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COMUNIDADE CRISTÃ DE ÀVOLA

  • Henry Mompean Orleans-Grimaldi (jonfonpa)
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07 Jun 2021 03:21 #45439 por Henry Mompean Orleans-Grimaldi (jonfonpa)
Respondido por Henry Mompean Orleans-Grimaldi (jonfonpa) no tópico COMUNIDADE CRISTÃ DE ÀVOLA
Lição 8: O gracioso perdão de Deus

TEXTO ÁUREO


“Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete”


1 Mateus 18.21


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE


Mateus 18.23-35.



23 — Por isso, o Reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus servos;

24 — e, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos.

25 — E, não tendo com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher, e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse.

26 — Então, aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.

27 — Então, o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida.

28 — Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem dinheiros e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves.

29 — Então, o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.

30 — Ele, porém, não quis; antes, foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.

31 — Vendo, pois, os seus conservos o que lhe acontecia, contristaram-se muito e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara.

32 — Então, o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste.

33 — Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?

34 — E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.

35 — Assim vos fará também meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.



INTRODUÇÃO



A Parábola do Credor Incompassivo tem por tema principal o perdão divino, originando o esperado e correto procedimento do cristão perdoado por Deus: perdoar também o seu próximo. Nesta lição, estudaremos a ofensa cometida, o perdão e o relacionamento entre ofensor e ofendido.

No ensino de Jesus, temos alguns princípios para perdoar de coração aos que nos ofendem, como Deus nos perdoou e continua a nos perdoar. “Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” (Ef 4.32). A doutrina contida na parábola não trata apenas do perdão de Deus para o homem, mas também deste para com o próximo.



I. O PONTO DE PARTIDA PARA O PERDÃO (Mt 18.1-20)



1. O contexto da parábola (Mt 18.1-6). Esta parábola é devidamente compreendida quando meditamos nas palavras de Jesus concernente à criança e o Reino dos céus (vv.1-4). A ênfase de Jesus à humildade da criança mostra a importância de ser dócil e a condenação do espírito inflexível, irredutível e vingativo. Tal humildade propicia um espírito submisso e perdoador necessário aos que desejam servir a Jesus. Quando nos tornamos simples como uma criança, isto é, sem malícia, preconceito, e prevenção, recebemos a graça de Deus para suportar e perdoar as ofensas, pois é pela graça de Deus que somos perdoados (Ef 1.7; 2.8 ).

2. A iniciativa para o perdão (Mt 18.15-17). Como Jesus já ensinava em Mt 5.23,24, a atitude inicial para o perdão e reconciliação deve partir do ofendido (v.15).

Quando alguém ofende o seu próximo, peca contra ele. Se for pessoa sensível, de boa fé e temente a Deus, fica inquieta, receosa, temerosa e envergonhada. Esta é uma das razões pelas quais o ofendido deve, confiando na Palavra de Deus, tomar a iniciativa de perdoar o ofensor. Caso o ofensor não reconheça o seu pecado, nem se arrependa, Jesus aponta a disciplina eclesiástica.



II. O PERDÃO PROCEDE DA COMPAIXÃO (Mt 18.23-35)



Jesus em seu ensino sobre o perdão entre os irmãos ilustrou-o com uma parábola.

1. Um ajuste de contas (Mt 18.23). O versículo 23 declara que um certo rei resolveu acertar as contas com os seus servos e um deles, que devia “dez mil talentos”, foi chamado para pagar a dívida. Dez mil talentos corresponde hoje, segundo alguns cálculos, a quase 30 milhões de reais. Uma dívida extremamente alta, cuja quitação era impossível para um súdito ou servo do rei pagar. Certamente isto fala da nossa incalculável dívida com Deus (nossos pecados, Mt 6.12), que homem nenhum pode saldar. Ver Rm 3.9-18; Ed 9.6; 1Jo 1.7,9; Tt 2.14.

2. A imensa dívida contraída (vv.23,24). Embora a dívida deste servo fosse muito maior do que ele poderia pagar, o generoso rei cancelou todo o débito. É isso que Deus faz com os pecados inumeráveis daquele que vem a Cristo e pela fé o aceita como seu Salvador. Assim como Deus nos perdoou, também devemos perdoar aos nossos devedores (Mt 6.14,15).

3. A dívida é impagável (Mt 18.25). Diz o texto que o servo “não tendo com que pagar” apelou à compaixão do seu senhor. De acordo com a Bíblia, somos pecadores insolventes, incapazes de pagar nossas dívidas diante de Deus. A justiça divina requer a reparação do erro, por esta razão “o salário do pecado é a morte” (Rm 6.23), ou seja, a justa retribuição de quem vive a pecar é a morte. Sem o perdão divino, a morte eterna é inevitável, porém a justiça divina foi satisfeita quando Cristo morreu em nosso lugar: “levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados” (1Pe 2.24).

