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Caverna Filosófica Night Pub

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07 Nov 2013 19:07 #21118 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico Caverna Filosófica Night Pub
Ai sim! Agora isso aqui está virando o que tem que ser e ficando divertido! :woohoo:

Marli, você TEM que estar na Academia do Reino! E eu realmente quero que você poste mais neste espaço.

Curti demais seu texto! Poste mais, venha mais! Garotas não pagam menina! Bebida por conta do bar!

;)

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08 Nov 2013 12:04 #21120 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico Caverna Filosófica Night Pub
Só para pregar este pequeno comunicado aqui na parede, no nosso quadro de "avisos úteis". E não se esqueçam, hoje é noite de Avola Rock! :evil:

No mundo dos Games...


Tem uma coisa estranha nas notícias que vão ao ar, e os que gostam devem acompanhar, os que não gostam, também, já que o princípio que faz acontecer é o mesmo para outros produtos.

O caso é o seguinte: no Brasil se noticia preços supervalorizados, talvez, para preparar o comércio, movimentado pela massa, a pagar muito mais que algo vale. Como exemplo, vou citar três videogames da geração atual. A saber por pura curiosidade, a atual geração é dita a oitava.

Há mais ou menos um mês a Sony, fabricante do PS4, seu videogame de oitava geração, anunciou que ele, o PS4, no Brasil, seria o mais caro do mundo custando o valor de R$ 4.000,00. O preço do equipamento nos EUA é de U$ 400,00. Em duas notas oficiais a Sony confirmou o preço de quatro mil que foi propagado a todos os ventos em todos os sites de noticiários, variedades ou fóruns de jogos. Folha de São Paulo, Estadão, Uol, G1, Terra, Uai, enfim, diversos... Porém ao sair na "pré-venda" nas lojas, o PS4 apareceu com preço de R$ 2.500,00 para venda à prazo e por volta dos R$ 2.300,00 para venda à vista.

O console X-Box One da Microssoft padeceu do mesmo problema, ao ser anunciado os sites noticiaram que seria o "no Brasil será o mais caro do mundo". E quando saiu na pré-venda foi mostrado com preço de R$ 2.200,00 para a venda a prazo e R$ 1.900,00 para venda à vista. Isso para o videgoame importado que nos EUA custa US 500,00. Onde surge o primeiro engodo evidente: se um custa 500 dólares e outro 400, e se toda a explicação para a alta no preço são impostos, então como o que custa 500 dólares pode ser mais barato que o que custa 400 dólares? A Microssoft anunciou então que o console seria fabricado no Brasil para baratear seu custo e anunciou preço de R$ 2.300,00! Depois disso as lojas que o vendiam a R$ 2.200,00 na pré-venda, passaram para "R$ 2.299,99".

O Wii U, concorrente do XBox One e do PS4, que estava à venda nas lojas brasileiras já há vários meses, aparecia, até a semana passada, com preço de R$ 900,00 para a versão mais barata e R$ 1.200,00 para a mais cara. A saber, este preço nos EUA oscila entre 300 e 350 dólares. Nesta semana a versão mais barata passou a custar R$ 1.000,00, e a mais cara R$ 1.300,00. simplesmente por ser novembro. O que me lembra "November, november the fifth of november". E hoje o Estadão anunciou o videogame a R$ 1.900,00! O que provavelmente vai ajudar aos desinformados pagar bem mais do que vale por ser "natal".

É um cenário complicado, nenhum destes consoles valem os mais baixos dos preços anunciados no Brasil. Mesmo com impostos deveriam estar sendo vendidos no Brasil a um preço médio de R$ 1.500,00. Esta maneira bizarra que o Brasil lida com seus preços não é culpa só de "governo" ou, só dos impostos que realmente são abusivos. Mas, sobretudo, é culpa de uma cultura popular voltada para o "pagar mais pelo status". A cultura de "pagar mais caro me trará um status social que não tenho". Este é o povo brasileiro em toda sua mediocridade comercial, para não dizer, social. E isso, que hoje se mostra tão claro no mundo dos videogames, acontece em todos os outros setores: imóveis, automóveis, alimentos, produtos médicos...

Eis então algo para o jovens "revolucionários" refletirem, e em refletir, eu insisto: não falo de sair nas ruas depredando prédios públicos, batendo em pessoas, fazendo confusão, impedindo trânsito e todas estas coisas absolutamente babacas que não muda nada.

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08 Nov 2013 23:59 - 08 Nov 2013 23:59 #21127 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico Caverna Filosófica Night Pub
Sexta

Ela chegou! Hora de limpar este balcão, sintonizar no Avola Rock e esperar o pessoal para um chat, um debate, um vídeo. Sempre temos bons vídeos do nosso cliente super-vip Fernando Umbrio.

Então é isso, cheguem mais, batam um papo, postem, se divirtam! E não levem tudo tão a sério.
:woohoo:

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Last edit: 08 Nov 2013 23:59 by Líryan Umbria (liryan).

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11 Nov 2013 19:25 #21145 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico Caverna Filosófica Night Pub
Eis que regurgito mais um texto, este, entretanto, não está bem escrito (este parece ter sido escrito com pressa, pelos meios, largado e sem terminar). Apesar disso há algo na "ideia". Inclusive, este nosso "Milton Neves" da filosofia tem me agradado com seus textos, confesso. Mas, pelo que extraio do texto em sie não pelo que o autor diz, ou pretende falar. E extrair não é o mesmo que pensar o que, ou no que, quis dizer o autor. Aqui é que entramos naquele momento onde optamos por falar do autor, ou nos apegar ao que talvez ele disse ou (meu caso) me ater às ideias que tive ao ler o texto.

