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Lendas de Avola

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05 Out 2013 15:18 #20617 por Líryan Umbria (liryan)
Lendas de Avola foi criado por Líryan Umbria (liryan)

Anexo não encontrado


Avola, cinco de outubro do décimo ano.

Eu, Sua Alteza o Duque Líryan Kawsttryänny Umbrio de Avola, protetor destas terras, desta comuna, de seus ocupantes, venho por meio deste inaugurar este espaço cultural, no qual serão expostas as Lendas de Avola para que todos possam conhecer melhor esta Comuna.

Precisamos, todos nós, investir, também, no nosso desenvolvimento cultural! Na nossa afirmação de povo, de cultura! Precisamos desenvolver nossas famílias, nossas Comunas, e realmente "vivermos" elas.

Avola é uma terra rica em lendas, em mistérios... Em cultura que pulsa e vive! Assim como todas as demais Comunas deste Reino. Cabe a nós, seus protetores, seus idealizadores, colaboradores, expor estas culturas ricas, dar identidade, imbuir de realidade! Caso contrário estaremos fadados à reduzida e meramente estética representação limitada de política. A qual, a bem da verdade, tem sido nosso ponto mais fraco.

Abro o espaço, o inauguro com a lenda na próxima postagem, e deixo a dica para os demais moradores desta e de outras Comunas.

Atenciosamente.

Vostra Altezza Líryan Lourdes Kawsttryänny Umbria
Duchessa d´Avola
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05 Out 2013 15:20 #20618 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico Lendas de Avola
Lendas de Avola
A Ponte dos Gritos

Texto resgatado de um manuscrito encontrado em um velho baú...



D e maneira sutil, certa brisa suave e fria que outrora vagueava aos arredores do castelo, em Avola, se torna um vento, que serpeante, passa pela copa dos bordos lhes arrancando restos de folhas outonais. Dentre elas uma particularmente pequena, que vagueou pelos ares até ser arrastada sobre as tábuas de uma vacilante ponte de madeira, ficando presa em qualquer uma daquelas várias frestas. Tal ponte, estreita, de madeira e corda, que se estende por dezenas de metros, há centenas de anos, nas costas do Castelo de Avola. Por mais desventurado que fosse promover passos sobre aquelas tábuas vacilantes, dezenas de metros contrastavam com quase um dia de caminhada em solo firme.

Ali crianças brincavam, em um passado em que o tempo já afeta, com jogos de sorte, e pedras que caiam pelo precipício até fazer longínquo ruído, ou no melhor dos casos, nenhum som. Rapazelhos a atravessavam em aventura, buscando impressionar suas donzelas. Já as damas, estas ainda a evitam, em virtude dos gritos que ouvem...

Sob um céu vespertino, pouco depois que desventurada folhinha se prendera em qualquer daquelas frestas, uma jovem surgiu, correndo com todas as suas forças em direção à ponte. Corria a jovem no lado oposto ao que se erguia o castelo, com o aparente objetivo de chegar a ele. Vinha suja, com alguns ferimentos que aparentemente denunciavam que ela havia caído, nos olhos qualquer coisa de aterrorizador se fazia presente, e a tristeza que ela mostrava dias atrás por ter sido prometida em casamento há alguém que contrariava seu amor, não passava de uma sombra, ante o medo que se fazia presente em sua face. Tão logo alcançou a ponte colocou-se a gritar por socorro, por vezes os gritos se perdiam de sua voz, seja pelo desespero ou pelo cansaço. Começou a atravessar a ponte, mais depressa que aquelas tábuas permitiam, e antes mesmo de chegar ao meio escorregou. Naturalmente a ponte balançou, e ao bater naquelas tábuas lisas e gastas pelos anos a jovem se esfolou e deslizou para fora da ponte, ficando atravessada com metade de seu corpo suspenso ao ar. A perna esquerda havia de enroscado em uma das cordas laterais, a mão esquerda se agarrou instintivamente em uma fresta entre tábuas e o resto do corpo descaiu para o precipício. Seus gritos se tornaram mais fortes, e o desespero se tornou pânico.