4. A compaixão graciosa perdoa toda a dívida (Mt 18.26,27). Desesperado, o súdito apela ao rei para prolongar o prazo do pagamento do débito. A despeito da vultosa quantia, o monarca, compadecido, perdoa-lhe a dívida. Isto ilustra o que Deus fez por nós. Não somos capazes de expiar nossa culpa por nossos méritos, entretanto, pela compaixão de Deus, todos os nossos pecados são perdoados. O pagamento exigido pela justiça foi pago por Jesus. Ele assumiu a nossa dívida e nos perdoou! (1Jo 1.7-9).



III. A INCLEMÊNCIA DO SERVO PERDOADO (Mt 18.28-35)



1. A crueldade do servo do rei (vv.28-30). Logo que aquele servo saiu da presença de seu senhor, já perdoado da sua apavorante e sinistra dívida, encontrou um seu conservo que lhe devia uma quantia incomparavelmente menor. Ele ali mesmo cobrou-lhe a dívida, agredindo-o violentamente sem qualquer misericórdia. Sua crueldade para com o seu devedor contrastava com a bondade e grandeza de alma do seu senhor. O servo perdoado queria misericórdia, mas não queria proceder assim com o seu semelhante. Enquanto o servo perdoado devia dez mil talentos, o seu conservo lhe devia “cem dinheiros”, o que equivale, a grosso modo, menos de cem reais. Esqueceu-se da compaixão de seu senhor e não mediu as consequências de seus atos. Foi cruel, desumano, iracundo e violento. O monarca, ao saber da crueldade, indignou-se e o chamou a fim de retribuir-lhe conforme a incomplacência demonstrada (Mt 18.32,33), condenando-o a pagar toda a dívida.

2. O perdão revogado (Mt 18.34). A atitude do rei desfaz a ideia de “uma vez salvo, salvo para sempre”, pois a salvação requer de todos nós que cuidemos bem daquilo que recebemos. Ver Hb 3.12; Fp 2.12; 1Co 10.12. O servo não soube conservar a bênção do perdão quando o negou ao seu próximo. Quando um pecador se converte ao Senhor, toda a dívida de seus pecados é perdoada graciosamente por Deus em virtude do sacrifício redentor que Cristo ofereceu ao Pai no Calvário (Hb 10.12-14). A redenção do pecador só Deus pode efetuar, bem como perdoar todos os seus pecados (Sl 49.7,8; Mc 2.10).

3. Aplicação da parábola (Mt 18.35). O texto diz que: “Assim vos fará também meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas”. Ao perdoar alguém, devemos fazê-lo com amor, de coração, pois o perdão nos assemelha ao caráter de Deus (Ef 4.32). Aprendemos nesta parábola que “o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa sobre o juízo” (Tg 2.13).

Aprendemos também que um dia Deus acertará as contas com o ser humano; não importa quem você é. O leitor está preparado para encontrar-se com Deus?

Outra lição decorrente do infame comportamento do servo mau é que com facilidade o ser humano — eu e você — fica contrariado, ofendido, rancoroso e vingativo em relação ao próximo por suas ofensas contra nós. Entretanto, não nos afligimos angustiados, humilhados e arrependidos quando pecamos contra Deus.



CONCLUSÃO



Que é, pois, o perdão? O perdão no âmbito humano é o ato de anularmos a dívida de cometimento de faltas, ofensas, erros e pecados que nosso irmão contraiu de nós, sem jamais lançar isso em rosto, ou ficar lembrando. Assim como Deus fez por nós, conforme está escrito em sua Palavra: “Porque serei misericordioso para com as suas iniquidades e de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais” (Hb 8.12).

Henry Mompean D’Orléans et Valois
Duque de Soissons
Conde de Mompean
Barão de Lille
Embaixador Francês
Comandante da Guarda Real Francesa
Secretário do Ministério da Relações Exteriores
Senador Real
Prefeito de Lille

Chanceler Oficial da Ordem da Mão de Ferro
Cavaleiro da S. Ordem Imperador Carlos Magno – S.O.I.C.M.
Medalha do Mérito da S. O. Militar Joana D´Arq – S.O.M.J.A.


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09 Jun 2021 02:08 #45470 por Henry Mompean Orleans-Grimaldi (jonfonpa)
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Versículo para meditação diária
Terça-feira - 08/06

Tema:O perdão de Deus é grandioso


"Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar."


Isaías 55:7

Henry Mompean D’Orléans et Valois
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