Mas é sempre assim comigo, pouco interessa o autor e muitas vezes pouco interessa o que ele escreveu, onde eu cheguei ligando minhas "pontes mentais" é que interessa. Ou seja, um processo interno...

....

Kubrick de olhos bem abertos
Luiz Felipe Pondé


Jornal Folha de S. Paulo – Caderno Ilustrada (11/11/2013 – página E6)


Depois de ler sobre pré-história, minha percepção do mundo mudou. Para começo de conversa, o tema da violência na condição humana é melhor compreendido quando olhamos para nossos ancestrais do Paleolítico Superior do que quando tentamos compreendê-lo a partir de ideias como "o modelo social está ultrapassado", apesar de saber que frases como essa dão orgasmo em muita gente.

Somos seres do desejo, e não de razão. Com isso não quero dizer que não sejamos racionais, mas sim que o desejo se impõe à razão. Freud e Lacan bem sabem disso. Schopenhauer e Nietzsche também sabem isso. Devoramos tudo à nossa volta por conta dessa força irracional chamada desejo.

O cineasta Stanley Kubrick (que aliás está "nos visitando" no Museu da Imagem e do Som, o MIS) entendeu bem esse aspecto: é na pré-história e no desejo que melhor entendemos nossa desorganização interna, nossas contradições e a luta que temos cotidianamente contra elas. Refiro-me a dois dos seus filmes, "2001, Uma Odisseia no Espaço", de 1968, e "De Olhos Bem Fechados", de 1999.

O primeiro se abre com o momento descrito como "aurora". Nessa sequência, dois bandos de homens pré-históricos disputam a posse de um pequeno lago. O mais fraco perde. Depois, acuados, comem ervas embaixo de uma pedra, atormentados por predadores à noite.

Um deles, na manhã seguinte, descobre que, tendo um osso nas mãos, consegue ficar mais forte. Matam um animal grande e "se tornam" carnívoros (o vegetarianismo é um comportamento ultrapassado evolucionariamente).

Mais tarde, munidos de ossos nas mãos, atacam o bando que os haviam expulsado do lago. O "novo homem", com uma arma na mão, retoma o lago. Na cena seguinte, joga o osso para cima e este vira uma nave espacial. Chegamos ao futuro da pré-história.

Já na última parte do filme, vemos o primeiro computador com inteligência artificial se "revoltar" contra os dois astronautas da nave. O que o filme nos revela? Que o "avanço técnico" seguramente está associado à violência.

Isso não significa que seja "bonito". Hoje em dia, por causa do modo como se dá o debate público, baseado em caricaturas do outro, difamação e simplificação ridícula (tipo: quem não pensa como eu é racista, "sequicista" e a favor da TFP), torna-se necessário fazermos reparos como esse: reconhecer a relação de implicação entre melhoria material da vida, avanço cultural e uma dose de violência não significa achar isso bonito, mas sim reconhecer o grau de ambivalência que marca nossa condição. Mas, num mundo de mimados, como é o nosso, dizer isso parece ser "gostar" disso.

O que Kubrick está dizendo aqui é que provavelmente nossa história de ganhos técnicos implica um alto grau de risco. O problema é que queremos os ganhos, mas, no mundo da carochinha, no qual vivem os mimados, parece ser possível zerar a ambivalência. Nada disso quer dizer que devemos cultivar a violência, mas que não adianta pintar sua cara com cores de anjo porque só vai convencer gente boba.

No outro filme, "De Olhos Bem Fechados", Kubrick dialoga profundamente com Freud. O filme é baseado, em última instância, num sonho de Freud no qual ele entra num trem e um aviso diz que ali só permanecem pessoas de olhos bem fechados.

O sonho está dentro do processo de "autoanálise" de Freud, no qual ele descobre o complexo de Édipo e sua vergonha pelo fato de o pai não ter reagido a uma humilhação feita por um grupo de antissemitas testemunhada pelo menino Sigmund. O tema envolve a ambivalência dos sentimentos e desejos da criança para com os pais.

No filme, a mulher (a deusa Nicole Kidman) conta para o marido (Tom Cruise) que um dia desejou fazer sexo violento com um oficial da Marinha que ela tinha visto num hotel quando eles estavam num momento "família" (quis ser a "puta" dele). Com isso, ela joga o marido num total desespero, que só se encerra quando ela o chama para trepar ("let's fuck").

O desejo da bela e bem comportada mulher revela ao marido que nem ela escapa da desorganização do desejo sexual "ilegítimo". A vida ordenada está sempre por um triz.

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11 Nov 2013 23:05 #21151 por Marlon Bionaz (marlon)
Respondido por Marlon Bionaz (marlon) no tópico Caverna Filosófica Night Pub
Um romance: Traummenovelle, do Arthur Schnitzler, autor que deixava o Freud de queixo caído por por em sua obra artística ideias que o Freud sofria pra explicar em seus ensaios.

Sua Grazia Marlon Bionaz
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"Tempus est optimus judex rerum omnium."

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