, através de nosso desenvolvimento tecnológico, nos foi possível realizar uma odisséia por nosso espaço.

Da mesma maneira que, com a solidificação destes recursos, sua maior popularização e seu maior desenvolvimento, a partir de 2010 tivemos um estabelecimento maior e mais sólido do contato! O ano de 2010, foi o ano em que fizemos contato, conosco!

A partir daquele ano, qualquer pessoa, de qualquer lugar do mundo, podia abrir sua câmera e estabelecer contato com qualquer outra pessoa, de qualquer outro lugar do nosso planeta. Não havia mais isolamento, estávamos ali, conhecendo outros seres completamente diferentes de nós, mas semelhantes em muitos pontos. Em tempo real, de maneira simples, funcional e estável. Fazíamos contato conosco! Povos de todos os países podendo se contatar, de todas as etnias, raças, credos, culturas... Há, hoje, esta possibilidade. E passou a ser possível, então, ter contato com culturas, raças, credos, que, anteriormente, eram-nos totalmente desconhecidas! Claro que, como reagimos a isso, e o uso que atualmente damos a estes recursos, e a interação que se tem com estes outros povos é outro caso. Especialmente o uso que boa parte de nossa mídia dá para este recurso e este contato.

Se não nos foi possível ir a Júpiter no ano de 2001, foi possível imergirmos em nosso planeta e o conhecer melhor, descobrir e divulgar achados arqueológicos, minerais, sociais... Foi possível ir à Terra! E se não nos foi possível contatar vida inteligente extra-terreste no ano de 2010, foi possível estabelecer contato com seres inteligentes intra-terrestes! Claro, não são tão fáceis de se encontrar mesmo num planeta tão pequeno, mas, fizemos contato!

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  • nei.bionaz (nei.bionaz)
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04 Abr 2013 02:45 #18528 por nei.bionaz (nei.bionaz)
Respondido por nei.bionaz (nei.bionaz) no tópico Cronache d´Avola - Texto Político
De onde vem tanta inspiração Alteza?
Excelente texto!
Que tal uma coluna fixa no Periodico dell'Italia?

Att.

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  • Líryan Umbria (liryan)
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04 Abr 2013 04:05 #18529 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico Cronache d´Avola - Texto Político
Alteza,

Sou um grande admirador destes dois filmes! Hoje, sem um grande motivo, me peguei pensando na humanidade. Tenho pensando muito na humanidade nestes dias. Bom, sempre penso, mas nestes dias tem sido acima da média. Tanto que o próximo texto já está escrito, o da semana que bem. E não raro me surgem inspirações para textos como este e ando resolvendo publicar aqui. Já que ando com o objetivo de tentar uma publicação semanal no Cronache.

Sobre o Periódico, quem sabe? Vamos conversar sobre isso sim! Só não posso prometer uma coluna semanal. Posso tentar fazer semanal, mas muitas vezes algo falha né? O Avola Rock, por exemplo, está há duas semanas sem postagem, e eu já tenho até a postagem pronta. A que não foi ao ar semana passada por motivos técnicos sairá nesta semana.

Às vezes é possível escrever semanalmente, às vezes não. Temos que ver é isso. Ai se for possível encaixar, a gente boal uma coluna sobre algo :D

No mais fico bastante contente de que tenha gostado do texto, foi meio sem pretensões, apenas especulando mesmo sobre nossas vidas, nossas, filosofias :D

Att.

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Moderadores: Líryan Umbria (liryan)