Duas criadas do castelo, que na ocasião colhiam naqueles arredores ervas medicinais que só poderiam ser colhidas naquele período da tarde, já haviam ouvido os primeiros gritos e iam em seu encontro. A primeira delas a chegar à ponte chegou a presenciar aquela queda, ficando paralisada logo no início da ponte, com medo de seu balançar. A segunda, tanto mais destemida, se colocou em direção à jovem que estava pendurada o mais rápido que a segurança a permitia. Contudo o pânico é terrível, tanto mais que aquela circunstância, e sem pensar a jovem dependurada buscava se arrastar para longe do que quer que vinha fugindo, parecia não se dar conta de sua situação, e buscava, de maneira desesperada, fugir! Neste intento acabou por desprender sua perna, enquanto se arrastava na lateral da ponte, mas como havia conseguido segurar com ambas as mãos aquelas cordas, ficou pendurada. O movimento balançou a ponte, fazendo a criada que vinha em seu encontro ter de se segurar mais firmemente e a segunda, que se encontrava petrificada, retomar os movimentos para recuar, saindo da ponte. Tão logo a criada alcançou aquela jovem, se jogou sobre suas mãos agarrando com força os seus braços, contudo, era a criada muito jovem, não tendo forças para puxar e nem tendo peso para competir com aquela que estava caindo. As unhas de uma entravam nos braços da outra naquela tentativa desesperada. A pequena criada colocou-se a gritar por ajuda, pois percebeu que não poderia resolver o caso sozinha. Ela olhava para sua irmã, na ponta da ponte, e lhe implorava ajuda, em vão, pois a outra, apesar de forte e corpulenta, estava petrificada.

Aqueles gritos, daquelas duas dependuradas na ponte correram pelos ares de Avola, despertando a atenção de alguns camponeses que voltavam para o castelo após a lida. Eles se colocaram a correr em direção à ponte, mas fora tudo em vão.

A pequena criada buscava desesperadamente segurar a jovem, que por sua vez, em pânico, busca fugir de qualquer coisa terrível. E quando os camponeses chegaram ao local, encontrando a primeira, imóvel e com lágrimas correndo de seus olhos, as outras duas já haviam caído! No lugar onde estavam sobrara apenas algumas cordas danificadas, sujas de um pouco de sangue, marcas de unhas sobre a madeira, e os gritos daquelas duas.

Por dias os corpos das duas jovens foram procurados, mas só encontraram alguns pequenos pedaços de pano que pareciam de suas roupas. Uma sombra sinistra passou a pairar naquela ponte, e dela, algumas pessoas mais sensíveis passaram a alegar ouvir gritos de horror ecoando pelo ar! A ponte ainda existe, abandonada em seu lugar, algumas tábuas quebradas, as cordas velhas, mas os gritos, os gritos... Ecoam com força! Especialmente nas noites sem luar.

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06 Out 2013 13:30 #20657 por Fernando Orleans (fernandoorleans)
Respondido por Fernando Orleans (fernandoorleans) no tópico Lendas de Avola
Muito bom, é de tua autoria?


Infelizmente os contos que permeiam minha mente são taxados para maiores de 21 anos.


kkkkkkk



Vosso,


SMR Louis-Philippe II Orleans-Umbrio MacLogos Pellegrini 
Rei da França
Barão de Muggia, etc, etc, etc

Cavaliere dell´Ordine di Garibaldi
Cavaleiro Comendador da Real Ordem Italiana da Atividade Micronacional
Medalha da Ordem do Grifo no grau de Grão-Cavaleiro de Avola

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06 Out 2013 16:37 #20658 por Líryan Umbria (liryan)
Respondido por Líryan Umbria (liryan) no tópico Lendas de Avola
Sim, minha autoria!

E tenho esta dificuldade em adaptar o que escrevo para postar aqui. Meus contos são, geralmente, muito erotizados ou carregam elementos sinistros. Acaba que não são legais de postar.

:D

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24 Ago 2015 04:55 #26875 por Cesare (Cesare)
Respondido por Cesare (Cesare) no tópico Lendas de Avola
Saudade de ter medo e pavor lendo algumas coisas aqui...


E a produção literária meu Duque, como está?

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