Avola Rock, reinaugurando-se!

Noite sex!
Noite de Avola Rock!

E hoje voltamos à Fantástica Ilha do Rock, ali na magnífica década de sessenta... Em meados desta década surgia no cenário britânico uma banda, pouco conhecida por aqui, mas que fez um rock progressivo de primeira! Mas de primeira mesmo! E não podemos esquecer que rock progressivo é para os iniciados né?

Formada precisamente em maio de 1964 em Birmingham, pelos: Ray Thomas (flautista), Mike Pinder (tecladista), John Lodge (baixista). Este ultimo deixou a banda para ir para a faculdade, mas depois acabou retornando, em 1966, quando começaram as mudanças na banda. Depois, nas idas e vindas veio Denny Laine (guitarrista), e depois de sua saída o Justin Hayward, um músico de primeira assumiu o posto, trazendo consigo uma reviravolta no som da banda, tornado mais progressivo. Então o The Moody Blues conseguiu alcançar sucesso com suas apresentações bombásticas e um característico som orquestral.

Acontece que, não tinha orquestra! Sim uma banda de som orquestral, que inclusive lançou um disco orquestral, sem orquestra alguma! O caso é Mike Pinder desenvolveu a técnica de tocar um instrumento, produzido em Birmingham no começo dos anos sessenta, o tal mellotron, um tipo de teclado eletromecânico polifônico, que vocês podem ver ai nos vídeos, e que fazia todo o som orquestral da banda.

Então meus jovens, com vocês, os incríveis The Moody Blues!!!

Tuesday Afternoon


Night's in White Satin


The Voice

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Sexta-feira Sex!

Aqui em Avola chove, e a tequila de puro agave azul e repousada é companhia desta noite nestas bem assombradas masmorras!

Foi ali no fim da década de cinquenta que duas figuras ilustres se juntaram para formar uma dupla de folk rock e folk music. Os dois, norte-americanos, se conheceram no colégio na primeira metade da década de cinquenta, e ali por volta de 1957 se juntaram enquanto dupla musical.

Sempre que se fala em folk music se lembra imediatamente de nomes com Jethro Tull, Bob Dylan e outros nomes muito famosos e tal, mas esta dupla, que na sua primeira formação era uma dupla de pós-adolescentes chamada “Tom and Jerry”.

No início da década seguinte, a parceria se desfez, em função de estudos, mas logo após, em 1963 os dois voltaram a se encontrar e formaram o que se tornou a maior banda de folk deste canto esquecido da galáxia! A pareceria durou firme até a década de setenta quando, por motivos de divergência artística, eles se separaram para seguir carreiras solo. Mesmo separados fizeram participações um no trabalho do outro, e em 2009 se reuniram para uma comemoração. Mas não mantiveram a união em função de diversos fatores, entre eles, problemas de saúde de um dos integrantes que anda impossibilitado de cantar.

Italianas e italianos... com vocês, os incríveis, Paul Simon e Art Garfunkel!

The Boxer


America


The Sound of Silence


(e aqui vou falar, esta música não é só a minha cara, é muito provavelmente a minha alma – me referindo à letra)

Ah oque seria das noites de sexta sem estas ondas submergidas das masmorrs de Avola. gostei partularmente de soun of silencia conheci uma versão brasileira que faz parte do primeiro disco de Leandro e Leonardo è por voce que eu canto. Não fazia idéia que era uma versão até hoje. Bela canção mesmo entendo apenas fragmento preciso ver a tradução da mesma. Belo trabalho carísimo a voz dos caras ´é fantastica.

Caríssimo,

A verdão da dupla brasileira não é exatamente uma "versão". Eles pegaram a melodia e colocaram uma letra completamente diferente do original de Simon and Garfunkel.

Pegando aqui rapidamente uma tradução "razoável" da letra de The Sound of Silence - O Som do Silêncio, você poderá ver que é bem diferente.

Segue:


O Som do Silêncio

Olá escuridão, minha velha amiga
Vim conversar com você de novo
Porque uma visão um pouco arrepiante
Deixou sementes enquanto eu dormia
E a visão que foi plantada em meu cérebro
Ainda permanece dentro do som do silêncio

Em sonhos agitados eu caminho só
Em ruas estreitas de paralelepípedos
Sob a luz das lampadas da rua
Levantei minha lapela para me proteger do frio e umidade

Quando meus olhos foram apunhalados
Pelo brilho de uma luz de néon
Que rachou a noite
E tocou o som do silêncio

E na luz nua eu vi
Dez mil pessoas, talvez mais
Pessoas conversando sem falar
Pessoas ouvindo sem escutar

Pessoas escrevendo canções
Que vozes jamais compartilharam
E ninguém ousava
Perturbar o som do silêncio

"Tolos" eu disse, vocês não sabem
Silêncio é como um câncer que cresce
Ouçam as palavras que eu possa lhes ensinar
Tomem os braços que eu possa lhes estender"
Mas minhas palavras caíam como gotas silenciosas de chuva
E ecoavam no poço do silêncio

E as pessoas curvavam-se e rezavam
Ao Deus de néon que elas criaram
E o sinal faiscou o seu aviso
Nas palavras que estava formando

E o sinal dizia,
"As palavras dos profetas
Estão escritas nas paredes do metrô
E nos corredores das casas"
E sussurravam no som do silêncio